Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} Os personagens de Gintama não me pertencem, mas sim a seu autor, Sorachi Hideaki. A história é 100% minha. Se eu souber que estão me plagiando, farei todo o possível para que o tal seja banido!
Como o próprio título indica, "Mayo Note" é uma tentativa de paródia do anime "Death Note". Nao tenho nenhuma intenção de ofender um anime tão bom, apenas fazer a versão "Gintamesca" do genial anime/mangá de autoria de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata.
Espero que gostem da fanfic e que se divirtam. No mais, boa leitura!
Capítulo 1: Não é todo dia que cai um caderno na sua cabeça
Tédio. Tédio completo. Não era tão ruim ter dias tranquilos no escritório, já que a cidade estava em ordem. Permitiu-se colocar em dia os trabalhos burocráticos pendentes. Após mexer em toda a papelada, levantou-se e saiu dali, ao mesmo tempo em que acendia mais um cigarro com seu isqueiro em forma de frasco de maionese.
Saiu rumo ao local de onde começaria a sua ronda do dia e, no caminho, viu uma pessoa, em uma lanchonete, reclamando do excesso de maionese em um sanduíche.
- Tsc! ? murmurou. ? O mundo inteiro deveria saber que a supremacia da maionese é inquestionável.
Hijikata seguiu seu caminho para a ronda que o esperava. Mas, de repente, algo golpeou violentamente a sua cabeça como se caísse do céu, fazendo com que o Vice-Comandante do Shinsengumi tomasse um ?estabaco? no chão.
- Mas o que é isso...? ? ele murmurou, passando a mão no cocuruto atingido.
O moreno viu no chão um caderno com a capa meio amarelada, mais precisamente cor de maionese, com o nome ?Mayo Note? estampado. Intrigado, guardou o tal caderno no casaco da sua farda e seguiu rumo à sua ronda.
*
Após a ronda e depois de sofrer umas quatro ou cinco tentativas de assassinato da parte de Okita, Hijikata chegou ao seu alojamento são e salvo. Desfez-se do casaco, mas escutou algo caindo. Ainda intrigado, o Vice-Comandante fitou por alguns segundos o curioso caderno.
Sentou-se à frente da mesinha baixa, onde abriu o dito caderno e deparou-se com uma lista de regras do tal ?Mayo Note?. A primeira já lhe despertou estranhamento.
?O humano cujo nome for escrito neste caderno terá uma grande compulsão por maionese, seguida de indigestão.?
Ok, aquilo parecia bizarro demais. Por que mesmo é que o tal caderno lhe atraíra a atenção, fora o fato de ter acertado sua cabeça? Ah, sim, porque descaradamente tinha a ver com maionese...
Aquele estranho caderno o atraía. Acabou se sentindo tentado a escrever algo em sua primeira folha. Alcançou uma caneta, prestes a escrever algo, mas se deteve. Em quem testaria isso? Não poderia ser em alguém de alto escalão, como ele. Sentiu-se atraído pela ideia de fazer isso em Sougo. Mas aí seria suspeito demais. Yamazaki? Também não era uma boa ideia fazer isso no espião do Shinsengumi. Kondo? Muito menos! Fazer algo com seu superior era como se fosse cometer um suicídio.
Em quem faria o ?test drive? do caderno?
Viu passando pela porta entreaberta a vítima perfeita. Escreveu o nome ?Yukimura Susumu? no caderno. Instantes depois, Yukimura saiu correndo gritando ?Maionese! Preciso urgentemente de maionese!!?
Hijikata saiu de fininho de seu alojamento, seguindo descalço o pobre rapaz. Precisava ter certeza de que não era apenas uma coincidência repentina. Seguiu-o até a despensa do quartel-general, onde o viu arrombar desesperadamente a porta e pegar uma grande quantidade de maionese.
Seguiu o jovem Yukimura, que, escondido atrás do quartel ? ou pelo menos pensava, por não ter visto o Vice-Comandante ? devorou de forma selvagem nada menos que quinze frascos de maionese e, obviamente, teve uma indigestão daquelas!
Assim que a equipe médica apareceu para acudir, Hijikata logo desapareceu dali. Já tivera confirmação mais que suficiente para o poder estranho daquele caderno.
*
- E nos últimos dias estamos vendo um surto muito grande de indigestão em Edo. Falaremos com Ketsuno Ana, que nos dará as notícias recentes.
Foi só mencionar ?Ketsuno Ana? na TV, que Gintoki saiu correndo da cozinha pra ver sua ?musa?.
- Exatamente. Eu estou aqui em frente ao Hospital Geral de Edo e de tempos em tempos aparece alguém com indigestão em decorrência de excesso de maionese. Principalmente vítimas que de alguma forma ou outra reclamaram de excesso de maionese nos lanches, ou que simplesmente não gostavam. Fanáticos por maionese acreditam que há um ?messias? os defendendo e já o chamam de ?Mayora?.
- ?Mayora?, é? ? Gintoki murmurou, ao mesmo tempo em que cutucava despreocupadamente o nariz com o dedo mindinho. ? Aposto que aquele viciado em maionese adoraria estar no meio desse bolo...
O Yorozuya ouviu a campainha tocar, seguida pela voz de Catherine:
- Sakata-san, seu idiota! Vem abrir aqui!
- Shinpachi, vai atender aquela mulher-gato imbecil. Já sei que aquele fóssil lá de baixo mandou cobrar o aluguel.
O garoto abriu a porta e Catherine passou depressa por ele, alcançando Gintoki e agarrando-o pela gola da camisa.
- A Otose-san acaba de ser levada pro hospital! Acabou de sofrer uma forte indigestão! Foi o Mayora que fez isso! Ela teve uma vontade do nada de devorar maionese e devorou uns dezoito frascos!
Agora Gintoki ficou chocado. Sabia que aquela velha era capaz de tudo, mas jamais a imaginara sendo capaz de se entupir de maionese. Tinha algo muito errado ali. Enquanto procurava raciocinar, a campainha tocou novamente. Desta vez, foi Kagura quem abriu. O recém-chegado entrou praticamente rastejando.
- Gin-chan, é o Zura. ? ela disse.
- Não é Zura, é Katsura...! ? o recém-chegado disse com voz de moribundo de melodrama. ? Por favor, Gintoki... Me ajude...! Estou prestes a ter uma indigestão das grandes...! Mas não consigo parar de comer maionese...!
Katsura teve forças pra arrancar das mãos de Gintoki o copo de iogurte que ele segurava e jogou uma quantidade absurda de maionese por cima, bebendo-o em seguida. Assim que deu o último gole, o líder Joui tombou aos pés do amigo de cabelo prateado.
- Zura...?
- Não é Zura... É Katsura...!
E assim Katsura desmaiou.
- Quem ousa profanar a supremacia do doce sabor dos carboidratos do açúcar...? Esse tal de Mayora vai ver só...!
Gintoki foi ao quarto e voltou à sua escrivaninha, munido de uma pilha de volumes da Shounen Jump. Começou a devorar uma a uma, mas especificamente o mangá de Death Note.
- Gin-san! ? Shinpachi o chamou.
- Que é?
- MAS QUE DIABOS VOCÊ TÁ FAZENDO LENDO DEATH NOTE??
- Estou vendo uma forma de descobrir quem é o Mayora. Vou fazer como o L. Eu vou ser a justiça e desmascarar esse maluco que profanou meu sagrado iogurte de morango!
E assim, Gintoki seguiu folheando e lendo avidamente o mangá de Death Note. Ele seria a justiça, estava disposto a deter o Mayora com suas próprias mãos e fazê-lo pagar por tamanho crime.