Saint Seiya Future: A New Beginning

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    Capítulos:

    Capítulo 9

    A última lição

    Spoiler

    ?Bem vindos todos vocês. Cavaleiros, Amazonas, Aspirantes. Em vista do retorno de Athena ao Santuário, devo comunicar que as competições terão início daqui a três dias. Não há mais necessidade de espera e sinto que todos estão ansiosos por isso.? ? Era o Mestre do Santuário. Murmurinhos começaram a rodear o local. ? ?Observei o treinamento de vocês todos esses meses e o resultado já é bem satisfatório. Dias a mais ou a menos não irão fazer diferença.? ? Era verdade, mas mesmo assim... Mais murmurinhos. ? ?Hoje a noite devem retornar à seu Mestre e ficar por lá até que seja autorizado à descida de vocês ao campo. Aos demais cavaleiros, por favor vão cumprir cada um a sua missão.? ? E metade da orla de pessoas ergueu-se, saudaram mais uma vez Athena e sumiram com Telecinese induzida feita por Mila. - ?O sorteio ocorrerá na inauguração do campeonato. Estejam felizes, mas não se esqueçam do próprio dever.?

    E com delicadeza, enquanto todos nos levantávamos, vi o Mestre segurar a mão de Athena e levá-la para cima através das escadas. E todos os de ouro seguiram logo atrás. Notei que Asmita estava bem e totalmente curado, provavelmente devido à ajuda de Athena. A Deusa tinha incríveis poderes curativos. E senti vontade de falar com ela, mas não teria permissão. A não ser em ocasiões especiais, a Deusa descia para conversar e bater um papo. He. Era difícil.

    E em silêncio, cada um foi para o seu canto aguardando a chegada da noite para conversar com seu mestre. Heru eu e Elane ficamos na casa dela até esse horário, conversando sobre coisas triviais e sobre o quanto ?A Deusa era intrigante?. De fato, era. Observei Max de longe e ele parecia terrivelmente abalado com alguma coisa. Agora era simplesmente esperar.

    -x-

    O frio estava consumindo as nossas almas enquanto subíamos as imensas escadarias, correndo o tanto que podíamos e cumprimentando de forma respeitosa os de ouro das respectivas casas pelo caminho. O vento estava forte e eu precisei usar meu cosmo para me esquentar um pouco no processo, e Elane parecia um urso com os casacos pesados. O coração estava ansioso e tenso ao mesmo tempo... Iríamos matar saudades do mestre, mas logo começariam as competições. E Athena estava no santuário. Não dá pra explicar a diferença de ?ambiente? que ocorreu quando ela pisou ali. Ela inundava toda a região de paz e amor, distribuindo o melhor dos sentimentos só com sua divina presença. E até aquele momento, eu não sentia rancor dela por picuinhas com relação ao mestre. Já estava com a cabeça no lugar e o coração equilibrado. Portanto, já podia ver Asmita com o sorrisão no rosto sem me ressentir por ter cumprido o seu dever.

    - Para quem instantes atrás odiava a Deusa, agora você está bem caidinha por ela. ? Brincou Elane depois de passarmos pela casa de Leão e estarmos a um passo da casa de Virgem.

    - Não começa... ? Impliquei fazendo manha, o que ela só fez rir.

    - Depois quero conversar com você. Eu sei que você sabe onde o Juan foi. ? Falou com aquela convicção que me tirava o chão e o ar. Eu não poderia fazer isso, quebraria a confiança de fênix em mim e poderia atrapalhar uma missão importante do Santuário.

    - Eu já disse mais de trinta e cinco vezes que não sei. ? Falei com suavidade, evitando olhá-la nos olhos e alcançando enfim, a casa de Virgem. Estava gélida e fria, além de úmida e escura.

    - Você sabe de alguma coisa sim. ? Implicou ela com certa impaciência me alcançando e ao ver o que eu estava vendo, exclamou. ? Por que a casa está escura desse jeito?

    - Isso me parece um pouco estranho demais. ? E fui caminhando na direção dos Jardins, até algo irromper pelas sombras e fazer as duas se sobressaltarem e gritarem, até ver que era apenas Asmita com a maior cara de sacana possível. Puxou-me para um abraço, dando risadas. ? MESTRE! ? Você queria nos matar do coração?

    Quando ele me soltou, aproximou-se de Elane para fazer o mesmo e em seguida, tochas se acenderam e iluminaram o ambiente, mostrando os pilares, as paredes e as decorações. Ao longe, o aglomerado de almofadas. Sai correndo para me jogar ali com saudades. Elane revirou os olhos diante de tal ação infantil, mas depois deu risadas, enquanto se aproximava de forma elegante assim como Asmita para os três ficarem acomodados de maneira confortável para uma conversa decente.

    - E então, sentiram minha falta? ? O tom do mestre não parecia ser cordial, tinha um ?quê? de ?vou aprontar? que me incomodou.

    - Isso não precisa ser respondido. ? Declarou Elane, retirando a máscara e pousando-a de lado. Seu rosto era maduro e muito mais sério do que o normal depois daqueles meses. E seus olhos, lacrados, estavam fechados.

    - Abandonou a sua realidade, Akemi? ? Perguntou virando o rosto na minha direção, ao que eu dei de ombros.

    - Abandonei. ? Meu tom era melodramático e retirei a máscara. Engraçado, meu rosto tornara-se mais inocente com o passar dos meses. ? Não que eu tenha gostado de fazer isso, mas achei que era o certo a se fazer.

    E um silêncio estranho perpassou o local. Asmita se inclinou e encostou um dos dedos indicadores no colar que me dera.

    - Aprendeu o significado dele? ? Indagou de forma retórica. Sabia que eu tinha aprendido e apenas acenei que sim com a cabeça. ? Ótimo. Fênix deve ter percebido que te protegi das ilusões na sua realidade. Aquilo foi bem perigoso. Eu estava no inferno quando vocês dois passaram por lá.

    - Você o que? ? Indagou Elane perplexa. ? O que você estava fazendo lá?

    - Como vocês acham que Fênix soube que posso me materializar no Inferno sem precisar levar o corpo? Eu não contei isso a ninguém e só liberou a informação a você por ser minha pupila. ? Explicou calmamente. ? Estava com Li de Gêmeos passando por ali com Athena, era a única forma de levá-la ao Santuário rapidamente e sem maiores danos. O exército inteiro de Hades estava fora do inferno e estávamos perto da entrada para ele, o que a gente iria fazer? ? O mais óbvio, claro. E sorriu tentando dizer que estava tudo bem. ? Minos apareceu... E enquanto Li se protegia, eu protegia Athena. Fui atingido e Calista apareceu para levar Athena embora e fiquei no inferno até finalizar a luta. A razão de vocês não terem sido mortos lá dentro foi porquê o inferno estava vazio e tinha três cavaleiros de ouro com Athena em outro canto, mas senti a presença de vocês dois.

    - Foi esse o motivo de Fênix para me levar de volta ao Santuário também... Passando pelo inferno. ? Completei pensativa. Agora tudo parecia fazer mais sentido.

    - O lugar onde você estava ia ser atacado em breve. E o caminho mais rápido para a segurança do Santuário era passar por lá. Fênix apenas seguiu o mesmo raciocínio que eu. ? Finalizou, suspirando profundamente e fazendo leve expressão de dor. ? E ele sabia que o mestre dele estava lá.

    - Como vocês saíram de lá? Como Calista apareceu? ? Indagou Elane por curiosidade. Senti um frio na espinha e fixei os olhos em Asmita, preocupada.

    - Eu só precisei voltar ao corpo em segurança do lado de fora, perto de onde você estava... Em uma floresta. ? Explicou com paciência. ? Li ficou para segurar um espectro e Calista estava na porta de saída para o Santuário, com o Mestre do mesmo só aguardando do outro lado. Pouco tempo depois, vocês dois saíram e Fênix conseguiu te trazer ainda viva.

    - Como vocês sobreviveram lá dentro com o corpo físico? ? Perguntei perplexa.

    - Eu fui de alma materializada. Li e Calista vestem armaduras de ouro. Ficam bem mais fracos lá, mas conseguem entrar e sair sem maiores danos. ? E ergueu-se rapidamente, a fim de evitar maiores perguntas, aliviando-me o coração.

    - Eu não vi Li de Gêmeos ao lado de Athena no anúncio do Mestre do Santuário. ? Emendou Elane, insistentemente observadora. ? E notei que Fênix saia do Santuário para outra missão. Por acaso uma coisa tem a ver com a outra, Asmita?

    A ousadia dela me surpreendeu. Além de questionar o Mestre, chamou-o pelo nome de maneira quase intimidadora. Não alterou a voz, mas o tom que atribuiu à pergunta foi quase agressivo.

    - Eu não tenho acesso às missões de outros cavaleiros Elane. Cada missão é confidencial à seu cavaleiro e o único quem sabe de todas é o Mestre do Santuário. ? Respondeu infinitamente educado. ? E mesmo que eu soubesse, não iria lhe falar.

    - Não iria? Por quê? ? Revidou já alterando o humor e erguendo-se. Meus olhos se arregalaram.

    - Elane, por Athena, não enfrenta o Mestre desse jeito... ? Era falta de respeito, mas eu sentia que ambos pareciam se entender naquele momento, por isso só fiz me erguer e fitá-los preocupada.

    - Você é apenas uma aspirante, não precisaria saber desses detalhes. Ou você acha que o Santuário se sustentou como? Desobedecendo às ordens diretas de Athena e do Mestre? Não, não acho que foi assim. ? Ele foi duro, mas ainda com o tom calmo e a expressão tranqüila.

    - O que isso tem a ver com desobedecer às ordens diretas de Athena? ? Repetiu, querendo entender.

    - É regra que sua missão é sua missão e para seu bom desfecho é necessário sigilo. A não ser que seja algo grupal, como foi com todos os cavaleiros de ouro. ? E virou as costas, afastando-se alguns passos. ? Será que o amor por ele está te cegando Elane? O amor por ele supera o seu dever como futura amazona? Você está prestes a obter uma armadura, por que insiste nessas coisas? Não aprendeu nada comigo? Ou esqueceu por desleixo?

    Meu queixo já estava lá no centro da terra. E as insinuações fizeram Elane pela primeira vez perder a paciência e abrir os olhos, fazendo uma infinita explosão de cosmo que iluminou a noite com algo bruxuleantemente vermelho e a única coisa que vi foi ela avançar em Asmita furiosamente, sendo empurrada para trás com apenas um dedo, enquanto um pilar se desfazia e ela gemia de dor bem baixinho.

    - Elane! Você não deve! ? Comecei me aproximando dela, mas um simples gesto de ?não se meta? do mestre me fez calar a boca e ficar imóvel. Ele estava muito sério. Era loucura querer atacá-lo.

    - Vou te dar a minha última lição como seu mestre, antes de tê-la a meu lado como companheira de lutas. ? E se aproximou na velocidade da luz, segurando-a pelos ombros e empurrando-a contra uma parede ao meu lado, onde eu ainda permanecia imóvel. Os olhos de ambos estavam abertos, encarando-se bem de perto e os cosmos se misturavam num show de luzes vermelhas e douradas. Eu acho que estava com a maior expressão de ?WTF? do Jensen naquele instante. Pressionando-a com força suficiente para imobilizá-la, voltou a dizer. ? Qual é a coisa mais importante para você?

    Ela ficou sem respostas, apenas encarando-o ainda raivosa. Ele repetiu a pergunta, super autoritário e ela desviou os olhos, que ele procurou com afinco e quase encostando a testa na dela. Permaneci ainda imóvel, só movendo-me para não ter dor nos músculos.

    - Meus amigos. ? Respondeu irritada.

    - Se existisse uma estrada. Uma encruzilhada. Onde um caminho te levasse para salvar Athena e a Terra e outra para salvar seus amigos, qual você escolheria?

    É. Acho que era a mesma lição que recebi ao ter ódio de Athena, mas não fiquei daquele jeito... E nem precisei de uma apertada na parede para isso acontecer.

    Elane ficou sem saber o que fazer. Seus olhos começaram a lacrimejar e ela afrouxou o corpo, embora Asmita ainda a segurasse firmemente.

    - Escolheria matar a milhares de humanos, a fazer cair uma Deusa e a desgraça dominar a terra? Ou iria acreditar em seus amigos, confiando-lhes o amor que eles depositaram em você e na missão e ir fazer o dever que lhe cabe? Você está sendo egoísta e se esquecendo que eles estão confiando tudo a você. Algo bem maior do que simples vidas. ? E pareceu duro ouvir aquilo, mas era a verdade. ? Não estou pedindo para abandoná-los, estou pedindo para fazer o que eles mesmos te pediriam para fazer. Para fazer o que é necessário, o que é o certo.

    - E o que é o certo quando me pede para pesar a vida de meus amigos e de Athena? ? Lamuriou Elane, bem baixinho.

    - Você tem que aprender a ser imparcial em momentos de tensão. Em momentos de perigo. A Armadura não vai te aceitar enquanto você não entender que a vida de Athena é a coisa mais importante na vida de um cavaleiro ou amazona. ? E lentamente, soltou-lhe o corpo que escorregou no chão para se sentar, abraçar as pernas pensativa e tornar a lacrar os olhos.

    Não ousei interromper a lição e me afastei, dando-lhe tempo e espaço necessários para a absorção. Doía, eu bem sabia o quanto doía, mas era melhor nas mãos de Asmita do que em outro local.

    Distantes o suficiente de Elane, senti a mão do mestre em meu ombro e quando me virei, vi que ele sorria. Conversamos sobre o que aprendi, sobre como me virei, mostrei o lenço e tudo... E então ele fez o óbvio.

    - Que tal uma demonstração dos treinos com Prya para mim? ? Sugeriu um tanto empolgado.

    - Claro, porquê não? ? Perguntei também no mesmo tom, mais aliviada. Não sentia tanto medo dele como antes, embora eu soubesse que ele me mataria facilmente se quisesse.

    Foi quando Elane apareceu de máscara e sentou-se à um canto distante para observar. Parecia abalada emocionalmente e desgastada por usar cosmo imenso de maneira desnecessária. Quis perguntar se estava tudo bem, mas Asmita me impediu e fez uma reverência. Talvez fosse melhor assim.

    Nossos cosmos aumentaram a proporção, inundando a casa de virgem de luzes coloridas e passamos a lutar de forma síncrona e bonita, apenas um leve aquecimento. Não usava meu lenço e Asmita não usava o rosário, era algo corpo a corpo e medido na força física. Meus olhos abertos, observando cada movimento dele e lendo-os de forma tão intensa, que conseguia desviar-me dele com certa facilidade. Porém, ele estava facilitando. Novamente, era apenas um aquecimento.

    De repente, um golpe na barriga que me tira o ar e me joga para longe dele. E foi quando comecei a apanhar de verdade, sem ter tempo para desviar dos golpes, porém me defendendo com mais maestria. Então. Ele parou.

    - Porquê não usa algum poder que quer sair de dentro de você? ? Sugeriu, enquanto sorria e prendia os imensos cabelos em um rabo de cavalo. Ambos estavam cansados, mas não acabaríamos ali. E aquilo não era nada para ele e nem deveria ser para mim.

    - O que quer dizer? ? Perguntei meio perdida, enquanto me erguia do chão e ficava de frente para ele.

    - Você ainda não descobriu porquê seu cosmo mudou de verde para azul? E nem porquê seus golpes são frios e dão a sensação de ardência que a água congelante dá? E nem porquê suporta melhor ao frio?

    - Ela costumava ser mais inteligente. ? Zombou ela a um canto.

    - Parece que você está muito bem ai né. ? Bufei baixinho, causando risos nela. ? Meus golpes serão voltados para isso. Eu consigo de alguma forma alterar a temperatura dos meus golpes... Mas porquê isso acontece, eu não sei.

    - É sua linha pessoal de ataques. Por que não tenta um deles em mim? ? Sugeriu mais sacana ainda.

    - Ta né. ? E dei de ombros, preparando-me e elevando o meu cosmo até onde eu conseguia para em seguida permitir que meu corpo se movimentasse de forma delicada onde eu pousava as mãos na minha frente e uma bola de luz azul surgia entre elas. Asmita apenas observava, parado. Puxando a bola para ?dar impulso?, lancei-a na direção de Asmita que quando esticou a mão para parar, conseguiu, mas os dedos e a mão e pulso ficaram congelados de leve, com uma fina camada de gelo. ? Wow.

    - Efeito bonito, mas não é muito eficiente. ? E com o cosmo, derreteu o gelo e movimentou os dedos. ? Seus ataques costumavam ser mais afiados do que impactantes. ? Não era uma ofensa, apenas uma constatação.

    - Quer que eu corte seu pulso de novo, mestre? ? Sugeri tirando o lenço e sorrindo. Ele brilhava intensamente em tom azul e parecia incrustado de pedras preciosas. E aceitando, lutamos demoradamente. Controlando melhor a minha arma, não derrubei um pilar sequer, mas ao final consegui cortar o pulso dele novamente. E foi mais grave, o que me fez ficar desesperada. ? Desculpa! ? E ele riu, dizendo que não era nada. Usou o cosmo para estancar o sangramento e só.

    Ele encerrou por hoje e podíamos dormir ali depois. Pediu licença e se retirou para os seus aposentos. Sentei-me ao lado de Elane, largando-me ali e recostando na parede fria.

    - Estou nervosa com o que o Mestre me disse. ? Confessou Elane. O Nervosismo era no sentido mais ameno, não de estar estressada.

    - Foi essa lição que recebi mais cedo. ? Comentei com jeitinho. Brincava com o lenço nas mãos.

    - E como é que você pôde aceitá-la tão facilmente? ? Insistiu perplexa.

    - Não foi você quem disse mais cedo que era por ela que deveríamos lutar?

    - Isso não incluía amigos mortos.

    - E vai jogar no lixo tudo o que seus amigos construíram até o dado momento? ? E ergui uma sobrancelha em indagação. Não podia ver sua expressão por conta da máscara, mas ouvi quando suspirou perdida.

    - Juan me faz perder totalmente as estribeiras. ? E se largou com a cabeça em meu colo.

    - Nosso mestre nunca esteve errado e não é agora como uma aspirante que você estará certa. ? Revidei o que ela me disse de manhã. Ela riu baixinho, aliviando-se da tensão.

    - Talvez vocês estejam certos. Estou me preocupando demais. Devo confiar mais em vocês e no Juan.

    - Principalmente nele. ? E meu coração estava mais aliviado agora.

    - É, eu sei. Realmente sei.

    E ficou por isso mesmo. Era para protegê-la de se matar indo atrás dele que eu guardava segredo e senti que Asmita sabia, mas pelo mesmo motivo que eu, não disse nada.


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