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?Ai meu Deus? pensou ela ? Não, não quero morrer. Não tão jovem ainda, tão bonita, solteira, com tantas coisas pra viver. Não parava de se repetir. - Droga de andróides, neste momento estão sendo construídos em algum lugar deste planeta. ?Mas onde?? Pensou. - Não importa pelo menos Goku está aqui, está mais forte, pode se transformar em super sayajin. Disse num sorriso que pareceu confiante. - Os outros guerreiros também treinam, e temos Vegeta! ?Tudo bem que ele não se importa muito, mais tem obsessão por derrotar Goku e jamais deixará andróides fazerem isto por ele? Pensava ela enquanto se balançava na cadeira de um lado para o outro. De repente:
- Já sei. Disse em voz alta. ? Vou ajudar de alguma maneira... Pausa - Mas como? Dúvida. - Deixa-me ver... Mais uma pausa. - Construirei andróides também! Exclamou. ? Não, isso não daria certo. Levaria muito tempo para construí-los, talvez nem fiquem prontos até lá. Desânimo. - Então... Disse, apoiando o queixo nas mãos. ? Claro, porque não pensei nisto antes? Farei uniformes de luta ? Disse ela com um olhar triunfante.
? Farei uniformes parecidos com aqueles que os sayajins usavam! São muito resistentes nas batalhas, mas também são leves e permitem que se movimentem com toda liberdade.
Na verdade, Vegeta já tinha pedido para ela uniformes novos, reclamava muito de ter que treinar com as malhas que ela havia comprado pra ele, porque rasgavam logo, prendiam o corpo, etc, mais como não queria dar o braço a torcer devido as suas grosserias dizia estar sempre ocupada pra isso. - Bom, é isso, os farei um pouco mais moderno claro, darei um toque mais sutil e com o meu maravilhoso gosto para moda ficarão perfeitos.
Sendo assim Bulma deixou a sala e foi procurar o antigo uniforme de Vegeta. ?Mas onde foi que eu coloquei? ela pensava sem parar enquanto bagunçava a casa toda a procura dele. De repente:
- Achei! Ainda bem, então vamos começar. Disse toda feliz.
Assim ela se dirigiu até o laboratório onde estava seu pai o Prf. Briefs.
- Papai! Preciso de sua ajuda! Foi logo dizendo. ? Farei novos uniformes de
luta, baseados nestes que os sayajins usavam. E para isso preciso descobrir sobre este material de que é feita a roupa. Disse entregando o uniforme para que seu pai o examinasse.
Pareceu passar uma eternidade desde que entregou a roupa para seu pai.
- Bem, dizia ele enquanto virava a cabeça de um lado para o outro no microscópio... - Nunca vi esse material por aqui antes, e talvez nem o encontremos na terra, mais acho que podemos encontrar algo similar ou talvez melhor que isto. Disse feliz com o novo desafio. ? Venha! Chamou ele. - Vamos começar a trabalhar neles.
As horas correram de pressa naquela tarde, quando olhou no relógio já eram 11h30min da noite e ela nem tinha comido ainda. Estava apenas com o almoço, que quase nem comeu, ela e seu pai tiveram grandes progressos naquela tarde ?E depois, não eram uniformes comuns? pensou ?São uniformes para sayajins brigões que adoram lutar e por isso devem ser o melhor possível?. Assim saiu do laboratório, apagou as luzes e caminhava pelo corredor cansada, enquanto se dirigia para casa. ?Farei um sanduíche bem grandão estou com uma fome?
Quando chegou ao jardim percebeu que a nave de Vegeta estava desligada, nada indicava que ele estava lá dentro. ?Deve ter ido dormir. Ele não admite mais ainda está machucado desde a última explosão e devia estar cansado? pensava enquanto entrava em casa.
Chegou à cozinha, abriu a geladeira à fome já lhe causava dor de cabeça ?Deixe-me ver: alface, um tomatinho, queijo, presunto...? assim terminou o sanduíche e dirigiu-se para a mesa para saboreá-lo. Quando estava na metade do sanduíche ouviu passos vindo em direção da cozinha. ?Seria sua mãe? Não". Pensou enquanto mordia o sanduíche. ?Mamãe tem um sono de pedra não acorda por nada" ?Deve ser o papai, ele sempre faz uma boquinha nas madrugadas?. Estava tomando leite quando Vegeta entrou na cozinha ?Provavelmente para comer? pensou ?Para competir com Goku na comida só ele mesmo?.
Vegeta abriu a geladeira ficou olhando por um tempo até que pegou um pouco de leite também, não deu uma palavra tomava tudo enquanto a olhava. Ela também não havia dito nada só estava interessada em terminar de comer e cair na cama, o dia seria longo amanhã. Foi quando ele quebrou o silêncio dizendo:
- Quero um sanduíche desses também. Disse com desprezo.
- Então faça um pra você, a geladeira está do seu lado e os ingredientes estão dentro dela. Respondeu sem olhar pra ele.
- Eu sei! Só que quero que você me faça um. Retrucou ele com a cara amarrada. ? Estou com fome e a mulher loira não está aqui para me servir. Concluiu.
- Pois não é problema meu... não sou sua empregada e você não é aleijado, portanto, sirva-se sozinho ou morra de fome. Disse ela sem perder a calma e retirou-se.
Ele continuou ali parado, estava agora incrédulo mediante as palavras dela. Tudo bem, ela sempre gritava com ele ou o importunava com besteiras, mais agora desafiá-lo, isso era demais. ?Insolente, burra. Sou um príncipe e mereço ser tratado como tal? pensava enquanto tinha vontade de matá-la. ?Droga não podia acabar com ela, porque precisava dela para fazer-lhe novos robôs consertar a nave, mas o dia chegaria. E então, Kakarotto, ela e aquele bando de vermes pagariam por todas as humilhações? pensava enquanto preparava ele mesmo algo para comer com toda raiva.