Boys Before Flowers

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Conhecendo o território inimigo (parte dois/final)

    Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Capitulo três

    Conhecendo o território inimigo (parte dois/final)

    Quando você vê meu rosto,

    Espero que isso te infernize, espero que te infernize

    Quando você cruza meu caminho,

    Espero que isso te infernize, espero que te infernize

    Gives you hell- the all american rejects

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    Narradora povs on:

    A lua do céu quase sem estrelas, refletia pela janela fechada do pequeno quarto, onde ao fundo ainda, estava uma adolescente e uma criança, sentados, olhando com certa curiosidade para tela do computador, fazia quase uma hora que estavam ali.

    ? E só isso? ? Seu irmão, perguntou com um evidente sorriso de deboche no rosto, Rukia dificilmente ficava impressionada com algo, porque dizia que todas as coisas que a impressionavam, estavam nos "seus livros" mais agora a olhando, Hiro via que ela não encontrava a resposta, estava muito estranha, parada lá, parecia ter um conflito interno, consigo mesma.

    ? Rukia-Onee-chan? ? Falou se levantando da cadeira e fechando seu notebook, já estava quase na hora dele e Rukia, irem dormi.

    Um minuto de silêncio.

    ? Sabe e realmente incrível, que eles estudem na sua escola, mais não precisa ficar assim... ? Se aproximou tocando o ombro, dela.

    ? Hiro! ? Ele se assustou, quase caindo para trás. ? Como eles podem?

    ? O-que? ? gaguejou assustado ? Vo-cê esta me assustando.

    ? Riquinhos mimados, humilham as pessoas e... há vão a merda! ? Não havendo, percebido que estava dialogando, consigo mesma, balançou a cabeça, e virou para o irmão sorrindo ? Desculpe... Acho que me precipitei, vá dormi! ? O menino ficou com a feição mal humorada, de repente.

    ? Porque, você não quer me falar? ? Indagou, cruzando os braços sobre o computador, Rukia suspirou pesadamente.

    ? Crianças de doze anos, não devem ouvir palavrões... ? O garoto ficou vermelho.

    ? Ei! Eu, não sou mais criança!

    ? Tchau Hiro! ? O empurrou para fora, ainda ouviu algumas batidas na porta, mais logo ele andou de volta, para seu quarto, resmungando algo, que ela não conseguiu compreender de imediato, alguma coisa sobre "não ser mais criança."

    Sorriu com a afirmação do irmão, amava tanto ele.

    Seus pensamentos, quase se direcionaram para os F4, mais não, se repreendeu, não queria pensar em coisas ruins, pelo menos não agora.

    Virou, se aproximando de uma mesinha no final do seu quarto, repleta de livros, a maioria era de aventuras algumas inspiradas em histórias reais, outras não, hérois fictícios ou reais que enfrentavam dragões ou leões, não fazia diferença, Rukia gostava de todos, achava impressionante seus feitos, como eles conseguiam mostra o seu "verdadeiro eu", lutando por seus objetivos, a força e a coragem deles, era o que a guiava, queria ser como eles, um dia, lutar pelo que realmente valia a pena.

    Ultimamente, não havia lido nenhum livro, devido ao trabalho, para ajudar a família e agora tinha há nova escola...

    Resolveu pegar um pequeno, para matar o atraso, ia ler só algumas paginas, depois "direto para cama" como seu pai dizia.

    Mais, como sempre excedeu os limites.

    Adormeceu, com a cabeça em cima de outra mesinha, que antes estava o computador, claro, no inicio das paginas de um outro livro, mais grosso do que o primeiro, tentou parar, mais era impossível adorava shakespeare.

    Rukia, não parecia inteligente para outras pessoas, já que para ela era um pouco difícil de demonstrar, um pouco da diferença, entre ela e sua família.

    Naquela noite enquanto, dormia, tinha sonhos, com o vento.

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    Byakuya kuchiki, colocava a camisa branca com toda a elegância possível, seus músculos definidos, eram bem visíveis a poucos segundos, o que deixou a empregada que fazia faxina aos suspiros, se assustou quando viu o olhar do chefe, na sua direção e tratou logo de ir para a cozinha, ia ali só uma vez por mês, então não podia estragar a chance de ficar perto de um homem tão bonito, nem que fosse só para olhar, de vez em quando.

    Ele ignorou o fato, se dirigindo para entrada da sua casa, não poderia demitir mais uma faxineira, o motorista logo parou em frente dando, o monótono "bom dia" e recebendo o silêncio em troca.

    Silêncio, sim, talvez esse fosse um, dos seus maiores amigos.

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    Hitsugaya, sorria para espelho, entre varias gravatas aquela sem duvida era a melhor, vermelha, o jovem de cabelos brancos, em frente ao espelho, aparentava ser o galanteador da noite, e sim ele era, todas as mulheres caiam ao seus pês, independente da sua idade, a altura que antes o desfavorecia com seu charme e beleza de agora, era totalmente ignorada quando ele e Renji chegavam em qualquer lugar, a única palavra que os descreviam, na boca das mulheres era...

    "Irresistível"

    Afinal, todos os F4 eram, porque com poucas palavras, conseguiam o que queriam.

    Renji Abarai, se arrumava com destreza em frente ao espelho, pegando cada peça de roupa, visava sempre o conforto e o estilo bad boy que ostenta, o que não deixava de ser verdade, se destacava pela beleza selvagem e conquistadora, suas perspectivas de ser jovem, eram as mesmas de Hitsugaya, os dois são como irmãos, sempre tinham um ótimo, plano para esquecer os problemas que passavam.

    "Afinal, existe consolo melhor, do que os labíos de uma garota?"

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    Ichigo Kurosaki o futuro sucessor da companhia Shinhwa, escolhia a roupa a dedo e varias de suas empregadas iam buscar, depois de se vesti, os sapatos eram colocados, por um profissional, e suas roupas formais, sempre demonstram superioridade, riqueza e elêgancia.

    Comparado aos outros F4, sem duvida era o mais bonito.

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    Sim os quatro podiam ser o que a maioria consideraria como "perfeição", apesar de ter problemas que todos desconheciam.

    Estudavam em uma aréa separada dos alunos, uma sala que aparentava ser um escritório, com professores mais superiores e um conforto muito, maior.

    Tudo que para eles, era mais do que preciso.

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    Acorda estava sendo difícil para Rukia, não queria ter que abrir os olhos e enfrentar o seu "maravilhoso" segundo dia de aula, saber que ir lá só para ser a "miss invisible" era tão desestimulante, não que gostasse de ser o centro das atenções, mais ter pelo menos um amigo, ao se ver, seria tão bom.

    ? Rukia acorda você esta atrasada!

    Claro seu único motivo para ir para esse escola, havia acabado de bater na porta, sua família, não querendo ouvir mais um discurso de "como arrumar amigos ricos", tratou logo de se levantar.

    Seria um longo, longo dia.

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    Rukia Povs on:

    Eu odeio ir para escola!

    Odeio, odeio, odeio.

    Okay me acalmei, mais serio porque exatamente eu estou aqui? Geralmente quando você salva uma pessoa, recebe uma recompensa em troca, e geralmente ela e boa!

    Essa escola e como uma maça envenenada, bonita por fora e podre por dentro, as pessoas que frequentam a deixam assim!

    Sei, péssimo exemplo, mais... Acho que deu para entender, que meu lugar não e aqui, hoje vim com a minha bicicleta o que foi consideravelmente, mais agradável, evitou muitos comentários.

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    ? Olá meus queridos alunos, prontos para mais uma aula?

    A professora de inglês acabou de entrar na sala, se chama Asako, é me odeia.

    Ontem, quando não consegui responder suas perguntas, ela fez toda sala rir de mim, e depois soube que ela reclamou com a direção da escola, dizendo que minha presença incomodava os alunos.

    Bruxa velha! Eles nem notam, minha existência! Há!

    Okay isso, pegou mal.

    E puts, hoje ela esta com uma roupa mais esquisita do que ontem, tipo já vi pessoas com aparência diferente, mais ela ganha de todas!

    Baixinha, óculos fundo de garrafa e usa roupas, bem colorida, sério diferente das outras senhoras de cabelos branco, essa parece gosta de extravagância, tem uma voz super enjoada e como já disse me odeia, serio sabe aquelas pessoas que você, sabe que te odeiam só com olhar, como as "meninas super poderosas", só que o problema dessa professora e fazer de mim, uma aluna com bolsa "O alvo", das perguntas e se minha experiência com outro professor, estiver completamente certa, e exatamente isso que vai acontecer.

    ? Hello, Rukia how are you? (Olá, Rukia como você está?) ? Seu olhos negros, miraram em mim, não disse? senti um pontada de ironia, na sua voz, ela achava que eu não ia responder? Bruxa, ela vai ver só!

    ? Well teacher! And you? (Bem, professora! E você?) ? Falei ajeitando, minha postura, ela levantou a sobrancelha e me olhou por alguns segundos, talvez estivesse se perguntando, como eu havia aprendido aquela frase em pouco tempo, Há há, os livros de inglês que eu ainda não havia lido, até ontem a noite, finalmente serviram, para algo.

    ? Well, thanks for asking ... Open your books please... ( Bem, obrigado por perguntar... Abram seus livros por-favor.)? Falou dessa vez para turma.

    Bom... Talvez ela pare de me atormentar, agora.

    O sinal bateu e o professor de química, logo pareceu na porta, respirei fundo, outra longa aula.

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    O dia estava passando normalmente, quer dizer, sem grandes aparições das vossas majestades os F4 só uns gritinhos ali outros aqui, e eu queria que fosse assim, até o fim da minha estadia aqui, ou seja três anos, mais claro eu sabia que não seria, mais cedo ou mais tarde, algo iria acontecer, afinal a lei de murphy, nunca falha.

    As patricinhas, Neliel, Sakura, Matsumoto, sentavam perto da minha mesa, e apesar de me ignorarem, falavam muito alto, então eu ouvia boa parte da conversa delas, e sim 90% do que ela falavam era inútil por isso a maioria das vezes eu ignorava, só que assunto da vez, havia chamado a minha atenção, fazendo eu parar de olhar para o professor.

    Bom, tinha acontecido uma coisa com os F4 e um outro garoto, uma discussão desnecessária e pelo que parece o "laranjinha" tinha ficado nervoso, e elas estavam, ansiosas, por uma tarja vermelha?

    Isso me lembra algo, foi o que tal ishida falou, tarja vermelha e ruim...

    ? Akihito kimichi! Primeiro ano, recebeu a tarja vermelha! ? O grito desconhecido vindo do corredor, foi ouvido na nossa, sala e imediatamente os alunos se levantaram gritando, o professor deu uma desculpa rápida e bem esfarrapada, saindo correndo da sala seguido, pelo alunos aos gritos fui atrás.

    O que estava acontecendo?

    Cheguei perto de uma roda, e depois de passar por algumas pessoas arregalei, meus olhos com o que vi.

    Um garoto de cabelos negros, apanhava de outros garotos, enquanto jogavam algo estranho na cabeça dele, fedia, provavelmente era lixo, riam gritavam xingavam as garotas tiravam foto, ou se afastavam falando piadas, maldosas.

    Um deles estava longe filmando.

    Porque diabos estavam fazendo aquilo?

    Porque?

    ? Ei, vocês!

    Senti uma mão, agarra meu braço e começar a me puxar para fora da pequena multidão, vi que ninguém tinha se quer notado o meu grito, também no meio de tantos.

    ? Pare de me puxar! ? Olhei para pessoa em questão, me surpreendi ao ver quem era, puxei meu braço de volta.

    ? Neliel? O que pensa que estava fazendo?!

    ? Não pense, que estou te salvando, plebeia só acho que assim, vai ser fácil demais...

    ? Como? Do que está falando? Temos que aju...

    Antes deu termina, ela me pegou pelos ombros me jogando contra os armários, como já estávamos longe da multidão de alunos, ninguém notou, cai no chão abalada, não havia percebido os seus movimentos e porra havia doido!

    Cerrei meus punhos com força, pronta para revidar, só que tinha duvidas, porque a alta dama da sociedade, havia feito aquilo?

    ? Porque?

    ? Temos que ajudar? Você e mais estúpida, do que eu pensava... Quer ir lá? Da uma de mulher maravilha? ? Sua voz era puro deboche ? Vá! Só que não se surpreenda se amanha, for você no lugar dele!

    ? Como assim? ? Falei me levantando e arrumando minha saia, ainda estava nervosa.

    ? Entenda baby, os F4, declararam guerra para ele assim, como fizeram com tal de Ishida, que você salvou a tarja vermelha e o símbolo disso, aqueles que desafiam os maravilhosos F4, merecem isso! ? Ela estava me assustando, mais não demonstrei olhei para frente e não vi mais nada a informação que ela tinha me dado, parecia ser verdade, a multidão já tinha ido embora, olhei de volta para Neliel.

    ? Ele já desistiu, foi tão fácil... ? Seu sorriso, estava me dando náuseas, decidi sair dali e fazer algo sobre aquilo, me virei indo em direção a onde anteriormente o garoto estava, e infelizmente a peste, estava me seguindo.

    ? Vai tentar ajudar? Você e mesmo uma idiota! Ele não quer sua ajuda, as pessoas que recebem a tarja vermelha, não podem ter ajuda! ? Juro que estou tentando ignoro-la, mais se ela falar mais uma palavra... ? Quando você recebe a tarja vermelha a escola toda se vira contra você e...

    Dei um tapa com força no seu rosto, ela caiu no chão.

    ? Vai ter troco! ?Se levantou gritando, pude ver a marca do meus dedos no meu rosto, sorri, Nell era maior do que, mais... Bom, eu tinha feito Karate!

    ? Você tinha que me avisar, não é? E o que fazem para os novatos não caçarem problemas, certo? ? Ela não respondeu. ? Pois bem avise que eu não me importo!

    ? O que?!

    ? Se eles vierem, estarei pronta!

    ? Você! Vai se arrepender disso!

    Neliel saiu correndo, murmurando algo, mais eu sabia que só aconteceria alguma coisa comigo, se eu própria implicasse com os F4, aquilo era como "dar e receber", respirei fundo, antes de seguir para a direção da escola.

    E constatar o óbvio.

    O diretor, barbudo, gordo, idiota, medroso, não se importou com o que eu falei e quase me deu uma suspensão, encontrei o garoto de antes já pedindo transferência nem preciso dizer, que ele se afastou e não falou nenhuma palavra.

    E devo dizer, que assim os dias foram passando.

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    Um mês, tinha se passado dês de que havia entrado, na escola Shinhwa e tecnicamente já havia me acostumado, com a rotina de lá.

    Bom, havia sido obrigada a me acostumar, enfrentar os F4 e todos aqueles adolescentes mimados, estava fora de questão, pelo menos agora.

    Porque...

    O que eu poderia fazer?

    Naquela, escola existir um tipo de hierarquia, eu não posso simplesmente quebra-la!

    ? Não acredito essa não e a Rukia que eu conheço!

    Hinamori, minha querida melhor amiga, falava isso pela décima vez no dia, o que me irritava profundamente.

    ? O que você que que eu faça, chegue lá e bata em todo mundo? E demais, até para mim! ?Ela revirou os olhos, equilibrando as tigelas sujas na mãos, enquanto eu a seguia com mais algumas, receber clientes colegiais famintos era ótimo por isso, garantia o salário.

    ? Não estou falando disso! E você sabe! Só pare de se esconder, gritando na escada de incêndio, e ridículo!

    ? Não, não e ridículo, Hina entenda isso de uma vez não posso enfrentar, os F4, não posso...

    Falei abaixando a cabeça, enquanto ouvia seu suspirou ela pegou as tigelas da minha mão, e colocou em cima do balcão, nosso chefe logo apareceu as tirando de lá.

    Hinamori começou a balançar meus ombros, sim eu tenho uma amiga doida.

    ? Quem é você? Onde foi a nossa Rukia?

    ? Mulher me largue eu estou aqui!

    ? Não! A garota que ensinou uma lição para os estudantes, que me perturbavam no jardim de infância que brigou com aquela garota que me roubava no colegial, não e assim, tudo isso foi feito pela garota forte, Rukia Yoshida!

    Aquelas palavras me tocaram, sim eu estava apenas me escondendo, só que eu não poderia fazer nada, porque talvez eu não devesse fazer, nada, nunca ninguém fez porque justo, eu tinha que fazer algo?

    ? Hinamori olhe bem, vou ficar em um esquina sozinha até o dia da minha formatura, e sim solitária, agradeço ao céus por não prestarem atenção e mim e bem melhor assim.

    ? E isso que pretende fazer, então?

    ? Ah, sei lá, olha provavelmente minha mãe me mate de porrada, antes que me expulsem da escola, então e meio incerto...

    ? Desisto! ? Ela tirou o avental e jogou para o alto, olhei o relógio vi que já estávamos na hora da nossa saída, virei dando tchau pro chefe e corri para acompanhá-la, Hinamori tem namorados muito exigentes, por isso sempre sai no horário, e calma ela só tem um namorado, só uso no plural porque todos tem o mesmo perfil, não me pergunte o porque, dela ter essa obsessão que sua alma gêmea e um bad boy, basicamente a garota acredita em tudo o que eu não acredito, sabe o que não me interessa, signos, alma gêmea, amor a primeira vista, amor em outras vidas, tudo que ler na Internet.

    ? Rukia desculpe... ? Indagou quando paramos, os caminhos para as nossas casas se desviavam ali.

    ? Tudo bem Hina, você tem razão... ? Ela realmente tinha.

    ? Não, eu faria o mesmo que você esta fazendo, ou talvez me apaixonaria, e seria como uma das garotas retardadas de lá a questão e que você e uma heroína Rukia, e heróis de verdade não se escondem...

    ? Eu sei, farei o possível para me recuperar!

    ? Sei que fará...

    Nós despedimos e logo fui para casa, estava um pouco tarde e o tempo estava meio frio, chegando pelas ruas quase desertas, vi que meu pai já tinha fechado a tinturaria, sorri, significa muitos clientes ou ele novamente estava passando meu uniforme, apostava na segunda opção suspirei pesadamente, pensado em entregar jornais para ajudar na despesa do mês, assim que abri a porta o vi lá com uniforme em mãos, confirmando minha segunda alternativa, minha mãe estava na cozinha provavelmente fazendo sopa e meu irmão no computador.

    ? Cheguei!

    E a noite, passou rápido.

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    Narradora povs on:

    Rukia acordou cedo, se levantou logo, vendo que já estava quase na hora da escola, resolveu ir se arrumar, mais os murmúrios vindos da cozinha, chamaram sua atenção e em passos lentos, ela se aproximou se escondendo de trás da parede, seus pais, estavam preparando seu obento e colocando, as coisas que ela mais gostava, pelo que via sorriu, apesar de não entender o porque de insistirem em fazer aquilo, agradecia, já que não conseguia comer a comida, rica da escola.

    ?Bom, não vou interrompe-los, e melhor eu ir me arrumar!?

    No banheiro se vestiu rápido, cantarolando baixinho a última canção, que tinha ouvido no seu falecido mp3, ?o coitado? tinha parado de funcionar de repente ontem durante a noite, certo, que talvez as inúmeras quedas, tivessem algo a ver, não sabia.

    Suspirou antes de sair, como a mágica as palavras de Hinamori, começara a fazer efeito.

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    O vento batia, com força no seu rosto.

    ? Ishigio Kiurosaki sua mexerica podre! F4! Você são como moscas! Moscas!!? Gritava com a certeza que ninguém iria ouvi-lá, e realmente de onde estava era praticamente impossivel, alguém se aproximar, não antes dela perceber.

    Quase toda vez que estava na escola, Rukia em alguma hora, durante as aulas ou não, subia sorrateiramente pelas escadas de incêndio, até chegar em um lugar aberto, onde próximo só havia, uma porta e mais escadas que quase ninguém passava, de lá gritava com todas as suas forças, os pensamentos que tinha sobre os F4, aqueles que ela não podia falar pessoalmente, hoje como estava irritada, tinha vindo correndo, não se importando se alguém a seguisse.

    ? Se nasceram tão abençoados deveriam ficar caldos e viverem felizes!

    Então nessa hora, ela imaginava-se, em frente ao líder.

    ? Alguém como você, sem senso comum, ser o sucessor do grupo Shinhwa, é uma perturbação pública para nação! ? fechava os punhos ? Você te advirto! Não apareça de novo, na minha frente! O dia que tenha, que te chamar de senpai, eu vou preferirei me jogar do telhado, juro! AH!!!

    Esse grito, foi o mais forte e agudo de todos, era o final para ela se libertar de todos os seus sentimentos, opostos aos F4, quando virou para descer as escadas, viu lá em baixo, alguém se mexer.

    ?Merda! eu subi tão rápido, que não percebi que tinha alguém, encostado na parede!?

    Rukia, fitou assustada o jovem de cabelos negros se levantando, não era um aluno normal, definitivamente, não era, ele levou as mãos para cima se espreguiçando, logo em seguida virou para ela, que o olhava atordoada, não acreditando.

    ? É o Byakuya kuchiki... ? Recuou para trás, abaixando um pouca cabeça, enquanto se amaldiçoava mentalmente, ele começou a subir.

    ? Você também é uma perturbação... ? A olhou, com a expressão entediada? Não posso dormir com tanto barulho.

    ? Sinto muito. ? Ainda estava com a cabeça baixa e parecia tentar se afasta se não fosse suicídio, pensaria em pular, naquele momento só queria enfiar a cabeça em algum lugar, para não ter que olhar par ao F4 que acabou de xingar.? Pensei que não houvesse ninguém aqui...

    Byakuya agora a olhava, com uma certa curiosidade?

    Não sabia, aquele garoto, era sem duvidas, o mais esquisito de todos, ela não consiguia de maneira nenhuma, decifrifar seus pensamentos.

    ? Isso é verdade?

    ? Hã? ? Se fez de desentendida, não queria falar que sim, não estava pronta para enfrentar uma traja vermelha.

    ? Que você vai se jogar. ? Essa pergunta com certeza a surpreendeu, não achava que ele tinha ouvido tudo, já que havia falado que queria dormi.

    ? Então... O que quer dizer com isso é que... Ouviu tudo? ? Falou enquanto, se retraia tentando achar, uma maneira de se explicar.

    ? O quê? ? Se aproximou.

    ? O que eu disse...? Rukia virou rosto.

    ? Ishigio Kiurosaki? Ou a parte das moscas?

    ?Droga!?

    Ele ignorou, qualquer suspiro de vergonha de Rukia e caminhou, em direção a porta, que aparentemente estava trancada, mais parou antes de colocar a mão na maçaneta.

    ? Oh, sim, é Ichigo Kurosaki se vai continuar aqui, acho que ao menos deveria se dar o trabalho, de saber o seu nome corretamente...

    Byakuya abriu a porta e saiu.

    ?Oh Deus, acho que devo ficar aqui para sempre?

    Balançou a cabeça levemente, ainda se repreendendo

    ?Nem tive, a coragem de dizer a ele que errei o nome, propositalmente!"

    ______________

    Matou as três primeiras aulas, lendo o livro que tinha levado na bolsa e tentando esquecer o seu ?mico do ano?, só desceu na hora do almoço, o que ali era mais que um banquete .

    Abriu seu obento, se sentando na mesa mais afastada, como sempre, os estudantes iam para o banquete fabuloso servido por chefes profissionais a frente, suspirou fundo antes de começar a comer, ainda lembrando de quando viu aquele, enorme salão pela primeira vez, e pensar em como queria estudar em uma escola assim, grande ironia dio destino, por sinal.

    De todos, Rukia, não era a que comia mais educadamente ali, entretanto esbanjava certa sutileza, que por muitos podia ser invejada, não seria envergonhada se fosse levada a um restaurante de alta classe.

    ? Saky que tipo de cheiro é esse? ? A garota de cabelos verdes falou.

    ? É tão horrível! Matsu onde e isso?

    ? È por aqui...? Matsumoto, falou se abanando com a mão

    Rukia reconheceu aquelas três vozes, tentou ignorar, mais elas se aproximaram.

    ? Oh... My... God. ? A voz de Neliel soou, incrivelmente irritante nos seus ouvidos.? Terrível!

    ? Estudante transferida, por que está comendo um almoço tão terrível? Não vê isso?? Sakura perguntou, virando o rosto para o excelente banquete a frente, Rukia parou de comer olhando os olhos verdes respondeu.

    ? Vejo.

    ? Porque, então? ? Matsumoto completou.

    ? É impossível para mim, comer um almoço que vale mais de 50,000 wons

    ? Então, planeja continuar comendo este almoço horrível? ? Neliel indagou, já aos sorrisos com suas amigas.

    ? Planejo sim! ? Finalizou, pegando um bolinho de arroz e colocando na boca, talvez assim elas fosse embora.

    ? God...? O perfume tirado da roupa dela, fez Rukia despertar colocando as mãos sobre seu almoço, o que naquela hora era o seu principal alvo, aquela garota com certeza tinha problemas, aonde ja se viu colocar perfume na comida dos outros? Sorte que o formato daquele era Spray, se não.

    ? Good!? Terminou abanando as mãos, junto com suas amigas.

    ? É o F4! ? O grito repentino se alastrou, fazendo o trio desaparecer como mágica, da frente do seus olhos ela ainda virou e olhou com desgosto, para o grupo, a maioria garotas, que já se formava na entrada do refeitório, decidiu voltar a comer.

    ? Olá poderia sentar com você?

    O sua atenção, foi novamente tirada, dessa vez pela garota ruiva a sua frente, ela era incrivelmente bonita, tinha cabelos ruivos até a cintura, olhos azuis grandes e brilhantes, usava uma linda presilha brilhante no cabelo e sorria para ela, que na sua mente estava tentando associá-la, com alguma princesa dos seus livros.

    ? C-laro ? Se repreendeu por gaguejar, talvez finalmente tivesse encontrado sua primeira amiga, não podia falhar, a menina com elêgancia se sentou, a frente ainda sorrindo.

    ? Meu nome Inoue orihime, prazer!

    E a conversa simplesmente fluiu.

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    ? Veio da Alemanha?

    ? Sim, Hina e muito bonita também, parece uma princesa!

    Já em casa falava pelo telefone com a amiga, as duas não haviam ido trabalhar hoje, devido a uma viagem do chefe.

    ? Que alívio, Rukia finalmente encontrou uma amiga!

    ? Ei!? Se jogou na cama, com telefone em mãos e com o rosto emburrado.

    ? Foi mal, mais você já estava me preocupando...

    ? Desculpe...

    ? Tudo bem, Rukia-chan tenho que ir, mais... Quer me falar algo?

    Hinamori me conhecia, muito bem...

    Pensou em falar sobre o incidente, nas escadas de incêndio, mais resolveu deixar para lá, afinal não queria ouvir, pela próxima semana, Hinamori falando o quanto ela era azarada ou nesse caso sortuda.

    ? Não, nada! Tenha uma boa noite!

    ? Boa noite, também Rukia!

    Assim que desligou o telefone, ouviu a voz da sua mãe a chamar, quando chegou na sala, viu seu pai passando seu uniforme, e seu irmão segurando uma pequena vasilha com pepinos dentro, ao lado de sua mãe.

    ? Deite aqui ? Obedeceu, deitando no tapete sabendo o que vinha a seguir.

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    Depois de dois minutos, já cansada de tantas pequenas fatias de pepino no seu rosto, começou a comê-las.

    ? Realmente, esta garota... O que pensa que esta fazendo?

    ? Comendo os pepinos!

    ? E acho que tenho de sobra, para colocar na tua cara? ? Falou batendo de leve na sua mão? Teu pai me disse que queria um sorvete de pepino, mas estou investindo em você!

    Rukia ficou irritada e pegou, mais duas fatias de pepino.

    ? Eu pedi para investisse em mim?

    ? Pensa bem! ? Sua mãe colocou mais duas fatias, no lugar que ela havia tirado.? Se você virar uma beleza, o pior garoto dessa escola, provavelmente seja o melhor candidato para a esposo, em qualquer companhia de casamentos! ? Hiro, que estava de lado sorria, também comendo os pepinos.

    ? Não concorda querido?? Falou virando para Kenichi que passava o uniforme, com todo cuidado possível.

    ? Não fale comigo, estou pegando uns belos ângulos!

    Por fim ele viu, a garota se levantar irritada com pepinos saindo pelo canto da boca, e do seu rosto.

    ? Ei! Olha esse garota! ? Sua mãe pegou rapidamente os pepinos que caiam, enquanto Rukia terminava de mastiga alguns, fitou o pai que tinha voltado a passar.

    ? Para que está passando o uniforme? Você diz que seu braço dói, depois de passar o dia todo...

    Finalizou abaixando um pouco a cabeça, seu pai sorriu.

    ? Este é o segundo melhor material que já trabalhei, depois de quinze anos no ramo! ? Deu um suspiro? Gente normal, não usa este tipo de material, nem para o seu casamento! ? levantou o blaize, enquanto seu irmão pegou com admiração.

    ? Onee-chan, poderia me emprestar ele este domingo? ? Seu pai logo pegou de volta.

    ? Rukia, considere este uniforme como uma herança, quando for sentar tenha cuidado, você tem que cuidar para que não manche.? Ela o olhava com total desinteresse, comendo outro pepino. ? Entende?

    Respirou fundo preferindo não responder.

    ? Este uniforme é da minha filha, por que meu braço doeria? O braço do papai não dói nem um pouco! ? Indagou botando o blaiser sobre o rosto.

    Rukia levantou balançando a cabeça, e foi pro quarto, sua mãe a olhou com desaprovação.

    ? Esta garota... querido. ? Virou para o homen novamente? assegure-se de passar a parte de dentro também!

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    Escovava, os dentes pensado no que pai dissera, e isso a irritava profundamente, fazendo-a escova mais rápido.

    ?Idolatração da escola Shinhwa, até em casa? Se eles soubessem como e lá não falariam assim!?

    Agora todas os seus pensamento, giravam em torno da escola, e consequentivamente nos F4.

    Sua imaginação, começara a fluir.

    ? A garota forte, Rukia Yoshida ainda não morreu, sozinha dessa maneira, sozinha desta outra, já que tenho o corpo estragado de todas formas, viverei dizendo as coisas que tenho que dizer!

    ? Balançou a escova de dentes?F4! Estão mortos a partir de amanhã!

    Voltando a realidade percebeu, que tinha se alto ofendido, respirou fundo antes de voltar para o quarto.

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    Povs Rukia on

    O que mais me machucar, e prometer uma coisa e não cumprir.

    Andar, pela essa escola me faz pensar nisso, teria eu coragem de dizer, tudo que penso para os F4?

    Não sei...

    Os gritos começaram e pela mesma entrada, que tinha acabado de passar, eles agora entravam.

    Paralisei naquele canto que estava, olhando uma garota baixinha tremer da cabeça aos pés, com um bolo na mão.

    Espera.

    Ela não iria, fazer aquilo?

    Iria?

    Não, não pode se possível dês da minha chegada aqui, nunca ninguém foi corajosa ou nesse caso, burra o suficiente para fazer uma declaração, e aquela garota iria fazer aquilo?

    Eles se aproximaram ,mostrando toda a sua beleza e superioridade, enquanto os alunos iam abrindo o caminho, só ela ficou.

    ? Ichigo Kurosaki Sempai-san... ? Sua voz parecia um pequeno sussurro de uma formiga, mais dava para ouvir bem, só era fraquinha ? Eu mesma fiz isto para lhe dar ? Ela levantou o bolo ? Por favor, aceite meu coração.

    Eu quase entrei lá e a puxei, seus sentimentos brilhantes, estavam prestes a ser esmagados por aquele mexerica azeda, seria melhor se ela tivesse apenas continuado sonhando.

    Vi os sorrisos começarem, provavelmente imaginado o que ele ia fazer, só que foi algo que surpreendeu a todos, o Kurosaki pegou o bolo, aquilo não me enganou, as patricinhas fizeram cara de choro, que logo foram substituída por rostos sorridentes.

    ? Ichigo Kurosaki Senpai-san... ? Sua voz parecia um pequeno sussurro de uma formiga, mais dava para ouvir bem, só era fraquinha ? Eu mesma fiz isto para lhe dar ? Ela levantou o bolo ? Por favor, aceite meu coração.

    Eu quase entrei lá e a puxei, seus sentimentos brilhantes, estavam prestes a ser esmagados por aquele mexerica azeda, seria melhor se ela tivesse apenas continuado sonhando.

    Vi os sorrisos começarem, provavelmente imaginado o que ele ia fazer, só que foi algo que surpreendeu a todos, o Kurosaki pegou o bolo, aquilo não me enganou, as patricinhas fizeram cara de choro, que logo foram substituída por rostos sorridentes.

    Ele tinha jogado o bolo no rosto dela, estremeci.

    ? Nosso Kurosaki-kun não come nada, a menos que seja feito pelo seu confeiteiro pessoal! ? Neliel falou ignorando, as lágrimas da garota, Ichigo virou e pegou o lenço do seu bolso jogando, para a menina do bolo, os outros F4 não se moviam, até ele caminhar para frente e pelo visto, seu caminho ia na minha direção.

    ? Quem é você? Tem algo que quer dizer?

    Na minha imaginação, eu tinha mil e uma palavras e elas vieram na minha lingua e voltaram, não consegui, não conseguia.

    ? Não...

    Finalizei e ele voltou a andar o Byakuya, ainda parou alguns segundos, do meu lado e sorriu, com se dissesse...

    Tudo bem, eu saberia que não conseguiria, ou só estava debochando daquela garota covarde que eu era, quando quase ninguém estava mais no pátio eu corri, para o meu segundo lugar de conforto naquela escola, a piscina.

    Vesti o meu maiô o mais rápido, possível e mergulhei.

    Nadava, tentando esquecer tudo, nadava me castigando por se fraca, nadava para me recuperar, daquela horrível vergonha, quando meu corpo estava dando sinais, que não aguentaria mais, dei um última volta.

    Agarrei com força a mão que me esperava e sorri, Orihime me deixou respirar antes de me puxar.

    ? Por que nadou assim? Você podia desmaiar.

    ? Estava castigando o meu corpo. ? Ela me olhou, coma expressão confusa, ainda respirava ofegante.

    ? Castigando? O que você fez de errado? ? Acho que ela achava que eu era masoquista, sorri levemente com o meu pensamento.

    ? Orihime-san, Esse e um castigo para uma garota forte, por se comportar de forma tão covarde.

    ? Se sente melhor agora? ? Falou com seu costumeiro tom inocênte.

    ? Sim...? levantei me apoiando no seu ombro ? Vamos tomar um sorvete! ? Ela concordou com a cabeça, me levando até o vestiário.

    Estávamos do lado de fora, aproveitando que não íamos ter uma aula, planejamos dar uma volta no campo, comíamos nosso sorvete, conversando sobre coisas aleatórias, quando Orihime acidentalmente tropeçou na escada de concreto e caiu de cheio no chão, meus olhos se arregalaram, quando vi em frente de quem ela tinha caído e onde o sorvete tinha ido parar, em cima do sapato dele...

    Kurosaki Ichigo, que estava junto com todos os F4, direcionou seu melhor olhar de desprezo para ela

    Merda, merda.

    O que eu iria fazer agora?

    Fim do capitulo três.


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