Destino

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Conhecendo

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Sexo, Violência

    Eu não conseguia abrir meus olhos por mais que eu tentasse, mas conseguia ouvir o que se passava em minha volta. Vozes, gritos, lamentos, choros.

    - Cuide dela, Sesshoumaru. ? escutei a voz de meu pai bem fraca. ? Proteja-a, meu filho. Cumpra o seu destino.

    Assim como a noite anterior eu acordei suado. Não me lembrava de escutar meu pai dizer tais palavras no dia. Gastei parte do meu dia pensando se eu tinha esquecido aquela fala, ou se era apenas um sono, e eu deveria esquecer isso.

    Eu gastei do meu dia nisso porque a outra parte foi preenchida por Izayoi e sua ansiedade. Nós conheceríamos Rin hoje e todos tinham o interesse de saber como era minha futura noiva. Ninguém tinha muitas informações sobre ela, nem mesmo Kagura e Naraku que eram primos dela sabiam sobre ela. Nossa única informação era de que ela tinha 16 anos, fora criada na Inglaterra, depois que seus pais morreram num acidente de carro quando ainda era um bebê. Ela era uma aluna excepcional, e a herdara dos pais uma das maiores empresas de compra e venda de pedras preciosas.

    Ninguém sabia ao certo porque meu pai a escolhera para ser minha noiva. Mesmo sem acordo formal todos davam como certo meu casamento com Kagura. Eu ainda me lembro como todos ficaram em choque na leitura do testamento. Ele deixara bem claro que eu deveria me casar com Sakurai Rin se quisesse manter meus direitos de herança. A única hipótese disso não acontecer seria se Rin não quisesse se casar comigo, e mediante um motivo inquestionável para isso.

    Eu estava esperando Rin chegar no escritório de meu pai na mansão. O som de carro me fez levantar e ir para a sala.

    Pontual. ? pensei olhando para o relógio.

    A empregada abriu a porta e a conduziu até a sala, onde finalmente conheci minha noiva.

    E depois de 16 anos finalmente conheci minha noiva. E se todos esperavam uma grande surpresa ou alguém de uma beleza inacreditável, se decepcionaram. Rin era uma garota comum: cabelos longos e negros, olhos castanhos, rosto em forma de coração, pele clara e boca rosada. Seu cheiro me atingiu e fiquei enjoado com seu aroma insuportavelmente doce de sakura.

    Rin percebeu que eu a avaliava e estremeceu. Ótimo tudo que eu precisava era de uma princesinha. Nunca tive atração nem interesse com garotas ingênuas e frágeis, e Rin exalava tudo isso.

    - É um prazer conhecê-lo, Sesshoumaru-sama. ? ela falou fazendo uma reverência. Sua voz era baixa e suave.

    - O prazer é meu.- respondi educado. E pensando como seria minha vida tendo que aturar tal cheiro.

    Nós ficamos em um silêncio desconfortável durante alguns segundos.

    - É um prazer finalmente te conhecer. ? disse Izayoi animada. ? Venha, vamos nos sentar.

    Nós sentamos, enquanto Mana nos servia um lanche.

    - Como foi o vôo? ? perguntou Izayoi.

    Rin e Izayoi conversavam animadamente. Nunca entendi porque humanos gostavam de conversar sobre coisas tão estúpidas quanto voo. - Está gostando do Japão? ? perguntou Izayoi.

    - Por enquanto sim. Não conheci muitos lugares. Espero poder conhecer melhor com o tempo. ? respondeu Rin educada e sorrindo. Essa era outra característica que notei em Rin: ela adorava sorrir.

    - Tenho certeza que Sesshoumaru irá adorar levá-la. ? falou Izayoi. Eu arqueei a sobrancelha. Só minha madrasta para acreditar que eu iria me tornar guia turístico.

    - Não será necessário. ? Rin sorriu constrangida. ? O sr. Taisho é muito ocupado para isso. Eu sei me virar.

    Pelo menos, ela tinha consciência de que eu não virar seu motorista particular.

    - E já sabe onde irá estudar?

    - Sei. Na Mirai Academy.

    - Oh, isso é maravilhoso. Meu filho estuda lá. Tenho certeza de que ele irá adorar te ajudar lá.

    Se eu fosse de rir, aquela piada de Izayoi me faria rolar de chão. Inuyasha iria odiar se tornar babá de uma desconhecida.

    - Por que não leva Rin para conhecer o jardim? ? sugeriu Izayoi. Eu concordei me levantando.

    Rin estava claramente constrangida por estarmos sozinhos. Ela olhava para o chão e estava corada.

    - É um jardim muito bonito. ? disse mordendo o lábio envergonhada.

    - Sim. ? respondi. Ela me olhou esperando mais alguma coisa, depois desviou seu olhar.

    Nós continuamos andando pelo jardim em silêncio. Eu estava irritado, queria acabar com aquilo o mais rápido possível, e Rin parecia cada vez mais envergonhada. Às vezes parecia demonstrar um pouco de irritação e frustração. Nosso passeio já estava quase no fim quando Rin perguntou:

    - Como você quer que seja nosso casamento?

    - Do que você está falando? ? perguntei sem entender.

    - Como será o nosso casamento? É de fachada ou ...

    - É um casamento arranjado. ? respondi friamente. Cortando qualquer esperança de que tivesse algum sentimento por ela com nosso casamento. A última coisa de que precisava era de uma romântica idiota.

    - Então, não precisarei arcar com minhas obrigações? ? perguntou.

    - Sim, terá. Tenho a obrigação de gerar herdeiros. ? falei. Mesmo que sejam hanyous. No que meu pai estava pensando?

    - Devo esperar amantes?

    Aquela pergunta me pegou desprevenido. Eu nunca tinha pensado em lhe ser fiel, mas também não esperava que me perguntasse sobre isso tão diretamente.

    - Isso não é educado de se perguntar. ? falei.

    - Quero apenas saber no que estou me metendo. ? falou Rin baixinho.

    - Deve. ? respondi friamente

    - Certo. ? havia um pouco de decepção em sua voz.

    Me lembrei de ter lido uma vez que as pessoas dizem freqüentemente ter fome de verdade, mas raramente gostam do sabor quando ela lhes é servida. Ela queria saber se eu teria amantes, eu lhe respondi e ela não gostou da resposta.

    - Quantas noites iremos dormir juntos? ? ela perguntou séria.

    - Você sabe que só nos casaremos daqui há 4 anos, não é? ? lhe avisei.

    - Sim. Eu sei. Mas prefiro deixar tudo resolvido desde agora para não termos confusão.

    - Acho que 4 noites por semana até que me dê um herdeiro.

    - Tudo bem. ? disse como se fechasse um acordo de negócios.

    Na verdade, toda aquela conversa foi um simples acordo. Eu e Rin voltamos para dentro da mansão. Rin exibia um belo sorriso e respondi todas as perguntas de Izayoi. A noite chegou e Rin foi embora.

    - Então,o que achou de sua noiva? ? perguntou Izayoi animada.

    - Normal.- respondi.

    - Gostou ou não gostou? Achou-a bonita?

    - E isso importa? Irei me casar com ela, o que eu acho não é importante.

    - Nossa, Sesshoumaru. Às vezes você parece um cubo de gelo. ? respondeu Izayoi se afastando.

    - Kagura. ? disse ao atender meu celular. Eu estava tentando relaxar no meu apartamento.

    - Boa noite. ? disse Kagura com seu tom irritantemente manhoso. ? Como foi seu dia?

    - O que quer ?

    - Só queria saber se você gostaria de vir aqui relaxar. ? disse seu tom cheio de segundas intenções. ? Afinal não deve ter sido fácil passar a tarde com a minha priminha. Ela não é uma coisinha adoravelmente tola e irritante?

    Eu tinha que concordar com Kagura. Não foi fácil suportar o seu cheiro enjoativo, nem seus sorrisos e as conversas.

    - Não. Tenho mais o que fazer. ?respondi, desligando o telefone.

    Fiquei ali acertando alguns contratos. Meus pensamentos logo foram para a tarde que passei com Rin. Minha noiva não havia me impressionado nem agradado nem um pouco. Eu realmente tentava entender o que meu pai queria. Não podia ser dinheiro, as empresas de ambas as famílias iam bem. Também não poderia unir as famílias, pois para isso seria indicada uma das 7 e os Hara eram os mais promissores para isso.

    Rin apesar de ser prima de Kagura não possuía conhecimento nem direitos sobre os territórios e o dever dos Hara de manter a ordem entre youkais e humanos. Os Sakurai era uma linhagem menos ... nobre, mas ainda assim as empresas que possuíam eram bem sucedidas.

    Na minha ânsia por entender mais sobre o meu noivado, eu fui até meu computador pesquisar. Sakurai Daiki era o herdeiro da família, seu irmão havia morrido ainda criança. Ele era muito inteligente e muito hábil nos negócios. Sob seu comando, as empresas Sakurai progrediram tanto que se tornaram maiores que as empresas das famílias Ootsuka e Hara, com quem tinha parentesco. Durante uma viagem pela a Europa que conheceu Laila Thomas, herdeira das empresas Thomas, grande comerciante de pedras preciosas. Os dois se casaram e uniram as empresas. Dois anos depois, Sakurai Rin nasceu, e nesse mesmo ano Laila e Daiki morreram.

    Rin só tinha três meses quando o acidente de carro aconteceu. Ela estava no carro, que bateu e capotou, caindo numa ribanceira. Foi considerado um milagre uma criança ter sobrevivido a tal acidente.

    Na pesquisa numa outra página, que também contava a história dos pais de Rin, havia uma foto dos dois juntos. O Sr. Sakurai era alto e imponente, cabelos castanhos, e olhos castanhos. Sra. Sakurai era bem diferente. Ela sorria abertamente, parecia ter apenas vinte e poucos anos quando a foto foi tirada. Possuía a pele branca, rosto redondo, olhos azuis e cabelos negros. Apesar dos tradicionais olhos puxados dos japoneses, Rin era muito parecida com a mãe. Os mesmos cabelos, o mesmo sorriso, o brilho dos olhos.

    - Proteja-a. Seu destino é protegê-la. ? escutei a voz de meu pai novamente em meu sonho.

    Já era a segunda vez que tinha esse sonho. Eu estava começando a ficar tenso.

    Acordei às 6 da manhã e fui para a minha corrida matinal. Precisava pensar. Tinha vários acordos da empresa que precisavam ser negociados. Além disso, precisava manter meu território a salvo. Tinha que renovar e fortalecer os acordos com os youkais dessa área. Não queria surpresas.

    Esse grupo já havia conquistado alguns bairros periféricos nos territórios de Kagura e Naraku. Um próximo ataque era iminente. Tínhamos que eliminar o inimigo o mais rápido possível. Para isso, teríamos que nos unir.

    O fato das famílias serem aliadas, não significava que não existia disputas.Várias lutas entre as 7 linhagens ocorreram durante os séculos. A principal rivalidade estava entre os Taisho e os Ootsuka. Esta durante muito tempo tentou, em vão, conquistar nosso território. As famílias tentaram, então, acordos matrimoniais como forma de pacificar a situação. Apenas duas famílias poderiam se unir a cada 100 anos. De acordo, com isso os Taisho se uniriam aos Hara, mas meu pai mudou os planos.

    Droga. Eu não queria mais pensar nisso. Tentar desvendar a vontade do meu pai só me levava a uma coisa voltar a pensar em Rin. E eu já tinha passado muito tempo pensando nela. Me obriguei a voltar a pensar sobre negócios.

    Era segunda e a semana já prometia. Passei o dia inteiro em reuniões. Tentava estabelecer metas, aumentar lucros, expandir mercados. Tudo isso demandava muita negociação dentro e fora da empresa. Meus planos de expansão precisavam de outra empresa, e mais promissora era as empresas Bright. O problema era convencê-los de que uma parceria seria lucrativa.

    O presidente era Alonso Andreolli, um típico playboy, mas que tinha faro para os negócios. Era tão bem sucedido, não necessitava de outras empresas para estabelecer parcerias. Eu sabia que Andreolli queria expandir seu mercado para o Japão, e eu queria fazer o mesmo, mas na Espanha.

    Minha oferta tinha que ser perfeita. Deixando clara todas as possibilidades que havia. Todos os executivos estavam trabalhando nisso quase 12 horas por dia, e eu os forçava ainda mais. O resto da semana foi calmo na empresa.

    A semana também foi calma fora da empresa. Naraku e Kagura tentaram reaver os territórios perdidos, mas foram derrotados. Pelo menos, não haviam perdido mais territórios. Esperávamos que a Águia contra-atacasse, mas eles ficaram quietos. Nenhum movimento. Era como se eles não existissem. E essa calmaria não era boa.

    Izayoi também ficou mais calma, depois de conhecer Rin. Ela já não me telefonava todos os dias. Parecia que ia me deixar lidar com Rin com meu jeito. Mas se isso acontecesse, não estaríamos falando de Izayoi.

    Era quarta-feira, quando minha madrasta me ligou para me falar de mais uma de suas idéias geniais.

    - Quero apenas lhe lembrar do brunch de voltas às aulas que irei realizar. Você virá, certo? ? perguntou Izayoi.

    - Não tenho alternativa. Você não me deixaria em paz caso eu não fosse.

    - Devo lhe lembrar que sua noiva é uma das convidadas? ? o tom de minha madrasta era de repreensão. ? Pode ser uma boa oportunidade de apresentar Rin as pessoas.

    - Não me parece uma boa idéia. ? respondi. ? Rin não parece ser do tipo que gosta de festas.

    - Como você pode saber? ? falou Izayoi . ? Você não perguntou nada para menina. Nem quis saber dela. Você pelo menos, ligou para ela para marcar algo?

    - Não.

    - Como vocês vão se conhecer se não se encontram?

    - Temos 4 anos para isso. Não iremos nos casar amanhã.

    - Tem razão. Mas de qualquer forma, você tem que criar laços com Rin. E quanto mais rápido fizer isso, mais fortes eles serão quando se casarem. ?falou Izayoi séria. Eu fiquei em silêncio. - Sesshoumaru, sei que você nunca ligou para os sentimentos de ninguém, nunca se importou com isso. ? eu segurei um rosnado. O que Izayoi sabia sobre meus sentimentos? ? Sei que esse casamento é arranjado, mas mesmo assim, é necessário que haja o mínimo de respeito entre o casal para poder dar certo. Ligue para Rin, marque algo, converse com ela, lhe dê uma chance.

    - Eu farei isso. ? respondi a contragosto.

    - Ótimo. E a reunião será sábado. ? avisou Izayoi antes de desligar o telefone.

    Quinta e sexta passaram rapidamente no meio de tantas reuniões. Eu estava cansado e estressado, precisava desesperadamente relaxar.

    Sábado chegou e eu não havia ligado para Rin. Já podia até ver a cara de Izayoi quando soubesse disso. De qualquer forma, eu havia falado que marcaria algo com ela, mas não havia dito quando.

    O brunch já havia começado, quando cheguei na mansão da família. Izayoi conversava animada com o diretor e alguns pais de alunos, Kikkyou e Inuyasha estavam juntos conversando com Sango e Miroku. Rin conversava e ria de algo que Kagome e Kohaku falavam.

    Kagome Higurashi, tinha 16 anos. Era simpática e carismática. Participava da equipe de arco e flecha da escola,mas vivia à sombra da prima Kikkyou. Esta não só era considerada mais bonita e inteligente,mas também foi capitã da equipe de arco e flecha da escola, a campeã nacional. Como se não bastasse perder para prima em todos esses quesitos, ela ainda havia perdido o coração do garoto por quem era apaixonada, meu meio irmão, Inuyasha.

    Sinceramente, eu não conseguia entender o que elas viam nele. Inuyasha era imaturo, irritadiço, ignorante e sem nenhuma capacidade intelectual importante. Aquilo era um enigma para mim. Talvez ele tivesse pau sabor chocolate. Vai saber o que essas mulheres querem.

    Kohaku Kikuchi, era o irmão mais novo de Sango, tinha 16 anos. Era muito inteligente e tinha levado o time de beisebol ao campeonato regional.

    Ele flertava descaradamente com Rin.

    - Rin, Kagome e Kohaku se deram muito bem. ? escutei a voz de Izayoi. ? Isso é muito bom já que estão na mesma sala. Sabe de uma coisa, se Rin não fosse sua noiva, ela e Kohaku fariam um belo casal.

    Fiquei olhando a cena. Eles com certeza combinavam. Tinham a mesma idade e, provavelmente, muito mais em comum do que eu e ela.

    Rin estava com um vestido que ia até uma pouco acima do joelho. A parte de cima era branca e logo abaixo de seus peitos era bege. Usava uma sandália de salto não muito alto. Seus cabelos negros caíam como ondas por suas costas.

    - Vá falar com ela antes que todos comecem a falar. ? disse Izayoi.

    Fui até Rin. Ao perceber minha aproximação fez com que eles se calassem.

    - Rin. ? cumprimentei.

    - Bom dia, Sesshoumaru-sama. ? respondeu.- Como você vai?

    - Bem. Venha, quero lhe apresentar a algumas pessoas.- falei.

    - Com licença. ? Rin me seguiu.

    Rin me seguia. Tentava achar algo que me agradasse naquela menina,mas estava difícil. Enquanto eu a observava notei algo perto de seu seio.

    - O que é isto? ? perguntei olhando para sua tatuagem.

    - É uma tatuagem de flor de cerejeira. ? respondeu.

    - Eu odeio tatuagens. ? avisei, mesmo eu tendo uma. Rin ficou envergonhada.

    - Não há nada que eu possa fazer. ? ela disse, segundos depois dando de ombros.

    Fui até onde Miroku e os outros estavam.

    - Sesshoumaru. ? disse Kikkyou.

    - Quero lhe apresentar minha noiva, Sakurai Rin. ? falei. ? Estes são: Kubo Miroku e Kikuchi Sango. Eles também estudam na Mirai Academy, mas estão mais adiantados.

    - É um prazer conhecê-la. ? Sango e Miroku a cumprimentaram.

    - O prazer é meu. ? falou Rin com um sorriso. ? Acabei de conhecer seu irmão e ele falou muito de você.

    Sango corou.

    - Este é meu meio irmão, Inuyasha, e sua namorada Higurashi Kikkyou. Ela e Kagome são primas.

    - É uma prazer conhecê-la, Rin. ? cumprimentou Kikkyou educada. ? Pretende entrar em alguma equipe? Isso ajuda a ser selecionada por uma faculdade.

    - Eu ainda não decidi. Talvez participe da equipe de natação. ? falou.

    - Costumava nadar na sua outra escola? ? perguntou Sango.

    - Sim. ? respondeu.

    Fiquei ali ao lado de Rin, enquanto ela conversava. Eu já estava de saco cheio. Vi que Kagura ia para dentro da casa. Eu precisava relaxar, portanto a no escritó a imprensei contra a parede, atacando seus seios fartos com a minha boca. Minhas mãos foram até sua bunda e a apertei fortemente. Eu já estava duro e precisava me saciar. Eu a empurrei para que se abaixasse, e ela se ajoelhou na minha frente. Abriu e desceu minha calça.

    Kagura pegou meu pau com as mãos e começou a me punhetar da forma que sabia que me satisfaria. Peguei sua cabeça e a puxei ao meu encontro. Seus lábios envolveram meu membro duro, comecei a foder sua boca. Logo, eu atingi o clímax, gozando em sua boca. Kagura já estava se levantando para que o pudesse penetrá-la, quando escutei a porta que dava para o interior da casa se abrindo, e o som de passos no corredor. Eu rapidamente ajeitei minhas calças.

    A última coisa que precisava era de Izayoi vendo o que eu fazia com Kagura.

    Mal terminei de me arrumar, quando escutei alguém batendo na porta:

    - Sesshoumaru-sama? ? escutei a voz de Rin.

    - Droga! Que garota mais impertinente. ? disse Kagura irritada.

    Eu abri a porta e Rin entrou, ela se chocou ao ver Kagura:

    - Kagura?

    - Como vai, Rin? ? disse Kagura educadamente.

    - Bem. Eu não sabia que tinha chegado. ? falou Rin. Ela parecia estranhar o fato de estarmos juntos no escritório.

    - Eu cheguei a pouco tempo. E roubei o Sesshoumaru um pouco. Tínhamos negócios a tratar. ? a forma natural com que Kagura falava, fez com que Rin relaxasse ? Você não se importa, não é?

    - Não, é claro que não. ? Rin falou rapidamente. ? Sei como os negócios são importantes para o sr. Taisho. Eu não queria incomodá-los.

    - Então por que veio? ? perguntei friamente.

    Rin me olhou um tanto magoada com meu tom.

    - Izayoi me pediu para chamá-lo. O fotógrafo quer tirar as fotos e os discursos irão começar. ? respondeu, evitando me olhar. Eu meneei a cabeça.

    - É melhor nós irmos. Não queremos irritar Izayoi. ? disse Kagura, saindo do escritório.

    Rin ainda ficou um tempo parada, antes de se virar e sair. Foi então, que notei algo em seu costas. Outra tatuagem, mas essas eram duas cerejas, uma estava mordida e a outra inteira. Quantas tatuagens essa garota tinha? Porém outra coisa me fez sair desse pensamento. Havia outra coisa em suas costas: uma cicatriz. Na verdade, eram várias cicatrizes. Não chegavam a chamar a atenção de longe. Mas agora que eu estava perto dela podia vê-las com clareza.

    Eu segurei seu braço de forma a fazê-la virar. Também havia cicatrizes, em seu ombro direito e perto de seu seio esquerdo, um pouco abaixo da sua tatuagem de flor de cerejeira.

    Rin me olhou surpresa.

    - Onde conseguiu isso? ? perguntei.

    - O que? ? ela olhou para baixo, para o seu colar. ? Eu ganhei quando era pequena. ? respondeu. Era um colar de corrente tripla,cada uma tinha um pingente com uma pedra diferente.

    - Estou falando das cicatrizes. ? falei mantendo meu tom neutro. Eu não sabia por que estava perguntando nem por que me importava com aquilo.

    - Ah, isso ... ? falou meio decepcionada. ? Eu também as ganhei quando criança. Melhor dizendo, quando era bebê. Foram do acidente.

    - Elas não te incomodam?

    - Não. Me fazem lembrar de quem eu sou e do que já passei. ? falou calmamente. ? Vamos. Sua madrasta já deve estar impaciente.

    Eu fiquei olhando enquanto Rin se afastava. Ela tinha 16 anos, nunca tinha conhecido os pais. Ela os vira morrer quando ainda era um bebê.

    Pelo menos, ela não lembrava disso toda a noite.


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