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-Ah! O que bom tempo que temos hoje... -Dizia Takakura olhando para o céu e andando ao meu lado. O céu estava lindo, estava um azul maravilhoso e os pássaros estava voando para todos os locais do vale. Takakura estava comigo me levando a algum lugar. -Onde vamos? -Perguntei curioso. Takakura respondeu sem exitar. -Vamos apenas dizer que estamos indo para um lugar que eu prometi a seu avô que eu iria levá-lo. -Ele olhava para mim com uma cara. Como se pensasse: "Só é mais uma criança que não terá coragem de continuar esse legado." Eu olhava para ele como se não ligasse. -Este lugar? -Perguntava eu, tentando obter informações sobre o local. Até por que nunca mais tinha vindo aqui, era tudo tão "novo", para mim. Que mudanças sofreram este lugar? Vieram novos habitatantes? -Meu avô? -Ele olhava para mim, seus olhos começavam a lacrimejar aos poucos. -Seu avô... Me deparei com ele há muito tempo quando estávamos ainda jovens. -Eu olhava para frente, como se não ligasse a mínima, mas eu ligava demais até por que gostava muito do meu avô. Ele contava suas histórias e aventuras de sua juventude. -As pessoas que vivem aqui chamam de "Forget-me-not Valley!"
Ele não parecia sorrir ou chorar, ele tinha uma cara de sério. Sem transparecer nenhuma emoção. -Bem, aqui estamos nós. Este é... Ou melhor esta é a terra que seu pai e eu encontramos juntos. Os prédios são velhos, mas ainda utilizáveis. E há também campos. -Aquilo tudo era muito fascinante para mim, olhava incrivelmente com um olhar deslumbrante, ele me levava até um pasto que ficava próximo a entrada e a saída da fazenda. -E, se espalhar um pouco de fertilizante no pasto, crescerá grama que poderá cortar e usar como alimento para os animais. -Ele olhava para o pasto e apontava cada lugar do pasto. -Entendi, será um tanto difícil. -Falava olhando para a grama, borboletas voavam graciosas com suas belas asas coloridas, mas de repente um ar frio passou por mim. -Bem, o que você acha? Você quer tentar a agricultura? -Perguntava Takakura sem exitar, pensei rápido e uma resposta era certa. -Pensei que você iria reagir assim. Surpreso, você aceita? -Takakura olhava para com um olhar direto, como se estivesse me obrigando a aceitar. Pois não queria que eu vendesse o local. -Vou sim! -Gritei apertando os punhos. -Era o sonho de seu avô, você sabe, para nós, cultivar esta terra é muito importante, por que eu e ele gostaríamos de ver esse sonho se tornar realidade. -Meus olhos estavam lacrimejantes, também era meu desejo tornar o sonho de meu avô realidade, se ele morreu tentando realizar este sonho eu também morrei tentando. -Tenho certeza que ele seria ainda mais feliz se você fizesse isso comigo. -Pode ter certeza, que irei fazer isso, não terá nada que irá me impedir. -Sim, eu o farei. -Takakura ficara emocionado com minha resposta. Ele parecia estar confiando em mim. -Menino! Tenho certeza que se seu avô estivesse aqui, estaria orgulhoso de ti! Pois bem. Deixe-me mostrar ao redor.
Ele andava sem mim, passávamos por um celeiro. -Este é o celeiro, você pode manter suas vacas, cavalos, velhas e uma cabra. Eu vou te mostrar o interior do prédio mais tarde. -Ele olhava para o lado, apontando para a porta ao lado, eu então ficava apenas observando. -A porta ao lado é o galpão onde guardo as ferramentas. -Ele ficava parado enquanto eu caminhava até a porta apontando para ela. -Aqui fica as ferramentas. -Ele olhava para mim e ria. -Sim aí onde ficam as ferramentas. -Ele caminhava até a porta. -Existem prateleiras de ferramentas e outras coisas aqui. Quando quiser, é só vir até aqui e pegar a ferramenta. -Eu ficava olhando tudo, vendo onde que era o lugar certo. Parecia uma criança curiosa. Estava tentando realizar os sonhos de meu avô, pelo menos com uma cara boa. -Ah sim... -Balançava a cabeça fazendo um sinal afirmativo. Nós andávamos até uma torre próxima ao celeiro, uma torre alta por sinal, ela tinha algumas janelas e uma porta de madeira rustica. -Esta é a Torre de Armazenação. Coloque o leite, e outras coisas que você quer vender aqui. Coloque-os na caixa ao lado que levarei para vender na cidade no dia seguinte. É se há qualquer coisa que você quer que eu compre para você. A também na fazenda um caderno de anotações dentro da Torre, então só anotar lá que irei trazer para você. -Nós andamos mais um pouco, até passarmos por um pequeno campo, mas não era lá que ele iria nos levar. Nós paramos em um pequeno prédio ao lado.
-Bom, este menos importante é o galinheiro. Você pode criar galinhas aqui. -Balançava novamente a cabeça, afirmando o que ele dizia.
-Au! Au! Au! -Ouvimos latidos vindos próximos do galinheiro. Isto chama nossa atenção, nos viramos e próximo a nós vinham dois cachorrinhos. Um deles possui grandes orelhas, ele se senta em minha frente e lambe as patas. O outro possui orelhas pontudas, ele se senta e coça a orelha com uma das pernas. Eles latem olhando para cima. Sorrio para eles, olhando para baixo. -Parece que temos alguns cães vadios aqui. Eles parecem gostar de você. -Dizia Takakura tentando assusta-los. -Eu olhava para eles, com as mãos nos joelhos. -Eu gostei deles... -Takakura me olhava. -... Ah, tudo bem. Mas não sou muito fã de cães, então apenas 1, okay? -Balançava a cabeça afirmando novemente, olhando para o cão que mais me chamara atenção. -Qual deles você quer? O de orelhas pontudas ou o de orelhas orelhas grandes? -Me aproximava do cão de orelhas grandes, acariaciava-o e sorria. -Quero este de orelhas pontudas. -Ele não parecia gostar muito de nenhum deles. -Okay, que tal você escolher um nome para eles? -Paro para pensar, em que nome eu deveria por no cãozinho, ele era tão bonito... -Vai ser... Sebastian. -O cão parecia gostar, ele latia e pulava. -Tudo bem, eu irei encontrar um dono para o outro lá na cidade. -Takakura se distanciava com o outro cão, ele tornava a olhar para mim. -Bom, eu irei construir uma casa de cachorro para o seu depois. -Sim Sr. Takakura. -Ele virava de costas e seguia seu caminho, eu o seguia e então ficamos de frente para a casa. -Esta será sua casa. Eu fiz uns pequenos reparos nela, para que você possa viver melhor. -Olhei para ele e afirmei com a cabeça, mas uma coisa me deixou a questionar... -E a sua casa? -Perguntei sem exitar. -Ah... Minha casa? -Ele virava e apontava a uma chalé que ficava na entrada da fazenda.
-É o lado da Torre. Ali onde eu moro. Uma coisa, você pode também pedir no caderno de anotações, os novas edificações na fazenda. -Andamos e adentramos o celereiro, ao entrar lá dentro está uma vaca de frente para a Caixa de alimentação. Ele aponta para a tal vaca. -Está será sua primeira vaca, ela irá garantir o leite para que você possa vender. Dê um nome a ela. -A vaca começa a mugir. -Muu! -Ela olhava para mim, parecia não gostar de mim, mas mesmo assim darei um nome a ela. -Seu nome será Leila. -A vaca mugia novamente, ela continua sem gostar de mim, ela olhava para a caixa de alimentação e balançava a cabeça com raiva. Nós saímos do celeiro, agora do lado de fora Takakura chama minha atenção. -Acho que isso é tudo. Quase me esqueci! Você tem que pensar em um nome para a fazenda. Tem alguma boa idéia? -Faço uma cara de indeciso, pois não tenhos boas idéias para nomes. -Bom, vamos ao clássico. "Dylan's Farm". -Ele pensa um pouco antes de dar sua opinião. -Boa escolha meu jovem, vejo que você tem um bom futuro no ramo da agricultura.