o dia em que nos conhecemos

-Sakura!!! estamos aqui! - gritava Ino, que estava preparada para um missão de 3 garotas (adivinhe quem).

- será que a Sakura vem?

- lógico que vem Hinata, não se preocupe.

- pronto. só queria ter certeza de algo com o Naruto. - eu disse uns 5 minutos depois que a Ino me chamou.

-você está pronta para o que pode vir, né meninas? - disse a Hinata com o jeitinho dela de novo.

- calminha. tenho certeza de que esse nukenin não é nada de mais. - Ino

- queria saber porque foi nós três... - Hinata disse - será que é porque é ela, e não ele?

- só se ela quisesse que nó conversásemos com ela e fofocassemos a ponto dela querer ser presa só pra saber de mais fofoca. - Ino disse- com certeza não é isso.

A Ino estava totalmente segura de si, mas eu não me sentia totalmente apta para o que poderia vir, e parece que a Hinata também não. eu estava me sentindo meio estranha, como se algo fosse me atacar, ou querer me matar... ou talvez algo totalmente diferente, quando começou a chover.

- meninas vamos fazer assim: para a procura do nukenin ser mais fácil, vamos nos separar. acho que deveriam ter chamdo o Kiba com a gente... ou talvez o Shino! mas tudo bem. pode ser assim?

- não acho que essa seja a melhor opção Ino. - eu disse

- tá com medinho de se separa das amigas é?

- lógico que não! mas nem eu e nem você temos um jeito certo de procurar assim como a Hinta. tá pensando o que Ino-porca?

- ha, vai palpitar agora, Sakura testuda?

- meninas parem de brigar por favor! acho que a Sakura esteja certa Ino.

- então façam vocês juntas. eu vou prcurar sozinha.

Ino já havia saído. eu e Hinata ficamos na dúvida, procuráriamos a Ino, o nukenin, ou nos sepáravamos e procuravamos o nukenin ou a Ino. preferimos procurar o nukenin separadas. quando nos separamos é que caio a ficha, tinhamos comunicadores e não damos para ninguem de nós, que acabou ficando com a Hinata. resolvi respirar e procurar sem pressa o nukenin. quando eu avistei um homem, de mais ou menos a minha idade, alto de cabelos pretos, com uma capa de chuva que escondia o seu rosto.

- com licença, eu posso perguntar uma coisa para você? - eu disse enquanto chegava perto do homem. fui ingnorada. achando que talvez ele não tenha me ouvido, cheguei mais perto dele e perguntei:

- licença, posso perguntar uma coisa? - estava até enconstando a mão no ombro dele. finalmente havia parado e fez um som, meio que falando 'hum'.

- obrigada. por favor, eu estou procurando um nukenin chaodo Sasuke, você saberia onde ele está, ou pelo menos como ele é?

- está procurando uma pessoa, mas não sabe como ele é? hump, patético.

- eu só sei uma coisa dele, que ele é o unico sobrevivente do clã Uchiha.

- não prefere se esconder da chuva primeiro?

- ha, sim, obrigada. mas aonde?

- na minha casa.

- obrigada. onde é?

- é ali naquela casa marrom. - havia notado agora, que tinha uma vila pequena e deserta com alguma grama, naquele lugar. não parecia normal, mas aceitei mesmo assim.

já tinha entrado na casa daquele homem, que nem tirou a capa quando chegou. apenas pedio para eu sentar numa poltrona, e acendeu a lareira. era uma casa estranha, eu digo, mas era bem arrumada. tinha lareira, duas poltronas, uma única janela, um outro cômodo, que talvez seria a cozinha, e uma escada. foi até a cozinha (eu acho), e voltou sem nada,pelo menos era o que parecia.se sentou e falou:

- o que você queria saber mesmo? - a voz dele já estava mais aconchegante, me senti melhor.

- sobre Sasuke Uchiha. você sabe dele?

- sei. mas primeiro, quero perguntar uma coisa. o que VOCÊ sabe dele? - me falou meio acentuado a pergunta.

- um pouco apenas, e eu já disse. que ele tem o sharingan, portanto é o único dos Uchihas.

- porque está atrás dele?

- por ordem da minha Hokage. ele fugio da vila da folha e matou o seu próprio irmão, não se sabe por que.

- o que você quer saber dele então?

- como ele é, onde eu posso encontrá-lo... coisas assim.

- que saber como ele é? - me disse com uma voz tenebrosa, ainda tapando seu rosto. devo dizer que eu estav com um pouco de medo aquela altura. começou a chegar perto de mim. - porque não esquece e desfruta da morte?

quando olhei em suas mãos, ele tinha uma kunai. olhei para o seu rosto e vi: ele tinha o sharingan. meu deus aquele era Sasuke! peguei a minha kunai e revidei o golpe que ele queria me dar no estômago.

- o pior é que eu disse tudo!

- eu ia te falar onde ele está e como ele é, mas acho que você já sabe!

- SAKURA!!!!!!!!! - disse Ino que veio gritando junto da Hinata, pelo teto. agora havia um buraco nele, que deixava aquele temporal de fora vir para dentro.

- INO! HINATA! NA HORA H VOCÊS CHEGARAM! -gritei eu.

- tch! - resmungou o Sasuke, enquanto saía daquele lugar pelo buraco do teto.

- está tudo bem Sakura? - disse Hinta preocupada comigo.

- tudo. ai! - eu disse, notando que havia um corte perto do meu peito.

- Sakura! - disse a Ino, já chegando para me curar.

- não doi tanto, tudo bem!

- você é nossa prioridade agora. se esse corte abrir mais ou entrar algo nele, você pode acabar passando dessa para a melhor ou pior! - disse Ino. - pronto. ainda bem que foi um corte superficial, e não tão fundo.

- vamos procurar o Sasuke.

- o Sasuke é aquele homem que estava aqui. - eu disse.

- então vamos atrás dele!

eu sabia que não seria tão fácil procurar por ele. falei isso para as meninas.

- então nos separamos denovo. - disse a Ino.

- não Ino! você vio o que acontecu com a Sakura!

- tudo bem Hinata. dessa vez, agente usa o comunicador!

- então vou dar. Sakura e Ino, e este é o meu. sabem usar né?

- sabemos. mas como é que fala com alguem mesmo?

- apertando esse botão.

- ok.

eu estava com medo de sair de lá sem as meninas, mas não iria dizer isso na frente delas. simplesmente fui e comecei a procurar de novo pelo Sasuke. eu estava tão cansada e com sede, mas não iri a parar para beber a água da chuva, certo? iri a esperar até o certo ponto. mas no meio do caminho eu desmaiei, não achei que estava ficando desidratada. mas alguem me ajudou, enquanto eu estava ali, quase morta de sede.

- onde eu... - cochichei para mim mesma enquanto acordava. eu estava num colchonete, com uma pequena coberta. achei que a Hinata ou a Ino haviam me ajudado de novo, ou talvez alguem de Konoha. olhei para ver quem tinha me ajudado, e vi o Sasuke! eu tomei um susto, eu queria pegar ele, mas ele havia me ajudado, e me posto dentro de uma pequena caverna, eu não iria fazer uma coisa assim com ele.

- então finalmente você acordou. deixei uma garrafa de água do seu lado. pode beber, não tem nada nela que possa te matar.

- eu não vou beber isso.

- não confia? entendo. quer água de um riacho, tem um ali na frente.

- porque me ajudou?

- te ajudei, porque você também vai me ajudar para retribuir o favor. certo? - disse virando o rosto para mim, que estava olhando para a chuva.

- o que você quer comigo?

- só quero que me diga umas coisas: porque não foi atrás de mim logo de cara, porque não me matou na hora em que eu tentei te matar, e quem eram aquelas meninas junto de você. pode me responder a isso? - ele me falou de uma meneira tão calma, que eu resolvi responder.

- minha amigas queriam terminar de me curar, e eu não podia matar você. elas são minha amigas, que estão na missão junto comigo.

- a missão seria me pegar certo?

- sim.

- porque não pode me matar?

- eu não posso falar.

- tem que me levar vivo para extrair informaçõaes não é?

- ........ - não sabia o que falar. ele havia acertado e não queria apenas confirmar isso.

- sabia. - parece que meu silêncio falou mais alto do que se eu tivesse falado 'sim' - então tenho que ir.tente me procurar de novo. - disse levantando.

- espere! eu tenho que levar você! - eu disse levantando

- até parece que vou deixar. - já havia saído.

me levantei daquele lugar para pegar o nukenin, mas levei uma surpresa. aquele machucado que a Ino tentou curar, havia voltado, mas tinha uma faixa naquele lugar, e um bilhete se escondia nela.

"oi rosinha. eu tive que abrir de novo o seu corte, porque tinha veneno na kunai em que eu tentei te esfaquear. não se esqueça de se hidratar, porque eu não vou te ajudar novamente."

eu não podia acredita que ele havia me ajudado assim. não podia entregar ele para as meninas e nem falar do que ele havia feito, falado ou que eu havia encontrado ele. resolvi manter em silencio a história para não causar confusão. pus a minha capa de chuva que tinha do lado daquele conchonete, e bebi a água do riacho mais proximo. meu peito doia, mas não era o machucado, e sim que eu estava com remorso de tentar matar o menino que tinha me ajudado. certo que ele é um nukenin, mas... eu não podia ter deixado aquela vez, a última que eu o veria. de algum modo, senti vontade de ve-lo denovo.