A PROMESSA EM UM BEIJO

  • Finalizada
  • Kakyuu
  • Capitulos 17
  • Gêneros Drama

Tempo estimado de leitura: 6 horas

    12
    Capítulos:

    Capítulo 17

    e viveram felizes para sempre...

    Linguagem Imprópria, Sexo

    Quando ambos se aproximaram do sofá, serena viu que na mesinha havia um bule, xícaras e pires, assim como duas bandejas com bolachas e massas.

    Havia quatro xícaras, todas com o chá servido, três delas sem tocar.

    Darien contemplou o desdobramento e arqueou uma sobrancelha.

    ?Repito... o que faz aqui, michiro? ?Seu tom foi mais suave, menos intimidador.

    michiro voltou a expressar contrariedade.

    ?Estou praticando, não vê? Algum dia terei que me ocupar de tudo isto. De fato, nós deveríamos estar vivendo aqui. É um escândalo ter uma casa tão grande sem uma dama que a dirija.

    ?Estou de acordo, ao menos com sua última afirmação. Assim que estarás encantada de saber que a senhorita D'Lisle consentiu em converter-se em minha esposa. Minha duquesa. michiro estendeu uma mão para agarrar a xícara, mas se controlou e levantou o olhar

    ?Mas o que diz! ?Seu rosto refletia desprezo?. Todo mundo sabe que te foste casar com ela, mas acaba de passar quase uma semana por aí só com ela. ?Soltou um bufado e levantou a xícara.? Não pode te casar com ela... Agora não. Pensa no

    escândalo! ?Sorriu com desfruto enquanto baixava a xícara.

    Darien a contemplou e suspirou.

    ?michiro, ignoro por que não concegue te dar conta, mas já lhe tinha dito com antecedência: há uma enorme diferencia entre as leis não escritas que governam a conduta de alguém como eu, ou a senhorita D'Lisle, e aquelas que regem para a burguesia. ?Seu tom não deixava dúvida quanto à diferença?. Portanto, não duvide de que se requer irá sua presença para que atira a nossas bodas, e em um futuro não demasiado longínquo.

    Com a delicada xícara entre as mãos, michiro ficou olhando, perplexa. De repente, deixou a xícara e exclamou:

    ?Charles! Vêem ver seu tio ficou de pé de um salto. Darien a deteve levantando uma mão.

    ?Levarão Somersham como de costume. Verei-o ali.

    michiro fez uma careta.

    ?Ali haverá mais gente. É seu herdeiro. Deve passar mais tempo com ele. Agora está aqui.

    ?Aqui, onde? ?repôs ele com repentina apreensão?. Que pergunta mais tola. Suponho que na biblioteca.

    ?Bom, e o que? Algum dia será...

    Darien deu a volta e se dirigiu a grandes passos para a porta

    ?Pois será! ?michiro pôs-se a correr atrás dele.

    A rastros, sua mão capturada na de Darien, serena lhe ouviu abrir de repente a porta do salão:

    ?Não se estiver em minha mão evitá-lo.

    A biblioteca estava duas portas mais à frente; um criado os viu aproximar-se e

    abriu a porta. A cena com que se encontraram era ridícula, a não ser estranha. Três criados de pé formavam um corredor com um menino pequeno, sentado em um tapete a certa distância da lareira. O pequeno se limitava a permanecer sentado, apesar do

    brado rosto, o olhar inexpressivo cravado nas prateleiras escuras que cobriam a longa biblioteca.

    O menino lhe reconheceu imediatamente como filho de michiro: o mesmo rosto redondo, o queixo fugidio, idêntico.

    michiro se adiantou como uma exalação e pegou o menino nos braços. Para surpresa da serena, o menino não mostrou nenhuma reação, limitando-se a

    mover seu inexpressivo olhar para ela e o duque.

    ?Olhe! ?michiro estendeu o menino a Darien quase com agressividade.

    ?Não tem por que te casar! Não há necessidade! Já tem um herdeiro...

    ?michiro!

    Emocionada, michiro piscou e fechou a boca.

    serena olhou para Darien e notou como continha a ira, como tratava de

    encontrar o melhor enfoque. Então lhe soltou a mão e tomou michiro pelo cotovelo.

    ?Vamos. É hora de que vá para casa. ?Conduziu-a até a porta.

    ? A senhorita D'Lisle e eu nos casaremos em Soumersham. Levará Charles ali e assistirão os dois à bodas. A partir desse dia serena será minha duquesa e já não será apropriado que venha aqui quando estivermos fora. Entendeste?

    michiro se deteve e serena pôde perceber sua confusa frustração.

    ?Será sua duquesa?

    ?Sim. ? Darien fez uma pausa antes de acrescentar?: E seu filho será meu

    herdeiro.michiro voltou a olhá-lo, deixando filtrar pouco a pouco sua indiferença

    anterior.

    ?Bem, pois. ?Com Charles nos braços, voltou-se para a porta, que um criado mantinha aberta?. É obvio, se ela for ser sua duquesa, já não tenho por que vim a esta casa.

    ?Em efeito.

    ?Adeus, então. ?E partiu sem olhar atrás.

    Darien fez um gesto, e os criados ?todos, conforme advertiu serena,

    enormemente aliviados? saíram imediatamente. Fecharam a porta atrás deles. Com expressão distante, Darien foi até ela. Meneou a cabeça, levantou a vista e a olhou nos olhos.

    ?Lamento. Mas posso lhe prometer que não haverá mais dificuldades.

    serena sorriu.

    Darien a olhou nos olhos, suspirou e tomou suas mãos.

    ?Mignonne, se me disser o que pensa. Melhor se limitar a deixar que adivinhe Ela o olhou com o sobrecenho enrugado. O seguinte suspiro dele foi menos paciente.

    ?Volta a estar preocupada... Sobre o que?

    serena piscou, reprimiu um sorriso e, retirando as mãos das de Darien, caminhou até a janela, que dominava uma extensão. Os arbustos que a rodeavam estavam úmidos e brilhantes com duas chorosas gotas de chuva.

    Devia-lhe tanto ao duque... Sua liberdade, e a de selene. Estava mais que

    desejosa de lhe entregar o resto de sua vida em recompensa; de suportar suas

    maneiras autoritárias, de submeter-se a aquela positividade que o caracterizava. Seria o menos que, em justiça, podia lhe dar em troca. Entretanto, possivelmente lhe devesse ainda mais. Algo que só ela podia lhe conceder.

    Possivelmente também lhe devia a liberdade dele.

    ?Faz tempo, em Somersham, você disse que havia uma pergunta que não me faria até que eu estivesse preparada para lhe dar uma resposta. ?Levantou a cabeça e inspirou fundo surpreendendo-se por sentir tanta pressão no peito?. Desejo que saiba que entenderia se não sentisse realmente o desejo de me fazer essa pergunta. ?Levantou uma mão para impedir que a interrompesse?. Sou consciente de que deve casar-se, mas há muitas mulheres que poderiam ser sua duquesa. Mulheres ante quem você não estaria obrigado como está comigo. Como eu estou com você.

    Contemplou o jardim, obrigando-se a dizer, com voz tranqüila e nítida:

    ?Você nunca quis casar-se, possivelmente porque jamais desejou estar atado, como estará se o fizer. Se nos casarmos, jamais será livre; as cadeias estarão sempre aí, nos sujeitando, nos unindo.

    ?E você o que? ?A voz de Darien soou profunda?. Não estará igualmente presa, igualmente apanhada?

    Os lábios de serena se curvaram levemente.

    ?Já conhece a resposta. ?Olhou-o e encontrou seu olhar azul?. Independentemente de que nos casemos ou não, sempre serei dela, nunca me libertarei de você.

    ?E acrescentou?: E prefiro assim.

    A declaração.?e sua oferta de liberdade? pendeu entre ambos.

    Serena respirou com lentidão e voltou a olhar a grama, os arbustos brilhantes.

    Darien a contemplou, imóvel; por algum momento. serena não sentiu que se aproximava. Rodeou-a com os braços e apertou. Abraçou-a e inclinou o queixo contra sua testa.

    Logo, em voz baixa, falou:

    ?Nenhum poder sobre a Terra poderia fazer que a abandonasse. A força que governa os céus jamais me deixaria viver sem você. E isso não quer dizer como duque e amante, mas sim como amantes cotidianos: marido e mulher. ?Afrouxando a pressão, voltou-a para ele e a olhou nos olhos.

    ?É a única mulher com a qual pensei em me casar, quão única posso imaginar como minha duquesa. E sim, sinto-me encadeado; e não, não noto a diferença, mas por você (pelo prêmio que supõe tê-la como esposa seja) levarei essas cadeias encantado.

    Serena lhe observou os olhos; por uma vez, as emoções de Darien apareceram sem máscara, gravadas com claridade naquele azul ardente. Ela reconheceu a verdade que encerravam, e a aceitou. Mas mesmo assim...

    ?michiro mencionou um escândalo. Diga-me a verdade, está certa?

    Os lábios de Darien se curvaram em um sorriso um tanto irônico.

    ?Nada de escândalos. Pode ser que na França seja diferente, mas aqui...

    Na realidade não se considera um escândalo viajar com a prometida.

    ?Mas não estamos... ?Observou os olhos de Darien ?. O que está me

    dizendo?

    ?Não estava seguro de quanto tempo estaríamos fora, assim enviei

    um anúncio ao noticiário da Corte.

    serena abriu os olhos à medida que ia crescendo sua compreensão.

    ?antes que abandonássemos Somersham?

    ?antes de sentir-se ofendida, considere esta questão. ?Tomando as mãos, as levou aos lábios e lhe atraiu o olhar com os olhos?. Se me recusar agora, exporás a brincadeiras de toda as pessoas elegante. Tenho depositado meu coração e minha honra a seus pés, publicamente... São sua, se assim desejar, pisoteá-los.

    Estava manipulando uma vez mais; serena sabia. Pisotear seu coração? Tudo que desejava era acariciá-lo.

    ?Hummmm! ?Não era fácil enrugar o sobrecenho quando o coração pulsava a um ritmo vertiginoso. Levantando o queixo, assentiu com a cabeça?. Muito bem... já pode me fazer a pergunta.

    Darien sorriu, sem triunfo, a não ser com um profundo agradecimento; em serena acelerou seu coração.

    ?Mignonne, quer ser minha? Casará comigo e será minha duquesa... Aceita ser, minha esposa para o resto de meus dias?

    Um sim parecia muito singelo.

    ?Já conhece minha resposta.

    Darien moveu a cabeça e alargou o sorriso.

    ?Jamais seria tão tola de dá-la é obvio. Deve me dizer isso. serena não pôde evitar de rir. Logo disse:

    ?Sim.

    Darien arqueou uma sobrancelha.

    ?Só sim?

    serena sorriu deliciosamente. Levantou os braços e os entrelaçou ao redor de sua nuca.

    ?Sim com todo meu coração. Sim com toda minha alma.

    Não havia nada mais que dizer.

    Em perfeita harmonia, viajaram para Somersham, tal como havia decretado Darien, mas ao chegar descobriram que, por capitalista que fosse ele, ainda havia coisas que escapavam a seu controle.

    A enorme mansão estava repleta de familiares e amigos, todos ansiosos por ouvir o que tivessem a lhes comunicar.

    ? São as mesmas pessoas de sempre. ?resmungou Darien. Dirigiu um olhar carrancudo a rey quando, sorridente e vivaz, beijou-lhe na bochecha?. E reuniste a metade da alta sociedade! ?acrescentou o duque.

    - Não fui eu quem enviou a notícia a Corte. Depois disso, o que eu podia fazer? Não achou que a alta sociedade não se interessaria por suas núpcia, verdade?

    ?É obvio, querido menino. ?interveio Clara exaltada.

    ?. É uma ocasião memorável! Claro que todo mundo queria estar aqui. Não podia-

    mos lhes impedir que viessem.

    rey abraçou serena afetuosamente.

    ?Estou tão contente! Como todo mundo aqui! E espero que não pense que somos intrometidas, mas Clara e eu sabíamos o que aconteceria (meu irmão jamais deixaria que o vestido de noiva se interpusesse em seu caminho), assim temos que arrumar o vestido de bodas de minha mãe. Ficará bem; utilizamos os vestidos que você deixou aqui para fazer os ajustes; e satsuna foi de grande ajuda. Espero que goste.

    ?Estou segura.

    serena dava voltas a cabeça, mas não deixava de sorrir. Apresentou selene, que foi recebida com júbilo como rey.

    ?Dezesseis? OH, querida, é maravilhosamente!

    Quando foi apresentado, Phillipe enrugou a testa, o qual era compreensível, mas rey não se deu conta. selene lhe dedicou um sorriso fugaz que lhe animou.

    Antes que serena desse conta, rey se reuniu com selene e fez um gesto para seu irmão.

    ?Terá que lhe arrumar isso sozinho por um momento, excelência. As damas

    estiveram esperando para conhecer serena e antes vão querer trocar-se.

    ?Enquanto animava serena e selene a dirigir-se para as escadas, olhou por cima do ombro. ?Possivelmente queira inspecionar a biblioteca. Quando olhei tinham desarrolhado seu melhor brandy. Já sabe, aquele francês que tinha trazido de navio...

    Darien amaldiçoou em voz baixa. Olhou com rosto de poucos amigos a seu irmão, que não se alterou. Com uma imprecação surda, dirigiu-se a biblioteca.

    A entrada principal e os salões principais estavam engalanados com coroas de ramos e outras plantas ornamentais, que dava alegria. Nesses dias se viram realçados pela excitação das bodas. Nas lareiras ardiam grossas lenhas e o aroma da confeitaria natalina e o ponche quente flutuavam no ar.

    Tinham o Natal em cima; uma época para a confiança, para a entrega. Um tempo para compartilhar.

    Todo mundo congregado na grande casa sentia a inexorável elevação da maré, experimentando alegria e júbilo.

    Era Véspera de natal pela manhã, com a neve cobrindo a erva, rangente por causa de uma forte geada e riscos de diamantes,

    um sol que brilhava no limpo céu. serena, de pé na capela dos jardins de Somersham Feliz, fez os votos que a atariam a Darien, a seu lar e a sua família para sempre. Ouviu-lhe fazer os votos de protegê-la e respeitá-la, também para sempre.

    Em uma atmosfera de paz e sorte, de amor e alegria, na época do ano em que essas emoções dominam e tocam todos os corações, se converteram em marido e mulher.

    Retirado o fino véu que tinha sido da mãe de Darien, serena se voltou para ele, advertindo as luzes que brincavam sobre suas cabeças quando o sol brilhou, lhes abençoando através da janela. Tornou-a em seus braços e sentiu como se fechasse tudo ao redor dela. Sabia que estava segura.

    Sabia que era livre para viver sua vida sob o amparo de um tirano carinhoso.

    Levantou o rosto e se beijaram.

    E os sinos tangeram lançaram vôo, jubilosos, para saudar aquele dia especial e para honrar o amor que atava os corações de Darien e Serena.

    A geada aderida no vidro da janela riscava desenhos, junto aos quais Darien se achava escrevendo, sentado. Era a manhã seguinte e a enorme casa, em calma, dormia os convidados, muito esgotados pelo folguedo do dia anterior para levantar-se tão cedo.

    No amplo quarto ducal cheio de detalhes luxuosos, com sua enorme cama, os únicos sons que rompiam o silêncio era o rasgar da pluma sobre o pergaminho e o crepitar do fogo. Apesar da geada que assediava mais à frente do vidro, a temperatura do

    quarto era bastante agradável para que se sentasse a escrevesse só vestido com um roupão.

    Sobre a mesa, junto a sua mão, havia uma faca espada e gasta em uma vagem de pele. O punho, de ouro e recarregada, tinha um rubi do tamanho de um ovo de pomba. Embora só o peso valia uma fortuna, não havia balança que pudesse medir o verdadeiro valor dessa espada.

    Ao terminar a carta, Darien deixou a pluma e olhou para a cama. serena não se moveu; podia ver o matagal de cachos louros estendido sobre seu travesseiro, tal como ele os tinha deixado meia hora antes, quando tinha levantado.

    serena tinha sido recebida no clã dos Cynster com uma alegria que

    tinha transcendido a sorte própria daqueles dias. Durante o café da manhã

    nupcial, que tinha durado todo o dia,a tinha visto alcançar sua plenitude:

    subjugando com seus olhos, risadas e sorrisos de andrew e George, em seus vassalos; trocando olhares com rey, conspiradora e companheira, já amigas incondicionais. Tinha visto tratar com calma e gentileza michiro, com uma compreensão da qual ele carecia cativar Arthur, o mais reservado de todos.

    Quanto ao resto. ?família longínqua, amigos e relações reunidos para ser testemunhas e julgar?, todos pensavam que era um tipo com sorte, tal como Therese Osbaldestone lhe havia dito sem rodeios, sendo que todos sabiam e tinham visto, exceto Therese. depois de tudo, serena era muito parecida com ele.

    Nunca tinha sido capaz de dar por prudente o amor de serena, de pôr seu amor como um direito. Assim ele sempre estaria ali, vigiando, sempre disposto a protegê-la, e que seguisse sendo sua para sempre.

    Tal era a vulnerabilidade de um conquistador.

    Sem dúvida Therese diria que tinha quanto se merecia.

    Com um sorriso, voltou a olhar a carta. Leu-a.

    Como presente lhe devolvo um objeto ao qual, conforme acredito,tens direito. Recordará as circunstâncias em que o mesmo, á sete anos, chegou a minhas mãos. O que nunca soube foi que, ao me enviar ao colegio flor de María, pôs-me no caminho do amadurecimento.

    Esta, meu amigo, foi a única informação da qual você carecia.

    Tínhamo-nos conhecido antes que você a enviasse a recuperar sua peça, conhecido e trocado uma promessa. Ao enviá-la a mim para recuperar a espada, deu-nos a oportunidade de atualizar aquela antiga promessa, de afundar-se nela como não tínhamos tido oportunidade de fazer com antecedência.

    Agora alcançamos nosso próprio acordo. Neste momento me acho em posse de algo que vale imensamente mais que sua espada; e, por isso, tenho que agradecer-lhe Nosso futuro, o dela e o meu, o devemos a você. Portanto, rogo que aceite a espada que anexo. ? É sua de novo?, como prova de nosso agradecimento.Interessará-lhe saber que sua pupila não sofreu nada de mal a causa do acidente que danificou, de forma tão desgraçada, nossa recente visita. Sua energia e engenho não sofreram mal algum; algo do que posso dar fé pessoalmente.

    E sim, mon ami, ela é agora a duquesa de St. Ivés.

    Tudo de bom, e até a próxima vez que se cruzem nossas espadas.

    Sorriu ao imaginar ken lendo-a. Assinou ao pé e dobrou a carta. Nesse momento, um barulho de tecido fez voltar-se para a cama.

    Afastando o cabelo, serena sorriu, lânguida e sensual, e se deitou de novo no travesseiro.

    ?O que está fazendo?

    Darien esboçou um amplo sorriso.

    ?Tenho escrito uma carta a seu tutor.

    ?Ah. ?serena levantou uma mão e lhe fez um gesto, fazendo brilhar o anel de ouro que Sebastián lhe tinha colocado no dedo o dia anterior?. Acredito que agora é para mim à primeira que deve atender, excelência.

    Em seus lábios, o tratamento, pronunciado com marcado acento francês soou o descarado convite. Sebastián deixou a carta e voltou para a cama.

    Para ela. Ao calor de seus braços.

    À promessa contida em seu beijo.


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