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Quando me ponho a olhar para o céu,
Em noites como essa...
Quando estou a fitar as estrelas como que em busca de distração
E mesmo com as luzes de cada uma delas dançando acima de mim, não consigo esquecer...
Quando cada pontinho brilhante no alto tenta me encantar
E não pode me tirar um único sorriso singelo...
Nada, ninguém...
Enquanto caminho pela noite mais densa
Em lentos passos,
Sem medo, deste nenhum traço
Não há ninguém,
Somente a lua e eu...
Ambos nos escondemos em nossa própria escuridão
Esperando que o dia termine
E que possamos enfim sair de nossa desconfortável prisão
A lua e eu...
Seu brilho prata e acolhedor,
Em verdade não lhe é original
Mas concedido gentilmente pelo sol...
Mesmo assim,
Se põe a dividir esta luz , o pouco que tem
Enquanto encontra nos corações alguma chance
Sondando quando a noite vem,
Quem estiver ao seu alcance...
Solidária é a lágrima,
Ao rolar por você esta noite...
Em um rosto de pedra e dor
Pequena estrelinha...
Solitária é a lua,
Como alguém com a própria dor maior que a sua
Que não importa como,
Sempre continua...
Num rosto de pedra e dor...