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- mello... para! - dizia eu, tentando não gritar para ninguem ouvir
- mas near, logo agora que eu... - cortei a fala dele
- não! eu não quero... quero dizer... - disse eu praticamente no ouvido dele
- near...
- ah! não! me-llo... ah! - já estava acontecendo algo. me sentia totalmente estranho... doía, mas eu estava tão bem no colo dele, fazendo aquilo...
- near... relaxa, tente não gritar, ok? - dizia o mello, como se fosse a coisa mais normal do mundo, entre dois adolescentes.
- ah... tá... bom... mas vai com... calma, tá... - disse eu, muito baixinho
aquele dia eu nunca voltou, e nem nunca voltará, mesmo que seja fazendo isso com outra pessoa. nunca me senti tão... perturbado, logo eu que eu estava tão quieto... mas a culpa também foi minha, que deixei que aquilo acontecesse, de uma forma tão inesperada. foi a primeira vez que eu vi o mello, sem algum chocolate na mão ou na boca. mas o beijo dele aquela hora, foi como um sonho, um sonho muito bom e que eu não vou esquecer.