Ode à la Façade
Há tempos, caminho silenciosamente.
Vagando sem norte, pela rua da solidão.
Vejo os, de forma indiferente.
Bem e Mal, iguais em sua composição.
Palavras ocas de ambos lados,
Eu as escuto frequentemente.
Desde tempos antigos, separados
por uma linha assaz demente.
Vejo todos, cruzando a citada linha
no que foi, no agora e no que será.
Assim, pois, restando nada que se tinha,
sobrando apenas interesses e segundas intenções...
E, assim, escondemo-nos atrás de máscaras,
O frágil escudo de nossas farsas e hipocrisias,
impedindo que se revele a verdadeira amálgama...
Que é o nosso coração: Bem e Mal e uma orgia disforme e selvagem...
QUAL DELES É O SUBMISSO?