Boys Before Flowers

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Capítulo um Part Dois [Final]

    Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Segunda parte/revisada por mim e minha amiga

    Narradora ON:

    Rukia não sabia ainda, talvez poucos sabiam, mas a história da garota de classe comum, que salvou um garoto nobre de se jogar do telhado, da tão famosa e respeitada escola Shinhwa, ia se espalhando pouco

    a pouco por toda a Coréia.

    - Você ouviu falar dela? - Perguntou uma garota de cabelos castanhos e olhos pretos, enquanto andava ao lado de sua amiga. Ela parecia atenta ao que olhava em seu celular.

    - Quem? - Indagou a garota que estava ao seu lado; usava um capuz que cobria seu rosto, não a impedindo de ver o caminho, só às pessoas que não havia. Vestia também uma calça surrada, emprestada de sua

    amiga, andava cabisbaixa meio inerte ao que sua amiga falava, pensava em outros assuntos, mais importantes a seu ver.

    - A garota maravilha olha! ? Articulou com animação, botando o celular no rosto da amiga, que parou de caminhar e o afastou bufando. O seu capuz acabou caindo, por breves segundos, mais logo o colocou,

    em seguida olhou para os lados. Suspirou pesadamente, agradecendo aos céus por aqueles malditos repórteres, estarem desistindo.

    - Escuta Aika, desde quando eu fiquei cega?! - Aika, apenas deu um suspiro. Sabia que a garota estava nervosa, devido aos últimos acontecimentos em sua vida, mudar do Japão para coréia tão rápido.

    - Ok. Desculpe, sei como você esta ultimamente, mas olha aqui! Você vai se surpreender- Então, vencida pela vontade da amiga, pegou o celular e viu que devia ser um texto desses sites de alunos.

    - Hun... Interessante... - Falou esboçando um sorriso de lado, deixando o capuz cair, junto com os belos cabelos negros que escorriam levemente pelo seu pescoço, os olhos azuis focavam na foto do celular

    que mostrava uma garota, segurando um garoto do alto de um edifício, começou a ler a noticia, e de acordo com o site ele estava tentando se matar, ?idiota? resmungou ignorando Aika, que olhava para ela, esperando uma

    resposta, mas o interessante para a garota não era isso, e sim de qual escola o tal de Ishida tinha tentado se matar.

    - Por que esse sorriso ein, Harumi? - Inquiriu Aika, curiosa.

    - Por quê? Você é idiota Aika? Se essa história se espalhar, meu pai vai desistir de me botar nessa maldita escola! Ele tem que ter a bendita influência! Ou seja...

    - Ou seja? - Pergunta Aika ainda confusa. Harumi realmente estava pensando em enfrentar seu pai?

    - Poderei voltar ao Japão! Acorda Aika preciso espalhar essa noticia!

    Então Harumi jogou o celular para Aika e correu em direção ao táxi mais próximo que viu, Aika apenas suspirou pesadamente, dando meia volta para sua casa, tendo apenas uma certeza no seu pensamento, sua

    amiga iria aprontar. Dentro do táxi, agora com o seu celular, Harumi atenta lia a notícia da garota pobre que tinha salvado um nobre, de acordo com o site, ela se chamava mulher maravilha. ?Que diabos? Mulher Maravilha?

    Esses caras não conseguem nem um nome.? Pensou alto, mesmo não havendo problema, já que ela tinha um amigo que podia descobrir para ela.

    Kisuke Harumi era filha do banqueiro mais famoso da Coréia, Urahara Kisuke, ela estudou em Tóquio até os seus dezesseis anos, não sabia da existência do seu pai até pouco tempo, só que alguém pagava

    suas despesas, e para ela era mais do que o suficiente já que a mãe havia a abandonado, nunca pensou que um dia, um homem estranho de chapéu verde se apresentaria para ela como seu pai, e ainda a levara para coréia para

    estudar em uma escola cheia de riquinhos esnobes, não achava nada agradável ter que enfrentar vários repórteres, porque ela era a filha perdida do grande Urahara, queria voltar para sua vida, mas não podia enquanto estivesse

    lá, então fazia de tudo para provocar seu pai, que para sua infelicidade não caia em suas provocações, nem usar roupas velhas funcionava, ou dizer que o odiava, tentar estragar seus negócios, nada funcionava, mas ela

    sabia que ele tinha que manter a influência da presidente das empresas Shinhwa, e agora ela tinha uma maneira de estragar isso.

    - Por favor, pare aqui. - Harumi falou para o taxista, que parou no mesmo estante, ela apenas pagou e desceu do táxi rapidamente, o taxista barrigudo, estranhou. O que aquela garota iria fazer? No jornal mais

    importante da coréia.

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    Rukia estava impaciente, pareciam que não ia chegar naquela sala nunca, já havia anoitecido, mas ela não via nada, pelo hospital ser tão fechado, quando atravessaram a terceira porta, a mulher parou, parecia

    que tinham chegado.

    - Chegamos Senhorita Yoshida - A senhora Proferiu com um semblante serio. Rukia mordeu levemente o lábio inferior, com hesitação esperava que a enfermeira entrasse com ela, mas pelo visto não iria ser possível,

    meio hesitante colocou a mão sobre a maçaneta da porta, e entrou.

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    - Harumi, já disse que não! - O homem corria de um lado para outro, enquanto a garota o seguia, estava atarefado devido às notícias que não paravam de chegar, e a ultima coisa que queria agora era ter

    problemas com Urahara.

    - Itachi é uma ótima notícia! - Exclamou Harumi que recebia os olhares questionadores das pessoas que trabalhavam no jornal com Itachi, não entendiam como uma garota de dezesseis anos era amiga de um homem

    tão influente como ele, mas resolviam não questionar. Já que Itachi não gostava que o questionassem nem um pouco. Mais aquela garota fazia isso com tanta naturalidade, que as pessoas de lá pensavam, bobagem, só não

    imaginavam que era ao contrário disso.

    - Se não tem repercussão, não é uma ótima noticia! E por favor, Harumi me explique porque você quer voltar para o Japão? Você tem uma ótima vida aqui! O Urahara te da tudo! - Itachi, já estava em

    sua sala, enquanto Harumi olhava cabisbaixa para ele que a conhecia bem, ate demais sabia que ela tinha um motivo, maior para querer voltar e não era só por querer sua antiga vida, havia algo a mais.

    - Ele esta me esperando... Eu sei Itachi... Ele esta... - lágrimas já caiam pela face alva, Harumi sabia que não devia chorar sabia que devia ser forte, mais era quase impossível não ceder as lágrimas,

    quando ela falava dele. Itachi deu um suspiro profundo levantando de sua cadeira, se aproximou e a envolveu em um abraço terno e cheio de compreensão. Harumi sua melhor amiga, sua irmã de coração, tão jovem e já estava

    apaixonada, se fosse pelo menos por alguém que não a fizesse sofrer, mais ele com certeza faria. Itachi conhecia bem o famoso amor de Harumi, sabia que ele não prestava, já havia avisado, ou melhor ela já sabia.

    - Harumi... Você sabe o que eu penso, sobre isso... - Pronunciou, fintando os olhos na garota.

    - Eu sei Itachi... - Ela o afastou, limpando as lágrimas na manga de sua blusa, ele apenas se afastou, sabia que ela era assim, sempre que falavam dele mudava de assunto.

    - Então, não vai me ajudar? - Proferiu com calma, mais já sabia a resposta Itachi iria dar ele já estava sentado novamente em sua cadeira, sorriu ligando a TV, que na hora passava um desenho animado.

    - Não é uma boa noticia! Fim de conversa! - Harumi bateu o pé no chão, furiosa. O seu melhor amigo não ia ajudar? Pois bem, iria arrumar outra maneira, ela só sabia que tinha que voltar.

    - E hoje no grande colégio de prestigio Shinhwa... - Itachi tentou abaixar o volume da TV, mais Harumi fora mais rápida, e pegou da sua mão com força o aumentando. A mulher do jornal estava na entrada da

    escola Shinhwa, segurava um microfone com um símbolo que representava o lugar onde Itachi trabalhava, ela havia descoberto na realidade, Itachi já sabia da garota que salvará um nobre, a muito tempo e já havia mandado

    um reporte para perto do local.

    ?O seu nome era Ishida Uryuu, uma lavadeira que vinha entregar suas roupas o salvou. O nome dela? Ainda é um mistério. Em sites na internet, a chamam de mulher maravilha, mais a questão principal são:

    na Shinhwa realmente existe esse tipo de preconceito?? - Harumi desligou a TV já tinha ouvido o suficiente, virou para Itachi que sorria tentando disfarçar o constrangimento.

    - Você já sabia! - Harumi, o fuzilava com o olhar. Itachi olhava para ela assustado, sabia que tinha que se explicar ou ela não confiaria nele de novo.

    - Claro Harumi, a maioria dos novatos nas escolas coreanas sofrem preconceitos, principalmente se inventam, de enfrentar o chefão, foi o que o garoto Ishida fez. Eu tinha que aproveitar a chance! A imprensa

    agora vai cair em cima, principalmente com a ajuda da internet... - Harumi, se sentiu meio estúpida, é claro que Itachi já devia saber, ele não poderia ajuda-lá, então ela acharia uma maneira de aparecer na televisão

    algum protesto, só sabia que a presidente das empresas Shinhwa, tinha que saber que ela estava envolvida naquilo.

    - Onde está Urahara? - Itachi perguntou, já sabendo da reposta.

    - Viajando... - Harumi Sussurrou, olhando para o chão, tentava pensar em algo, mais parece que tudo escapava de suas mãos, não poderia voltar para o Japão, não poderia voltar para sua vida, não poderia

    voltar para ele...

    - Daqui dois dias vai haver um protesto a imprensa vai cobrir, talvez se você aparecer... - Harumi, pulou no pescoço de Itachi que se assustou, até sentir as lágrimas dela molhando sua blusa, um sorriso

    se formou em seus lábios: Itachi era meio informal, apesar de sua personalidade ser um pouco contraria, ia para o trabalho com uma calça simples e uma blusa despojada, mesmo assim arrancava suspiros de várias mulheres onde

    passava, Harumi se soltou e abaixou a cabeça agradecendo saindo de lá rapidamente, não queria atrapalhar mais Itachi ele já tinha feito o suficiente, o próprio apenas balançou a cabeça negativamente, talvez tivesse

    feito uma besteira não sabia, mas ela tinha que ver com seus próprios olhos, por quem ela estava apaixonada e, ver que ele não era um príncipe encantado, que ele não estava esperando por ela. Uma batida na porta foi ouvida.

    Provavelmente era sua assistente, Bom era hora de voltar ao trabalho.

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    Ah primeira impressão que Rukia teve, ao ver Ishida foi surpreendente, não pelos machucados, ou pelo seu braço enfaixado, isso a assustava, mais não tanto quanto ele próprio. Seus olhos estavam sem vida,

    enquanto ele olhava para ela, sua boca estava trêmula, sua alma parecia que havia sido tirada a força, e realmente havia, Ishida sentia que o seu coração estava esburacado, Rukia se aproximou sentando em uma cadeira, ao

    lado dele.

    - Você esta bem? - Perguntou tentando sorrir queria ser aquela garota forte agora, mais não conseguia, não conseguia ver alguém que tinha ajudado, tão machucado, e não poder fazer, nada.

    - Não... foi sua culpa.. Então... Não olhe para mim assim... - A voz de Ishida parecia um zumbido, ele estava sofrendo, Rukia o olhou triste. Não conseguia sorrir agora.

    - Acho que você quer saber o motivo de eu te chamar aqui... - Sua voz soou um pouco mais alta, entretanto, ainda sim fria Rukia estava intrigada, realmente esperava uma explicação, Ishida ajeitou os óculos

    e tentou se levantar da cama, mais as dores não deixaram. Rukia pensou em ajudar, mais Ishida parecia que não ajuda.

    - Amaya entre... - Pronunciou rapidamente, então a senhora que levou Rukia ate lá, entrou com uma mala nas mãos, Rukia se perguntava o porquê daquilo tudo Ishida olhava para o teto, parecia não se importar

    com o que acontecia, e ele realmente não se importava.

    - Abra a maleta... - A senhora então abriu a maleta, e Rukia se impressionou, com o que viu. Dinheiro, sim, muito dinheiro, talvez milhões de wons, não sabia quanto era mais sabia que devia ser muito. Afinal

    o que Ishida queria mostrando aquilo para ela?

    - Finja que não me conhece e todo esse dinheiro será seu... - Rukia então se levantou assustada, não entendendo muito bem o que estava acontecendo... Ele estava tentando comprá-la?

    - Quinze milhões de wons são suficientes pelo seu silêncio? - Ishida tinha um motivo para estar fazendo aquilo, mais Rukia não sabia ela levantou pronta para ir embora, podia gritar com ele, mais não queria,

    não sentia vontade ele devia esta sofrendo como ela um dia, não queria que ele se sentisse pior, e quando estava próxima a porta pode ouvir o sussurro abalado de Ishida.

    - Obrigado, Rukia...

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    Uma semana depois...

    A imagem de Rukia salvando Ishida estampava vários jornais da coréia e do Japão, gerando várias questões, por base de todos. ? O que estaria acontecendo no colégio Shinhwa ? Que problemas uma escola

    tão prestigiada, estava tendo? E quem era a garota comum que havia salvado o garoto de família rica? ? Na internet o movimento aumentava cada vez mais, e mensagens a toda momento eram enviadas. Pessoas assustadas começaram

    a aparecer, pessoas indignadas com o tratamento especial que a escola tinha por base do governo, uma escola que não parecia nada diferente das outras. Protestos começaram ser feitos, e parecia que tudo só ia aumentar. Harumi

    tinha conseguido o que queria, por aparecer em um protesto na TV foi proibida de freqüentar o primeiro semestre na escola Shinhwa, Urahara de inicio não gostou nada disso, mas sabia que era necessário, então a mandou para

    o Japão.

    Rukia passou a semana calma, depois do ocorrido, soube que Ishida viajou para fora do pais, mas não se importava muito, afinal eles mal se conheciam, no entanto era bom saber que ele já estava melhor, também

    soube da repercussão que seu salvamente deu, não se importava muito já que ninguém veio incomoda lá, exceto seus pais lhe deram uma bronca, por chegar tarde em casa, proibindo ela de sair por um mês, aquela entrega só

    havia lhe dado problemas.

    Bom pelo menos ela tinha salvado alguém. Rukia trabalhava meio período, em uma loja modéstia, que servia aveias, não tinha muitos clientes, mais os que freqüentavam era o suficiente, para pagar o seu salário

    e de Hinamori, sua melhor amiga seu chefe era um homem barbudo, e um pouco barrigudo, mais era bom com ambas, tinha a personalidade um pouco mole, mas gostava de um bom desafio culinário, só que as garotas não sabiam disso,

    Rukia chegou ao trabalho e foi limpar as mesas, um tempo depois seu chefe já estava em frente da TV, vendo um protesto contra o grupo Shinhwa.

    Shinhwa estava farta de tudo aquilo, da importância que davam para essas pessoas que só pensavam em ser melhores, uma das outras, parou de limpar a mesa, pegando o controle do seu chefe e desligou a TV.

    - Rukia porque desligou a TV? - Seu chefe perguntou no tom manhoso, começando a limpar o balcão, era sempre assim quando Rukia estava nervosa, com algo queria ficar longe de tudo que permanecesse ao assunto.

    - Rukia sabe qual e o teu apelido? - Hinamori, falou entusiasmada, olhando seu notebook Rukia a fitava com curiosidade, então ela começou a ler uma noticia que achara sobre a escola Shinhwa, ou melhor sobre

    Rukia

    - ?A heroína do povo, a Garota maravilha, você e a verdadeira mulher maravilha da nossa geração.? Tinturaria Yoshida vamos lá! - Hinamori estava em estase com aquilo, era como ter um amigo famoso,

    e implicar com Rukia era melhor ainda, ela não queria saber de artigo nenhum, era um alivio que nenhum repórter havia incomodado.

    - Parem com isso! Os dois! - Seu chefe também estava implicando, com ela. A garota em seguida apenas suspirou pesadamente, indo pegar o lixo, não se considerava a mulher maravilha da geração, era só uma

    garota normal, na medida do possível, Hinamori apenas riu, lembrando do que tinha conversado com a amiga.

    - E esses F4? Pergunto-me se realmente são tão bonitos... Acho que todos os meus desejos se tornariam realidade se pudesse vê-los de perto - Proferiu com ar esperançoso.

    - F4? - Rukia se lembrou de tudo que Ishida devia ter sofrido, e talvez outros tivessem sofrido o mesmo... - Sim, claro. Estão mais para quatro moscas! - Hinamori sorriu, junto com seu chefe Rukia então pegou

    o lixo se dirigindo para fora. Quando abriu a porta, se assustou flashes de câmeras vieram em sua direção, repórteres estavam em todas as partes perguntavam se ela tinha algo a dizer, e tiravam fotos sem parar, ela abaixava

    a cabeça e eles pediam para ela levantar, sua expressão era um pouco vazia, afinal ela não sabia o que fazer; foi quando lembrou de algo, que seu pai sempre dizia.

    ?Sorria Rukia apenas sorria.?

    Então sem saber muito em o que fazer, olhou para os repórteres e sorriu.

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    Dois dias depois..

    ?Quer dizer que essa escola é uma para os talentosos? Nem sequer é uma escola de língua estrangeira ou de ciência, como eles afirmam, que é um colégio para ricos. Por acaso a Coréia não é uma república?

    Essa classe de colégios da burguesia deveriam.. ?

    Em seu ?modesto? escritório sentada em sua poltrona, uma mulher desligou a TV, com certa hostilidade, seus olhos transbordando o puro desprezo, ela a presidente das empresas Shinhwa, cabelos castanhos,

    olhos da mesma cor, sua era aparência formal, digna de uma mulher de negócios, agora olhava fixamente a uma página em especial de uma revista, que citava suas empresas Masaki kurosaki tinha voltado a coréia devido às

    ultimas novidades, protestos causados por uma garota insignificante, envolvendo o seu império, apertou o botão do seu telefone, e logo um homem entrou lá, seu semblante era sério trajava um terno preto bem formal, Masaki

    jogou a revista que estava lendo, mostrando a foto de Rukia.

    - Sinto muito. Agora mesmo a equipe PR esta trabalhando energicamente com a imprensa...

    - Espera. Chama isso de trabalhar energicamente? Como deixou que o nome de Ichigo saísse na bocas desses repórteres?! - Falava enquanto batia as mãos na mesa, estava furiosa.

    - Não tenho perdão. - Ele falou com a voz baixa, Masaki apenas suspirou pesadamente poderia o demitir, mais Hiyoko era um bom subordinado, não podia se livrar dele, pelo menos não agora.

    - Sabe por que o público é aterrorizante? Porque são uns idiotas. Se começam a ficar loucos por alguma razão, é impossível detê-los! Não pode tratá-los com argumentos e sentido comum! Hiyoko, quem

    começa o fogo deve ser o responsável de extinguir ele. - O homem apenas abaixou a cabeça, entendendo o significado das palavras de Masaki. Uma moça entrou rapidamente na sala com um celular em mãos.

    - Presidente, o Premiere está no telefone... - O celular foi tomado rapidamente de suas mãos.

    - Masaki kurosaki falando... Sim, se os acontecimentos se aclamaram será mais entretido.

    Hiyoko saiu calmamente da sala tendo em mente, uma solução para o problema. Iria fazer como Masaki sugeriu ir a onde o fogo começou.

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    Já havia anoitecido e Rukia já estava chegando em casa, pedalava rápido, se amaldiçoava mentalmente por ter caído naquela entrega falsa, havia perdido a tarde toda escapando dos paparazzis, agora só queria

    descansar, sem pensar em nenhuma escola Shinhwa, ou qualquer coisa que a envolvesse, incluindo esses F4, entrou pelos fundos da tinturaria, e guardou sua bicicleta, subindo em seguida as escadas para o seu apartamento, não

    percebeu a aglomeração de carros pretos em frente a tinturaria.

    O apartamento onde Rukia morava não era grande, possuía poucos cômodos, para quatro pessoas, ela tinha que subir uma extensa escada, para chegarem casa, a tinturaria de sua família ficava logo a frente,

    ambos eram alugados.

    - Cheguei... - Rukia falou batendo a porta, e se assustou ao ver sua família sentada junto a um homem que ela nunca o vira.

    - Ah, chegou a tempo! - Seu pai falou levantando entusiasmado, o homem de cabelos negros que estava sentado, também se levantou. ?O que estava acontecendo??

    - Rukia, cumprimente o senhor Hiyoko. Ele diz que está aqui por parte da presidente do grupo Shinhwa. - A ultima frase ele falou baixo, como se o homem que ela não identificou não pudesse escutá-lo, ele

    estava ao seu lado, Rukia revirou os olhos se aproximando, mais espera... Grupo Shinhwa, não devia ser boa coisa. ?Será que ele queria me culpar de algo??

    - Agora finalmente conheço a famosa garota maravilha! È um prazer conhecê-la... - Hiyoko falou sorrindo, Rukia gelou. ?Garota maravilha? Shinhwa? Ele iria me culpar pelo acidente! E agora? Tinha que me

    defender! eu não era culpada, e sim o tal de F4. ?

    - Eu não o empurrei. - Rukia falou assustada, Hiyoko abaixou a cabeça disfarçando um sorriso - Na verdade, foi o F4 ou

    alguém, foram eles que...

    - Estou aqui só para...

    - Rukia filha nossa - A mãe de Rukia interrompeu com um sorriso no rosto, a própria estranhou um pouco. Hiyoko apenas abaixou a cabeça, deixando que ela continuasse, talvez assim fosse melhor. - A partir

    de amanhã, Você freqüentará a Escola Shinhwa! - Falou com tamanho entusiasmo dando pulinhos de felicidades, junto com seu pai e seu irmão, enquanto Rukia olhava pasma sem acreditar nas palavras de sua mãe.

    - Como assim? - Indagou confusa olhando para Hiyoko, que estava com um leve sorriso pela expressão assustada da garota.

    - É por que...

    - A presidente ficou muito impressionada com você! Te aceitaram como uma estudante especial com bolsa de estudos!- Agora era o pai de Rukia que havia interrompido, Hiyoko apenas suspirou desistindo.

    - Te aceitaram! - Falavam, com felicidade dando pulinhos

    - Estudante com bolsa? - Indagou confusa, tinha algo errado nisso, ela não sabia muito sobre a escola Shinhwa, mais sabia que eles não estavam dando bolsa de estudantes por ai.

    - Porque eu?

    Hiyoko esperava por essa pergunta e ele tinha a resposta, apesar de já prever que alguém iria o Interromper.

    - Isso e por que...

    - Irmã, você esteve na equipe de natação até o ginásio. Eles querem que você nade de novo! - Seu irmão menor, falou com a mesma animação dos pais. Os três que estavam juntos dando pulinhos de felicidade

    e se abraçando, não percebiam o quanto interrompiam Hiyoko, que apenas dava leves sorrisos, vendo a felicidade daquela família que eram tão diferentes incluindo na aparência, Rukia tinha a pele alva, seu irmão e seu

    pai eram morenos, Rukia tinha o cabelo liso, e a sua mãe possuía cabelos cacheados, eram tão diferentes, até demais...

    - Não quero. - A família de Rukia parou de se abraçar e olhou para ela assustada, Hiyoko ficou sério se ela não fosse talvez tivesse um problema.

    - Quê? - Indagou seu pai

    - Por que não? - Sua mãe falou assustada

    - Irmã, ta doida?

    As perguntas da sua família vieram uma atrás da outra, Rukia virou para Hiyoko tendo em mente as palavras que iria falar.

    - Estou bem como as coisas estão agora... Não pertenço a essa classe de escola. Então realmente não quero freqüentar. Por isso, se é tão amável, poderia voltar... - indagou com calma enquanto sua mãe

    fez um sinal a repreendendo.

    - O que? - Falou confusa - É a verdade!

    - Rukia? - Hiyoko chamou, fazendo-a se virar em direção a ele. - Por favor, reconsidere.

    - Não, não precisa reconsiderar, Ela irá a partir de amanhã! - Sua mãe, interrompeu quase gritando, enquanto seu pai e seu irmão correram tapando a boca de Rukia, que já preparava uma contra proposta,

    foram arrastando ela ate a porta do seu quarto, enquanto a própria tentava se soltar, Hiyoko viu que era hora de ir embora e foi acompanhado o caminho todo pela mãe de Rukia que abaixava a cabeça freneticamente em agradecimento.

    - Então, nos veremos na escola... - Hiyoko falou só para confirmar, não estaria na escola. Não trabalhava lá.

    - Não importa o que aconteça, a enviarei. - Falou ainda com um sorriso, Hiyoko pela primeira vez abaixou a cabeça, saindo pela porta.

    - Senhor Secretário... - A mãe de Rukia o chamou quando ele estava próximo do seu carro - Conhece a frase: Nak Jang Bool IP, não conhece? (nos jogos de cartas, você não pode recolher a carta depois que

    a joga.) - Hiyoko apenas sorriu e entrou no carro, aquela família era realmente interessante. A mãe de Rukia rapidamente entrou em casa, agora tinha o trabalho mais difícil: convencer sua filha.

    Fim do capitulo 01.


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