A PROMESSA EM UM BEIJO

  • Finalizada
  • Kakyuu
  • Capitulos 17
  • Gêneros Drama

Tempo estimado de leitura: 6 horas

    12
    Capítulos:

    Capítulo 2

    o sonho da liberdade

    Linguagem Imprópria, Sexo

    Novembro de 1783. Londres

    Gargalo tinha negado a revelar seu nome, o de seu inglês louco, até

    que ali estava, alto, nem magro, nem gordo e tão bonito como sempre, embora é certo que sete anos mais velho. Rodeada pelas conversas e circunstância de um grupo seguinte. serena se deteve, paralisada.

    A seu redor, o sarau de lady Morpleth transbordava. Estavam a meados de novembro, e as pessoas elegantes havia tornado seu interesse coletivo para o Natal. O azevinho abundava; o aroma durável alagava a atmosfera.

    Na França, o arredor de Noel fazia tempo que não era mais que outra desculpa para a extravagância. Embora os laços entre Londres e Paris estavam debilitando, nisto seguiam coincidindo: por isso a, fascinação, riqueza e esplendor fazia, os entretenimentos rivalizavam com os da corte francesa. Em términos de alegria

    sincera os superavam, porque aqui não existia a ameaça do descontentamento

    social, nem a canaille se congregava além dos muros. Aqui, os de alto

    berço e os ricos para pertencer a elite, podiam rir, sorrir e desfrutar abertamente do redemoinho de atividades que saturavam as semanas que conduziam à celebração do Natal.

    A pequena casa em que se aventurou serena estava a ressoar; quando parou para observar o salão principal, a falação incessante se apagou em sua mente.

    Emoldurado pelo arco da porta que comunicava ambos aposentos, ele

    ?o inglês montês que lhe tinha dado o primeiro beijo de sua vida. ? se deteve para conversar com uma dama. Seus lábios se curvaram em um sorriso sutil, ainda fino, ainda indolentemente expressivo. serena recordou a sensação daqueles lábios.

    Sete anos havia se passado.

    Examinou-o com o olhar. Nos jardins do colegio não o tinha visto bem para notar agora alguma mudança, e seguia movendo-se com a elegância sigilosa que ela recordava, surpreendente em alguém tão alto. Os ângulos do branco rosto pareciam mais duros e austeros. O cabelo. ?cuja cor pôde apreciar agora. ? era de um preto corvo, ondulados em mechas presas.

    vestido com discreto luxo. Cada objeto levava o sutil selo de um artíficio, da espuma de caras rendas na gola e o abundante caimento da mesma renda sobre suas grandes mãos, até o corte delicioso do casaco cinza prata e as calças de um cinza mais escuro. Outros teriam levado a casaco aprimorada de rendas ou insígnias; ele, sem mais adorno que os grandes botões chapeados. O colete, de um cinza escuro bordado em prata, resplandecente a cada movimento de seu dono, combinava com a casaco para criar uma elegância, guardião de um prêmio ainda mais pecaminosamente luxuoso.

    Dominando aquele salão lotado de rendas, plumas e jóias,e não só por causa de sua estatura.Se os sete anos lhe tinham deixado alguma marca, era em sua aparência: aquela aura indefinível que se adere aos homens poderosos. Sendo mais forte, mais arrogante, mais inflexível. Os mesmos sete anos a tinham convertido ela em uma perita, para o qual a força era tão evidente como a cor da pele.

    Ken de Mordaunt, conde de Vichesse, o aristocrata se aproveitou de diversos laços familiares para converter-se em seu tutor, e erradiava uma idêntica aura. Os últimos sete anos tinham feito dela uma mulher enfastiada e receosa dos homens poderosos.

    ?Como vai você?

    Serena deu a volta e saudou friamente com a cabeça.

    ?Bonsoir, Louis.

    Não era seu primo, nem sequer havia entre eles um parentesco longínquo, se conteve ao recordar com altivez. Louis era menos que nada; só seu guardião, uma mera extensão de seu tio e tutor, Ken de Mordaunt.

    Podia ignorar Louis; Ken nunca tinha aprendido a esquecê-lo.

    Os olhos negros de Louis percorreram o salão.

    ?Há aqui alguns candidatos com probabilidades. ?Com uma inclinação, aproximou sua cabeça empoeirada para sussurrar?: ouvi que está presente um duque inglês. Solteiro. St. Ivés. Faria bem em conseguir que o apresentassem.

    Serena arqueou levemente as sobrancelhas e deu uma olhada no salão. Um duque? Às vezes Louis era útil. Vivia entregue às conspirações de seu tio e, neste caso, ela e Ken estavam perseguindo o mesmo propósito, embora é certo que por razões diferentes.

    Durante os últimos sete anos. ? desde que o inglês a beijou.

    Ken a tinha utilizado como a uma marionete em seus jogos. Seu irmão era

    um prêmio muito procurado pelas famílias ricas e capitalistas da França; havia sido quase prometida em matrimônio mais vezes das quais podia recordar. Mas a instabilidade da França e as vicissitudes que atravessavam as fortunas das famílias aristocráticas, tão dependentes dos caprichos do rei, tinham determinado que a consolidação de uma aliança de matrimônio já não era uma opção suficientemente atrativa para Ken. Tinha sido mais tentador brincar de utilizar a fortuna de serena como chamariz para atrair os influentes para sua rede. Uma vez que obtivesse deles tudo o que queria, Ken os desprezava e, uma vez mais, enviava-a aos salões de Paris para captar a atenção de suas seguintes conquista.

    Durante tanto tempo teria continuado o jogo, era algo que serena não queria nem pensar. Até que fosse muito velha para servir de chamariz? Por sorte, ao menos para ela, a crescente agitação lhe reinava na França, o descontentamento latente havia dado o que pensar a Ken. Predador por natureza, possuía uma notável intuição. E não gostou do aroma que flutuava no ambiente. Serena tinha se convencido de que Ken estava considerando uma mudança de tática.

    Aquilo tinha sido aterrador. Até agora, de pé ao lado de Louis no meio do salão de moda em outro país, teve que lutar para reprimir um calafrio. Tinha passeado pelos jardins de Rói, o castelo de Ken, quando três homens tentavam levá-la. Deviam ter estado à espreita, aguardando o momento oportuno.

    serena lutou e resistiu em vão. Se não fosse por Ken, haveriam a raptado. Seu tutor montava a cavalo a pouca distância dali, ao ouvir seus gritos, tinha ido a galope a sua ajuda. Podia clamar contra o domínio que exercia sobre ela, mas Ken havia protegido o que considerava dele. A seus trinta e nove anos, ainda estava em excelente forma. Um daqueles patifes foi morto e os outros dois tinham fugido. Ken os perseguiu, mas conseguiram escapar.

    Naquela noite, ela e Ken tinham falado sobre seu futuro. Cada minuto daquela conversa ficou gravada na memória de serena. Associação de Futebol lhe tinha informado que os homens eram malfeitores de Rouchefould. Igual a Ken, os intrigantes mais capitalistas sabiam que se abatia uma tormenta sobre a França; cada família, cada homem poderoso tentava apoderar-se de quantas propriedades, títulos e alianças que pudessem. Quanto mais aumentassem seu poder, mais possibilidades teriam de esconder do temporal. Ela tinha se convertido. E não só para os Rouchefould. As quatro famílias mais importantes formularam sérios pedidos por sua mão. As quatro. ?Ken tinha colocado seus olhos negros em serena. ? Como pode te dar conta: as quatro supõem um inoportuno problema.

    Um problema,é obvio, e cheio de riscos. Ken não queria, comprometer a fortuna de serena, e por seu apoio, com ninguém dos quatro. Se favorecia uma, os outras três lhe fatiariam o pescoço na primeira oportunidade. Metaforicamente falando, seguro; de maneira literalmente, pudesse ser. Serena tinha compreendido que os planos de manipulação de Ken se tornaram contra ele. E além disso, ela pensava cobrar

    se uma justa vingança.

    ?Já não há possibilidade de uma aliança para você dentro da frança, embora a pressão para conceder sua mão não fará mais que aumentar. ? Ken tinha pensado; logo, continuou com um ronronar?: portanto, estou pensando em abandonar por agora a insatisfeita arena e nos mover para o campo potencialmente mais produtivos.

    Serena piscou. Ken sorriu, mais para si que para ela.

    ?Nestes tempos de penúria, o melhor para a família seria criar laços mais sólidos com nossos parentes longínquos do outro lado do Canal.

    ?Quer que me case com um refugiado político? ? serena se assustou. Pelo geral, refugiados políticos eram de posição social baixa e careciam de propriedades. Ken lhe lançou um fugaz olhar de desaprovação.

    ?Não. Queria dizer que se fosse objeto dos cuidados de um nobre

    inglês, um de condição e fortuna iguais as tuas, não só contribuiria com uma solução à presente dilema, mas também um contato valioso para a incerteza do futuro.

    Serena tinha seguido olhando-o fixamente, atônita e surpreendida, com as idéias amontoando-se em sua cabeça.

    Mal interpretando seu silêncio, Ken acrescentou então:

    ?Por favor, recorda que a nobreza inglesa se compõe em sua maior parte, se não em sua totalidade, de famílias descendentes de William. Poderia ver-te obrigada a aprender sua espantosa língua inglesa, mas o que merece ter em conta a fala francesa que imita nossos costumes. Não tão incivilizado para que fosse insuportável.

    ?Conheço o idioma. ?Foi tudo que lhe ocorreu dizer, enquanto se abria diante dela um panorama que jamais tinha imaginado. Sete anos de trato com Ken tinham sido uma boa escola. Refreou sua excitação, impediu que aflorasse a seu semblante e seu olhar. Voltou a concentrar-se em seu tutor. ? Está dizendo que desejas que vá a Londres e procure uma aliança com um inglês?

    ?Não com qualquer inglês; têm que ser um de condição e fortuna pelo menos iguais às tuas. Em seu idioma, um marques ou duque de considerável fortuna. Não é necessário que te recorde o seu valor.

    Ao longo de sua vida nunca tinha permitido esquecer. Havia enrugado o sobrecenho. ?deixando que Ken acreditasse que a causa era ir a Grã-Bretanha e confraternizar com os ingleses. ? enquanto concebia seu plano.

    Havia um obstáculo em seu caminho. Assim, deixou que a desilusão e a contrariedade brilhassem em seu rosto e sua voz, e disse:

    ?Muito bem, vou a Londres, entro majestosamente nos salões, mostro-me encantada com os milordes ingleses e então... O que? Depois que todos me desejarem, decidirá que não me case com este; e logo, mais tarde, tampouco com aquele outro. ?Lançou uma exclamação de desdém, cruzando os braços e desviando o olhar. ? Não tem sentido. Preferiria voltar para minha casa em Cameralle.

    Não se atreveu a olhar às escondidas para ver como reagia Ken

    Diante de sua interpretação, embora notasse sobre ela, tão penetrante como sempre, seu escuro olhar.

    Para sua surpresa, seu tutor riu.

    ?Muito bem. Darei a você uma carta de autorização. ?sentou-se na mesa, de onde extraiu uma folha de pergaminho e pegou a pluma. Leu depois de escrever.

    ? «Pelo presente, confirmo que como tutor legal teu consinto em que te case com um membro da nobreza inglesa de posição e fortuna similares às tuas, mas com maiores propriedades e ganhos que ela.»

    Serena o tinha observado assinar, incapaz de acreditar em sua atitude. Depois de espalhar o documento, Ken o enrolou e o estendeu a sua pupila, que tinha conseguido arrancar a tapa. Aceitou-o com ar de fingida resignação, resolvida a partir para Londres e procurar um marido inglês.

    Agora, o documento estava oculto em seu baú, costurado dentro do forro: era o passaporte para a liberdade e o sustento de sua vida.

    ?O conde de Withersay é um homem afável. ?O olhar sombrio de Louis se fixou na corpulência do conde. ? Falou com ele?

    ?É muito velho para ser meu pai. ?E não é o tipo adequado de homem. serena examinou a multidão. ? Aqui não há ninguém mais apropriado.

    Louis suspirou.

    ?Durante uma semana esteve rodeada da flor da nata da beleza britânica; acredito que esteja ficando muito caprichosa em suas exigências. Se tivermos em conta os desejos de seu tio, acredito que posso encontrar uma infinidade de aspirantes a sua mão.

    Serena voltou o olhar para Louis e disse:

    ?Ken e eu falamos de seus desejos. Não necessito que... Como

    se diz?... Arruíne meus planos. ?Sua voz soou fria. Sustentando o olhar de

    obstinação de Louis, elevou a cabeça com altivez. ?Voltarei para Green Street

    com satsuna. Não há razão para que se sinta obrigado a nos acompanhar.

    Rodeou Louis para afastar-se. Permitindo-se esboçar um sorriso, deslizou entre a multidão. satsuna, a senhora Thierry, esposa do cavaleiro Thierry, um parente longínquo, era a companhia que lhe tinha atribuído. serena foi para o outro extremo do salão e se dirigiu para lá, consciente dos olhares masculinos que a seguiam. Menos mal que, naquela época, com a sociedade absorta em um torvelinho frenético, sua chegada tinha passado mais inadvertida que outras circunstâncias. O salão estava cheio de damas e cavalheiros loquazes, espíritos corajosos combinando com o ponche especial da anfitriã e os bons presságios desses dias; era fácil deslizar-se por seu lado com um movimento de cabeça e um sorriso.

    Ken tinha pedido que serena e Louis vivessem com os Thierry em regime de aluguel na melhor zona da cidade. Nem Ken nem serena haviam tido que preocupar-se jamais pela falta de recursos. Entretanto, os Thierry não andavam em abundância e se mostraram extremamente agradecidos ao senhor conde de Vichesse por lhes proporcionar alojamento e comida, serventes e uma atribuição que lhes permitisse entreter os numerosos amigos e conhecidos durante sua estadia. ?singela ao mesmo tempo e infelizmente cara. ? Em um ano em Londres.

    Os Thierry eram muito conscientes da influência de Ken de Mordaunt, incluso na Grã-Bretanha. O tutor de serena tinha um braço notavelmente comprido, e os Thierry estavam impacientem por emprestar quantos serviços requeresse o senhor conde, cheio de felicidade por apresentar sua pupila às pessoas elegante e assisti-la a conseguir uma oferta de matrimonio aceitável.

    serena tinha alimentado com prudência a gratidão dos Thierry. satsuna mostrava certa inclinação a submeter-se a opinião de Louis, não deixava de ser uma fonte de informação sobre os membros elegante de Londres que reuniam os requisitos necessários. Tinha que haver algum conveniente.

    Encontrou satsuna, uma morena, magra mas elegante,mantendo um animado bate-papo com uma dama e um cavalheiro. Uniu a eles. Quando o casal se foi, satsuna a levou para uma parte.

    ?Withersay?

    Helena meneou a cabeça.

    ?Muito velho. ? Muito rígido muito difícil ?. Louis me disse que se acha aqui um duque... St. Ivés. O que tem ele?

    ?St. Ivés? OH não, não, não. ?Com os olhos arregalados, satsuna sacudiu a cabeça e agitou as mãos como não fosse suficiente. Lançou um olhar ao redor e logo se aproximou para sussurrar?: St. Ivés não. Não é para você... De fato, não é para nenhuma mademoiselle criada entre algodões.

    Serena arqueou as sobrancelhas, pedindo mais detalhe. Satsuna se inclinou ainda mais.

    ?Tem uma reputação do mais escandaloso. Assim foi durante

    anos e anos. É duque, sim, e rico, e possui enormes propriedades, mas tem

    declarado que não se casará. ? Ouvi dizer que tem três irmãos, e que o mais velho já está casado e tem um filho... ? Assim que o duque reúnir absolutamente os requisitos e, de fato, é... ?deteve-se,procurando a palavra correta, perigo. ? Suspirou.

    Antes de que serena pudesse replicar, satsuna levantou os olhos, colocou a mão sobre seu braço e disse:

    ?Olhe!

    Helena seguiu seu olhar até o cavalheiro que acabava de cruzar o salão principal.

    ?O senhor duque de St. Ivés. ?informou satsuna.

    Seu inglês montês, dos lábios serenos e enérgicos, delicados à luz da lua.

    A imagem da elegância, a arrogância e a força. O duque observou o salão. Antes que seu olhar os alcançasse, satsuna arrastou serena para dar um passeio em direção oposta.

    ?Agora já sabe. Perigo.

    Helena o compreendia, em efeito; entretanto, ainda recordava aquele beijo e sua promessa inerente, no sentido de que, se entregasse,seria para sempre respeitada. Muito sedutora: mais intensa que qualquer carta reservada a um amante. O inglês era um cavaleiro, e não lhe cabia dúvida. Perigoso... Admitia e, prudentemente, deixaria

    seguir seu caminho.

    Jamais seria tão tola para escapar de um homem poderoso para deitar nos braços de outro. A liberdade se converteu em algo muito complicado para ela.

    Por sorte, o duque se declarou fora de competição.

    ?Encontram-se presente outros aos quais devesse considerar?

    ?conheceu o senhor marquês?

    ?Tanqueray? Sim, e não acredito que satisfaça as condições do senhor

    conde. Por isso sugeriu, tem dívidas.

    ?É muito possível. Mas esse é um arrogante, assim não sei com certeza. Vejamos... ?Atravessando a entrada para outro salão, satsuna se deteve

    e olhou em todas as direções. ?Não vejo nada aqui, mas é muito cedo para irmos. Seria uma ofensa. Devemos andar outra meia hora pelo menos.

    ?Outra meia hora. Nada mais.

    Deixou que satsuna a conduzisse até um grupo corajoso. A conversa era entretida, mas como recém chegada, serena observou e permaneceu a maior parte do tempo em silêncio. Ninguém a conhecia o suficiente para saber que o retraimento não era sua tática habitual; essa noite se sentia feliz por conter a língua e deixar a sua mente vagar.

    Já tinha sido a marionete de Ken durante bastante tempo, embora a sociedade e a lei a encomendasse a seu controle, deixando-a sem iniciativa.

    Esta viagem era a melhor coisa, e possivelmente a única, oportunidade de escapar de um destino que tinha devotado e que ela tinha utilizando melhorando

    seu engenho, uma ocasião que estava decidida a não desperdiçar. Com a declaração escrita de Ken, assinada e selada, podia casar com o nobre

    inglês que escolhesse, sempre que satisfizesse as condições daquele que tivesse posição, propriedades e ganhos. A seu modo de ver, as condições eram razoáveis; havia nobres ingleses que poderiam cumprir esses requisitos.

    Tinham que ter título, renome e ser ricos... E dóceis: o quarto requisito que serena tinha acrescentado aos terceiro de Ken para definir ao jogar a rede perfeita para ela. Não ia consentir seguir sendo uma marionete de cujos fios atirasse um homem. Não se casaria só para converter-se em outra propriedade de um homem cujos sentimentos não fossem dignos de se ter em conta. Para Ken não importavam as emoções alheias além de poder afetar seus planos. Era, um tirano que esmagava sem piedade a quem resistisse. serena o tinha impregnado desde o primeiro momento, sobrevivendo a sua tutela obrigada, a ele e a suas motivações, a qual tinha aprendido a sua ânsia de independência. Nunca tinha sido tão tola para embarcar em uma cruzada que não pudesse ganhar. Entretanto, desta vez a sorte estava ao seu lado.


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