6 anos depois ... Surpresa!

Pan sempre brincava com a Bra. Elas pareciam irmãs gêmeas, apesar de serem completamente diferentes e minha irmã ser mais velha do que a Pan dois anos.

Como sempre, depois da escola, a Pan chegava junto com a Bra e depois de comerem, subiam para o quarto da minha irmã.

- Irmãozinho, brinca com a gente?

- Brincas ? Ma-mas de quê?

- Barbie! _ Bra disse.

_ Barbie !? _ eu fiquei pasmo, Pan sempre brincava com a Barbie propriamente dita e a Bra "era" a Teresa*, pra mim só sobraria o Ken, que era o namorado da Barbie.

- É, mas por que o espanto Trunks? _ Pan disse com sua voz de anjo

- É que ... quem eu vou "ser"? _ que pergunta idiota, pensei.

- O Ken! _ Pan disse voando [literalmente] para os meus ombros. _ Quem mais? Você "é" o Ken, eu "sou" a Barbie e a Bra "é" a Tia**.

- Tá certo! _ disse tirando Pan de meus ombros _ Mas, tem algum motivo pra vocês me chamarem assim do nada?

- É que ... _ Bra desse mexendo nos dedos

- Eu sabia. Querem que eu arrume a casinha, não é? _ eu disse abaixando-me

- E! _ ela disse com uma voz fraca

Coloquei a Pan no chão e estendi uma mão para cada menina

- Ora vamos, não precisa disso. Eu arrumo pra vocês. Vamos?

- Vamos. _ as duas responderam ao mesmo tempo.

Meia hora depois de brincadeira...

- Trunks, é verdade que você vai se casar com a Pan?

Eu não acredito que minha irmã me perguntou uma coisa dessas. Eu tentei fugir do assusto mas...

- I-isso é verdade, Trunks? _ Pan perguntou com sua voz de anjo e com algumas lagrimas nos olhos.

- Bom... eu... _ ai meu Kami, como eu vou fugir disso?

- Trunks!? _ meu pai me chamou. Dendê ouviu as minhas preces.

- Sim?

- Deixe as meninas aí e venha comigo _ ele disse frio.

- Sim _ respondi. _ Meninas, vocês vão ter que me desculpar. _ dei um beijo na testa de cada uma e segui o meu pai.

- O que houve papai?

- Arg Trunks, você é um príncipe e um príncipe não brinca de bonecas.

- Ah, papai, o senhor também é um príncipe e também brinca de bonecas. O senhor me tirou de lá só por isso?

Por essa o meu pai não espera, Vermelho como um tomate ele virou para mim e disse:

- O que eu faço ou deixo de fazer não é de sua conta moleque. E eu não te chamei só por isso não.

- Então o quê?

- Você sabe que não pode esconder nada de mim. Você gosta da neta de Kakarotto. Não minta pra mim, está nos seus olhos, escrito na sua testa. Você gosta de Pan, admita!

Continua...