Subaru With Yuki Hana

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 14

    O Saber Perdoar

    Violência

    Itachi (Pov)

    O sol já ia alto, quando acabei de almoçar, saí de casa para visitar Namida, no hospital informaram-me para ir falar com Sakura.

    - Posso Sakura? ? Batendo á porta.

    - Sim entra, estava á tua espera.

    - O que se passa? ? Intrigado.

    - Em principio hoje Namida terá alta para sair do hospital, único senão precisara de alguém a tomar conta dela pois ainda não pode fazer movimento bruscos.

    - Não te preocupes com isso eu ficarei encarregue.

    - Fico feliz por dizeres isso. ? Sorrindo-se. ? Se quiseres podes ir ter com ela ao pátio.

    - Ok. ? Indo-me embora.

    Vi Namida a observar o origami com um pequeno sorriso nos lábios. Quem não esperava encontrar com Namida era Sasuke, os dois falavam, deu para perceber que Sasuke não gostava do que Namida dizia-lhe, pois cerrava o punho com força, mas de súbito a sua tensão diminuiu, sentou-se ao lado de Namida, está põe-lhe a mão no ombro sorrindo-lhe. Sasuke dá-lhe um sorriso, sem malícia alguma apenas um sorriso normal, surpreendeu-me muito.

    Sasuke levantou-se indo-se embora, aproximei-me de Namida.

    - Então Namida como vais?

    - Vou bem. ? Olhando para mim. ? Viste o teu irmão, não foi?

    Como Namida é perspicaz.

    - Sim vi. Porque perguntas?

    - Por nada de mais.

    - Namida, Sakura disse-me que talvez hoje saísses do hospital. ? Contente.

    - Sim ela também informou-me. Até que enfim!!! Estava haver que ia passar o resto da minha vida aqui. ? Num tom brincalhão.

    - Eu ficarei encarregue de ti quando fores para casa.

    - Ok, mas não estarei a dar trabalho a mais? ? Preocupada.

    - Nem por isso, desde do inicio eu sempre tive de estar em olho em ti.

    Namida riu-se baixinho com a minha resposta.

    - Itachi podes pô-la em mim. ? Dando-me a flor de neve origami.

    - Claro. ? Pegando nela.

    Como sempre Namida deu um sorriso de satisfeita. Peguei-lhe na mão olhando para ela e ela para mim, os seus olhos continuavam com aquele brilho lindo e invulgar, pôs-me de cócoras, passei a minha mão pelo seu rosto suavemente esta agarro-me a mão de maneira a poisar a sua bochecha mais na palma da minha mão, o fechar lento dos seus olhos, fez-me semicerrar os meus olhos.

    O nosso pequeno momento foi interrompido pela a enfermeira, que informou-me que Namida ia agora fazer alguns exames antes de lhe darem alta, para terem a certeza que estava tudo bem com ela, entrego-a a ela, esta disse-me que por volta das 21:30 ? 22:00 estaria tudo pronto.

    Para matar o tempo caminhei pela a vila, sem destino passei por vários sítios, mas só um fez-me parar. A entrada do clã Uchiha, veio-me logo de todo á lembrança, fechei os olhos e suspirei lentamente para abri-los outra vez. Ainda me lembro da expressão triste e assustada de Sasuke a perguntar-me o porque de ter morto a nossa família. A sua expressão tocou-me muito, mas...

    - O que fazes aqui? ? Num tom serio.

    Olhei era Sasuke.

    - Nada que te interesse. ? Com tom serio.

    - Estás a recordar todo o que fizeste? ? Com olhar frio.

    ? Acho que está conversa não nos vai levar a lado nenhum, por isso vou-me embora. ? Voltando-lhe costas.

    ? Nem penses!!! CHIDORI (Mil Passáros)!!!!

    Olhei pelo meu ombro vi Sasuke aproximar-se de mim, desvie-me sem grande dificuldade.

    - Já era de esperar. ? Rindo-se.

    Começamos a fazer um combate corpo a corpo, nós os dois estávamos muito bem equilibrados, mas no momento que Sasuke aproximou-se ainda mais de mim bloqueei-lhe o ataque com uma só mão agarrando-lhe de força no pulso, apontando-lhe a minha kunai ao pescoço com olhar semicerrado serio.

    - Mesmo que treine nunca ficarei ao teu nível. ? Olhando-me com tom derrotista.

    Soltei-o ficando no chão.

    - Apenas diz-me porque não matas-me naquela altura?

    - Nunca poderia fazer isso.

    Sasuke olha-me surpreendido.

    - Na altura não tive escolha. ? Semicerrando os olhos. ? A única coisa que tinha em mente era em proteger-te, porque és mais importante para mim do que qualquer coisa.

    Sasuke levanta-se ainda mais surpreendido.

    - A única coisa que queria era o teu perdão. ? Olhando para ele.

    Sasuke começou a reflectir olhando para chão.

    - Namida, pediu-me para vir ter contigo.

    - A Namida?! ? Surpreendido.

    - Sim, ela contou-me todo acerca de ti com mais pormenor.

    Não me admirava nada, ela nunca gostou de estarmos sem falar um com outro.

    - Namida é incrível. ? Sorrindo-me, bem como Sasuke.

    - Itachi eu.... ? Olhando para mim. -....perdoou-te.

    Após estes anos todos finalmente consegui ter o perdão do meu irmão.

    - Namida disse-me que o saber perdoar, não nos faz inferior apenas torna-nos mais humanos. ? Olhando para o céu.- Talvez tem razão no que diz.

    Uma das coisas que também faxina-me em Namida é sua maneira por a consciência das pessoas a funcionar.

    - Tenho de ir...- Hesitante. -...irmão.

    Nada disse apenas acenei com a cabeça.

    A noite já cobria a aldeia por completo. No hospital fiquei na sala de espera á espera de Namida.

    - Itachi-san, a Namida já está pronta. ? Informando-me uma enfermeira.

    Fui ao seu encontro, tinha o braço esquerdo ligado.

    - Então como correu?

    - Está tudo em ordem. ? Sorrindo-me.

    Fomos os dois para casa de Namida com passo moderado, lá ela sentou-se na beira da cama.

    - Lar doce lar.

    - Tens fome? ? Á procura de comida no frigorifico.

    - Nem por isso.

    - Sabes que tens de comer para ficar mais forte, não sabes? ? Olhando para ela agora deitada na cama.

    - Sim eu sei.

    Fechei o frigorifico sentando-me ao pé dela.

    - Sasuke veio falar comigo. - Olhando pela a janela.

    - O que disse?

    - Perdoou-me. ? Olhando para ela.

    - Fico feliz por saber isso. ? Num tom quase inaudível.

    - Namida eu...

    Ouvi um respirar suave, Namida tinha adormecido acaricie-lhe o cabelo dando-lhe um beijo na testa.

    - Obrigada Namida. ? Aconchegando-a.- Descansa bem.

    Encostei-me á parede, fechando os olhos, esperando pelo amanhã.


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