Elementares

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    Capítulo 13

    Bem vindo a família!

    Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Solom estava deitado em sua cama lembrando feliz o que lhe acontecerá na tarde anterior.

    ?Calinhos o prendeu contra a parede, em quanto o beijava com ardor.

    ?Vou lhe dar uma bela Lição, seu pestinha! ? Carlinhos falou rouco, em quanto sua mão grade passeava em todo corpo de Solom e esse só podia fazer uma única coisa, gemer e se contorcer nos braços fortes do Weasley.

    ?Ca...li...nhos!!! ? O gemido agonizante de prazer.

    ?Nossa! Não faz idéia de como sua voz mexe comigo! ? Carlinhos atacava o pescoço alvo dele com chupões e mordidas.

    ?Ahhhhh! ? O gemido mais alto foi quando Carlinhos roçou suas ereções.

    ?Escute aqui Solom! ? Carlinhos enterrou a mão nos cabelos negros e sedosos de Solom o fazendo olhá-lo. ?A partir de você é meu, não quer lhe ver com gracinhas com ninguém, muito menos com o Harry. ? Ele estava bravo!

    ?Mas...Harry é meu amigo! ? A voz de Solom era só um sussurro.

    ?E eu sou seu dono agora! ? Solom sorriu, Carlinhos era ciumento, ele gostou disso, passou os braços em volta do pescoço dele e o puxou para um beijo gostoso.

    ?E o que o meu dono quer de mim. ? Solom provocara encostando os lábios nos dele e recuando quando Carlinhos tentava beijá-lo, riu alto quando ele o agarrou com força e o beijou;

    ?Não me provoque Pestinha ou vai se arrepender?.

    Solom lembrava com um sorriu, passando os dedos nos lábios, agora ele não tinha mais duvidas, estava apaixonado por Carlinhos! Estava muito apaixonado por ele. Eles combinaram que estavam namorando, mas por enquanto seria segredo, pois os pais de Carlinhos ainda não sabiam de sua preferência sexual e ele queria contar assim que possível, Solom concordou, mas avisou que se seus pais perguntassem ele iria dizer a verdade, ?ele não mentia pra eles? Carlinhos adiou mais sua partida para a Romênia dizendo que queria ficar ate seu pai estar melhor, sentiu-se mal por seu motivo não serem assim tão puro, mas isso não deixava de ser verdade. Solom viro-se na cama pensando em como iria contar aos seus pais, principalmente a Severus. Com o passar dos dias os dois se encontrava as escondidas pelos cantos da casa, namoravam muito e depois parecia que nada aconteceu, mas as trocas de olhares furtivos não passaram despercebidos por uma pessoa. Sirius observava o jeito dos dois e sorria com isso, esse amor assim, escondido, proibido, meio marginal era gostoso, um dia ele viu Molly subir procurando pelo filho e embora tivesse visto Carlinhos entrar no quarto vazio com Solom, disse a ela que ele estava no quintal Molly desce pra procurar ele e os dois saíram do quarto suados, arfando e muito corados, olharam para Sirius desconfiados.

    ?Não sou o pai de vocês, mas acho melhor resolverem isso logo. ? Ele falou serio. ? Molly não é tola, logo, logo ela vai desconfiar! E Snape? Como acha que ele vai ficar se descobrir isso assim? ? Sirius não queria ser bravo com eles, mas gostava muito de Solom e não queria que nada de mal lhe acontecesse.

    ?Vamos resolver tudo Sirius! ? Calinhos foi quem falou. ? Só preciso de um tempo para contar aos meus pais.

    ?Certo! Mas é melhor tomarem mais cuidado, se fosse Severus ao invés de Molly, você estaria literalmente ?azarado? Domador de Dragões! ? Ele sorriu de lado para um Carlinhos visivelmente assustado, realmente ver o Prf° Snape zangado não era uma expectativa muito boa.

    ~~~***~~~***~~~***~~~***~~~

    Estava acontecendo alguma coisa! Remus entrava na Sede da Ordem determinado a descobrir o que era, Solom estava diferente! Era como se ele quisesse falar algo, mas não soubesse como. Se ele notou isso imagine Severus, que também iria mais tarde conversa com o filho. Remus achou melhor falar com ele primeiro, antes de Severus, se tivesse algo a ver com Sirius era melhor que ele soubesse antes. Ele entrou no quarto do filho, que não o viu entrar. Remus observou o jeito do filho, ele estava calado, mas não parecia triste muito pelo contrario, parecia eufórico.

    ?Que bicho lhe mordeu? ? A voz de Remus fez Solom se virar para vê-lo melhor e ele se levantou da cama e correu para abraçar o pai. ? Nossa! O que aconteceu?

    ?Nada, eu só estou feliz em te ver. ? Solom e o pai se sentaram na cama, mas Remus olhava estranho para o filho. ? O que foi pai?

    ?Você estar com uma carinha que aprontou algo! ? Solom mordeu o lábio inferior. Ele não sabia com ele iria reagir. ? O que foi filho? ? A voz de Remus era encorajadora. ? Seja o que for Solom eu e seu pai estamos aqui para ajudá-lo. ? ?Merlin! Que não tenha nada a ver com Sirius! Merlin! Que não tenha nada a ver com Sirius!? Remus conjurava esse mantra mentalmente.

    ?Pai... eu e... Carlinhosestamosnamorando! ? Ele falou de uma vez.

    ?Como? ? Remus sorriu do jeito dele.

    ?Eu... e Carlinhos estamos namorando. ? Remus ficou lhe olhando e Solom mordia o lábio inferior nervoso.

    ?E? ? Remus perguntou lhe olhando.

    ?E... eu sou gay!

    ?E?

    ?...

    ?Só isso?

    ?Como só isso pai?! ? Solom lhe olhou zangado. ? Eu lhe digo que estou namorando com Carlinhos e que sou gay e você pergunta se é só!?

    ?Desculpe lobinho! ? Remus sorriu e o abraçou, Solom estava emburrado. ? Solom... É que eu pensei que fosse outra coisa. O seu chamego com Carlinhos nós já sabíamos! ? Solom arregalou os olhos, eles já sabiam! Mas como?

    ?Como vocês sabi...

    ?Ora Solomon! Você acha que somos tolos? Vocês vivem trocando olhares, sorrisinhos marotos, nós já havíamos visto e sabíamos que iria ?rolar? alguma coisa.

    ?Vocês não vão brigar?

    ?Não lobinho. ? Remus o abraçou com carinho. ? Eu e Severus te amamos e só queremos que você seja feliz e se sua felicidade é Carlinhos, para nós estar ótimo! ? Solom ficou feliz com o que o pai disse, depois ele explicou para Remus o impasse que Carlinhos estava, por não ter assumido sua opção sexual e que logo ele iria resolver tudo e assumir Solom diante de todos. Remus estava aliviado, ele sabia que não tinha nada a ver com Sirius, mas não deixou de ter um certo receio, Sirius era um homem jovem, bonito e com a vida toda pela frente e não seria difícil ele se interessar por um garoto, lindo, puro e sapeca como Solom. Eles ficaram no quarto conversando por um tempo.

    Uma semana depois.

    Na parte de baixo os Weasleys conversavam na cozinha, Dora e Sirius estavam com eles e ela estava bufando de raiva por Remus nem sequer olhá-la, ele sempre ia direto ver o filho.

    ?Ora! Dora! Isso é bobagem sua. ? Molly falou. ? É lógico que ele queira ver o filho dele antes de falar com qualquer pessoa.

    ?Mas aquele garoto é um nojentinho enjoado! ? Dora falava zangado, Sirius por sua vez sorria de lado da cara zangada de Carlinhos.

    ?Pois eu o acho um ótimo rapaz! ? O Sr. Weasley falou. ? Ele sempre me faz companhia quando Molly estar ocupada, me explica como funciona os objetos trouxas e ainda por cima é muito inteligente! Sabe vários feitiços e poções!

    ?Hum!!! ? Dora quis vomitar.

    ?Deixe de birra Dora! ? Molly sorriu dela. ? Eles são uma família unida.

    ?Será que ninguém o que estar acontecendo? ? Dora se levantou furiosa. ? Esse garoto é uma aberração! O pai dele é uma aberração!

    ?Dora! ? Molly ficou horrorizada do jeito dela falar, assim como os outros no cozinha.

    ?É melhor para de fala besteira Ninfadora! ? Sirius falou pela primeira vez. ? Eu mesmo não gosto do Ranhoso, mas tanto ele quanto o filho tem o direito de viver como todo mundo!

    ?Eles podem prejudicar a Ordem! Imagine se o ministério descobrir o que eles são todos nos seremos presos e ai Você-sabe-quem vai fazer o que quiser. Nós deveríamos entregar esse dois monstros ao ministério.

    ?Chega Dora! ? Carlinhos se zangou de vez. ? Você estar passando dos limites! Você não tem o direito de julgar ou condenar Prof. Snape e Solom pelo que eles são. O Prof. já perdeu muito com essa guerra! Ele estar sendo obrigado a voltar para os comensais e espioná-los para nós. Você não imagina o que ele passa por isso.

    ?Carlinhos tem razão! ? O Sr, Weasley falou. ? Severus é uma carta importante nesse jogo! Graças a ele pudemos salvar a vida de muitas pessoas.

    ?Pois pra mim ele é e sempre foi um comensal convicto! E esse nojento do filho dele não passa de uma isca pra ele prender o Remus.

    ?Por Merlin! ? Sirius olhou assustado para a prima. ? Você conseguiu se ouvir falando Dora? Consegui ouvir os absurdos que acabou de dizer?

    ?É a mais pura verdade. ? Sirius queria partir a cabeça dela. ? Vocês não percebem como o filhotinho de aberração fica quando me aproximo de Remus? E como o próprio Remus fica acuado perto deles?

    ?Esse seu ciúme sem propósito a estar enlouquecendo Dora! ? Carlinhos falou. ? Você estar criando uma realidade que só existe em sua cabeça. É visível que Remus estar feliz junto com a família dele! É mais que visível que os dois se amam e que ambos amam Solom, e o próprio Solom é um rapaz com o coração de ouro que só te enfrenta para defender a família dele. Você é quem estar se tornando inconveniente nessa história.

    ?Ah! Desculpe-me! Esquecer que estava falando mal da sua putinha! Ele já deve ter dado pra você, para ficar assim tão perturbadinho quando se fala dele. ? Houve um silencio assustador na, Dora e Carlinhos se olhavam como se travasse uma batalha.

    ?O... o que ela... quis dizer com isso Carlinhos? ? A voz sussurra de Molly fez Dora perceber o que fizera.

    ?Oh! Meu Merlin! Carlinhos! ? A feição do rosto dela mudará de desafiadora para ?Ops! Falei de mais!? ? Eu... me desculpe!

    ?O seu maior problema Ninfadora?

    ?Carlinhos...

    ?Você é uma mulher frustrada. Você joga nas pessoas seu veneno por não ser de amar de verdade. Não odeia Snape ou Solom por que acha que pode ser melhor pra Remus do que eles, você os odeia porque eles podem dar a Remus o que você nunca poderá. Uma família, amor, carinho, a... a certeza que estarão lá sempre pra ele. Coisas que você não tem capacidade dar a ele ou a ninguém. Solom não minha puta, é meu namorado e eu o amo e nunca mais fale de dessa maneira, ou vou ser obrigado a ensiná-la a respeitá-lo. ? Dora estava se vertendo em lagrimas, as outras pessoas na cozinha ficaram caladas. Ele virou-se para os pais. ? Pai! Mãe! Sei que estão decepcionados comigo, mas é a mais pura verdade. eu gosto de garotos, eu amo Solom! ? Ele não teve mais o que dizer e saiu da cozinha deixando os outros pra trás. Ele subiu as escadas quase correndo passou pelo quarto de Solom e foi para o seu. Solom sentiu algo estranho, como se alguém gritasse por ele, se levantou da cama, saiu do quarto, seus olhou foram certinho para a porta de Carlinhos, andou ate lá.

    ?Carlinhos? Aconteceu algo? ? Ele perguntou ao entrar no quarto. Ele não bateu na porta, a dor de Carlinhos era intensa de mais para esperar.

    ?Tudo bem amor! ? Carlinhos precisava tanto dele. O abraço foi saudoso, como se eles a muito não se visam, os lábios de Carlinhos cobriram os de Solom num geste quase sofrido.

    ?O que aconteceu? ? Solom perguntou assim que se separaram.

    ?Meus pais já sabem de tudo.

    ?Eles não aceitaram?

    ?Na verdade não sei. Não esperei a resposta deles. ? Ele beijou Solom outra vez.

    ?Não quero ficar entre você e sua família. ? Solom tinha o olhar triste, Carlinhos sorriu e beijou a ponta do seu nariz.

    ?Não se preocupe com isso pestinha, não me importa com o que eles vão dize, pois eu já tomei minha decisão e estou satisfeito. ? Alguém bateu na porta. ? Entre.

    ?Com licença. ? Molly entrou viu os dois sentados lado a lado, Solom quis se levantar, mas Carlinhos não deixou.

    ?Vocês têm que conversar. ? Solom falou baixo.

    ?Qualquer coisa pode ser dita perto de você. ? Ele passou o braço em volta de Solom, que ficou muito vermelho. Molly ficou olhando aquela cena.

    ?Em tão é verdade?

    ?Sim mãe.

    ?Por que não nos contou antes filho? ? A voz de Molly misturava triste e magoa. ? O que achou que iríamos fazer?

    ?Mãe. Eu sei que a Srª. e o papai sempre sonho com todos nós nos casando e lhe dando noras e genro, mas... eu sou diferente do que vocês sonharam.

    ?Nós sonhamos com uma família unida e feliz. ? Arthur falou entrando pela porta. Solom abaixou a cabeça, queria realmente sair correndo de lá e se esconder em seu quarto pra sempre, mas Carlinhos apertava sua mão como se tentasse conseguir forças para enfrentar duto aquilo, Solom apartou sua mão de volta, Carlinhos estava lutando por eles, Solom faria o mesmo. ? Não nos importamos com a quantidade de genros ou noras que terão. Mas sim com a felicidade de cada um de vocês!

    ?Vive minha vida inteira vendo vocês fazendo planos para mim e para os outros, planos esses que não eu não posso realizar. ? Carlinhos não queria decepcionar os pais.

    ?Quem disse que não? ? Molly sentou-se do lado deles.

    ?Filho você já realizou mais da metade dos nossos sonhos! ?Arthur perguntou, Carlinhos e Solom os olhavam sem entender. ? Olhe pra você! Um rapaz lindo, trabalhador, responsável. Inteligente e leal! Leal a você, aos seus princípios... O que mais poderíamos querer?

    ?Você... não estão decepcionados? ? Carlinhos tinha lágrimas nos olhos.

    ?Decepcionados não, mas magoados. ? Molly também estava emocionada. ? Magoados por você achar que sua opção de vida nos faria amá-lo menos.

    ?Carlinhos! Nós queremos que você seus irmãos sejam felizes com as garotas ou garotos que desejarem. E quanto a você Solom. ? Solom se em encolheu um pouco, não sabia o que viria. ? Seja bem vindo a família Weasley!

    ?Seja bem vindo! Querido! ? Eles se levantaram e chamaram os dois para um abraço caloroso.

    Na em baixo, Dora ainda esta sentada na cozinha chorosa pela besteira que acabará de fazer. Carlinhos havia confiado a ela seu segredo e ela jogou na cara dele em frente aos seus pais, mas ela sabia de quem era a culpa por isso.

    ?É tudo culpa daquele garoto nojento! ? Ela bufava do ódio. ? Ele ainda vai me pagar.

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    ?Que dizer que Molly e Arthur aceitaram tudo numa boa? ? Remus perguntou para o filho que estava sentado no colo de Severus.

    ?Uhum! ? Ele confirmou com a cabeça. ? Mas foi estranho!

    ?O que? ? Foi Severus que perguntou.

    ?Eu esperava gritos, choros, lamurias e coisa assim, mas eles me chamaram de filho e me dera as boas vindas a família.

    ?Isso é ótimo, mas a um pequeno probleminha nessa história toda. ? Severus falou levantando uma sobrancelha, Remus lhe olhou sem entender. ? Nós ?eu e seu pai? Ainda não fomos oficialmente comunicados do seu namoro, Remus sorriu.

    ?Isso é verdade. Carlinhos tem que lhe pedir em namoro para nós. ? Remus tentou ficar sério, mas a carinha de Solom era muito engraçada.

    ?Vou morrer virgem! ? Remus e Severus sorriram dele. ? Na verdade a Srª Weasley, vai prepara um jantar para as duais famílias. ? Solom sorriu de lada, mas Severus percebeu algo no semblante dele.

    ?O que houve Solom? ? Ele lhe olhou, não tinha como esconder nada do Mestre de Poções! Remus se aproximou deles e acariciou seus cabelos.

    ?Estou tendo sonhos estranhos pai.

    ?Que tipo de sonhos? ? Remus perguntou.

    ?Alguém morrendo. ? Solom ficou triste.

    ?Quem?

    ?Não sei, não consigo ver o rosto, o local é escuro, há comensais e tem uma espécie de espelho ou algo parecido. Vejo lutarem com o Sr. Malfoy, há membros da ordem lá e vejo o Sr. ? Solom olhou para Remus. ? Segurando o Harry! ? Solom suspirou, Severus e Remus se olharam, algo dizia a eles que não era só um sonho.


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