Elementares

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    Capítulo 9

    Solom vai se mudar

    Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Harry e os outros campeões foram enfrentar o ultimo desafio. Severus sentia no ar que algo estava muito errado e rezava intimamente para Solom permanecer dormindo, os jovens estavam no campo de quadribol modificado, Dumbledore também estava apreensivo.

    ?Acha que vai acontecer algo? ? Severus perguntou só para Dumbledore ouvir.

    ?Não sei, mas acredito que se ele quiser fazer algo este é o momento mais oportuno. ? O diretor olhava desconfiado para seu velho amigo Alastor Olho-Tonto, ele parecia muito agitado. Horas se passaram e de repente Severus que estava ao lado do diretor sibilou de dor e levou a mão sobre o ante-braço esquerdo, olhou assustado para o diretor que graças a Merlin foi o único a perceber o acontecido, ambos se assustaram e Severus virou rápido para ver se Karkaroff havia sentido algo, o olhar do búlgaro era de puro pavor e ele também segurava o local da marca. Os três homens tentaram aparentar calma e esperaram o desenrolar da situação. Meia hora depois Harry apareceu abraçado com Cedrico Diggory, todos começaram a festejar, mas Dumbledore pareceu perceber algo e correu ate o rapaz, logo alguém gritou ao ver que Diggory não se mexia e que Harry chorava abraçado a ele, todos ficaram atônico ao perceberem que Cedrico estava morto e Harry gritava.

    ?Ele voltou! Ele voltou!

    ~*~*~*~*~*~

    Severus aparatou no cemitério escuro, ouviu os gemidos de dor, sabia que o mestre estava tendo uma conversa com os seus seguidores e ele sabia que consigo não seria deferente.

    ~*~*~*~*~*~

    Solom acordou assustado, suava muito e gritava alto, seu corpo se batia em convulsões terríveis, Remus que estava na escola a pedido do diretor entrou no quarto desesperado o zumbido que soou em seu ouvido alertando que Solom acordará não foi suave e baixou como de costume, na verdade foi doloroso como se Solom estivesse sofrendo. Remus correu ate o filho e tentou segura-lo na cama, segundos depois a Madame Pomfrey também entrou e correu ate o rapaz, Solom se chocava violentamente contra o colchão.

    ?Acalme-se filho. ? Remus sussurrava no ouvido de Solom que começou a relaxar assim eu ouviu a voz do pai. ? Shiiii! ? Ele beijava a cabeça do filho em quanto lhe fazia carinho e sussurrava palavras de conforto. Solom abriu os olhos e estes eram os mais tristes que Remus já havia visto.

    ?Onde ele estar? ? A voz de Solom continha um tom de dor que fez Remus se arrepiar todo.

    ?Ele estar bem filho. ? Remus não queria abalá-lo, embora ele mesmo estivesse arrasado com a ida de Severus para junto do mostro.

    ?Estar mentindo. ? Solom começou a chorar. ? Você prometeu! Disse que iria cuidar dele, que não iria deixá-lo sofrer. ? Solom tentou se soltar do abraço do pai, mas Remus o segurou com força e carinho. ? Ele vai se ferir e você não se importar, você não liga. Por que você não nos deixa em paz?

    ?Solom, por favor, filho. ? As palavras do rapaz feriam o coração de Remus, mas ele sabia que era por medo de perder Severus que Solom o atacava dessa maneira. ? Se eu pudesse, ele nunca teria se envolvido nisso, se eu pudesse trocaria de lugar com ele. ? Remus segurou o rosto dele e o fez lhe olhar. ? Eu morreria por ele Solom e por você também.

    ?Não! ? Solom se afastou dele e se levantou cambaleando da cama, mas estava fraco e triste de mais para se manter de pés e caiu no chão chorando. Remus correu e o juntou do chão o acomodando em seu colo. ? Eu não quero que ele ou você morra. Eu quero minha família comigo, quero vocês aqui. ? Solom se agarrou ao pai em desespero, Madame Pomfrey que assistia a tudo calada se aproximou e deu a Remus um frasco de poção calmante, Remus fez Solom beber sem protesto. Mas continuou chorando abraçado com o pai.

    Mais tarde.

    Severus entrou no corredor das masmorras, estava ferido, mas já havia passado na enfermaria e tomado uma poção curativa precisava ver Solom, sentia a dor dele, seu menino estar sofrendo muito. Quando chegou a frente à porta mágica ele parou, respirou fundo, tinha que estar o mais calmo possível, entrou e Solom deitado na cama abraçado com Remus que lhe fazia carinhos nos cabelos.

    ?Como ele estar? ? Severus foi ate a cama.

    ?Desolado. ? Remus respondeu olhando para o filho. ? Nunca o vir dessa maneira Severus, ele sabia o que estava acontecendo, mesmo dormindo.

    ?Ele é muito forte. ? Severus sentou ao lado dele e soltou um gemido baixo sem querer, Remus lhe olhou assustado.

    ?Você estar ferido. ? Não foi uma pergunta. ? O que aconteceu?

    ?Digamos que o Mestre não estava muito feliz, pelos seus seguidores não tê-lo procurado, nos últimos 14anos. ? Remus acomodou Solom na cama, se levantou e foi ate Severus,

    ?Você não pode voltar lá.

    ?E exatamente o que você que eu faça? Que me esconda debaixo da bata do diretor e espere que o Lord encontre Solom? Ou talvez eu deva fugir assim com você fez antes. ? Severus não queria ser grosseiro com Remus, mas estava se sentindo péssimo, ele odiava ter que voltar para os comensais. Remus abaixou a cabeça, Severus e Solom nunca iriam perdoá-lo por tê-los deixado antes. ? Me desculpe Remus eu...

    ?Tudo bem. ? Remus forçou um sorriso e o abraçou devagar mesmo assim Severus soltou um gemido de dor quando as mãos de Remus acariciaram suas costas. ? Vamos pro quarto, me deixa cuidar de você. ? Severus o acompanhou para o seu dormitório.

    O novo ano letivo começou com algumas surpresas, algumas agradáveis outras não, entre as más noticias o Ministro Fudger resolveu que Dumbledore queria o seu lugar no ministério e começou a fazer uma campanha ante Dumbledore e Harry Potter e se não fosse o suficiente colocou Dolores Umbridge como nova professora de DCAT, para ela ficar de olho no diretor e com isso outro problema se fez presente, Umbridge tinha acesso a todos os lugares na escola e cedo ou tarde acabaria encontrando o quarto onde Solom estava escondido e se isso já não fosse ruim o suficiente, Remus e Solom estavam ficando mais tempo acordado e sempre discutiam com Severus por causa de sua volta ao ciclo dos comensais. Dumbledore lhe pedia paciência, tinha que se dividir entre a escola, Solom, Remus, Dumbledore, o Lord, seu amigo Karkaroff, que agora estava escondido em um lugar seguro com sua família. Era muita coisa para um só Severus.

    ?Severus, temos que colocar Solom em um local seguro, mas acredito que não vai gostar muito da minha idéia. ? Dumbledore falou calmamente para os pais de Solom.

    ?E onde seria esse local seguro? ? Severus sentiu algo no ar. ? Spinner?s End talvez? ? Severus não pode conter a ironia, não havia lugar mais seguro no mundo que Hogwarts.

    ?Não na verdade pensava em Grimmauld. ? Remus que ouvia tudo calado segurou o ar e se preparou para a reação de Severus.

    ?Você deve estar brincando diretor! ? Severus estava numa calma assustadora. ? Você quer levar o meu filho para a Mansão Black?

    ?Sim. Acredito que é o local mais seguro para Solom neste momento. ? Dumbledore achou que era óbvio, mas Severus apenas se levantou e deu a entender que iria sair da sala.

    ?Severus espere, o diretor tem razão... ? Remus se levantou e foi ate ele, mas parou quando Severus se virou para ele.

    ?Você esta querendo que eu leve Solom para a casa do seu amiguinho degenerado, sarnento Black? ? Severus falava baixo ameaçador como se fosse matar um.

    ?É um local totalmente protegido e Solom tem as suas proteções habituais o que o deixa mais seguro ainda. ? O diretor falou calmamente.

    ?Estar fora de cogitação Albus! Eu não vou deixar aquele verme chegar perto de Solom.

    ?Sirius nunca faria mal a ele. ? Remus defendeu o amigo.

    ?Não se atreva a defendê-lo em minha frente Lupin, não se esquece que Solom é o filho do Ranhoso.

    ?Ele errou com você, mas isso não quer dizer que fará o mesmo com Solom. ? Remus tentava argumentar. ? Temos que tirar Solom daqui antes que aquela sapa gorda o encontre se isso acontecer o ministério vira com tudo para tomá-lo de nós e ele ficara exposto a Você-sabe-quem. Pense bem amor. ? Severus levantou uma sobrancelha. ? Dumbledore é o Fiel do Segredo, há inúmeras proteções na casa e no próprio Solom, nos colocaremos outras para garantir a segurança dele. Em quanto a Sirius eu mesmo tomarei providencias para ele se comportar, Solom estará melhor lá do que aqui. ? Severus ainda não estava convencido, mas uma coisa o lobo tinha razão se Solom fosse descoberto não iria demorar muito para o Lord por aquelas mãos repitilianas sobre ele, respirou fundo.

    ?Tudo bem, mas se seu amiguinho fizer algo a Solom juro que todos vocês vão se arrepender. ? Agora era só esperar o momento certo para retirar Solom da escola e esse momento apareceu dois dias depois.

    Remus estava e Grimmauld tentando explicar ?sem muita explicação? a Sirius quem era o garoto que iria hospedar na Mansão.

    ?Ele só precisa de um lugar seguro.

    ?O diretor já me disse isso. ? Sirius olhava estranho para o amigo que parecia tentar se esquivar da conversa. ? Mais você vai me dizer quem é esse garoto.

    ?Sirius! Por Merlin! ? Remus tamborilava os dedos sobre a mesa nitidamente nervoso.

    ?Moony! Somos amigos, se que errei quando falei para Dora sobre sua opção sexual, mas você pode confiar em mim, não sei o que esse rapaz fez para precisar se esconder, mas posso de garantir que ele terá um refúgio seguro aqui. ? Sirius olhou para o amigo tentando lhe passar a segurança que Remus precisava ter. ? Eu só queria saber que ele era. Nestes últimos dois dias você, Dumbledore e Severus tem colocado tanta proteção nesta casa que eu duvido que ate mesmo o pensamento sai daqui. ? Ambos sorriram.

    ?É um feitiço foi criado por Severus, é incrível como ele é perfeito. ? Remus falou apaixonado, Sirius fez um cara de nojo.

    ?Que feitiço é esse?

    ?Oclumentarius! Tudo que for ditou sobre o rapaz será colocado automaticamente em oclumência fora da casa. ? Remus falou orgulhoso do marido.

    ?E por que isso?

    ?Você-sabe-quem não sabe a existência dele.

    ?Por que o estar chamando assim?

    ?Tente chama o nome dele. ? Remus o desafiou. Sirius tentou varias vezes, mas simplesmente o nome não saia, ele o olhou espantado.

    ?Outro feitiço para proteção de Solom, o nome do mostro não pode ser dito na presença dele. ? A cara de Sirius não era a das melhores. ? Desculpe Six. ? Sirius sorriu ao ouvir o apelido de criança. ? Sei que estamos invadindo mais do que sua privacidade, mas é para a proteção de Solom.

    ?Bem pelo ao menos já sei o nome dele. Solom.

    ?Na verdade é Solomon. Solomon... Lupin Snape. ? Sirius lhe olhou ainda mais estranho. ? Ele é meu filho e de Severus.

    ?Como assim seu filho e do Ran... quero dizer Snape? Quer dizer que o cara teve um filho antes de descobrir que gostava de dar o c...

    ?Sirius! ? Remus respirou fundo, odiava a maneira que Sirius falava.

    ?Onde estar a mãe do garoto?

    ?Ele...não tem mãe.

    ?Por que o Ran... Snape a mandou pastar quando descobriu que não gostada da fruta? Ou ela se tocou que podia achar coisa melhor. ? Remus revirou os olhou com os comentários do amigo.

    ?Nunca houve uma mãe. Severus é... hermafrodita. ? Remus segurou o ar nos pulmões esperando o que Sirius iria falar, mas ele ficou parado lhe olhando atônico.

    ?Você ta brincando?

    ?Não e, por favor, Sirius não fale nada sobre isso que possa dar um fim a mossa amizade. ? Remus falou serio.

    ?Não...eu não ia...falar! ? Sirius parecia assinalar a informação. ? Quando descobriu isso?

    ?Quando estávamos em Hogwarts, um dia depois que você e James aprontaram uma com ele eu o vir entrar no banheiro, parecia estar sentindo muitas dores, eu já gostava dele na época e foi ver se ele estava bem, foi quando eu o vir tirando a roupa, ele tava sangrando, fiquei preocupado com medo de que vocês tivessem exagerado o ferido, foi quando eu o vir como ele realmente é ele tirou o feitiço glamour e eu descobrir o quanto ele era perfeito. ? Sirius continuava calado e Remus estranhou isso.

    ?Quando eu era criança conheci uma hermafrodita. ? Sirius falou calmo. ? Coraline, ela era a criatura mais pura, doce e linda que eu já havia, me apaixonei por ela. ? Ele sorriu sonhador. ? Eu tinha 08 anos e ela uns 30, ela me contava histórias sobre dragões, cavalheiro de armaduras brilhantes, honra e respeito ao próximo, ela era muito legal, mas quando minha mãe descobriu o que ela era fez um escândalo e o ministério a levou, nunca mais soube noticias dela e fui proibido se que de falar o nome dela nessa casa. ? Remus viu uma coisa que ele nunca imaginou ver uma lagrima desceu pelo rosto de Sirius, ele se levantou da mesa e foi em direção a escada, mas parou e falou sem olhar para o amigo. ? Diga a seu marido que o filho de vocês é muito bem vindo a essa casa.

    Em Hogwarts

    Severus estava no fim se sua ultima aula do dia 1º ano dupla Corvina/Lufa-lufa, um zumbido anunciou que Solom havia acordado, mas como nada era fácil pra ele a Profª. Umbridge estava olhando de perto seu método de ensino.

    ?Coloquem suas poções sobre a minha mesa e copiem o assunto da pesquisa. Quero uma redação de no mínimo 2m, para a próxima aula. Quem for terminando pode sair. ? Severus falou alto e ameaçador e era visível o desagrado dos alunos.

    ?Professor Snape! ? A voz da mulher deu arrepios em Severus. ? Gostaria de lhe fazer algumas perguntas.

    ?Me desculpe Profª. Umbridge, mas tenho dezena de relator, exercícios e trabalhos para ver. ? Ele queria mesmo era ver Solom.

    ?Serei rápida Prof., só gostaria de saber a sua opinião sobre os outros professores?

    ?Acredito que sejam todos capacitados caso contrario Dumbledore não os manteriam aqui. ? Ele falou recolhendo os frasco dos alunos e sem olhar para ela, outro zumbido, a Madame devia estar com Solom, ele ficou mais aliviado.

    ?Mas há algumas arestas que acredito que deveriam ser cortadas. ? Oh! Mulherzinha intragável! Pensou Severus.

    ?Não me considero gabaritado para essa função Profª., mas a Srta. por outro lado tem o aval do Ministério para tomar as providencia necessárias para o melhor funcionamento de tudo. ? Não era a hora de defrontá-la.

    ?Sim, sim, mas gostaria de saber se eu poderia contar com o seu apoio nessa empreitada?

    ?Srta. Umbridge como bons sonserinos que somos é nosso dever zelar pelos nossos jovens, afinal os alunos de hoje eram os ministros, conselheiros, auros, professores e quem sabe o que mais de amanhã. ? Severus deu um dos seus sorrisos sex para ela. ? A Srta. sempre poderá contar com um amigo como eu. ? A mulher parecia feita de açúcar.

    ?Obrigada Prof. tinha certeza que o Sr. era um verdadeiro sonserino. ? Ela deu um sorrisinho irritante e saiu da sala, Severus usou um feitiço para trancar a porta e foi ver seu menino.

    Solom estava sentado na mesa jantando um delicioso pedaço de torta quando Severus entrou no quarto e ficou lhe olhando, Solom estava mais bonito do que da ultima vez que acordou.

    ?Me acompanha? ? Solom perguntou a ele. ? Cadê o Lobo?

    ?Estar resolvendo um assunto fora. ? Severus se sentou em frete ao filho ainda lhe olhando.

    ?Ta faltando pouco não é? ? Solom sabia que se passava na cabeça do pai.

    ?Sim! Provavelmente menos de um ano. ? Solom estendeu a mão e segurou a do pai, Severus sentiu a textura da mão dele, era como se tocasse em ceda pura e tão macia que era.

    ?Você ta pensado em que?

    ?Vamos ter que levá-lo para outro local.

    ?Por que? ? Severus contou o que estava acontecendo na escola e como eles temiam que Umbridge pudesse encontrar o quarto de Solom. ? E para onde eu vou? ? Solom parecia preocupado.

    ?Para a Sede da Ordem.

    ?Onde ficar?

    ?Em Londres trouxa.

    ?Eu não vou. ? Solom respondeu serio. ? Não vou ficar longe de você.

    ?Não estarei longe, sempre vou lá.

    ?Não é a mesma coisa.

    ?Deixe de tolices Solom, eu e Remus estaremos sempre por perto. ? Nesse momento a lareira crispou e Dumbledore entrou na sala.

    ?Solom meu jovem que bom que acordou, vai ficar mais fácil a sua transferência para a sede. ? O diretor estava amimado, mas Solom abaixou a cabeça triste. ? O que houve meu jovem?

    ?Você vai nos separar. ? Ele olhava triste para o padrinho.

    ?Solom! ? Severus o recriminou.

    ?Nunca faria isso Solom. ? Dumbledore se aproximou do afilhado. ? Ate por que o amor que os uni é capaz de romper qualquer barreira.

    ?Mas eu vou para longe dele. ? Solom fez um beicinho lindo.

    ?Quando foi que ficou realmente longe dele? ? Dumbledore acariciou os cabelos dele. ? Você só vai ficar um pouco mais distante, mas longo nunca. ? Beijou a testa dele.

    ?Quando eu irei?

    ?Hoje mesmo, só estamos esperando o Ok de Remus. ? Foi Severus que respondeu, Solom respirou fundo estava triste.

    Meia hora depois Remus chegou e prepararam Solom para a mudança, ele colocou uma capa de invisibilidade para poder ir ate a sala de Dumbledore sem ser visto, suas coisas foram arrumadas e encolhidas e despachadas na frente com um feitiço, Severus e Remus seguram com Solom entre os dois para a sala do diretor, na passagem encontraram o Sr. Filch e a Madame Nora.

    ?Prof. Snape? Aconteceu algo? ? Filch olhava desconfiado para Remus.

    ?Não apenas estou acompanhando o Sr. Lupin ate a sala do diretor. ? Severus respondeu calmo.

    ?Agora essa escola estar parecendo uma escola de verdade, a Profª. Umbridge estar colocando tudo nos eixos.

    ?Isso é um alivio para todos nós, agora me de licença Argo. ? Severus, Solom e Remus passara por ele e a gata olhou diretamente para Solom.

    ?Vou adorar ver essas crianças idiotas sendo castigadas como merecem. ? O homem falou na passagem deles e Solom não resistiu pisou com força no rabo da gata, que deu um grito estrondoso assustando a todos.

    ?O que houve menina? ? Filch procurava aos lados o que havia acontecido uma parte da roupa de Solom estava aparecendo assim como Remus pode ouvir os risoinhos do filho e se colocou entre ele e Filch, puxando Solom para longe do zelador.

    ?Deveria treinar melhor essa gata Argo. ? Severus na verdade queria da um belo cascudo em Solom, mas achou melhor brigar com o zelador. Os três se afastaram o mais rápido possível dali. ? Quando chegarmos a sala do diretor você me paga Solom. ? Severus falou zangado para um Solom que mal conseguia controlar o riso, Remus por sua vez também sorria de leva, Solom daria um bom Marauders e provavelmente se daria bem com Sirius.

    Quando entraram na sala do diretor Dumbledore os chamou rápido.

    ?A Prof. Umbridge estar vindo pra cá é melhor irem logo. ? O diretor deu uma pena velha para Remus, era uma chave do portal. ? Irei lhe ver ainda hoje Solom. ? Dumbledore se despediu do afilhado com um abraço caloroso, a chave foi ativada e logo os três foram sugados pelos umbigos e logo em seguida pousaram em terreno deserto numa rua escura de Londres trouxa.

    ?Caraca eu adoro viajar de chave de portal. ? Solom falou animado, Severus e Remus lhe olharam estranho. ? O que foi? ? Solom era realmente único pensou Remus ele gostava de coisas que a maioria das pessoas achavam estranhas e bizarras.

    ?Vamos! ? Severus se aproximou dos edifícios, tirou um papel do bolso e deu para Solom ler, a outrora belíssima Mansão Black surgiu em frete deles, Solom estava animado. Entrava na casa e logo na estrada levaram um susto que acabou desencadeando outra coisa. A Srª. Black gritou insultos na passagem dos três Solom no susto que levou fez uma rajada de vento surgirem do nada e derrubou vários objetos no corredor a mulher no quadro fazendo-a se espantar também e se calou, Severus e Remus se olharam, Solom havia feito magia elementar espontânea e parecia que nem ele mesmos havia percebido, eles resolveram conversar sobre isso depois.

    ?Que bom que chegaram. ? A voz rouca de Sirius chegou aos seus ouvidos, Solom se virou para olhá-lo, ele não se parecia com as fotos que havia visto em seu terceiro ano, parecia outra pessoa, mais jovem e bonito, Solom sorriu de lado. ? Em tão você é o famoso Solom prazer! ? Sirius estava muito simpático, Remus gostou disso, mas Severus ficou escabreado.

    ?O prazer é meu Sr. Black. ? Solom deu um sorriso que fez Sirius tremer.

    ?Me chame de Sirius. As coisas dele já no quarto e eu preparei um lanche para vocês. ? Os três acompanharam Sirius ate a cozinha.

    ?Acho arriscado ficarmos andando assim pela casa. ? Severus olhava para os lados.

    ?Não se preocupe Snape, estamos a sós. ? Sirius falou sorrindo e fazendo Solom lhe olhar com mais interesse.

    ?E a Molly? ? Remus perguntou.

    ?Ela estar terminando de arrumar as coisas para vim pra cá.

    ?Não vai perguntar por sua amiguinha? ? Severus falou sarcástico.

    ?Que amiguinha? ? Solom que ate em tão olhava para Sirius virou-se rápido para Remus.

    ?Severus! ? Remus o recriminou. ? Não é ninguém Solom, só uma cisma tola do seu pai.

    ?As cismas de Severus nunca são tolas. ? Solom ficou diante de Remus e Sirius notou como naquele momento ele se parecia muito do Snape. ? Cuidado Lobo! Cuidado!

    ?Chocolate?! ? Sirius resolveu da uma ajudinha pro amigo.

    ?É melhor lanchar rápido e ir se recolher Solom, eu tenho que voltar logo para a escola. ? Severus falou trazendo para se a atenção de Solom.

    ?Ficarei aqui se você quiser filho. ? Remus falou, mas Solom não respondeu, estava aborrecido.

    ?Não estou com fome. ? Solom falou baixo. ? Poderia ir para o meu quarto se não for incômodo?

    ?Eu o levarei. ?Severus subiu com ele e Remus ficou na cozinha com Sirius.

    ?É ele se parece muito com o outro! ? Sirius falou.

    ?Ele ainda não me aceitou totalmente como pai, sempre que pode soltas farpas sobre mim.

    ?Olha pra mim pareceu apenas ciúmes. ? Sirius tentou animar o amigo.

    ?Não, ele não me perdoou por tê-los deixado antes. ? Remus parecia triste, ao dois ficaram conversando na cozinha.

    Em quanto isso no novo quarto de Solom.

    ?Poderia me dizer exatamente o que foi aquilo? ? Severus perguntou de braços cruzados sobre o peito, Solom se virou para ele e parecia furioso.

    ?Se ele lhe trair novamente nunca mais vou perdoá-lo.

    ?Quem disse que ele me traiu?

    ?E essa tal amiguinha?

    ?Por Merlin! Solom! Não existe nada entre eles, eu só falei aquilo para aborrecê-lo, nunca imaginei que você ficaria assim. ? Severus sabia que tudo aquilo era só ciúmes que Solom sentia do outro pai. ? Mas que garotinho possessivo você se tornou! ? Severus sorriu de lado da birra do filho.

    ?Sim! Eu sou mesmo! Vocês são meus pais e eu não vou dividi-los com mais ninguém ? Solom tinha lagrimas nos olhos. Severus quando as viu foi ate ele e o abraçou.

    ?Deixe de bobagem Solom. ? A voz de Severus era suave e tranqüilizadora. ? Ele é tão louco por você quanto eu, nunca te trocaríamos por nada neste mundo ou em outro. ? Os dois ficaram no quarto ate a hora de Severus voltar para a escola. Mais tarde Remus subiu apreensivo para dar boa noite ao filho.

    ?Posso entrar? ? Ele perguntou da porta.

    ?Claro. ? Foi a resposta de Solom, que se sentou na cama para vê-lo melhor.

    ?Vim lhe dar boa noite. ? Remus foi ate ele e se sentou ao seu lado.

    ?O Sr. também vai embora?

    ?Não! O meu quarto é aqui ao lado do seu, eu vou passar a noite aqui. ? Remus acariciou os cabelos dele.

    ?Poderia dormir aqui comigo hoje? ? Solom tinha a carinha triste mais fofa do mundo.

    ?Claro filho! ? Remus o abraçou e os dois se ajeitaram na cama, Solom deitou a cabeça no peito do pai, que lhe fazia carinho na cabeça. ? Tudo bem filho?

    ?Eu só não quero ficar só. ?Solom se abraçou mais a ele.

    ?Você nunca vai ficar só filho, eu juro. ? Os dois ficaram ali abraçados e Remus só conseguia pensar em uma coisa. ? Como amava aquele menino?


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