Amor para uma vida inteira!

  • Finalizada
  • Kakyuu
  • Capitulos 16
  • Gêneros Colegial

Tempo estimado de leitura: 2 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 12

    conferencia II ? mitologia dos planetas.

    -bem foi de toda essa bagunça entre eles, que surgiu a nossa historia, é claro que somos descentes deles porem somos mais civilizados do que eles. ? mamoru falou

    -mas a minha mãe se chamava afrodite!

    -muitas família ainda gostava de dar os nomes de seus ancestrais a seus filhos, assim como na terra até hoje!

    -é, eu não tinha pensado nisso...

    -então resumidamente de tudo o que foi dito aqui ? usagi começou - "Convence-te bem do seguinte: Um dia tua alma abandonará o teu corpo e serás arrastado para trás do véu que flutua entre o universo e oincognoscível. Enquanto esperas, cuida de ser feliz! Não sabes de onde vens. Nem sabe para onde vais."

    NETUNO OU POSEIDON - REGE PEIXES

    Júpiter deu uma droga ao seu pai Saturno que lhe convulsionou as entranhas, fazendo-o vomitar os filhos que havia devorado. Júpiter, Netuno e Plutão, resolveram destronar o pai. Cada filho pegou a sua arma, Júpiter o raio e o trovão, Netuno o tridente e Plutão o capacete que o tornava invisível. Depois de uma luta difícil subjugaram o pai e encerraram-no na região dos Infernos. Repartiram o universo entre, eles, Júpiter ficou com os céus, Plutão com o mundo dos mortos e Netuno com os mares. Dizem os poetas: "Salve Poseidon, deus da negra cabeleira! Que os que estão no mar experimentem a tua benevolência e o teu socorro." Poseidon é o nome grego de Netuno. O tridente tem o poder de abalar a terra e o oceano, formando terremotos e maremotos, mas também fazer a água brotar das rochas e do solo. Traz as grandes secas e as grandes inundações.

    Netuno mora num belo palácio no fundo domar Egeu e percorre os oceanos numa carruagem de cavalo de cabeça de bronze e crina de ouro. Sua carruagem é seguida de urna comitiva de milhares de nereidas, hipocampos, delfins, ninfas, etc. E quando ela passa, as ondas se abrem tranqüilamente. Para os gregos Poseidon simbolizava também os tremores de terra e, em conseqüência, os epiléticos, com seus tremores, também deviam estar possuídos pelo deus. Os cavalos eram patrocinados por ele e como eram animais luxo, Netuno passou a ser também uma divindade aristocrata. Entretanto, enquanto Júpiter foi pai de diversos heróis, Netuno foi pai de uma maioria de seres monstruosos como a Medusa, que tinha várias cabeças. Mais tarde Netuno cedeu a sua terra também a Júpiter e contentou-se com os mares. A sua terra era a Atlântida, que teve esse nome em honra do filho de Netuno, Atlas, que carregou o mundo nas costas. Netuno era o esposo de Ceres, a Terra-Mãe, fecundando-a com sua água. Mas teve outras mulheres também, com as quais teve milhares de filhos: o mar éprolífico. Netuno é o sonho, a fantasia e o vício, não tem limites, ninguém consegue dete-lo. Assim como o mar, pode trazer prazer, mas também... Destruição.

    Não se brinca com Netuno, o deus dos mares, assim como não se brincam com as coisas 'netunianas' (que trazem uma sensação de relaxamento e prazer), pois assim como não é possível dominar o mar, pode perder-se nelas também...

    URANO - REGE AQUÁRIO

    Urano era o Céu, o mais velho dos deuses. Uniu-se a Gaia e começaram tendo 12 filhos, os Titãs e as Titânias: forças violentas que inicialmente povoaram o mundo. Depois nasceram os Ciclopes, monstros com um olho só, e os Hecatônquiros, gigantes de 100 braços e 50 cabeças, forças que se opõem ao surgimento definitivo e ordenado de vida, são os cataclismas do início do mundo, preparando a criação das espécies de animais e, mais tarde, de seres humanos. Acontecem terremotos, vulcões, tempestades e é como se tudo estivesse revoltoso.

    Urano passa a odiar esses filhos, não quer mais vê-los e obriga-os a ficar no ventre da mãe, Gaia ou Terra. Então esses filhos ficam enterrados na escuridão, pois para chegar a evoluir, a ver a luz, é preciso tempo (como são precisos 9 meses para a criança sair do ventre materno). Esse momento simboliza o homem com medo da verdade, fechando os olhos ao que não quer ver e capaz de crucificar aquele que quer tirá-lo da ignorância.

    Gaia revoltou-se contra essa atitude de Urano, sofrendo com a reclusão dos filhos e com a continuidade da fecundação. Odeia o marido e decide vingar-se. Chama os Titãs e pede que destronem Urano. Os Titãs se recusam. Mas Saturno concorda.

    Gaia

    Saturno sofre por causa dos irmãos, mas também tem o desejo insaciável: o Tempo comanda tudo, altera a vida, devora tudo: seres, momentos, destinos, sem apego a nada. O Tempo mata; o que passou ,passou, é preciso construir o futuro, o Tempo sempre vence. Então Gaia dá a Saturno a foice que vinha afiando há muito tempo e assim Saturno corta os testículos do pai, quando Urano volta a se aproximar da mulher. Urano sangra, grita, os testículos voam pelo espaço e caem no mar formando uma espuma, de onde nasce Vênus. O sangue de Urano cai na Terra e a fecunda ainda mais uma vez. Urano simboliza a mudança. As convulsões sociais e revoluções, acontecimentos tão violentos, só ocorrem em estruturas muito velhas e arcaicas, nas quais é necessário um impulso muito forte para modificá-las.

    SATURNO - REGE CAPRICÓRNIO

    " Entra pela velhice com cuidado.

    Pé ante pé, sem provocar rumores

    Que despertem lembranças do passado,

    Sonhos de glórias, ilusões de amores

    Do que tiveres no pomar plantado

    Apanha os frutos e recolhe as flores,

    Mas lavra ainda e planta o teu eirado,

    Que outros virão colher quando te fores.

    Não te sejas a velhice enfermidade!

    Alimenta no espírito a saúde,

    Luta contra as tibiezas da vontade

    Que a neve caia! O teu ardor não mude!

    Mantém-te jovem, pouco importa a idade!

    Tem cada idade a sua juventude.....

    Bastos Tigre

    Conta Hesíodo séc. Vlll AC. que o mundo foi criado assim: Havia o Caos, um imenso espaço aberto e ilimitado. Aí surgiu Gaia, a Terra, a primeira realidade sólida. Depois veio a Noite. Mas ainda restava um espaço vazio sobre Gaia, e para preenchê-lo Gaia criou um ser igual a ela, o Céu - Urano.

    Gaia e Urano uniram-se e tiveram muitos filhos violentos e tempestuosos: entre eles os Titãs, forças da natureza. Quando o Caos ficou organizado com todas as divindades primordiais chamou-se Cosmos.

    Cronos, assimilado pelos romanos como Saturno, era o filho mais jovem de Urano e Gaia. Como os filhos de Urano eram terríveis e devastadores, Urano atira-os no Tártaro, o mundo subterrâneo. E continuava fecundando a mulher. Saturno fica revoltado, mas Gaia também está cansada de ter filhos. Os dois entram num acordo e Gaia dá uma foice, afiada por ela, ao filho. Saturno corta os testículos do pai. Mas Urano não morre, pois é imortal. O que morre é o seu reino, que passa a ser ocupado por Saturno.

    A foice é símbolo de morte e de colheita, uma nova esperança sempre nasce da natureza. Os órgãos de Urano geram a vida ininterruptamente; privando-o deles, Saturno pode competir com seu poderoso pai e construir um novo reino.

    Cronos quer dizer Tempo: a fome devoradora da vida, o desejo insaciável de evolução. Cronos une-se a Réia ou Cibele e faz seu próprio reino. Como um oráculo havia-lhe dito que seria, também, destronado por um filho, Cronos devorava-os assim que nasciam. Esses filhos nasciam e morriam, como se fossem elementos ainda confusos. Mas a evolução precisa continuar e ela só aparece com mudanças. Zeus ou Júpiter derrota seu pai e cria outro reino, a geração olímpica mais evoluída. Essas três gerações, de Urano, Saturno e Júpiter, mostram a evolução da humanidade. A última talvez corresponda ao Homo Sapiens, ou ao ser consciente, bípede, falante e criador.

    Quando Júpiter derrotou Saturno, prendeu-o 10 (dez) anos no rio Tártaro e dividiu o mundo com os irmãos.

    Em Roma realizavam-se festas, chamadas Saturnálias, em honra desse deus, no mês de dezembro. Nessas festas invertiam-se as posições sociais e os escravos davam ordens aos senhores. Em Roma, Saturno estava ligado à agricultura.

    Mais tarde, foi simbolizado como o velho Papai Noel (o que mostra que esse deus dava presentes às crianças que mereciam).

    JUPITER - REGE SAGITÁRIO

    "O otimista proclama que nós vivemos no melhor dos mundos possíveis, e o pessimista teme que isso seja verdade!"James Branch Cabell (1879-1958)

    O pai Abraão, Brahma, Jeovah. O Sol é o poder espiritual e Júpiter é o poder temporal. Para os egípcios era Amon, deus de Tebas, no Alto Egito. O deus invisível que animava todas as coisas e acompanhava as guerras imperiais: o intrépido e insensato, mas o corajoso.

    Os nomes Abraão e Brahma derivam do sânscrito e significam luz.

    Na Índia era também Vishnu, o preservador. Para os gregos era Zeus, o grande deus que reinava no Olimpo, a montanha sagrada. Carregava um raio em sua mão e era o todo-poderoso, o onipotente. Mas um deus acessível, com defeitos humanos como a luxúria e o furor. Era a imagem da justiça e da razão, da ordem e da autoridade. Teve vários amores e filhos, e sua mulher Hera passava a maior parte do tempo tomando conta deles. Seus atributos também eram a chuva, as nuvens, os raios e trovões. Presidia toda a família divina.

    Sucedeu a Urano e Saturno, e depois disso nunca mais foi destronado. Apesar de seus pecadilhos, como seduzir mulheres disfarçado e depois enfrentar a ira de sua esposa Hera, sempre foi inquestionavelmente o deus acima de todos os deuses, a autoridade a quem todos recorriam.

    Em Roma foi chamado de Júpiter e sua mulher de Juno. No dia do casamento de ambos, Juno deu-lhe um fruto dourado para comer, à semelhança de Adão e Eva. Apesar de infiel, Júpiter sempre respeitou Juno, a quem considerava sua verdadeira mulher.

    HADES OU PLUTÃO - REGE ESCORPIÃO

    Plutão, o outro filho de Saturno, herdou o Mundo Subterrâneo dos mortos. Os Ciclopes deram-lhe um capacete que o tornava invisível, porque aquele que julga deve ser impenetrável, e Plutão julgava os mortos encaminhando-os para o Tártaro (onde iam os que tinham agido mal) ou para os Campos Elísios (onde iam os que seriam recompensados).

    No inicio, o Reino de Hades era uma planície subterrânea onde os mortos vagueavam e somente os que cometeram grandes delitos sofriam e os outros não tinham nenhuma vontade. Era uma espécie de limbo, à espera da reencarnação. Depois que os gregos se organizaram em sociedade é que fizeram a divisão entre o Tártaro e os Campos Elísios. Plutão é um deus competente nas suas vinganças e maldições, na destruição e na morte. Entretanto, nada tem a ver com o demônio da civilização judaico-cristã. Os gregos não conheciam entidades malignas que estimulassem o pecado ou o sofrimento. Plutão é o aniquilador, mas também é o transformador. É ele quem faz as sementes se desenvolverem depois de plantadas no solo e é quem dá a produtividade e a abundância nos campos. É o deus das riquezas e dos tesouros escondidos. Vem daí a palavra 'plutocracia', que significa 'o governo dos ricos'. Para pedirem a Hades ou Plutão a sua proteção nas colheitas, ou até seus bons conselhos, os homens batiam no solo com a mão ou com varas, e ofereciam ao deus bodes em sacrifício, exatamente como se faz nos rituais de candomblé.Na mitologia grega, também havia um outro deus, chamado Pluto, filho de Ceres. Era um deus de riquezas e Zeus tirou-lhe a visão para que distribuísse as riquezas indiscriminadamente, sem levar em conta as particularidades das pessoas. Era representado como uma criança levada pela mão da Fortuna, ou como um velho de olhos vendados carregando uma bolsa. Foi relegado à categoria de deus secundário mais tarde, sendo que sua função foi incorporada por Hades/Plutão.Na índia, Hades tem correspondência com Shiva, o destruidor. No Egito, Hades tem semelhança com Osíris, ressuscitado e glorificado por Ísis, um deus da fertilidade e dos mortos. Os faraós, ao morrerem, transformavam-se em Osíris e eram enterrados com seus ornamentos e a coroa. Foi Osíris fez o Livro dos Mortos, onde se ensina a mumificação dos corpos - o que na cultura egípcia representava a imortalidade e a ressurreição de Ká, a Alma. Era ele quem pesava as virtudes e defeitos de Ká, afim de determinar a vida na eternidade ou a morte em outra extinção.

    Em todas as culturas, Hades ou Plutão está simbolizado como a transformação necessária e a sua íntima conexão com a fertilidade e os novos começos.

    SOL - REGE LEÃO

    Para os egípcios o Sol era Ra. Também Aton, o disco solar, representando o primeiro conceito impessoal de divindade e introduzindo uma religião monoteísta. O Sol, em qualquer religião, sempre foi considerado o deus mais importante. Para os persas era Mitra, para os hindus era Brahma, para os fenícios era Adonai, para os gregos Helios e depois Apolo, para os astecas Quetzalcoalt. Na maçonaria usa-se a forma Sol-om-on - a expressão da luz. É o doador de vida, o centro do sistema solar, astronomicamente falando, e o centro espiritual, esotericamente falando, através do qual flui a luz e a vida do Logos. É a Consciência Universal, a fonte e a meta de tudo, quando se refere à alma. Quando refere ao corpo físico é o prâna ou a força vital. Ele vitaliza os planetas à sua volta, é, portanto, o princípio universal pelo qual tudo vive, movimenta-se e é.As forças vitais de cada um são renovadas todo ano quando o Sol passa pelo mesmo grau em que estava no mapa natal, influindo da mesma forma nas condições físicas e ambientais quando passa anualmente no mesmo grau do Ascendente, podendo ser estudada na Revolução Solar (estudo astrológico baseado no retorno do sol a sua posição natal, todo ano). O mito grego de Helios conta que esse deus tinha a função de trazer luz e calor aos homens. Percorria o céu num carro de fogo puxado por 4 cavalos brancos, soltando fogo por suas narinas. Todas as manhãs, depois que a Aurora aparecia de madrugada no horizonte no seu carro dourado, Helios saia do Oriente com seu carro e subia até o ponto mais alto do Meio-Dia. Então começava a descer para o Ocidente e mergulhava no oceano ou descansava atrás das montanhas. Foi-lhe dado de presente a ilha de Rhodes. Mais tarde, o deus Apolo, com outros atributos, um deles o dom da adivinhação, substituiu o deus Helios. Porém, é do deus Hélios que derivou a palavra 'heliocêntrico', isto é, o sistema que concebia o Sol como o centro do Universo (precedeu o sistema geocêntrico, que tinha a Terra como o centro do Universo).

    Apolo

    No Mapa Astral o Sol é a força espiritual que nos dá Vida, sua energia que entra em nosso corpo quando nascemos e só nos deixa quando morremos.O Sol mostra uma habilidade e uma missão. Por isso a grande importância do signo solar e da casa aonde está o Sol em seu Mapa Astral. A habilidade é dada pelo signo e aonde você deverá usá-la é indicado pela casa astral aonde ele está localizado.

    LUA - REGE CÂNCER

    A Lua é a mulher do Sol, sua filha ou sua irmã, conforme os mitos. É a Grande Mãe que nutre e dá forma à semente. A semente divina, plantada pelo pai Sol é o homem, Horus, Krishna ou Cristo. No Egito a Lua é Ísis, a Mãe da Terra. Ísis é esposa e irmã de Osíris. Sua figura mágica despertava os mortos e transformava o metal em ouro. Protegia as crianças, o parto, a agricultura. Era mãe conselheira e guardiã dos deuses.Em Roma, o Vaticano foi erguido num local onde antes venerava-se a deusa-mãe, que, no cristianismo é a Santa Madre Igreja. É Maria, a mãe de Cristo.Entre os gregos era Selene. Foi amante de Pã, que a presenteou com um rebanho de bois brancos. Dizem que teve 50 filhas com o pastor Endimião. é representada por uma jovem percorrendo o céu num carro prateado puxado por 2 cavalos. Era uma deusa secundária que foi substituída por Diana, como Helios foi substituído por Apolo. Diana protegia o nascimento, mas era virgem.Aparece também como Hécate, que concedia prosperidade material e depois passou a presidir os encantamentos e a magia, tornando-se terrível feiticeira. Era, ainda, Proserpina, que reinava no mundo dos mortos com Plutão/Hades.A Lua é a alma que inspira e sustenta o Sol. No Mapa Astral são os seus desejos, a figura materna, aonde você é oscilante e tem mais sensibilidade.

    MERCÚRIO - REGE GÊMEOS E VIRGEM

    No Egito era Thot, conhecedor dos segredos e mistérios, adorado como apaziguador porque trazia harmonia ao povo através de suas poesias. Era o escriba dos deuses e responsável pelos livros divinos. Aparece, também, como Hermes Trimegistro, pai das ciências. Os caldeus chamavam-no de Nebo, aquele que fazia advertências. Na Índia associado a Buda, o sábio e no cristianismo seria Jesus, o intermediário entre Deus Pai e o Espírito Santo.

    Entre os gregos, Mercúrio era filho de Zeus e Maia, e logo após seu nascimento mostrou sua grande inteligência. Mercúrio nasceu num monte (em cima - o alto), dentro dum vão de salgueiro. Salgueiro é uma árvore importante porque apotropaica, isto é, evita malefícios, como a arruda, a figueira, etc. Ao nascer, Mercúrio estava enfaixado e imediatamente desatou sua faixa e seus nós, ficando livre. Aquele que ata e desata tem o poder supremo, o poder de prender ou soltar alguém. Esse símbolo aparece na aliança do casal - foi atado pelo poder divino, e também os sacerdotes usavam-na.

    Mercúrio saiu pelo mundo e foi à Tessália, onde estavam os mais belos rebanhos, e roubou os rebanhos de Admeto que Apolo estava guardando. Apagou os traços do roubo, subornou as testemunhas, sacrificou duas novilhas aos deuses, matou uma tartaruga da qual fez uma lira, escondeu o gado e voltou ao berço como se nada tivesse acontecido. Já começou, então, a mostrar, a sua rapidez, versatilidade, diversidade, astúcia e amorosidade.

    Apolo descobriu o roubo, e como tinha o dom da adivinhação, acusou Mercúrio. Os deuses não acreditaram, porque, afinal Mercúrio era um bebê. Mas Apolo levou-o a Zeus que o obrigou a não mentir. Mercúrio não mente, também não diz a verdade completa. Para conquistar Apolo, Mercúrio tocou a lira feita da tartaruga, encantando-o. Então Apolo trocou os rebanhos pela lira.

    Isso representa o comércio, a troca, e Mercúrio é o protetor dos comerciantes e dos ladrões, e também dos viajantes. Os viajantes/comerciantes jogavam pedras num monte para que Mercúrio protegesse seus negócios. Na Grécia existem montanhas de pedras pelos caminhos. Pedra é um símbolo da presença divina: altar.

    Mercúrio tornou-se, então, o 'Mensageiro dos Deuses'. A mensageira das Deusas é Íris, com seus sapatos de 7 cores (Arco-íris).

    Mercúrio usa um chapéu que lhe dá invisibilidade, sapatos com asas que lhe dão rapidez, uma bolsa para guardar seus lucros e um caduceu, que é uma espécie de bastão que narcotiza, mas também símbolo da sabedoria. Mercúrio conhece as ervas, e o seu poder mágico, representado pelo caduceu, é usado também como símbolo dos médicos.

    O dom da palavra é atributo desse deus, e quando São Paulo foi à Ásia Menor, lá falou tão bem que a população pagã aclamou-o como enviado dos deuses, um deus em forma de homem - o que, aliás, desagradou-lhe!

    VÊNUS - REGE TOURO E LIBRA

    Para os caldeus, Vênus ou Afrodite tinha semelhança com lshtar, comparada à virgem mãe sumeriana, senhora dos céus e deusa da fertilidade.

    Entre os gregos, conta-se que Afrodite nasceu do sangue que jorrou dos testículos cortados de seu pai Urano e que caiu no mar. Da espuma surgiu Vênus, emergindo belíssima numa grande concha. Assim que chegou ao Olimpo, foi admirada e invejada por sua beleza. Era a deusa do Amor, da fecundidade, do contato com os seres humanos, dos animais e da vegetação, os quais brotavam à sua passagem. Como Vênus Uraniana protege o amor puro e ideal, depois passou a diversas formas, até mesmo à prostituição, como Vênus Hetaira ou Pornô. É protetora dos amantes, o instinto natural de fecundação e geração: a atração sexual.

    Sua beleza seduziu a todos, exceto a Minerva, a Deusa da Sabedoria e da honra, e a Diana, a Deusa das artes e da caça, e finalmente, a Vesta, a Deusa do lar. Para acalmar essas deusas, Zeus obrigou-a a casar-se com Vulcano, o artesão dos metais. Vulcano era feio, disforme e coxo. Porém, Vênus aparecia sempre acompanhada de Eros, seu filho, o deus do Amor e também a 'criança levada', que fazia apaixonar-se aquele que fosse flechado por ele. Vênus/Afrodite fez muitas conquistas e esteve envolvida em muitos episódios do Olimpo. Era uma deusa vaidosa e voluntariosa, e simboliza o lado do ser humano que anseia pela beleza e pela admiração, mas também pelo amor.

    MARTE - REGE ARIES

    Para os gregos e romanos, Marte simbolizava a guerra e o sangue. É o deus da guerra, que só se interessa em satisfazer os seus desejos. Sua origem grega foi na Trácia, região belicosa. Era conhecido como um deus brutal, agressivo e semeador de desentendimentos. Chama-se Ares e só era apreciado em Esparta, onde chegaram a acorrentá-lo em estátua, a fim de que não abandonasse a cidade.

    Em Roma teve muito sucesso, o que pode ser explicado pela psicologia do povo, mais agressivo e voltado para as artes guerreiras. Foi considerado pai de Rômulo e Remo. Era protetor agrícola até que se transformou em protetor das conquistas romanas.

    Marte golpeava ao acaso, trazia a violência e a carnificina e aparecia sempre acompanhado por seus dois filhos e ajudantes: Fobos, o Medo, e Deimos, o Terror. No entanto, quase sempre perdia suas lutas. Teve vários amores à força, posto que, quando era rejeitado, violentava. O mais famoso foi com Vênus, da qual nasceram Eros e Harmonia.

    Roma dedicou-lhe o mês de março e celebravam-lhe, nessa época, uma grande festa num altar em Campus Martius, daí derivando a palavra marcial.

    -uau isso... Isso foi realmente educativo!

    -eu só queria que vocês entendessem mais um pouco de suas culturas.

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