Pokémon "Fairy Tale"

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    14
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Prólogo - "Innocence"

    Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Cap 01 - Prólogo - "Innocence" - "Inocência"

    Ato I

    ?Eu acordei hoje

    Dentro de um trem de sonhos.?

    Em um reino muito distante vivia um jovem casal. Ross era um jovem com a idade por volta dos quinze anos, sua fisionomia era um tanto estranha, sendo que algumas partes de seu corpo cresceram mais que outras. Luiza era de fato uma princesa, seu rosto era angelical e possuía um corpo esculpido por Deus. Era a garota mais bela daquele reino.

    O primeiro encontro dos dois seria por acaso. Em meio ao enorme jardim da mansão da família de Ross lá estava a bela Luiza, amiga da irmã do jovem. A partir daquele momento os corações de ambos estavam interligados pelo mais simples e inocente amor. Por mais que Ross não tivesse uma boa reputação, que será esclarecida com o tempo, Luiza parecia não importar com maldosos comentários e desleais conselhos provenientes de todo o reino encantado.

    Tal reino encantado era na verdade a respeitadíssima Academia Avançada de Treinadores, localizada próximo à cidade de Goldenrod. Seu tamanho era tão grande que inviabilizava estar dentro da grande cidade. A Academia era constituída por três prédios principais e quatro conglomerados de prédios menores. O maior dos prédios principais servia para funções administrativas e local onde ocorriam as aulas teóricas. Os outros dois grandes prédios possuíam apenas função de hospedar os alunos, possuindo o formato de internato. Os conglomerados possuíam também funções vitais como arenas, que possuíam quase o tamanho oficial, além de laboratórios, bibliotecas e outros benefícios que destacava a Academia.

    Esclarecido o que era o reino encantado, o local preferido do jovem casal enfim pode-se ser revelado. Ficava no terraço de um dos pequenos prédios do ultimo conglomerado. Os dois aproveitavam o belo pôr do sol para relaxar de todo o stress do dia. Ross era o principal beneficiado, uma vez que tal atividade servia como válvula de escape contra todas as humilhações e as provocações que sofria, além, é claro, de ficar próximo à única pessoa que lhe queria bem naquele local.

    Ato II

    - ?Um dia vem depois do outro...? ? a delicada e sutil voz de Luiza adentrava na cabeça de Ross e causava confusão no garoto.

    - O que você quer dizer com isso? ? a ficha ainda não caía. Ele olhava para os sensíveis olhos da garota, que aos poucos se enchiam de lágrimas. ? Você está bem? ? o garoto imediatamente levantava-se. O pôr do sol ao fundo ajudava a suavizar sua falta de características marcantes.

    - Está tudo bem. Foi apenas um cisto que entrou no meu olho ? de fato ventava bastante naquele horário, mas aquelas lágrimas não eram para aquele propósito. Tais possuíam um sentido de culpa e adeus, este não sendo executado da forma que ela queria. Luiza não conseguia mais resistir aos comentários e conselhos contra Ross, envolvendo-se em um caso com um dos principais perseguidores do jovem, Baynes. A escolha não era feita para humilhar Ross, Luiza realmente envolvia-se com Baynes por sentir algo pelo garoto, apesar dos motivos de Baynes fossem o oposto. ? Preciso ir! ? a garota rapidamente levantava-se e arrumava seus pertences. ? Tchau! ? ela despedia-se seca com Ross, esse sentia um pouco mal por isso, ficando um pouco mais para terminar o programa que até então era rotineiro. -Será que fiz algo errado? - o jovem o questionava em seus pensamentos.

    Ato III

    ?Eu contive as minhas lágrimas.?

    Ross chegara cedo na sala apenas para conversar com Luiza, porém seu desejo era frustrado. Os seus pensamentos apenas afunilavam na garota. Não percebia algumas provocações que alguns alunos faziam. Porém uma das amigas de Luiza conseguia quebrar a resistência, o jovem era pego naquela rede deprimente.

    - É verdade que você e a Luiza não estão mais namorando? ? dizia a amiga com um imenso sorriso no rosto, complementava. ? Dizem que agora ela está com Baynes... ? era interrompida.

    - Mentira! Luiza e eu somos namorados!

    - Segundo ela não! ? Baynes dirigia-se até a conversa, descendo as escadas em direção ao quadro. ? É melhor você ficar longe da minha garota. Saiba o seu lugar, seu lixo! ? apontava o dedo para o garoto.

    Em meio a insinuações, Ross quase parecia ficar preso em meio ao desespero.

    - A Luiza... É minha namorada! ? era a única coisa capaz de falar, os demais riam do desespero que o jovem encontrava.

    - Veremos quando ela chegar à sala! ? o que não viria a ocorrer, pois naquele dia Luiza faltava alegando estar doente. Porém nos dias seguintes a garota afastava-se de Ross e aproximava cada vez mais de Baynes, sendo considerados de fato o mais novo casal da Academia.

    Ross era o que mais sentia a separação. Afirmava ainda ser o namorado de Luiza, mesmo que com todos os fatos contra. Todos os dias encontrava-se no terraço olhando o pôr do sol e relembrando de Luiza. O pobre garoto estava preso no desespero e convivendo com a desilusão. Talvez nem agüentasse mais as provocações e as humilhações que resistia bravamente no passado.

    ?A chuva cai em preto e branco

    Fiquei e encarei

    O resto do que sobrou

    Meu próprio mundo desabando?.


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