Os Cavaleiros do Zodíaco sobem o morro

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Drogas, Linguagem Imprópria, Violência

    Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são meus, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

    OS CAVALEIROS DO ZODÍACO SOBEM O MORRO

    Chiisana Hana

    Nota: essa fic foi escrita há um tempão por isso não estranhem o casal Garotinho na história. É só uma brincadeira. Nada do que está na fic deve ser levado a sério principalmente porque ela foi escrita para o próprio deleite desta ficwriter iniciante que vos fala. Aos cariocas, peço que não fiquem zangados, ok? O Rio de Janeiro foi só uma escolha prática por causa do casal Garotinho.

    -C-H-I-I-

    Rosinha e Garotinho, desesperados com o caos no Rio de Janeiro, resolvem apostar num recurso extremo: Os Cavaleiros do Zodíaco!

    (Garotinho) Rosinha, se eles não derem jeito, ninguém mais dará.

    (Rosinha) Se eles não derem um jeito eu vou embora para o Japão! Aqui no Rio é que não fico!

    Dias depois, ao desembarcarem no aeroporto do Rio, os cavaleiros são recebidos somente por Rosinha.

    (Rosinha) Desculpem, mas o Garotinho está ocupado assistindo o desenho de vocês.

    (Shun) Que legal! Ele é nosso fã!

    (Seiya) Acho ótimo, mas eu tô com uma fome dos infernos. Dona Roxinha, não sai um lanchinho pra nós?

    (Rosinha) É Rosinha! Ro-si-nha! E lanche, meu filho, só depois que vocês realizarem com sucesso o primeiro trabalhinho que tenho para lhes dar!

    (Shiryu) Mas a gente acabou de chegar!

    (Rosinha) Quem quer moleza vai para Brasília! Aqui é o Rio! É coisa simples, gente. Vocês sobem o morro e matam os caras malvados.

    (Ikki) E por que a gente faria isso?

    (Hyoga) Por quanto?

    (Rosinha) Pelo prestígio, ora! Vocês vão acabar com a violência do Rio! Vai ser um milagre se vocês conseguirem! E depois ainda vai ter o lanchinho.

    (Shiryu) Tô fora! Não vou arriscar minha linda pele por prestígio e lanchinho. Tenho mais o que fazer! Além do mais, o lanchinho na minha casa deve ser muito melhor que o desse lugar.

    (Ikki) Ah, vamos! Pode até ser legal matar os caras.

    (Seiya) Eu não. Se não é pra salvar Saori-san eu não vou.

    (Rosinha, mostrando-se hábil na estratégia de guerra)Ah, mas os caras malvados disseram que vão seqüestrar a Saori.

    (Shun) De novo?

    (Hyoga) Vão ter que entrar na fila. Todo mundo quer seqüestrá-la.

    (Rosinha) Vocês deviam pelo menos ir lá pra investigar esses "rumores".

    (Shun) Ta, mas tem que matar os caras? Eu não gosto de matar ninguém.

    (Ikki) Deixa de frescura! Vamos lá, galera! Vamos encher os caras de porrada! Adoro dar porrada!

    (Rosinha) Ótimo! Ótimo! Está aqui nesse papel o endereço do morro e o número do ônibus que vocês terão de pegar. E aqui estão as carteirinhas de passe-livre para vocês não pagarem passagem.

    (Shun) Ônibus? Não rola nem um táxi?

    (Rosinha) Não. A verba só deu pra comprar as passagens de ida e volta pro Japão.

    (Shiryu) Eu não tô gostando disso.

    (Seiya) Nem eu.

    (Ikki) Calem a boca e vamos logo. Vai ser divertido bater nesses tais caras malvados.

    (Rosinha) Boa sorte, rapazes! E cuidado com as balas!

    (Todos) Balas?

    (Ikki) Essas armaduras são à prova de bala?

    (Hyoga) Sei lá!

    (Shun) Eu espero que sejam! Não quero morrer com uma bala atravessada no peito. É muito pouco poético. Se fosse pelo menos uma rosa branca.

    (Hyoga) Esse aí ficou tarado por rosa branca. Quer que eu chame o Afrobicha, digo, Afrodite?

    (Shun) Hã?

    (Hyoga)Nada.

    (Shiryu) Talvez meu escudo segure umas balas de calibre menor.

    (Seiya) Então a gente tá ferrado! O pessoal aqui usa armamento de guerra! Eu li isso num jornal lá de Tóquio.

    (Shiryu) E por que você não nos contou isso antes de virmos para cá, seu imbecil?

    (Seiya) Achei que seria mais emocionante se vocês não soubessem.

    (Hyoga) Ikki, se a gente não morrer baleado, lembre-se de me ajudar a matar o Seiya.

    (Ikki) Pode deixar.

    (Seiya) Não é tão fácil me matar, sabiam? Muita gente já tentou e...

    (Shiryu) Deixem de conversa e vamos logo resolver essa parada.

    (Shun) Já? Ai, minha deusa, não quero morrer aqui.

    (Ikki) Nem eu. Tem um show de mulher pelada mais tarde e eu quero ir!

    (Shun) Você só pensa nisso!

    (Ikki) E você quer que eu pense em quê? Se a cor da minha malha combina com a da minha armadura? Isso é coisa pra você, Shun!

    (Shun) Não fale assim comigo! Eu fico triste. Eu vou chorar.

    (Shiryu) Calem-se! Shun, se você abrir o berreiro agora eu vou lhe bater pra você chorar com gosto!

    (Todos surpresos) Shiryu? O estresse do Ikki contagiou você?

    (Shiryu) Ora, vamos logo! Eu quero terminar essa droga de tarefa e ir embora.

    (Seiya) Para quê tanta pressa? A Shunrei mandou você voltar pra casa logo, foi?

    (Ikki, imitando Shunrei) "Shiryu, se você demorar pra voltar vai ficar de castigo sem jantar por uma semana."

    (Seiya) Ela é sua namorada ou sua mãe?

    (Shiryu) Cala a boca! Olha o nosso ônibus aí. Entrem logo!

    Enquanto isso, no morro...

    (Traficante, ao telefone) Cuméquié, maluco? Cê tá falando o quê? Quem? Vão mandar uns tal de quê? Cavaleiro do Amoníaco? Que porra é essa, mano? O único cavalo que eu gosto é a Egüinha Pocotó! Se esses tal do Amoníaco aparecer por aqui manda chamar nóis. Nóis vai meter bala neles pessoalmente, maluco! Vai tudo pra vala!

    E no busão lotado, os pobres cavaleiros sofrem com o poder de um golpe terrível: o fedor de sovaco de um sujeito sujinho.

    (Seiya) Eu sei que não sou muito limpinho, mas nunca deixei a coisa chegar nesse estado de quase-putrefação.

    (Shiryu) Maldição!

    (Shun) Eu acho que vou desmaiar.

    (Ikki) Faz alguma coisa, Hyoga! Congela o cara!

    (Hyoga) Eu vou congelar é o meu nariz!

    Depois de mais de uma hora no ônibus, finalmente os cavaleiros chegam ao pé do morro.

    (Shun) Eu odeio andar de ônibus.

    (Seiya) Pensei que você tava gostando daquele grandão que estava se esfregando atrás de você.

    (Shun) Ikkiiiiiiiiiiii!

    (Ikki) O que você disse do meu irmão?

    (Seiya) Nada.

    (Shiryu) Não provoca, Seiya.

    (Hyoga) A gente devia ter pedido um helicóptero à Saori.

    (Shiryu) Mas já que não pedimos, vamos subindo logo.

    Um garoto passa por eles e...

    (Garoto) E aí, tio, vai 'farinha'? É da boa, tipo exportação.

    (Shun) Ah! Essa é boa para empanar peixe? É só de pouquinho em pouquinho que você vende? Esse pouquinho não dá nem para um camarão! Vamos levar, Ikki?

    (Ikki, dando um pedala em Shun) Isso é cocaína, seu imbecil!

    (Shun) Hã?

    (Shiryu) Meu Deus, como ele é ingênuo!

    (Garoto) E aí, tio? Quer ou não quer?

    (Ikki) Cai fora, moleque!

    O garoto dá um esbarrão em Shun e sai correndo.

    (Seiya) Gente, vocês ouviram isso? Parece tiro!

    (Shun) Rezem para que a 'Defesa Circular' da minha corrente consiga nos proteger. Corrente de Andrô... epa! Cadê minha corrente?

    (Shiryu) Por acaso seria aquela pendurada no pescoço do moleque vendedor de cocaína?

    (Shun) É... minha correnteeeeeeee! Eu quero minha correnteeeeeee! Buáááááá!

    (Shiryu) Acho melhor esconder meu escudo.

    (Hyoga) Barulho de tiro de novo! Abaixem-se!

    (Seiya) Por que a gente não foi chamado pra acabar com a violência em outra cidade mais segura? Paris, Nova Iorque... Até Bagdá servia.

    (Hyoga) Perto desse Rio de Janeiro o Santuário parece tão agradável.

    (Shun, ainda chorando a perda da corrente) Eu quero ir embora... snif... mas antes eu quero minha corrente...e um copo de água com açúcar.

    (Ikki) Quanto à água, tem um boteco logo ali. Quanto à corrente, não há nada que possamos fazer. Você tem dinheiro para a água?

    (Shun) Sim... peraí... cadê minha carteira? O moleque bateu minha carteira! Buáááááá!

    (Ikki) Eu pago a sua água, Shun.

    (Shun) Obrigado... snif... Moço, uma água com açúcar, por favor.

    (Cara do boteco) É dez real, maluco.

    (Ikki) O quê? Dez reais por um copo de água com açúcar?

    (Cara do boteco) Cês deve ser rico, mano! Ninguém aqui no morro tem essas roupa estilosa que cês têm! Pra vocês, é dez real.

    (Shiryu) Eu não acredito!

    (Ikki) Eu vou bater nesse cara!

    (Hyoga) Deixa para lá, ele não quer mais água nenhuma, né, Shun?

    (Shun) É?

    (Cara do boteco, apontando um revólver para o Shun) Mano, sem caô! Sem caô! Se pediu tem que querer! Se não quiser vai ficar cheio de bala.

    (Shun) Hã?

    (Seiya) Escuta aqui, com quem você pensa que está falando? Nós somos "Os Cavaleiros do Zodíaco"!

    (Cara do boteco) Ah, maluco, cês é os tal do amoníaco? Peraê... (pega o celular) Aê, Cavernoso, saca só a parada sinistra, os tal dos ômi do amoníaco chegaro aqui no boteco. Corre pra cá, mano.

    (Ikki) Que amoníaco o quê? Você quer morrer?

    (Cara do boteco) Calma, malandro. Espera só um pouquinho. Tem um mano amigo meu que quer levar um lero com vocês.

    (Shiryu) Esse cara tá enrolando a gente.

    (Seiya) Vamos dar no pé!

    (Cavernoso) Agora é tarde! Perdeu, mano! (aponta um revólver pra Seiya enquanto os outros capangas apontam os seus revólveres para o resto dos cavaleiros)

    (Ikki) Como assim? Perdeu? A luta nem começou.

    (Seiya) Ei, eu nunca perco! Eu sou o cavaleiro de Pégaso! O protegido de Athena!

    (Cavernoso) E eu sou o cavaleiro da Egüinha Pocotó e esse morro é meu. Cê quer morrer com um tiro só ou com um monte? Escolhe bem. Só tô dando opção porque achei essa roupinha maneira!

    (Seiya, apontando para cima) Olha lá, é o helicóptero da polícia!

    Enquanto todos os traficantes atiram para cima, os cavaleiros fogem na velocidade da luz.

    Lá embaixo...

    (Seiya) Puff! Puff! Foi por um triz!

    (Hyoga) Em que fria nos metemos!

    (Ikki) Aquela tal de Roxinha me paga!

    (Shiryu) É Rosinha. E por acaso ela seria sua amiga, Shun?

    (Shun) Não... por quê?

    (Shiryu) Com esse nome ela também só deve usar rosa.

    (Seiya) Vamos embora, né?

    (Shun) A gente não vai nem passar na praia?

    (Ikki) Não!

    (Hyoga) Sim! Pelos menos vamos tentar nos divertir um pouco antes de voltarmos para casa.

    (Seiya) Acho uma ótima idéia!

    Na praia, os cavaleiros tiram as armaduras e põem roupas de banho.

    (Shun) Pelo menos aqui está tudo tranqüilo.

    (Shiryu) E por que aquele grupo de moleques tá cercando a gente e gritando 'arrastão', 'arrastão'?

    (Shun) Eu já perdi a corrente e a carteira...

    (Hyoga) ...Agora eles querem as armaduras!

    (Ikki) Mas não vão levar de jeito nenhum! AVE FÊNIX!

    (Seiya) METEORO DE PÉGASUS!

    (Shiryu) CÓLERA DO DRAGÃO!

    (Hyoga) TROVÃO AURORA!

    (Shun) Buááááááááááááá! Eu quero a minha correnteeeeeeeeee!

    (Bandido) Aí, mano, esculacha aquele viadinho chorão!

    (Ikki) Larga meu irmão, seu filho da puta!

    (Bandido) É seu irmão? Irmão do viadinho! Irmão do viadinho! Irmão do viadinho!

    (Ikki) Agora vocês vão ver! AVE FÊNIX!

    E os bandidos caem mortos.

    A polícia, que observava tudo de longe, vai para cima dos pobres cavaleiros.

    (Policial) Tá todo mundo em cana!

    (Cavaleiros) Por quê?

    (Policial) Vocês mataram os trombadinhas!

    (Cavaleiros) Eles queriam roubar nossas armaduras!

    (Policial) E daí? Os trombadinhas são patrimônio da cidade do Rio de Janeiro! Tem turista que vem aqui só para sentir a emoção de ser assaltado e vocês aparecem do nada pra matar os caras? Pau nesses gringos, pessoal

    (Seiya) Corre, galera!

    (Shiryu) Desse jeito a gente vai acabar ganhando a maratona.

    (Hyoga) Isso se a gente escapar!

    (Shun) Socorro, Ikkiiiiiiii!

    (Ikki) Fica quieto e corre!

    (Seiya) E corre pra valer porque eu li no jornal que essa polícia é mais perigosa que os bandidos!

    (Ikki) Vai pro inferno com seu jornal, Seiya!

    FIM


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!