O Amanhecer de uma Nova Era

  • Dandap
  • Capitulos 14
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    14
    Capítulos:

    Capítulo 10

    Preparação

    Mutilação, Spoiler, Violência

    Apesar do tempo decorrido desde aquela Guerra entre os dois deuses, o deus do Sub mundo não havia esquecido a derrota. Mas preocupações maiores vinham em sua mente e, isso transparecia em seu olhar.

    Olhar, este, que Hermes não pode deixar de perceber, aceitando ficar por alguns minutos ali fora com o deus, enquanto as duas outras divindades, se retiravam.

    O barulho da grande porta ornamentada, fez com que os dois deuses se voltassem um para o outro.

    - O que me queres dizer, Hades, Imperador do Submundo ? Hermes começou, com um olhar desconfiado. ? Que se outra altura fosse, meu peito desconfiaria de suas intenções. Mas vejo em seus olhos preocupação a mais.

    - Escute ao que vos refiro agora, Mensageiro ? Hades falava pausadamente e baixo ? E faça o que te peço, sem revolta o peito tomar, pois sei o que nesta guerra, que presto vai acontecer, sucederá. Com palavras doces e gentis, ajuda-me, ao coração do Grande Deus, persuadir, pois sei o que este pretende fazer com as Filhas da Grande Justiça. De uma delas, Alfeo, filho do Velho do Mar, está enamorado. Desta, por o ter ajudado, tentará a vida desta dar fim e, aos titãs libertar, pois por traidora a toma. Das outras, pouca atenção tomará, pois contra estas, não há rixa pessoal. Ajuda-me à Gloriosa Astrea, que aos primeiros homens ensinou o valor da justiça, ao Hades descer em minha companhia. De lá, ninguém desconfiará de sua pousada. Prometo que da fruta maldita não comerá, podendo voltar para junto de pais queridos.

    Ao peito de Hermes, tais palavras incumbiram aflição. Das palavras de Hades, nenhuma mentira faltava, o que fazia com que o Mensageiro dos deuses reconsiderasse a hipótese.

    - De certo, não posso esquecer as palavras que dizes, Imperador do Submundo. Mas porque pensa que apenas Astrea, a Justiça, tentarão dar morte Funesta, se todas, de Themis Magnifica e Zeus Grandioso, são nascidas?

    Hades, pareceu se irritar, mas manteve sua postura fria.

    - Já provei, assim como Poseidon, Imperador dos Mares, o que é a derrota pelas mãos mortais. Estes, grande poder, não posso negar, que tenham. Mas tanto já passaram, que agora em paz, devem permanecer. Entanto, não posso levar Três para o Submundo, pois Persefone, ninfa de Demeter, tem mais o que fazer. Jovens e belas, elas, não se encontraram totalmente safas de almas danadas, que liberdade, do Hades Obscuro, querem se ver livres.

    Hermes nada disse. Apenas se manteve atento. Sabia tudo aquilo, mas estava tranquilo. Zeus tinha a solução.

    - Minha ajuda não a negarei, Imperador Danado. Mas se decisão controversa Zeus Possante tomar, também não colocarei objecções.

    Foi com um sorriso que confirmou sua ajuda. Talvez o Deus do Submundo quisesse se redimir perante os Olímpicos e esta era a maneira que encontrara.

    Assim que entraram no enorme salão, foram recebidos com grande interesse por Athena e Zeus.

    Fitaram os dois deuses que entravam e, se juntando com as demais deidades: Athena, Deusa da Sabedoria, Poseidon, O Sacudidos de Terras, Hera de braços cândidos, Themis, O Preceito juntamente com as filhas, aquelas que são chamadas pelos mortais de Horas: Astrea, a Justiça, Eunomia a Disciplina e Erene a Paz e Apolo, Flecheiro Infalível. No mais alto trono, aquele que as nuvens acumula, o Pai de todos os Deuses, Zeus de olhos penetrantes.

    Assim que a todos, voltou seus olhos cinzentos, começou:

    - Ao destino das Nascidas de Themis, O Preceito, iremos decidir. Os presentes deuses sabem que de alguma forma, os filhos de Oceano, Velho do Mar, despertos se encontram, para Vingança contra Olímpicos e mortais, levarem. Aos titãs, restabelecer a dinastia, e posse de toda a terra ganharem. A não considerado muito tempo, com a ajuda de Ponto, Ser Primordial, do selo de séculos, retornaram, mas pelas mãos de mortais ilustres, protetores da Deusa Athena, baixaram ao Tártaro Profundo. De forma que, à Deusa da Sabedoria, encomendo aquelas de meu sangue e sangue titânico. Que à terra desçam e compartilhem da mesma proteção que aquela que gerei.

    Athena mostrou-se contente com tal decisão, pois para alem de companhia ilustríssima, ganhava um voto de confiança importante do Grande Deus. Mas ao escutar tais palavras, estufa o peito o Obscuro Imperador da Terra dos Mortos e começa, chamando a atenção de todos.

    - Zeus Poderoso, escuta meu pedido antes de concluído dar essa reunião. Pós derrota por valentíssimos mortais, a volta ao Olimpo me concede novamente para que dos Mortos tome conta. Escutai o que digo, pois falsas palavras nunca ouviste de minha boca. De a muito aquela que ao lado de mãe poderosa se encontra, mais perigo que as outras se encontra.

    Disse isso tomando a frente de todos, surpreendendo o Deus que rege sobre a terra, que as palavras do irmão não compreende.

    - De todas é a Astrea, Filha que por voz foi mandada aos céus, que o filho pérfido de Oceano, o Titã do mar, está enamorado. À Hermes, Grande Mensageiro, ajudou a selar nas profundezas do rio da Arcadea, e desta forma baixar ao Tártaro em conjunto com os de mais que se opunham aos Olímpicos. Traidora é o que o Deus Rio pensa desta e, desta forma tentará a todo custo dar fim.

    Astrea ao ouvir tais palavras baixa os olhos, envergonhada, sobre a mira admirada dos olhos de Zeus. Hermes assente o que foi dito.

    Chocado, vira-se para o que rege o Reino dos Mortos.

    - Ao que dizes, nunca ao meu saber veio de encontro. ? Virando para Themis, que se encontrava do lado da filha, de cabeça erguida, estreita os olhos. ? Contra mi, se põe novamente Titã ingrata, que por nenhum minuto se encontrou diante de mi, e puseste toda a aflição que te corroía a alma. De segunda guerra que participaste e, pelas mãos de um mortal foi vencida, te perdoo e te trago para solo divino e, desta arte me atraiçoas?

    Themis de cabelos negros, fita Zeus. Não transparecia o peito pesado por tais palavras.

    - Mais em nenhum momento me coloquei contra vos, Zeus Possante. Mas de agonia daquela que é gerada por nós não lhe ponho ocorrente, pois menos preço por esta, tens.

    Ergue-lhe os olhos irados e surpresos, Zeus Trovejante.

    - De tais coisas não podeis me acusar, Justiça. Pois para todos que gerei, proteção e apreço não faltam. Se Astrea, aos céus subiu e, castigo aos primeiros mortais presenciou, foi para seu próprio bem. Se apreço não mostro por suas filhas, porque proteção, peço a Deusa Athena, agora?

    A tais palavras a Deusa da Justiça nada responde, de forma que Zeus virou-se para Hades.

    - A muito, também, acordo fizemos, em relação a filha de Demeter, que ao Hades foi levada, pois de seu agrado era. Mas, comendo a maldita fruta, não pode retornar ao Olimpo, pois presa a terras profundas ficou, trazendo com isso a Ira de Demeter Bem Feitora, que de fome quase matou todos os mortais. Apesar de acordo conseguirmos chegar, durante longos períodos ainda de alimentos terrestres, Demeter Vingativa, castiga e desprovem os de curta existência. Não vá Astrea baixar ao Hades, para não mais poder voltar e, grande desgraça causar aos Eternos e Mortais, que da compreensão daquela que faz nascer as leis, se caia sobre todos com Ira e Injurias.

    Ouvindo tais coisas, Hermes, Mensageiro, que das filhas de Themis, Astrea era a que mais apreço guardava, vai para o lado de Hades.

    - Então que da Roman Obscura não se alimente a Justiça dos Homens, para que possa retornar livre. Mas desça ao Hades, para da Fúria de Alfeo Violento, escapar. Eunomia e Eirene, para o Grandioso templo da Deusa Glauca, sejam protegidas por destemidos mortais. Acabada a Guerra, todos nós a um banquete nos serviremos, onde Zeus Glorioso, voltara a se pronunciar de seu trono.

    Alegra o peito de Zeus, as palavras do Mensageiro, assim como dos restantes deuses.

    Dera por encerrada a reunião, onde foi reverenciado por todos os presentes, se retirando em seguida.

    Junto ao Hades, Astrea desce ao Submundo, onde foi recepcionada por Persefone, que se alegrara com a chegada desta. Dos três juízes, recebeu reverencia e respeito.

    Da mesma forma que as duas outras Deusas, guardiãs das portas do Olimpo, baixaram para o templo de porte imponente, na companhia de Athena, de olhos Glaucos.

    Shion, Mestre por excelência, o cosmo da Deusa acompanhada, sente, vindo de encontro a esta no grande salão.

    Mal passara pela porta, Athena volta-se para este.

    Os olhos do Grande Mestre, passou, rapidamente, entre as duas divindades que se encontravam presentes. Suas formas originais davam o dobro de seu tamanho(1).

    - Shion. Preciso que convoque uma reunião entre todos os cavaleiros no coliseu. Explicarei quando todos estiverem lá.

    Shion, de vestes graciosas e porte imponente, nada diz, pois bom entendedor é. De forma que prevê uma grande batalha. Sem demora, por cosmo, marca a reunião pedida por Athena e, no exacto momento que a Deusa lá chegou, estavam todos presentes.

    Surpresos com as acompanhantes da Deusa da Sabedoria, reverenciaram das arquibancadas. Athena, Eunomia e Irene, acompanhadas pelo Grande Mestre se dirigiram para o centro da arena, onde foram contempladas por todos.

    Os Cavaleiros Dourados, sentados a frente, de porte imponente e armadura reluzente, se entre-olharam.

    Voltam o olhar para arena quando ouvem a voz de Athena, Protetora dos Mortais.

    - Cavaleiros e Amazonas! Prestem atenção ao que digo, pois não temos o tempo ao nosso favor ? Inicia Athena na forma de Saori Kido ? As duas divindades que me acompanham, são as geradas de Zeus e Themis, O preceito. Elas deverão ter a mesma devoção e proteção dedicada a mim.

    Dizendo isso um rumor na arquibancada começou.

    - Quem são elas? ? Aioria, ao lado do irmão se perguntou.

    - São as Horas ? A voz de Dohko chamou a atenção de todos ? As guardiãs da porta do Olimpo.

    Miro, franziu a testa.

    - Porque devemos protege-las?

    - Shhhh

    - Uma grande guerra está para começar ? Athena continuou, fazendo todos se calarem ? Aqueles que já foram derrotados por vocês estão para se reerguer.

    Novamente rumores começaram, mas que diminuíram com a voz do Grande Mestre.

    - Ouviram a nossa Deusa. Aos seus postos! Estejam sempre alertas.

    E dadas as ordens, todos se retiraram, para vigilância acirrada darem dia e noite, até que a profecia da Deusa da Sabedoria se desse.

    Aos poucos, cada cavaleiro foi sabendo da identidade de cada deusa, e impressionados e curiosos, juravam protege-las. Pois o que elas representavam, muito lhes faria falta se algo acontecesse.

    Rozan

    Os olhos foram abrindo lentamente. Seu corpo dolorido estava repousado em uma superficie confortavel. Havia um barulho incómodo que fora aumentando assim como as batidas de seu coração, ao lembrar vagamente do que acontecera.

    Aquele homem...e..Shunrei.

    - SHUNREI! ? gritou se erguendo da cama em um rompante.

    A forte tontura o fez cair pesadamente para trás, mas foi amparado por mãos delicadas.

    Seus olhos miraram a moça, com estranheza.

    - Shunrei?

    - Shhhhhhhh ? Ela fez, colocando o dedo indicador sobre a boca, enquanto tentava equilibra-lo com a outra.

    Quando percebeu que Shiryu conseguia se equilibrar sozinho, soltou-o. Via a expressão do rapaz, muito confusa, e, em um gesto lento, apontou pela janela aberta, sobre a cama.

    O moreno que acompanhou o movimento, se surpreendendo : fora, sentado em um rocha, de costas, estava seu inimigo.

    - Você consegue andar, Shiryu? ? Shunrei indagou preocupada.

    - ... ? Apesar a confirmação, não tinha certeza.

    - Então é melhor você ir até lá.

    Não precisou dizer mais nada. A moça ainda ajudou Shiryu a se levantar, mas com um gesto de agradecimento, deu a entender que poderia caminhar sozinho.

    Foi isso que fez com relativa dificuldade, suspirando, quando chegou na saída.

    O outro não se movera, o que deu a Shiryu a impressão que este não havia notado sua presença. Seria uma óptima oportunidade para acabar com ele, mas não seria justo. Não era assim que o Cavaleiro de Drangão queria obter sua vitória, apesar de ter noção que não tinha tempo.

    Mordiscou os lábios.

    - Finalmente acordou ? O outro disse ainda de costas.

    "A final, ele me notou aqui"

    - Fico orgulhoso por não tentar me atacar pelas costas ? Disse se voltando. Seu rosto, muito diferente de momentos atrás, estava sereno...Shiryu se atreveria a chamar de amigavel. Não conseguia compreender.

    - Porque ficar orgulhoso de um inimigo...

    - Em nenhum momento disse que era seu inimigo, rapaz.

    Esta era um declaração que não estava a espera.

    - Disse que queria me matar...

    - Também, não foram essas palavras que sairam da minha boca.

    O rapaz vacilou confuso, enquanto o outro ria alto com a situação, quando este fitou algo atrás de Shiryu. O Cavaleiro de imediato virou, encontrando a figura de Shunrei estendendo alguns lençois brancos.

    - É bela! ? Tal afirmação fez o Cavaleiro se voltar imediatamente. ? Voce tem sorte, rapaz.

    - Quem é você?

    Mais uma sonora gargalhada fez Shyriu serrar os punhos.

    - Eu te vi crescer, criança ? O grande homem disse se erguendo, causando mais estranheza no outro que involuntariamente recuou um passo ? Mestre Dohko te criou bem ? Concluiu suspirando.

    - Não estou entendendo...

    - Fui eu que guardei sua armadura durante tanto tempo ? Disse, vendo que o cavaleiro não estava acompanhando seu raciocínio. Fez uma breve pausa, para logo continuar ? Fui eu que acalmei as águas, por duas vezes, para que a bela moça fosse salva.

    Shiryu então pareceu compreender não escondendo que estava em choque.

    - Você...? Como...?

    - Shiryu ? Finalmente vira o Deus-Rio em uma postura seria, mas calma ? O homem que te treinou, passou tudo o que você precisava saber para ser um verdadeiro Cavaleiro, você só tem que saber como usar esse poder na hora certa. Mas isso ninguem poderá te ensinar.

    - Como conseguiu parar meu golpe com uma mão?

    O outro gargalhou mais uma vez. Não era óbvio? Tantos anos ali ajudando em seu treinamentos. Sempre ali exposto aos treinamentos de Dohko. Ele que era um deus rio, não travaria aquele golpe?

    A gargalhada cessou de repente, assustando o rapaz. Novamente aquela postura seria.

    - Não há tempo ? Disse ? Vá para o Santuário. Mantenha a calma, rapaz. Não se apresse mesmo que o adversário se mostra mais forte. Você tem que saber cada ponto da correnteza, para saber onde você conseguirá dominar.

    - Mas...

    - De qualquer forma ? Disse se voltando de costas e começando a caminhar ? Se achou que a guerra com o Imperador do Submundo fora cruel, é porque, de facto, nunca enfrentou um Titã.

    Castelo de Oceano

    Sentado, de porte altivo, no trono pertencente ao Velho do Mar, estava Aqueloo de pensamentos sombrios. Seus pequenos olhos negros, perdiam-se em um ponto qualquer na grande porta a sua frente.

    Está, de ferro negro e pesado, abriu com violência, para mostrar uma figura no mínimo graciosa. Os cabelos longos Castanhos balançavam com o andar leve e sensual. Os olhos dourados, tinham o brilho das estrelas, no qual deixou Aqueloo hipnotizado por minutos.

    - De certo veio para trazer boas novas, espero ? Aqueloo não se levantou para retribuir a reverência de Eos.

    - As primeiras peças estão posicionadas. ? Eos começou com um sorriso ? Do templo de Athenas Glauca, provavelmente, todos mortais estão alerta. Não deixaram que movimento estranho se faça sentir, sem ao bronze afiado dos guardas menores, a carne inimiga, provar.

    Aqueloo sorriu, com olhar distante.

    - É hora da nossa grande jogada ? Anunciou elevando o cosmo ? É a nossa vez.

    Hades ? Castelo

    Persefone, de tudo fez para que a convidada se sentisse bem. Ali naquele lugar onde o sol nunca penetrara, ela já sentiu como era os primeiros momentos.

    Astrea, apesar de nada contestar a decisão de Zeus, não concordava em estar ali.

    Quando foi chegado o momento, foi levada para seus aposentos, na ala norte do grande castelo negro. Radamanthys e Minos a acompanhavam a pedido do Imperador.

    Ao passar pela porta voltou-se para onde os dois juízes estavam parados.

    - À pedido do Imperador do Submundo, está entregue, Astrea, Filha de Zeus. ? Disse Radamanthys, de voz grossa e cabeça erguida.

    Minos, ao contrário do irmão, mantinha os olhos baixos. Rapidamente agarrou na maçaneta da porta negra e fitou por instantes aquela que era a justiça.

    - Me perdoe ? Sussurrou, fechando a porta, antes que a mulher de cabelos encaracolados pudesse falar algo.

    Astrea, de olhos sempre indiferentes, ouviu um pequeno estalo, saindo rapidamente de encontro a esta.

    Dois puxões deu a porta. A primeira, fraca. A segunda com mais força. Mas está, não abriu.

    Compreendeu que não era mais convidada naquele local.

    Continua?


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