O Amanhecer de uma Nova Era

  • Dandap
  • Capitulos 14
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    14
    Capítulos:

    Capítulo 8

    Buscas

    Mutilação, Spoiler, Violência

    Alfeo começou a ver as imagens se retorcerem diante de si, perante o incomodo que Apollo estava lhe causando elevando a temperatura do quarto. Alfeo elevou o cosmo, tentando fazer a temperatura baixar.

    Uma guerra de cosmos, começou no recinto, fazendo com que o choque de temperatura fosse arriscado. Os móveis do quarto começaram a trincar, fazendo barulhos irritantes, como tilintar de taças que, com o fervor de um brinde, se partem ao mesmo tempo. Os homens ali presentes se entreolhavam com ódio.

    - Desista, Alfeo ? Apollo, começou ? Não deveria ter saído do local onde os Eternos te confinaram. As Moiras assim o quiseram, que os titãs perecessem nas mãos da nova geração.

    - Não diga asneira, Filho de Leto ? Alfeo dizia com voz toante ? Zeus, Usurpador, irá para as profundezas do Tártaro, por haver contra o pai se voltado e, os Titãs, novamente governarão aqueles que têm curta existência.

    Dito isso, Alfeo elevou mais o cosmo, fazendo com que a temperatura começasse a ficar mais suportável. Foi nessa hora que a porta abriu e, uma figura bastante conhecida apareceu sobre a atenção dos dois presentes.

    Themis, não se surpreendeu ao ver o filho de Oceano no quarto, mas sim, Apollo que se encontrava de pé do outro lado da cama.

    - De certo, devo agradece-lo, Flecheiro Infalível, por haver corrido ao socorro de Virgo ? Disse olhando para Apollo.

    Este nada disse, apenas assentiu com um sinal de cabeça.

    - Enquanto a vos ? Themis continuou, virando a atenção para Alfeo ? O que pensa estar fazendo?

    Alfeo deu um meio sorriso.

    - Vim buscar o que é meu ? Respondeu.

    - Da razão, foste privado, Alfeo, filho de Thétis. Que por nenhum minuto Astrea foi tua e, não o será enquanto minha existencial permanecer intacta.

    - Então agradeça mais uma vez a Febo, que se por minutos tardasse, não poderias afirmar tal coisa, pois por pouco não a tomo como minha de vero.

    Tais palavras ódio, Alfeo incumbe no coração da Titanide, que erguendo a mão direita para a frente, faz aparecer uma espada na posição horizontal. O punho dourado, brilhava intensamente, contrastando com a lâmina prateada, de aço potente e inquebrável. Themis empunha a espada e, aponta-a para Alfeo, que com aflição retrocede alguns passos de olho no brilho da lâmina afiada.

    "Sohnda esta danificada, não posso combater assim" ? Pensava olhando para a espada a sua frente.

    - Detenha-se, Themis ? Apollo falou exaltado, fazendo Themis lhe fitar ? Que é minha esta punha. Eu me encarregarei de a vida de Alfeo tomar, ou de ao Tártaro obscuro faze-lo regressar. Entanto, Astrea pode se encontrar ferida, pois não tive tempo de ver. Mandei-a embora, mas creio que ainda corre perigo.

    Ao ouvir as palavras de Apollo, a Justiça Divina faz de imediato a espada desaparecer, com um sinal desleixado para o filho de Zeus deixa o recinto, mas não antes de lançar um olhar fuzilador para Alfeo.

    Este com ódio por não haver conseguido o que queria e, por lembrar de sua arma principal estar danificada, faz uma nova jorrada de água, entrar pela janela com força, na direção de Apollo, que com reflexo se esquiva do ataque. Quando o Deus, voltou sua atenção para o local onde estava o titã, já não o encontrando lá.

    "Maldito" ? Apollo pensou, ainda olhando ao redor.

    - Em outra ocasião nos defrontaremos, Flecheiro ? Ouviu a voz de Alfeo ? Mas percebo que não será a luta final, pois não é por você a minha raiva e, sim, por aquele que mensagem entre deuses e mortais é incumbido de levar. Deixando você ao encargo daquele que desonra levaste, quando através de suas setas, baixou ao Tártaro profundo.

    Apollo disse em resposta, erguendo a cabeça, sentindo já o cosmo do inimigo desaparecer.

    - Maldito sejas, Titã, que da punha contra mim foges como cão selvagem de um leão. Mandarei você e quem se opor contra os deuses para o Tártaro, porque é lá o vosso lugar.

    Baixou a cabeça e balançou negativamente com pesar.

    "Como ele conseguiu sair do selo e libertar Alfeo?" ? Se perguntou.

    Rozan

    - Shyriu! ? Shunrei entrou pela cabana, alarmada, fazendo Shyriu se voltar assustado.

    - O que houve!

    - Algo está acontecendo no rio.

    - O que?

    - Ande Shyriu! ? Shunrei agarrou no braço do Dragão, arrastando-o para fora.

    Ao olhar para a zona do rio se surpreendendo.

    O leito, antes abundante e violento, dimunuira drasticamente.

    " O que está acontecendo!"

    Não deu tempo de pensar em uma resposta, sentiu um forte cosmo se aroximar, dando tempo, apenas, de empurrar Shunrei e, se jogar para longe. Uma forte explosão arruina o solo, fazendo uma cratera.

    Shyriu ainda no chão procura por Shunrei, encontrando-a inconciente, do outro lado.

    - Shunrei!

    - Que rapido, Dragão ? Uma gargalhada ecooa, fazendo Shyriu se alarmar.

    - Quem está aí! ? Levantou rapidamente, olhando para todos os lados. ? O que quer?

    - O que quero? ? A voz chamou a atenção do Dragão para o lado onde estava Shunrei.

    - Shunrei!

    Ao lado da menina desacordada, estava uma figura corpulenta. Seus braços fortes eram envolvidas por escudos redondos e robustos. Paeciam ser pesados, assim o restante da armadura, que cobria seu enorme corpo. Os olhos azuis claros, conbinavam com a "roupa", que era da mesma cor. De cabelos negros curtos e pele morena, fazia lembrar a Shyriu, o Cavaleiro de Touro.

    Sua face trasia uma expressão de deboche, olhando a moça desmaiada, ao seu lado.

    - Afaste-se! ? Shyriu alertou, fazendo um movimento brusco, com a mão.

    - Dragão ? A voz grossa do homem saiu meio a um riso ? Não é a garota que vim

    matar.

    - O que? ? Serrou os punhos e estreitou os olhos.

    Castelo de Oceano

    Alfeo entrou a passos duros em uma enorme sala, com uma mesa negra de ferro, muito grande em forma retangular, rodeada por mais de 20 tronos, de belas feitura, do mesmo tom e material que a mesa, encontrando Aqueloo sentado no trono maior, que estava na ponta da mesa. Trono, este, que pertencia a Oceano.

    - Vejo que Febo o derrotou facilmente ? Aqueloo provocou, fazendo Alfeo estreitar os olhos escuros ? Mas não tenha tanto ódio pois a mim ele conseguiu derrotar a tempo, por sorte, de certo, mas conseguiu. ? Dito isso deu um murro na mesa.

    - Themis apareceu de repente. - Alfeo respondeu, puxando o primeiro trono a contar do principal ? Foi por pouco. ? Suspirou profundamente.

    - Esqueça a Deusa da Justiça, traidora como a mãe. ? Aqueloo começou ? Ela é a chave para trazer de volta os titãs a ativa. Precisamos de um sacrifício ? Disse sorrindo.

    Alfeo o fitou e, sorriu ao pensar que assim nada mais o deteria. Consentiu ao que o irmão lhe dissera.

    "Traidora, é isso que ela é e, pagará caro por isso" ? Pensou.

    Viraram a atenção para a porta que se abria fazendo um rangido forte e incomodo. Da entrada puderam ver Ásia, que trazia na mão um belo chicote negro, presente de Nix e, Eridano, com uma espada de lamina avermelhada e cabo também vermelho com ornamentos em ouro reluzente, seguidos de Eos, de belas feições. Um homem forte, de cabelos lisos curtos e escuros, olhos claros e rosto fino, que Alfeo reconheceu como Epimeteo, seguido por um homem corpulento, de pele bronzeada, cabelos curtos e escuros e olhos castanhos claros.

    Atlante seu nome. Acompanhado de uma de suas filhas (1), Dione, de traços fortes, pele escura, corpo bem definido, braços fortes, alta de cabelos lisos loiros até o meio das costas e olhos negros. Astreo(2) entrou logo atrás, com seus braços fortes, cabelos compridos cacheados negros, olhos azuis e pele alva. Ao lado deste seu filho e, também filho de Eos, Boréas(3), sempre veloz e violento, com seu corpo esguio, cabelos lisos claros e olhos no mesmo tom e, ao lado deste, Noto(4), seu irmão, de cabelos escuros, pele clara, olhos castanhos, alto e forte, belo de se ver, com expressão sempre séria e calma. E por ultimo Prometeo(5), sábio por natureza, criador dos homens.

    Aproximaram-se da mesa e vendo o sinal do filho mais velho de Oceano sentaram um do lado do outro, nos tronos de bonita feitura.

    - Parecendo que não falta mais ninguém, podemos começar ? Disse Aqueloo de pé diante do trono principal. ? Todos, de certo, temos motivos para querer que os titãs se reergam para governar novamente a terra.

    - Sim, mas não será tarefa fácil ? Adiantou-se Prometeu.

    - Visto que os selos anteriores foram quebrados, com respectiva facilidade, os deuses reforçaram-no de modo a dificultar, digamos, o nosso trabalho. ? Concluiu Euridano.

    - Mas já sabemos como quebra-los ? Aqueloo disse. ? Os filhos de Zeus com Themis.

    O sangue titã e da terceira geração corre nas veias de Astrea e das Horas. Basta apenas uma e libertaremos os titãs.

    Um rumor começou entre os presentes que falavam entre si. Agradou-lhes a ideia.

    Continua?


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