O Amanhecer de uma Nova Era

  • Dandap
  • Capitulos 14
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    14
    Capítulos:

    Capítulo 3

    O ultimo encarceramento

    Mutilação, Spoiler, Violência

    A Primavera era um tempo de alegria para os mortais. Flores e Frutos enfeitavam árvores e a esperança daqueles que da Natureza necessitavam. Mas muitos não entendiam que todos os momentos da terra estavam sendo ameaçados.

    Do Grandioso Templo de Athena, batalhas sangrentas eram travadas e, enquanto isso, no Peloponeso?

    Estavam em um pequeno templo, de forma circular, já sem o teto, corroído pelo tempo, com apenas a estátua de Zeus Potente, praticamente desfigurada, sentado em um trono imponente. Esta estátua foi colocada ali, naquele lugar, quando o templo passou a ser em honra deste. Mas antes, este templo, era dedicado ao deus que regia as violentas águas do rio que corriam lá fora.

    - Desista, Alfeo! ? Disse o homem de cabelos cacheados castanhos, curtos, olhos claros e, belo corpo, com asas nos pés. Segurava em sua mão direita um caduceu dourado. Inofensivo a primeira vista. Fatal quando utilizado pelo Deus. ? Apenas a derrota espera os titãs pelas mãos dos defensores de Athena e, para você, apenas resta o selo na mais profunda Escuridão.

    Alfeo estreitou os olhos. Era um homem alto de cabelos compridos, lisos e negros, belo corpo e, os olhos tão escuro quanto a noite. Este, empunhava uma espada negra a qual os deuses chamavam de Sohnda, fornecida pela escuridão e o ódio de Tártaro.

    - Pela estupidez és tomado, Hermes, Mensageiro dos Deuses. Os titãs nunca serão derrotados, principalmente, por meros mortais? ratos.

    Dizendo isso, Alfeo faz um movimento rápido, com a espada, no sentido vertical, fazendo uma rajada de força se movimentar rapidamente na direção de Hermes, rasgando o chão e tudo o que tinha pela frente. Hermes, com dificuldade consegue se esquivar, batendo seu Caduceu no chão e, suspendendo seu corpo no ar.

    O golpe de Alfeo, sem obstáculos, passa por debaixo de Hermes e se colide com a grande estátua de Zeus, cortando-a em dois.

    Hermes, com grande surpresa, olha para o caminho que o golpe percorreu e, se assusta com a precisão e potência de tal técnica.

    O Deus Olimpico, sabe que seu adversário é um deus-rio, com poderes tão grandes quanto ao do pai Oceanos, e será difícil derrota-lo.

    "Se não o parar, poderá trazer grandes problemas para o Olimpo." ? Hermes pensou, temeroso.

    Os dois se olham nos olhos.

    Hermes com seu olhar de sabedoria e experiência, arquitetava qual a melhor forma de o atacar, enquanto, Alfeo, com seu olhar de profundo ódio, imaginava o quanto de sangue arrancaria do Mensageiro dos Deuses. Em sua cabeça, uma pensamento ligeiro passou:

    "Isso, provavelmente, provocaria a ira de Zeus, que voltaria sua atenção a minha pessoa" ? Pensava, dando um meio sorriso.

    - Se achas que vencerá um Deus do Olimpo, Pérfido, estás enganado. Os titãs já pereceram pelas nossas mãos uma vez e, desta vez, não será diferente.

    Cada palavra que Hermes proferia, mais ódio incumbia no coração de Alfeo, que aumentava seu cosmo, pesado de rancor, por lembrar de tal época.

    - Sinto que minhas palavras lhe ferem mais que uma espada cortando a carne. Nunca imaginei vir a sentir tanto mal sentimento em um só ser. Com tanto ódio, achas, mesmo, que me derrotará, Poderoso Alfeo? Esse sempre foi o ponto fraco dos titãs. O ódio sempre os acompanhou. Esta foi a causa de vossa derrota.

    Alfeo baixa sua cabeça, com o olhar perdido. Parecia que as palavras de Hermes lhe afetavam de forma a deixá-lo envergonhado.

    De repente e, para o espanto do deus, Alfeo levanta a cabeça, lhe olhando de cima a baixo e, dando uma sonora gargalhada lhe diz:

    - Achas mesmo que tais palavras me fazem penar, Mensageiro? Porque me tenta persuadir? Da punha queres fugir, inseto?

    Hermes se surpreende.

    - Pois lhe digo que este mesmo ódio sempre nos acompanhou, levando-nos sempre a vitória, pois em nada nos atrapalha na hora de agir. ? Disse, ainda, meio ao riso ? As minhas palavras, guarda-as no imo peito, Carteiro Infeliz ? Completou, enfatizando as ultimas palavras, com vista a ofender o adversário, pois assim era Alfeo, que resguardava os elogios para si mesmo.

    Alfeo levanta um de seus braços, estendendo a mão para frente, na altura do peito e, começa a fazer um movimento circular.

    Hermes fica em posição de alerta, pois sente o cosmo do Deus-rio crescendo a cada segundo.

    - "O que vem a ser isso?" ? O Mensageiro se perguntou.

    Um holograma de todo o local onde se encontram aparece diante de Alfeo, mas em proporção pequena. Hermes se vê dentro desse holograma.

    - Carteiro do Monte Olimpo ? Alfeo começou, fazendo Hermes olhar para todos os lados, pois já não via o adversário, apenas ouvia a voz deste ecoar ? Será em minhas mãos que, em grande sofrimento, perecerá. Pois foi assim que as Moiras teceram seu fado? Alfeo disse, gargalhando vitoriosamente.

    Hermes não escondia a preocupação que sentia em estar naquela situação.

    - Preciso sair daqui ? Pensou alto, procurando algo que ainda não sabia o que era.

    Alfeo se abaixa e começando a passar o dedo pelo holograma. Ao mesmo tempo que isso ocorre, Hermes vê que o cenário a sua volta, está sendo destruído, bem no local onde Alfeo passa um de seus dedos. Como se algo gigantesco e invisível, passasse por ali, arrasando o local.

    Os olhos do Olímpico eram de pura surpresa.

    - Nunca imaginei que alguém tivesse tal técnica. Preciso me livrar disso, agora.

    Quando Hermes ia utilizar alguma técnica para tal feito, ele é pego por uma enorme mão, que agora, o apertava sem piedade.

    Hermes estava agoniado ao sentir seu corpo ser esmagado, soltando pequenos grunhidos, tentando suportar a dor.

    - Agora sabe com quem está lidando, Carteiro? ? Alfeo indagou, em meio a uma risada baixinha - Depois de lhe esmagar os ossos eu irei exterminar Zeus Usurpador e, em seguida, os titãs governaram sobre terra e céus ? Disse aumentando a risada.

    -Não! ? Hermes disse em meio ao grunhido de dor ? Não é aqui que será o meu fim, Alfeo. Não morrerei pelas mãos ingratas de um traidor.

    Alfeo começa a fechar mais a mão aumentando assim a agonia de Hermes.

    - Como se sente agora, carteiro?? - Alfeo não completou a provocação, um feixe de luz, passou sobre sua cabeça chamando por seu nome, o desconcentrando por momentos.

    Sorriu debochado.

    Não dera conta que, Hermes começava a utilizar sua força, conseguindo se libertar de sua técnica.

    Já recomposto, o Mensageiro dos Deuses, pega Alfeo desprevenido, em um potente chute, levantando o Deus-rio aos céus.

    Quando Alfeo sobe alguns metros, Hermes reaparece sobre este, batendo o Caduceu no abdómen do deus-rio, fazendo-o ir com velocidade contra o chão. Mas este, ao chegar no solo, apoia-se com uma mão, amortecendo todo o impacto.

    Uma pequena cratera se abre onde Alfeo põe a mão, para sustentação do corpo. O filho de Oceano, rapidamente, põe os pés no chão, pegando impulso, dá um mortal, seguido de "um pente" que acerta a perna de Hermes, que ainda se encontrava no ar. Hermes começa a rodar descontroladamente, perdendo seu Caduceu, que cai longe de si. Se aproveitando disso, Alfeo pega-o pela nuca e enfia o rosto do adversário contra o solo.

    - MORRA, MALDITO! ? Disse com um sorriso.

    Hermes, com o rosto sendo pressionado no chão, chama por cosmo seu Caduceu, acertando com o objecto na nuca de Alfeo, que é arremessado para frente.

    Sem dar chances de Alfeo pensar, Hermes pega-o pelos pés, joga-o contra um dos poucos pilares que ainda restavam no templo, destruindo-os parcialmente.

    - Alfeo. Por ter a audácia de erguer os punhos a um Olímpico, irá perecer aqui mesmo.

    Com o erguer de seu cosmo, a gravidade do local pareceu ficar mais pesada.

    Uma bola de energia amarela cresce nas mãos de Hermes, que agora se encontra a acima de sua cabeça. Alfeo estava quase indefeso, de rosto no chão, sentindo como se seu peso quadruplicasse.

    - Adeus, Alfeo! ? Disse Hermes, em um tom calmo.

    Antes que o Mensageiro dos Deuses pudesse lançar seu golpe, Alfeo faz força com os braços, se levantando rapidamente e, aparecendo diante de Hermes, desferindo vários socos contra a barriga do Deus, pois o mesmo se encontra indefeso, com as mãos ao alto, segurando a grande bola de energia.

    - Desgraçado, Olimpico! ? Disse Alfeo com ódio - MORRA!

    Um envolto em trevas começa a se formar nas mãos de Alfeo, a medida que desferia vários socos contra as costelas de Hermes. Alfeo aumentava a velocidade de seus golpes, fazendo com que Hermes agonizasse com os ataques, pois sua técnica, que antes serviria para derrotar o adversário, agora, o atrapalhava.

    - Maldito seja! ? Hermes sussurrou, serrando os dentes - "Com Alfeo tão próximo, não poderei, contra ele, lançar este golpe. Apenas encontrarei a morte Funesta. Tenho que ser firme e aguentar..." ? Constatou o Deus.

    - Ao Tártaro te mandarei para resolver suas indiferenças pessoalmente com os Titãs - Alfeo disse, alto enquanto socava Hermes.

    - Alfeo! ? Ouviu um sussurro rápido, vindo de sua direita, fazendo-o virar de imediato.

    Continua?


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