Sentado em uma pedra, o ancião proferia em alto e bom som, para aqueles, que sentados, prestavam atenção:
Aqui estão elas, Graciosas Musas Helicónias, que outrora cantaram ao celebre filósofo de a muito, para lhe dizer a origem de seres divinos.
Descem das grandiosas montanhas geradas por Gea e, cantam agora o que a muito aconteceu.
Cantam o que agora lhes passo pela minha boca.
Coisas que sucederam, de durante uma Grande Guerra, pós julgamento de valorosos mortais, que a Deusa da Sabedoria protegiam.
Cantam louvor a aquele que dos céus, governa a terra e, que de todos, detêm maior poder.
Escondidas na escuridão das sombras vêm ao meu encontro e delas fico sabendo como aqui cheguei.
Da primeira guerra entre as gerações divinas, aqueles que regiam, todos foram derrotados e, ao Tártaro, Ser Primordial, baixam, aprisionados sobre a proteção dos Hediondos Hecatonquiros, que dos portões negros e pesados, não devem deixar nem entra, nem sair, qualquer ser.
Desta Guerra se resguardaram, Themis Valorosa, na qual Zeus Potente, se enamorou logo ao vê-la e; Oceano Imortal, dentre outros, que ao lado do Acumulador de nuvens se mostraram.
Tendo tomado o lugar do pai, Zeus Cronida, por longos anos esteve no trono máximo, ditando leis e fazendo-as cumprir ante eternos e mortais.
Por uma segunda vez, se erguem os Obscuros gerados por Gea Misteriosa e Urano Pérfido, para tentar adquirir o que era seu por direito. Com estes, novos aliados se mostraram, juntamente com aqueles que da primeira batalha ficaram do lado de Zeus?