Prólogo

Disclaimer: Naruto e seus personagens pertencem à Masashi Kishimoto. Fanfiction sem fins lucrativos.

Sinopse: "Às vezes acho que estou sonhando. Você mudou a minha vida!"

Anjo Caído

by: Pixie Cheryl

Prólogo

Acima de nossas cabeças, bem lá no alto, brincando entre as nuvens, havia um grupo de anjos. Sorriam, pulando de nuvem em nuvem, como se fosse um trampolim. Dentre essas magníficas criaturas, destacava-se uma, que rodopiava solitária sobre uma nuvem tão branca quanto seus olhos. Os demais anjos pararam para observar a graciosidade de seus gestos, semelhantes aos movimentos delicados do balé.

Bailava elegantemente, ainda alheia a platéia composta por anjos que havia se formado em uma nuvem próxima. Ao sentir os olhos admirados dos anjos sobre si, cessou a dança, envergonhada. Os anjos se foram, decepcionados pelo fim do espetáculo, voltando para o Reino dos Céus, restando somente ela, que acabou por deitar-se na nuvem na qual dançava e acabou por adormecer

Quando percebeu que o anjo dançarino dormia, aproximou-se discretamente, voando até a nuvem. Perguntava-se constantemente como um anjo, um ser puro de luz e inocência, poderia ter um sentimento negativo, principalmente um tão destrutivo quanto a inveja. No entanto, não adiantava mais chorar ou se arrepender. Uma vez que se permitiu conhecer a inveja, acabou sendo engolida por ela.

O que faria agora acabaria com a vida do anjo adormecido e como castigo por seu ato, sua alma seria corrompida por toda a eternidade. E uma vez corrompida, sua alma tornando-se impura, perfeita para ser cultivada pelo senhor do submundo, que tentaria trazê-la para o seu lado de todas as maneiras. Mesmo pondo sua alma a perder, estaria disposta a pagar qualquer preço para se livrar daquele anjo que tanto detestava.

Pôs-se agachada ao lado dela sorrateiramente, sorrindo desdenhosa por enfim colocar um fim na vida dela. Arrancou suas asas com um único puxão e assistiu deliciada as cenas que estariam por vir.

O anjo acordou, arregalando os olhos de dor, fitando o rosto do ser que possuía olhos brancos iguais aos seus, como espelhos que refletiam um deleite em ver seu sofrimento. Sentiu-se cair daquela nuvem, igual a todas as outras que tentou alcançar inutilmente. As nuvens não conseguiam mais sustentar seu peso. Ela fechou os olhos e uma lágrima solitária escorreu por sua face, enquanto sentia o corpo ser jogado violentamente no mais profundo abismo.

Bateu as costas bruscamente contra algo sólido e gelado, rolando para o lado e caindo em seguida sobre algo áspero.

? Ei, você está bem?

Continua...