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Ser de beleza inigualável,
De ira ? uma besta indomável.
A mulher do coração perdido;
Eis ele, preso na fenda do tempo esquecido.
Implore pela redenção, menina,
A criança indefesa, o fulgor da alma benigna,
Há de esquecer o passado, minha Lucíola¹?
Suja de atos, os quais cometia.
A sua amargura não se dissipará,
Mais pelo orgulho que vem a lhe amparar,
Desastre seu corretivo, não há pior da dor,
Que se ludibriar e se vir entregue, perante o amor.
Rosa casta, e reluzente do jardim,
Tom belo das pétalas carmim,
Pudera, beleza esta, me ferir,
Com seus espinhos de prudência? [Carmim de sangue a me tingir]
Dor, desespero, dádiva de Deus,
Pecados pagarão, pela maldição dos seus,
Pequeno Lúcifer, de figura empestada,
Herege entre os anjos, minha assassina é perdoada.
Sentido por seu olhar de demônio,
A benção dos miseráveis, eu entoo...
"As emoções desorientadas não se misturarão, a cada e
Todo sentimento,
Eu não quero apenas aceitar que eu senti uma pequena
sincronização
Por mais que eu negue, isto nunca mudará, existe
Apenas uma realidade
E se eu puder encontrar uma maneira de reviver o
Significado da existência
Eu quero esquecer o passado."²
Deixe os portões de seu Paraíso se abrirem,
O receio e perplexidade, seus temores sumirem,
Diante da figura de sua consciência, dize-a seu julgamento,
Alem das barreiras que a fazem seguir com seu intento.
O final está por perto, deixe-o chegar,
Na penumbra dos sentimentos, eu o carrego,
Pois das cores de um coração vazio e negro, sou cego,
Por esse meu pecado fulminante de lhe amar.
FIM!!!!