Subaru With Yuki Hana

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 12

    Vida Tranquila

    Violência

    Itachi (Pov)

    Já fez duas semanas que Namida encontrara-se a dormir. Eu observa-a sentado no corredor com os cotovelos em cima das pernas com as mãos a taparem-me a boca, com olhar serio.

    Ouvi alguém aproximar-se de mim, olhei era a Sakura, está senta-se ao pé de mim a observar também a Namida

    ? Ela agora está fora de perigo.

    Dei um suspirei profundo.

    ? A culpa não é tua ? Diz Sakura.

    ? Eu sei, mas eu devia ter estado lá para a protege-la. ? levantando-me um pouco irritado.

    Sakura não respondeu-me apenas limitou-se a olhar-me.

    Aproximei-me da janela do seu quarto olhei-a com os olhos semicerrados, continuava a dormir profundamente como um pequeno anjo.

    ? Itachi. ? Ficando ao meu lado. ? Talvez seja melhor ir para casa descansar um pouco, pareces exausto.

    Sakura tinha razão desde que cheguei ainda não tinha dormido nada de jeito ou comido.

    ? Se houver novidades eu informo-te logo em seguida. ? Sorrindo-se para mim.

    ? Ok.

    Em minha casa, tomei um banho para relaxar um pouco. Deitei-me na cama a descansar um pouco, fechei os meus olhos.

    Há duas semanas atrás, no dia em que Namida foi atacada, Tsunade pediu-me para ir a aldeia das redondezas para ver se estava tudo em ordem, eu achei um pouco inconveniente, pois deixava Namida desprotegida, já que era o meu trabalho por definição, mas eu não podia contraria-la, já que foi quem me deu uma segunda oportunidade.

    A minha missão consistia em verificar se Pain e Koran continuavam a adaptar-se á sua nova vida. Pelo o que Tsunade contou-me foi ela quem os salvou-os dando-lhe uma segunda oportunidade como eu, apesar de tudo o que fizeram.

    Parti logo que pode, á chegada avistei Koran a estender roupa com o seu filho de quatro anos as costas.

    ? Bom dia. ? Aproximando-me.

    Koran olhou-me na minha direcção e surpreendeu-se.

    ? Itachi á quanto tempo. ? Cumprimentando-me, sorridente.

    Que diferença. Quando conheci Koran, era sempre calada e distante de todos.

    ? Vejo que começas-te uma nova vida com outra atitude.

    ? Sim é verdade, Itachi. ? Com um largo sorriso.

    ? Quem é o pequenote?

    ? Este é pequeno Nagato. O nosso tesouro. ? Com os olhos semicerrados.

    ? Mamã... ? Diz o pequeno meio ensonado.

    Entretanto chega Pain a casa com alguma lanha ás costas, bem como com um pequeno saco de compras. Este surpreende-se com a minha presença.

    ? Itachi!!! ? Num tom pouco serio.

    ? Pain já faz algum tempo. ? Disse-lhe.

    ? O que trás por cá? ? Arrumando a lanha ainda com tom serio.

    ? Tsunade-sama pediu-me para ver como voçês iam. ? Esclarecendo-o.

    ? Oh!!! Compreendo. ? Voltando-se para mim após de arrumar a lanha. ? Diz-me ela também deu-te uma segunda oportunidade?

    ? Sim.

    ? Compreendo. ? Pensativo. - Desculpa-me pelo meu tom de voz a bocado. ? Estendo-me a mão.

    ? Não tem mal, Pain. ? Apertando-lhe.

    Como os dois mudaram muito, de certeza que também notar alguma diferença em mim.

    ? Bem vamos entrar. ? Diz Koran a encaminhar-se para entrada de casa. ? O almoço está quase pronto.

    Entrei depois de Pain, reparei que sua casa era bastante acolhedora.

    ? Fica á vontade, Itachi. ? Indo para a cozinha.

    Entretanto depois de sentar-me, o seu filho começa a chamá-lo, Pain vai busca-lo sentando-se á minha frente.

    ? Então que novidades há em Konoha? ? Brincando com o pequeno.

    ? Acerca de alguns meses apareceu uma rapariga nas margens do rio. ? Fazendo uma pausa. ? Ela chama-se Namida.

    ? Esse nome não nós é estranho porque muitas destas pessoas desta aldeia vão a Konoha e por vezes trazem grandes novidades como essa. ? Diz Koran trazendo o almoço. ? Mas o que andam a dizer por ai sobre a Namida, não é ruin pelo o contrario.

    ? A serio?! ? Surpreendido.

    ? Sim.

    ? Voçes deviam conhece-la. ? Com um sorriso nos lábios. ? Ao principio achava um pouco estranha mas com a continuação achei-a uma pessoas muito simpática. O que me mais fascina nela para além da sua maneira de ser é os seus olhos, tem um brilho invulgar que o torna deslumbrante. ? Dando a primeira garfada.

    ? Consigo perceber que gostas muito da Namida. ? Diz Koran sorridente.

    A sua observação apanhou-me de supressa, mas não podia negar, pois Koran em certa parte tinha razão.

    ? E então vocês o que contam?

    Pain entrega seu filho a Koran pois, esta ia-lhe dar de comer, olhou-me com olhar serio.

    ? Quando viemos para está aldeia as pessoas tinham medo de nós, houve vezes que nos atacaram por receio.

    ? Foi mesmo difícil ao principio. ? Diz Koran olhando para o seu filho.

    ? Houve uma ocasião que mudou o nosso destino, foi quando uns forasteiros que estavam de paisagem começaram a destruir a aldeia. ? Pausando. ? Acho que foi quando estavas gravida, não foi? ? Olhando para Koran.

    ? Sim, estava já com sete meses de gravidez, deste pequeno anjo. ? Aconchegando-o.

    ? Eles quando chegaram a nossa casa começaram a exigir que dissemos objectos valiosos. ? Pausando. ? Na altura a única coisa de valiosa que tínhamos era o nosso filho, começaram logo a fazer ameaças a mim e a Koran. ? Um pouco irritado. ? O que não gostei, disse-lhes que se fizessem alguma coisa á Koran iriam arrepender-se, mas basicamente ignoraram-me por completo. Começaram a cercar-me, disse á Koran para afastar-se tinha receio por ela e o nosso pequenote.

    ? Devias ter de assistido, quando os eles descobriram que ele era o Pain da Akatsuki. ? Rindo-se. ? Devias ter visto as suas caras cheias de medo.

    ? Imagino, Koran.

    ? O chefe do grupo foi o único que não se intimidou com a minha presença, ele foi quem investiu-me o primeiro soco trombando-me um pouco para trás.

    Vi Pain a esboçar um largo sorriso antes falar.

    ? Num único contra ataque deixei-o K.O. estendido no chão, os outros por sua vez carregaram-no e fugiram a sete pés.

    ? Eles disseram que nunca mais iam fazer isto. ? Diz Koran olhando para mim. ? Bom pelo menos aqui nesta aldeia.

    ? Foi a partir desse dia que as pessoas começaram a ver-nos de maneira diferente. ? Diz Pain dando um gole de saké.

    ? Por um lado ainda bem que isto aconteceu porque senão não sei o que seria de nós. ? Diz Koran um pouco seria.

    Fiquei em silencio a pensar, mesmo com as probabilidades contra nós podemos sempre recomeçar de novo se quisermos.

    ? Itachi, como vão as coisas entre ti e o teu irmão? ? Pergunta Koran.

    ? Ele acabou por regressar á aldeia, mas ainda continua com a sua sede de vingança. ? Suspirando um pouco desanimado.

    ? Não sei o que dizer. ? Surpreendida com a minha resposta.

    De repente ouço uma voz feminina a chamar por Koran.

    ? Koran-sensei, desculpe estar a incomodar, mas será que podia vir aqui fora por um momento?

    Koran levanta-se entregando Nagato a Pain, ouvi o abrir da porta principal.

    ? Olá Kaya, então o em que posso ajudar-te?

    ? Deve ser uma das alunas de Koran ? Diz Pain.

    ? Aluna?! ? Intrigado.

    ? Sim após o incidente, conseguimos arranjar algo para fazer aqui. ? Fazendo cócegas ao seu filho, em que este dava gargalhadas em bom tom.- A Koran é professora de Origamis já que gosta e tem nmuito jeito, uma das suas alunas até já competiu.

    ? Incrivel. ? Espantado.

    ? Eu sou professor de Ninjutsu ensino aos mais pequenos e jovens que estiverem interessados. ? Com sorriso nos lábios. ? Como a vida pode ser engraçada.... um dia somos maus da fita e noutro tentamos ser alguém melhor.

    Observava Pain a brincar com Nagato com largo sorriso nos lábios, pensei que talvez hoje Namida dê-se pela a minha ausência.

    ? A Kaya é incrível vejam estes origamis que fez. ? Diz Koran amostrando-nos.

    Como os vários origamis são incrível, muito bem feitos, com bastante detalhes em vários tons e formas.

    ? Uma flor de neve. ? Disse.

    ? O que, Itachi?

    ? É uma flor de neve, não é? ? Apontando para a sua palma da mão.

    ? Talvez, não sei bem, mas porque perguntas? - Intrigada.

    ? Esta flor é muito parecida com que Namida entrou quando os primeiros flocos de neve caíram. ? Um pouco nostálgico.

    ? Se quiseres oferece, á Namida. ? Abrindo-me a palma da mão.

    ? Tens a certeza?

    ? Sim.

    Observei a flor mais cuidadosamente semicerrei os olhos.

    ? Tenho a certeza que ela vais gostar.

    ? Ah! Itachi ficas para jantar? ? Pergunta Koran.

    ? Infelizmente não. ? Num tom desapontado. ? Tenho que regressar antes do anoitecer, para fazer o relatório a Tsunade-sama.

    ? Compreendo.

    A tarde passou bem rápida, o pequeno Nagato acabou por adormecer nos braços de Pain. Falamos acerca dos outros membros antigos da Akatsuki, mas foi por muito pouco tempo, pois a minha hora de partir tinha chegado.

    ? Bem ? Levantando-me.- está na minha hora de eu ir.

    Koran acompanhou-me até á porta principal, enquanto Pain continuava a segurar Nagato gentilmente nos seus braços.

    ? Faz bom regresso. ? Diz Koran. ? E aparece mais vezes por aqui. ? Sorrindo-se.

    ? Assim farei, quando tiver mais tempo livre, trarei Namida para conhecer-vos.

    ? Isso seria fantástico, Itachi. - Ansiosa

    ? Bom até qualquer dia. ? Despedindo-me dos dois.

    Enquanto estava a caminho da aldeia lembrava-me do origami que Koran dera-me, estava mesmo curioso para ver a reacção de Namida.

    Na chegada no portão vi Shizune com uma expressão preocupada e pesada.

    ? Shizune?! ? Aproximando-me dela intrigado.

    ? Itachi, ainda bem que chegas-te. ? Voltando-se para mim. ? Tsunade quer falar contigo com urgência.

    ? Aconteceu algo na minha ausência?

    ? Infelizmente, temo que sim.

    Shizune ia á minha frente muito apressada, por algum motivo comecei a sentir um aperto no peito, á medida que aproximava-mos dos aposentos de Tsunade. Shizune denuncia a minha presença.

    ? Podem entrar ? Diz Tsunade num tom serio.

    Ao entrar esta olhava pela janela.

    ? Tsunade-sama afinal o que se passa? ? Já não aguentado mais está ansiedade.

    Tsunade vira-se para mim sentando-se na cadeira.

    ? Aconteceu um imprevisto, Itachi. ? Pausando, olhando para mim fixamente. ? Namida foi atacada inesperadamente, encontra-se agora hospitalizada nos cuidados intensivos, pois o seu estado é considerável muito grave.

    Fique sem reacção ao que Tsunade acabara-me de dizer. Namida tinha sido atacada, mas como?

    Meu corpo por instinto começa-se a deslocar-se ao encontro do hospital a toda a velocidade.

    ? Itachi?!!! ? Diz Shizune preocupada

    ? Deixa-o ir Shizune.

    Entrei pelo hospital a dentro as pessoas da recepção ficaram surpreendidas com a minha agitação, perguntei-lhe a onde estava Namida. Uma delas amostrou-me o caminho, no fim do corredor vi Sasuke com a sua team.

    A enfermeira entrou no quarto para falar Sakura que se encontrava ?la.

    Meu irmão olhou-me com algum desprezo.

    ? Penso que ela estabilizou por agora.

    Não respondi-lhe apenas limitava-me a olhar pela janela do quarto.

    ? Namida. ? Em murmuro com o punho fechado por não poder fazer nada, por ela.

    Vi Sakura a sair do quarto a dirigir-se a mim, enquanto a enfermeira regressa á recepção.

    ? O pior já passou, podem descansar.

    Sasuke e sua team vão se embora, deixando-me sozinho com Sakura. Sentei-me bem como Sakura ao meu lado.

    ? O que aconteceu-lhe afinal?

    ? Quando chamaram-me ao local, Namida já encontrava-se estendida no chão toda ensanguentada. ? Olhando para mim. ? Pelo o que Sasuke disse havia no local uma mulher e um homem.

    ? Uma mulher e um homem?! ? Surpreendido.

    ? Sim, não sei se eles têm alguma ligação com Namida, mas se Sasuke não tive-se aparecido temia o pior. ? Diz Sakura observando Namida.

    Surpreendeu-me o facto de Sasuke ter a salvo.

    ? Se quiseres podes ir ter com ela. ? Levantando-se. ? Tenho de voltar ao meu consultório, se me dás licença.

    Após ter ido embora ainda fiquei a observa-la por mais um bocado antes de entrar. Abri a porta devagar, aproximei-me dela. Contemplei o seu rosto, acariciei-lhe o cabelo com os olhos semicerrados. Todo o seu tronco estava preenchido de ligaduras.

    ? Desculpa-me por não ter estado ao teu lado para proteger-te. ? Beijando-lhe a testa.

    Sentei-me num pequeno banco que estava no quarto, agarrei-lhe a mão com as minhas duas mão com delicadeza, encostei a minha testa nas costas de sua mão.

    ? Desculpa-me Namida. ? Começaram as lágrimas a caírem do meu rosto abaixo.

    O som do bip da maquina é o que disfarçava o silencio do quarto. Lembrei-me do origami que Koran me dera, limpei as lagrimas do meu rosto, retire-o do meu bolso.

    ? Está flor de neve em origami foi Koran que me deu para ti. ? Sorrindo-me. ? Lembras quando me amostra-te aquela pequena flor de neve. Para mim esse momento foi algo especial.

    Levantei-me ainda agarrando a sua mão, colocando o origami na mesinha que lá havia. Nesse instante senti a mão de Namida a agarrar-me a minha, olhei mas estava tudo na mesma, talvez tivesse sido impressão minha.

    As semanas que se seguiram até hoje estive sempre a observa-la a espera que acorda-se.

    Acordei com o som da campainha, levantei-me para ver quem era.

    ? Sakura?! Passa-se alguma coisa? Namida pior? ? Preocupado.

    ? Tem calma, Itachi. ? Sorrindo. ? Namida está bem, ela acabou de acordar a pouco.

    As palavras de Sakura enchiam-me de felicidade, fomos os dois ao hospital, no corredor os amigos de Namida estavam lá todos com um sorriso no rosto, ao aproximar-me todos olharam-me.

    ? Finalmente Namida acordou. ? Diz Naruto.

    ? Fico feliz que tudo não tenha passado de um susto. ? Diz Hinata.

    Naruto e seus amigos vão embora após passado um bocado.

    Aproximei-me da janela vi-a a contemplar o origami que lhe pusera á duas semanas atrás.

    Bati há porta, abrindo-a devagar, Namida esbouçou-me um pequeno sorriso.

    ? Vejo que já acordas-te. ? Sentando-me no pequeno banco que lá havia.

    ? Assim parece.

    ? Eu devia ter estado ao teu lado. ? Apertando-lhe a mão com força.

    ? A culpa não é tua, Itachi. ? Pondo a sua mão em cima de mim.

    ? Vejo que gostas-te do origami, foi a Koran.

    ? A Koran? ? Intrigada.

    ? Uma velha amiga.

    ? É linda, podes pô-la em mim? ? Dando-me a pequena flor.

    ? Claro.

    Com gentileza, pôs-lhe na cabeça.

    ? Como estou? ? Rindo-se.

    ? Maravilhosa.

    Dei-lhe um beijo na testa.

    ? É bom ter-te de volta, Namida.

    Namida nada disse apenas limitou-se a olhar para mim com os olhos semicerrados. Foi nesse momento que abracei-a, ela correspondeu-me ficamos assim durante alguns minutos, até sermos interrompidos pelo bater á porta de alguém. Olhamos para ver quem era.

    ? Tsunade-sama! ? Disse.

    ? É bom ver que já acordas-te. ? Feliz. ? Ainda andamos a investigar quem atacou-te. ? Num tom serio.

    Namida olha-a um pouco seria.

    ? Não será necessário.

    ? Como assim?! ? Sem perceber.

    ? Enquanto dormia fiz uma ?viagem? ao meu passado, o que ajudou a agrupar a minha memória.

    Grande novidade que Namida nos deu, isto poderá ajudar-nos nas nossas investigações para saber mais concretamente quem eram as duas raparigas, bem como a mulher e o homem.

    ? Isso é óptima novidade, mas agora o mais importante é recuperares a cem porcento. Depois ai é que falaremos com mais calma. Diz Tsunade ao fundo da cama olhando para Namida.

    ? Como queira Tsunade-sama.

    ? As melhoras sim. ? Despedindo-se.

    Entretanto uma enfermeira entra no quarto a dizer que a hora das visitas terminará, despedi-me de Namida com beijo na sua testa, disse-lhe que voltaria amanhã.

    Na recepção vi o meu irmão sozinho sem a sua team, a falar com Tsunade, este tinha um pequeno sorriso nos lábios.

    ? Ainda bem que acordou e recuperou a memória.

    Deviam estar a falar de Namida certamente, o pequeno sorriso que o meu irmão fizera deixou-me por algum motivo feliz, afinal ainda tem coração.

    Em minha casa fui até á varanda olhar o céu, como estava estralado, aposto que Namida adoraria ver hoje o céu.

    Deitei-me na cama a olhar o tecto até começar a ficar sonolento acabando por fechar lentamente os meus olhos, com um sorriso nos lábios, isto porque daqui alguns dias as coisas voltariam á normalidade.


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