Never Too Late To Love

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    Capítulo 2

    A música no rádio

    Depois da janta.

    - Acabei ? disse Delia terminando de lavar a louça.

    - Obrigado, estava muito bom.

    - De nada... - De repente eles escutam o som de um trovão e logo depois começa a chover.

    - Ah não, como eu vou pra casa agora?

    - E a previsão do tempo disse que só ia chover depois de amanhã ? Diz Sam correndo para fechar as janelas.

    - Entrar nessa chuva é pedir um resfriado.

    - Espera um pouco, daqui a pouco passa.

    - Está bem ? Eles sentam no sofá esperando a chuva passar.

    1 hora depois...

    - Já ta tarde e essa chuva não passou.

    - Nesse caso eu vou ter que dormir essa noite aqui... Se não tiver problema nenhum é claro.

    - Ah não sem problemas, fique a vontade. ? Os dois se olham um pouco incomodados.

    "O que está esperando Samuel? Essa é a hora perfeita pra levar ela pra cama."

    - O QUE? ? Grita Sam, assustando Delia.

    - O que foi? ? Pergunta ela preocupada.

    - N-nada não...

    "Idiota, você está perdendo tempo."

    "Cale-se mente suja, ela é uma mulher de respeito."

    "Velho imbecil."

    - Oi, tem alguém ai? ? Diz Delia passando a mão perto do rosto dele.

    - Ah, oi.

    - Você está bem?

    - Sim, sim, estou ótimo, legal!

    "Ah! Que vontade de te jogar de um penhasco cara."

    - Arr... Bem Delia você pode dormir no quarto do Tracey, lá está bem limpinho.

    - Ok então, eu vou lá pra cima.

    - Lá tem alguns lençóis limpos e toalhas. Você quer alguma roupa para dormir?

    - Seria bom.

    - Vou ver se eu encontro algo. ? Eles sobem as escadas. ? Bem, só tem isso. ? Diz ele com um blusão enorme de cor azul. ? Eu nunca usei por que me faz muito calor.

    - Não teria nada mais feminino não, né?

    - Hum... Não.

    - Tudo bem, eu fico com esse mesmo.

    - Então, durma bem. ? Diz Sam saindo do quarto.

    -Você também ? ela se veste e tenta dormir, mas depois de um tempo decidi beber um copo de água.

    Ele estava lá embaixo na mesa do computador com seu pijama roxo beterraba, o relógio batia 00:45 da madrugada e nada dele ficar com sono. Até que um barulho atrás dele o chama atenção.

    - Você ainda está acordado?

    - Estou acostumado a dormir tarde. ? ele olha pra ela e fica paralisado. O blusão azul, apesar de ser um pouco feio, tinha ficado bom nela e ainda mais com os cabelos da cor de mel soltos.

    - É eu sei, estou parecendo uma doida.

    - Não, caiu muito bem em você.

    - Ah, bom... ? diz ela dando uma risadinha.

    - Bem, acho que já vou dormir, amanhã é um outro dia.

    - É, eu também já vou. ? Os dois sobem até os quartos.

    - Boa noite.

    - Tenha bons sonhos. ? eles entram nos quartos.

    Os dois deitam em suas respectivas cama para tentar dormir.

    - Não consigo dormir. ? Resmungava o cara no quarto maior, não sabia o porquê, mas, quando ele tentava dormir seus pensamentos voltavam para aquela mulher no quarto ao lado. ? Ahhhr, que droga. ? Ele afundou a cara no travesseiro.

    Na manhã seguinte.

    - Estou todo quebrado, que noite horrível. ? Ele é interrompido por uma música no rádio ao fundo sendo cantada alegremente por Delia. Ele se encostou à parede e ficou observando-a.

    "Me conte seu desejo

    Me diga aqueles pequenos sonhos que você tem

    Como é a mulher ideal para você e olhe para mim

    Eu sou seu gênio, seu sonho, seu gênio.

    Entre em seu carro dos sonhos. Você está sentado ao meu lado

    Apenas me deixe guiá-lo. Mesmo se tudo voar pelo vento. Agora, neste momento, o mundo é seu.

    Sim, eu te amo. Você sempre pode acreditar em mim. Sonhos, paixões. Eu quero dar tudo para você. Eu quero conhecer seus desejos

    Sou sua deusa da fortuna e quero realizar suas vontades."

    Delia alegremente dançando a música nem percebendo a presença de Samuel lá atrás, se vira e acaba dando de frente com ele.

    "Ótimo Delia um show grátis mostrando o quanto você é idiota."

    - Faz tempo que você está aí? ? Perguntou ela mais vermelha que um camarão.

    - É, desde que você começou a cantar e a dançar.

    "Não, ele deve estar achando que eu sou uma doida, ah eu quero morrer".

    - Ah, desculpe por essa cena.. - ela é interrompida.

    - Nada, eu estava adorando, você dança e canta muito bem sabia? Dava uma ótima dançarina ? Ele soltou uma risadinha.

    - Estava adorando? Não exagera vai, sou péssima nisso.

    - Nem é. Já me viu dançando? É igual a um muk morrendo. ? Os dois riram.

    - Num deve ser.

    - Ah é? Vou te mostrar - Ele pegou a mão dela e os dois começaram a dançar.

    - Não é tão mal assim. - disse ela, indo de uma lado pro outros nos braços dele.

    Samuel a joga para baixo.

    - É porque estou dançando com você - Ele a puxa de volta, e os dois ficam se olhando por um tempo.

    - Bem... - tenta dizer Delia, que já estava corada. - Eu vou fazer o almoço.

    - Está bem, hum... vou tomar um banho.

    - Certo. ? Quando ele desaparece no corredor ela solta um suspiro.

    "Aqui é a Dj Mary falando exclusivamente pra vocês meus queridos de Pallet, que tempestade não é? E parece que nos próximos dias vem mais e mais chuva com risco de neve também. Mas agora vamos com outra música."

    Sam, agora no banheiro, ouvindo a música na rádio começou a cantarolar.

    "Você é meu chocolate, meu mais doce chocolate, eu realmente quero ter você.

    Você, que é tão doce, eu quero ter você, quero ter você.

    Assim que você ser capaz de confiar em mim

    Assim que você poder sentir uma felicidade atraente, eu te darei o meu tudo.

    Você é meu sorvete, meu mais doce sorvete, eu realmente quero ter você.

    Você, que é tão doce, eu quero ter você, quero ter você.

    A única que me deu o dom de amar, sim, essa é você.

    A única pessoa que me deu esse amor deslumbrante

    Essa é você, oh sim.

    Para você, que está olhando pra mim, vou cantar uma música apenas para você."

    Agora, Delia estava na cozinha se segurando para não rir. Ele saiu no banheiro e ela logo o chamou.

    - Hei cantor, pode me dar um autografo?

    - Claro querida fã, pegue a fila que depois eu falo com você.

    - Idiota...vamos almoçar?

    - Vamos!


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