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Eu me senti regeitado, ela não sabia de nada, e me chutou pra fora do hospital. Eu estava precupado demais com a Sakura, que tive que falar com ela, aumentar o tom de voz, perder a paciencia... Agora que eu finalmente descobri que não sou tão trouxa assim, pra ficar sozinho no final. Por que eu tenho a Sakura, e ela se machuca, bem quando eu penso que ta dando tudo certo. Eu não queria que isso tivesse acontecido, não era mesmo minha intenção, não sou maluco, eu gosto mesmo da Sakura. Mas, no final das contas, a culpa foi minha, por que a idéia de sair foi minha, de apostar corrida também foi minha, eu sou uma idiota mesmo.
Eu não vou ficar esperando que elas voltem na porta da casa delas, com uma buquê de flores implorando o perdão da mãe da Sakura. Isso se chama orgulho, e eu sei que sou orgulhoso, mas, se pelo menos tivesse sido minha intenção.
Agora, por exemplo, era pra mim estar lá sentado numa cadeira nada confortável de sala de hospital, segurando a mão da Sakura, dormindo, e ficaria muito feliz quando visse ela se virar, e abrir seus olhos perolados.
Mas... Isso não aconteceu... Por que a mãe dela estava lá.
Flashback:
Eu corri, e corri em alta velocidade, e atravessei a rua, quando me virei pra trás, vi Sakura sendo levada junto com o vento, e cacos enormes de vidros. Um carro todo amaçado, e um cara dentro dele, sangrando um pouco, mas nada sério, provavelmetne estava bêbado, ou drogado. Mas, eu nem liguei, eu corri desesperadamente atrás da Sakura, vi uma multidão de gente correr junto comigo, muitos com telefones, ligando pra emergências, e policiais.
Eu cheguei perto da Sakura, e ela estava desacordada, eu fiquei desesperado. Mas nada adiantaria toddo esse drama. Eu não podia encostar na Sakura, até que alguém chegasse. Então, eu fiquei ao seu lado, só segurando sua mão.
Não se passou dez minutos, e muitas viaturas de policiais, e carros de emergência, e ambulâncias estavam ali. A multidão foi se retirando aos poucos, e eu entrei na mesma ambulância que a Sakura, que estava com a pulsação muito fraca.
A ambulância vôou, de tão rápida que foi, chegamos em instantes no hospital. Eles, levaram a Sakura numa maca, toca sangranta, vazando sangue como uma torneira, de todos os lados do corpo. Seu braço, e sua perna estavam totalmente achatados, e amaçados, estavam virados, de uma forma estranha, óbviamente quebrados.
Minha respiração estava mais do que tensa, eu estava desesperado, pelo que tinha acontecido com ela, eu só sabia pensar nisso. ??Sakura, fique bem??
Eles entraram com ela dentro de uma sala, com um vidro, que eu podia vê-la mesmo do lado de fora, mas tinha ali também, uma cortina, e eles fecharam, isso me impediu de ver ela. Como ela estava, eu não pude ver nada.
Eu fiquei sentado, trêmulo, e ofegante. Eu estava mesmo desesperado com o que tinha acontecido, e pra piorar as coisas, a mãe da Sakura, chegou gritando e chorando rios. Quatro pessoas vieram impedí-la, por que ela não podia entrar na sala, enquanto a Sakura estava sendo tratada.
Então, ela logo me viu sentado do lado de fora.
E veio gritando pra cima de mim.
Sra. Haruno: O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA FILHA, SEU MONSTRO!?!?!?
Sasuke: Nada, eu não fiz nada. ? Eu tentei ficar calmo.
Sra. Haruno: O QUE ACONTECEU?!?!?!
Ela estava me acusando, e me tirando do sério. Mas graças ao bom Deus, a balconista chegou, e deu água com açucar pra ela. Ela se acalmou um pouco, mas nãço foi o suficiente.
Sra. Haruno: ME EXPLIQUEM O QUE ACONTECEU!!?
A balconista começou a conversar calmamente com ela, e não demorou muito, pra ela entrar em prantos. E minha paciencia estava abaixando, caindo, sumindo..
E quando a balconista se virou e foi embora, sobrou pra mim.
Sra. Haruno: SE MANDA DAQUI! SEU MERDA!
Sasuke: Mas eu não fiz nada! ? Meu tom de voz, começou a aumentar.
Sra. Haruno: SAI DAQUI! MONSTRO! VOCÊ MATOU MINHA FILHA!
Sasuke: Ela não morreu!!!!
Sra. Haruno: NÃO! NÃO! NÃO! SAI DAQUI!
Então eu me levantei, e ela partiu para as agreções.
Sra. Haruno: FILHO DE UMA PUTA!
Sasuke: O QUE?
Sra Haruno: SAAAAAAAI!
Ela me chutou, me socou, me machucou, e eu não podia seuqer encostar nela. Então, eu sai, sem mais opções.
Andei pela rua, desesperado, nervoso, ainda trêmulo e ofegante. Começou a escurecer, já estava escuro praticamente. Anoiteceu, e eu fiquei ali, naquele vazio, por que... Eu queria ver a Sakura, estar do lado dela, e mesmo assim, não pude por que a mãe dela me impediu. Eu fiquei sozinho, andando com as mãos nos bolsos, encolhido, por aquela região.
Flashback Off:
Agora, eu to aqui sem fazer nada, preocupado que nem um louco. Quero voltar pra lá. Mas com aquela mãe maníaca não dá. Eu tenho que ter alguma idéia. Já sei:
Telefone On:
Sasuke: Alô!
Ino: Alô... Quem é?
Sasuke: Eu.. Sasuke.
Ino: Oi, Sasuke, o que houve?
Sasuke: A Sakura, sofreu um acidente, preciso de ajuda.
Ino: O QUE?!?!?
Eu já imaginava.
Sasuke: É, isso mesmo, venha logo pra cá, eu te espero na porta da casa dela, e traga ajuda.
Ino: Ok. Até!
Sasuke: Tchau.
Telefone Off:
Tudo bem, agora, é só esperar que a Ino venha com ajuda, que eu vou voltar no hospital, pra ver a Sakura, eu nem sei como ela ta. Mas mesmo assim. Espero que esteja bem. Por que se algo de grave aconteceu com ela, eu me mato pra pedir perdão. Tudo bem, talvez.. Isso não chegue a acontecer. Mas, mesmo assim, sinto que lá no fundo a culpa é toda minha.
Agora, eu só vou aguardar ajuda, por que eu tenho um plano pra entrar naquele hospital, nem que seja por uns míseros instantes, eu tenho que ver a Sakura. Nem que seja de longe. Eu tenho que ver, tenho que saber como ela realmente está.
Eu tenho um plano.