Book With One Shots

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 6

    Um Pequeno Mal Entendimento

    Homossexualidade, Incesto, Mutilação, Nudez, Violência

    Classificação: 18+

    Gênero: Comédia, Romance, Yaoi

    Sinopse: "O que acontece quando cometemos um pequeno erro insignificante?"

    Como odeio acordar cedo, levanto-me sempre com muita dificuldade e sonolento.

    Pôs-me a caminho da casa de banho para refrescar o meu rosto ensonado, para acordar de um vez por todas.

    Tomei o pequeno-almoço devagar, já que ?resmungam? da casa não estava. Porque quando está é sempre todo á presa o que odeio.

    Enquanto comia o meu telemóvel começou a tocou, vi quem era, fiz logo cara de enterro, pois era o ?resmungam? Ryutarou Shiroyama.

    Ele é amigo de faculdade do meu irmão. Para meu azar tive de ficar em sua casa, por causa do estágio de faculdade do meu irmão.

    No dia em que o meu irmão falou com ele, reprovou-me logo.

    - É só por uns meses, ele pode ajudar-te nas tarefas domesticas. ? Tentando convence-lo.

    - Ok, - Suspirando. - ele pode ficar mas só porque é o teu irmão.

    - Obrigada Ryutarou, fico a dever-te esta. ? Contentíssimo. ? Koji ? Aproximando-se de mim. ? vais ter de ficar aqui durante alguns meses, com Ryutarou. ? Olhei-o. ? Não te preocupes ele é boa pessoa.

    Não sei a onde é que o meu irmão viu de bondade nele, até agora a única ?bondade? que vi dele, foi em dar-me ordens para tudo, é muito irritante mas tenho que aguentar, é só mais por uns meses.

    Atendi.

    - POR QUE RAIOS É QUE DEMORAS-TE TANTO A ATENDER!!!!! ? Gritando-me ao ouvido.

    Meu deus quase fiquei surdo.

    - O que queres afinal?

    - Que comer um sukiyaki, ao jantar por isso vai comprar os ingredientes.

    Mas que grande lata.

    - Ok, não te preocupes.

    Olhei irritado para o calendário pois sabia que amanhã o ?resmungam? fazia anos. Para dizer a verdade não tenho a mínima vontade de lhe oferecer nada.

    Vesti-me para ir para a escola, lá consigo abstrai-me um pouco, bem como no meu part-time. O tempo parece que voa quando não estou em casa.

    Quando acabei o meu turno foi ao supermercado, lembro-me como o meu irmão falava sempre dele positivamente. Quando anuncio-me que tinha de ir para fora por causa do estágio da faculdade, e que tinha de ficar com ele não pôs nenhuma objecção. Mas agora arrependo-me por ter ficado calado.

    Em casa as luzes já estavam acesas, fiquei logo sem vontade de ir para casa. Cada passo que dava prolongava mais a caminhada. Abri a porta lá estava ele a ver TV.

    - Porque demoras-te tanto, tenho fome? ? Exigindo sem olhar para mim.

    Cá vamos nós outra vez.

    - Ok, tem calma vou já fazer. ? Dirigindo-me á cozinha sem grande vontade.

    Como tenho saudades do meu irmão.

    - Hum... o cheirinho já se sente bem. ? Ao meu lado.

    - Mas que raio?!?!?! ? Assustando-me deixando cair água a ferver em cima da mão de Ryutarou. ? Desculpa-me!!! ? Pegando rapidamente em sua mão pondo-lhe em água fria.

    Fui buscar uma pequena ligadura e creme para queimaduras. Na cozinha Ryutarou estava sentado em uma das cadeiras.

    - Já viste o que aconteceu, por teres-me assustado. ? Pondo-lhe a pomada na mão.

    - A culpa é tua, por seres um medricas de primeira categoria. ? Com a bochecha

    poisada na palma da mão, olhando-me com algum desprezo.

    Aquilo foi a ultima gota, levantei-me quando acabei de lhe por a ligadura á volta da mão.

    - Já chega!!!! Estou farto!!!! ? Com o punho fechado, irritado. ? Está é a ultima vez que me tratas assim. ? Virando-lhe costas. ? Vou-me embora, daqui de vez.

    - Para onde vais? ? Não levando-me a serio.

    - Para qualquer lado menos aqui.

    No meu quarto comecei a fazer a mala com grande velocidade, na porta principal Ryutarou bloqueava a passagem com os braços cruzados.

    - Podes sair da frente? ? Não encarando-o.

    - E se eu não o fizer, o que fazes? ? Com tom desafiante.

    - Irei tirar-te á força. ? Determinado.

    O seu riso deixou-me ainda mais determinado. Tentei afasta-lo da porta, com toda as minhas forças, apenas movi-o escassos centímetros.

    - É só isso que consegues fazer. ? Rindo-se.

    Sentei-me na entrada porque sabia que não ia para nenhum lado.

    - Afinal diz o porquê de tratas-me assim? Que eu saiba nunca te fiz mal nenhum. ? Olhando para ele.

    Nada disse apenas olhava-me com olhar profundo. Foi nesse instante que investi outra vez nele, agora com mais efeito. O que não contava é que Ryutarou investi-se contra mim. Prendendo-me os dois pulsos ao chão da casa, ficando sobre mim a olhar-me fixamente.

    - Solta-me. ? Tentando.

    - Ainda não compreendes-te.

    - Do que estás a falar? ? Não percebendo.

    Nesse momento os lábios de Ryutarou envolvem os meus, surpreendendo-me. O seu beijo era tão profundo, que me deixei levar pelo momento.

    - Eu gosto de ti Koji. ? Deixando-me um pouco ofegante.

    Ele gosta de mim? Mas como? Sempre pensei que me odeia-se, por causa da maneira como tratava-me.

    - Não me odeias? ? Disse num tom baixo.

    - A onde tiras-te essa ideia? ? Soltando-me.

    Agora é que não estou aperceber nada.

    - A onde tirei?!- Olhando feito parvo.

    - Sim ? Sentando-se ao meu lado.

    - Hum.... ? Á procura de uma resposta melhor.

    Ryutarou suspira desiludido.

    - Lembras-te do dia em que conhecemo-nos em casa do teu irmão?

    - Sim, mas o que tem? ? Não chegando lá.

    - Eu tive logo um fraquinho por ti. ? Um pouco envergonhado.

    Como é possível que este homem fique tão fofo envergonhado.

    - Eu era para ter dito-te nesse dia se querias sair comigo, mas por sem queres eu ouvi-te falar, com alguém. Disseste não gostava de homem muito meigos nem muito passivos, por isso é que mudei a minha maneira de ser contigo.

    Fiquei boquiaberto, com a sua explicação.

    - Percebes-te todo mal Ryutarou.- Aproximando-me dele. ? Aquilo que ouvis-te foi um dialgo de uma fic minha. ? Explicando-lhe.

    - De uma Fic tua? ? Surpreendido.

    - Sim, eu quando estou escrevo histórias tenho a mania de falar alto quando faço os diálogos das personagens.

    Ryutarou não sabe o que responder apenas põe a mão no seu rosto rindo-se.

    - Desculpa-me se criei alguma confusão na tua cabeça, não era a minha intenção. ? Sorrindo-me.

    Ryutarou abraça-me com força.

    - Quando o teu irmão disse que vinhas para cá fiquei super contente, porque era a minha oportunidade de ficar junto a ti. ? Num tom reconfortante. ? Quando vi-te determinado a ires-te embora, não sabia o que fazer para impedir-te.

    Nesse momento abracei Ryutarou tranquilizando-o. Esta confusão toda por causa da minha boca grande.

    Ryutarou beijar-me outra vez nos lábios, passando para o meu pescoço, com toque suave, deita-me no chão continuou a beijar-me ao longo do meu corpo. Soltava pequenos gemidos nas zonas mais sensíveis por onde Ryutarou tocava-me.

    - Espera Ryutarou. ? Parando-o um pouco preocupado.

    - Não te preocupes, Koji, eu serei gentil. ? Sussurrando-me ao ouvido.

    Este foi a minha primeira vez, não sei descrever o conjunto de emoções que senti naquele momento foi algo incrível que nunca esquecerei.

    Na manhã seguinte acordei em sua cama, Ryutarou já não se encontrava lá, senti um leve cheiro a comida. Desci até á cozinha.

    - Bom dia Koji. ? Sentado á mesa.

    Fiquei espantado, pela variedade de comida que havia em cima da mesa.

    - Foste que fizeste isto todo?

    - Sim, achavas que eras o único a saber cozinhar? ? Sorrindo-se.

    De repente lembrei-me que com todo isto esqueci-me de lhe comprar um presente de aniversario.

    - O que se passa por que estás tão agitado. ? Intrigado.

    - Ainda perguntas, sabes que dia é hoje?

    - Sim dia 19 de Novembro.

    Fiquei um pouco desiludido com a sua resposta vaga.

    - Hoje é teu aniversario. ? Explicando-lhe. - e ainda não comprei-te nada. ? Voltando-me de costas para ele.

    Ryutarou abraça-me pelas costas rindo-se baixinho.

    - Não te preocupes com isso, a tua presença já é um grande presente para mim.

    Fiquei todo vermelho que nem um tomate. Reparei que a ligadura da sua mão estava a sair.

    - A ligadura?!

    Este observou-a.

    - Senta-te ai que eu vou buscar uma nova.

    Trouxe para a cozinha o estojo de primeiros socorro, Ryutarou dá-me a sua mão, para fazer-lhe o curativo, vi que queimadura sarava bem.

    - Mais uns dia, e a tua mão fica nova outra vez. ? Sorrindo-me.

    - Obrigada. ? Num tom profundo.

    È a primeira vez que ele agradece-me. Agora sim este é Ryutarou de que o meu irmão falava-me sempre.

    - De nada. ? Corando. ? Estás pronto. ? Acabando.

    Ryutarou continuou a comer o seu pequeno almoço. Lembrei-me que na minha mala tinha um cachecol em tons escuros, nunca gostei muito dele por ser escuro. Peguei nele e achei que seria ideal para o Ryutarou já que adora roupa escura. Improvisei um embrulho que lá tinha e foi ter com ele.

    - Ryutarou, toma isto é para ti. ? Entregando o embrulho.

    - Eu não te tinha dito que não era preciso. - Hesitante

    - Mas aceita, por favor.

    - Se insistes... ? Pegando nele.

    Abriu o embrulho esbouçando um sorriso.

    - Era para tê-lo deitado fora, mas eu nunca mais lembrei-me dele até hoje. Eu sei que gostas de tons escuros, foi por isso que ofereci-te.

    - Adorei, obrigada. ? Levantando-se da cadeira envolvendo-me nos seus braços.

    - Parabéns Ryutarou.

    Talvez agora os dias não custem tanto a passar como dantes.


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