The Messengers

"San - Precisamos sair daqui!"

Deise - Filha,é a ultima vez que eu irei chamá-la ouviu?

San desce as escadas brutamente.

San- Precisamos sair dessa casa. Eu vi no painel da loja pai;uma família foi morta nesta casa. Esquartejada!

Bruno- San! Nós já encerramos esse assunto.

San- Vocês precisam acreditar em mim! Eu tenho uma prova!

Ela joga o panfleto na mesa.

Bruno- Isso são só notícias,nada de mais.

San- Notícias de que uma família foi enterrada debaixo de nossos pés. Esquartejados. Agora,me explique por que a Layla tem medo do porão? Ou por que eu vejo pessoas que estão deformadas? Explica pai! Explica!

Deise- San!

Tudo fica em silêncio por alguns segundos.

Deise- Eu cansei disso. Eu cansei de vocês dois,ficarem brigando. Já chega! San,eu sinto muito mas eu não posso acreditar em mais nada que você diz.Você está delirando!Já paramos no hospital por causa das suas loucuras.Mas agora não dá mais! Vá para o seu quarto e não saia até eu mandar.

San- Ótimo!Eu também cansei de ouvir que vocês não acreditam mais em mim!

Ela sai da cozinha e vai para o seu quarto. Deise começa a chorar, indo para os braços de Bruno.

Deise- Ah Bruno,quando isso irá acabar?

Bruno- Não sei.

Ele responde olhando o panfleto atentamente.

Bruno- Eu não sei.

Na noite seguinte:

Bruno- olá Jery. Ele vê Jery guardando os materiais.

Jery- Senhor.

Bruno - Pode parecer estranho,mas eu queria saber sobre esta família.

Ele levanta uma foto antiga,preto e branco,que debaixo estava escrito o nome da família.

Jery a olha atentamente.

Jery- Não. Eu não sei dessa família.

Ele volta ao trabalho.

Bruno- Ah,é que você disse que trabalhou com várias famílias,que moraram aqui...então eu pensei que você tivesse conhecido esta família.

Jery- Não. Não a conheci.

San olha seu pai e Jery conversando,pela janela. Ela senta na cama e começa a lagrimar. Layla aparece na porta,segurando uma boneca de pano.

San- Oi La.E aí?Eu posso ver a sua boneca?

Layla da a boneca para ela.

San vira a boneca e em suas costas estava escrito de vermelho:"O tempo está acabando"

San- Layla. O que é isso? Quem escreveu?

Ela aponta o dedo para a janela que levava até o porão do lado de fora da casa.

Bruno- Bom...Jery,bom trabalho para você. Ele vira para ir embora.

Jery pega a pá que ele estava usando para plantar e bate com força na cabeça de Bruno,fazendo-o cair no chão,desmaiado.

San- Layla,você viu quem escreveu?

Layla faz que sim com a cabeça. Revirando os olhos.

San coloca sua mão na boca.

San- Venha Layla.

Ela sai do quarto com a boneca na mão e se depara com Jery.

Jery- Onde você vai?

San- Cadê meu pai?

Jery- Ele foi dar um volta de carro com a sua mãe.

San- E o que você faz aqui?

Ela vê que ele ainda segura a pá.

Jery- Nada.Só queria me certificar de que as pessoas que eu matei,permaneceriam em segredo.

Ela volta para o seu quarto trancando a porta.

San- Layla eu quero que você confie em mim,ta bom?

Jery- Não vai escapar San. Primeiro você falará que matou a sua mãe, porque ela não acreditava mais em você.Graças ao acidente de carro com a sua irmã. Depois,o seu pai morreu por causa da bebida.A família brigava muito, e seu pai era agressivo. Saia para beber e voltava para casa as 3 da manhã. Inconformado com o acidente da filha que a própria irmã provocou.

Ele enfiou a pá na porta de madeira.

San- Tem que ter alguma coisa. Tem que ter.

Ela olha para a janela,que levava até o telhado da casa.

San-Vamos Layla.

Ela abre a janela e sai do quarto pegando Layla no colo. O telhado era alto demais para pular, mas ele levava até o quarto da mãe.Ela abre a janela do quarto cuidadosamente sem fazer barulho e volta para a janela de seu quarto para ver se Jery ainda estava lá. Ela vê a porta toda destruída,e entra para pegar seu celular e um taco de beisebol,que seu pai tinha lhe dado no Natal passado.

San volta para o quarto de sua mãe e tranca a porta,sem fazer barulho.

San- Layla eu quero que você se esconda no banheiro tá? Eu quero que você fique lá,e não saia por nada.Nós vamos brincar de esconde e esconde.

Ela fala sussurrando.

San- Tudo bem. Eu vou contar até dez para você se esconder. 1,2,3,4,5.

Ela vai até o banheiro e vê Layla sentada na banheira

San- Tá..

Ela destranca a porta cuidadosamente A abre um pouco.Olha para os dois lados do corredor,e não vê ninguém.

A medida que ela andava o chão fazia barulho.

San desceu as escadas e foi para sala. Começa a chover e trovejar.As luzes da casa se apagam.Ela tenta ascender a da sala,mas percebi que ele cortou a energia.

Ela vê uma sombra vinda em direção a porta. San se abaixa atrás do sofá. E Jery chega molhado, segurando um machado.

Ele fica parado ali por um tempo.Depois desvia o olhar,para o sofá da sala,indo em sua direção. Suas botas faziam barulho no chão,e San as sentia cada vez mais perto.

Ela rasteja para baixo da mesinha de centro,que ficava na frente do sofá.

Ele para do lado do sofá e depois vai em direção a cozinha.

San sai de baixo da mesa,mas continua abaixada atrás do sofá.

Ela rasteja até a bancada da cozinha. O barulho de suas botas surge de novo. Ele estava olhando da janela,o céu,que trovejava muito.

San deixa a chave do quarto da mãe cair no chão.O que naquele silêncio,fez um barulho muito alto.

Jery olha de relance para trás e vai em direção a bancada deixando o machado esbarrar no chão,fazendo um barulho insuportável. Como se um quadro estivesse sendo arranhado,por uma unha bem afiada

O barulho do machado e de suas botas faziam jus a um filme de terror que San não acreditava que estava participando.

Ele sai da conzinha. E San procura uma faca silenciosamente, em uma gaveta na bancada. Ela se levanta e vai para uma coluna. Ela tenta ver alguma coisa no corredor em direção ao porão, mas está muito escuro.

San! San...por favor!

San- Mãe?

San!

San- Mãe!

Ela começa a correr em direção ao porão e sua mãe está amarrada em uma cadeira.

Deise-San. É uma armadilha. Vá embora.Saia.

San- Não sem você mãe. Eu vou te tirar daí. Cadê o papai?

Deise- Não sei. Você precisa sair daqui.

Ela desamarra a mãe.

Deise- San! Cuidado!

Jery aparece atrás dela, com o machado em sua direção.

CONTINUA

FIM