Never Too Late To Love

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Cansados da solidão

    Era uma manhã fria e silenciosa de um dia como qualquer outro. Em uma casa, deitada no sofá encontra-se uma mulher olhando pela janela as nuvens ficando escuras.

    ? Vai começar o inverno. - Disse a mulher soltando um suspiro, um suspiro de cansaço e tédio.

    Ela levantou e andou pela casa, parou no corredor quando viu a foto de seu filho com os amigos. Seu filho, Ash Ketchum, saiu em uma jornada pokémon para realizar seus sonhos e o marido... Foi embora há alguns anos atrás. As lágrimas eram inevitáveis. Indo até o quarto ela se olha no espelho, olhando atentamente para alguma marca no seu rosto. Não se sentia tão velha, mas sabia que o tempo estava passando e que não ia parar. Vai até a cama para tentar relaxar, cama que agora ela achava grande de mais.

    ? Talvez, grande seja a minha solidão...So queria alguem para tirar essa tristeza de mim - Ela olha para uma casa ao fundo de sua janela, e de repente tem uma idéia.

    ? Bem, talvez seja hora de uma visita - Com isso, ela se levantou e começou a se arrumar, com esperança de que essa sensação ruim fosse embora.

    ? Mimey, vou sair um pouco, não faça o jantar, certo?

    ? Mimey, mimey - Respondeu o pokémon acenando para ela.

    Não muito longe dali, um homem com aparência sonolenta olhava para o relógio, naquele seu tic e tac.

    ? Muk, eu já vi você, nem venha me agarrar.

    ? Muk, Muk, Muk - O pokémon saiu desapontado.

    ? Isso está ficando cansativo. ? Suspirou o homem, passando a mão nos cabelos cinza. Ele olhou para os papeis em cima da mesa, não estava com a mínima vontade de trabalhar. Mas ele precisava, era a única coisa que tirava ele da solidão do mundo. E agora que seu assistente, Tracey, saiu de férias, as coisas desandaram um pouco.

    ? Eu não posso prender o coitado aqui, ele tem uma vida inteira pela frente, mas esse laboratório é tão horrível vazio desse jeito. Lembro quando aqui era um lugar cheio de vida.

    Há 08 anos sua esposa morreu, ele lembrava como se fosse ontem, o filho nunca mais apareceu e o único que ainda tem contato é seu neto, Gary Carvalho, mas ele está ocupado demais em querer ser tornar um grande professor pokémon.

    ? Quem sabe não tenha alguém que me ajude... - Ele é interrompido pelo som da campainha. ? Que inferno - Reclamou ele indo abrir a porta.

    ? Olá Sam! - diz a mulher com um lindo sorriso no rosto.

    ? Ah, o-olá Delia. ? falou ele com vergonha, pois estava todo desarrumado. ? Entre, por favor.

    Delia parou no meio do caminho ao ver na sala do laboratório pilhas de papeis, roupas e coisas de pokémons por todo o lado.

    ? Meu Deus. - Ela pensou indignada, aquilo era tão diferente da casa arrumada e limpa dela.

    ? Se você tivesse avisado que vinha eu tinha arrumado isso aqui.

    ? Ah não, tudo bem.

    ? Sente-se aqui ? diz Sam, colocando os livros no braço do sofá.

    ? Obrigada.

    ? Então, o que traz você aqui?

    ? Bem, eu estava desocupada e vim ver se estava precisando de algo.

    ? Hum, está tudo em ordem aqui.

    Delia olhou pra ele com descrença. ? Você ta de brincadeira né?

    ? Nem ta tão ruim assim ? senta no sofá e derruba uns livros no chão. ? Opa.

    ? Pelo visto eu vou ter que dar uma geral nesse lugar empoeirado.

    ? Olha Delia, realmente não precisa fazer isso, vai ficar tudo bem e... ? É interrompido por ela

    ? Samuel Carvalho, este lugar está parecendo um campo de guerra, vou arrumar isso e não discuta comigo ta ouvindo?

    Sam engoliu o seco, ele sabia que quando aquela mulher botava uma coisa na cabeça ninguém fazia ela mudar de idéia, igual ao filho.

    ? Ok, ok, mas eu vou te ajudar está bem?

    ? Certo, certo, vamos começar. - Delia diz com grande uma motivação.

    ? De onde essa mulher arruma esse entusiasmo todo pra fazer uma faxina? ? Pensa ele indignado.

    ? Anda Sam, puxa aqui esse sofá.

    ? Ta bom...

    Depois de horas fazendo uma faxina em todo o laboratório, Profesor Carvalho já estava pedindo arrego.

    ? Nunca mais faço isso na minha vida. - Disse Samuel se enterrando no sofá.

    ? Deixa de ser dramático, é só uma faxina.

    ? Só uma faxina pra você que ta acostumada.

    ? Que cara mais preguiçoso viu, sei não. Enfim, o que você vai jantar?

    ? Jantar? Ah, peço uma pizza e atum com ervilha e ta bom.

    ? PIZZA? Isso é comida de gente Samuel? ? gritou Delia já ficando estressada.

    ? Vai começar...

    ? Eu vou fazer um jantar decente pra você. - Mexe na geladeira. ? Só tem Tofu aqui?

    ? É o que eu sei fazer.

    ? Como você ainda ta vivo? - Falou Delia perplexa. ? Hum, tem frango, acho que vou fazer uma omelete.

    ? Pedir pizza é tão pratico.

    ? Quieto Samuel.

    ? Sim senhora.

    Minutinhos depois...

    ? Comida prontinha. - Falou Delia animada.

    ? Ta boa?

    ? Lógico, foi eu que fiz.

    ? Nem se acha né. - come um pedaço. ? Hum, ta boa mesmo

    ? Então num disse, vamos comer.

    Os dois jantam a deliciosa omelete de Delia e ficam conversando.


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