CAPÍTULO NARRADO POR TRUNKS.
Entrei no vestiário com todo o resto do time.
- É hoje, é hoje a final. Quero todo mundo jogando sério mesmo. - falei bem alto e batendo as mãos, para que eles vissem a seriedade daquilo.
Pensei em trocar de roupa, mas fui interrompido pelo jornalista da escola, pelo que pude perceber.
- Oi. Meu nome é Oob e queria uma entrevista sua antes do jogo, pode ser? - ele dizia, segurando um gravador preto em uma de suas mãos e prestando bastante atenção no que eu estava preste a responder.
- Tudo bem. Vamos logo com isso. - eu disse, enquanto procurava meu uniforme do time.
- O que você espera do jogo de hoje?
- Espero o óbvio: que a gente ganhe! - eu disse, vestindo a camisa e batendo no peito, mostrando orgulho de ser jogador de vôlei do time: "TAOUSU!"
- E você como atacante do time, já fez muitos exercícios hoje para que tudo saia bem, como você espera? - ele perguntou.
- Sim. Bastante. - eu disse. Que pergunta mais idiota que ele fez.
- Algum recado para alguém?
- A todas que confiam em mim. Cada saque, cada atacada... Tudo pra vocês. - disse, me afastando dele e indo até o pessoal que já estava com a uniforme do time.
Entramos na área, onde iríamos jogar, e vimos o time rival já estava fazendo os exercícios. Fomos até o treinador.
- Eu quero que vocês vençam, me entenderam? - ele dizia.
- SIM! TAOUSU! - dissemos em coro, botando nossas mãos uma por cima da outra e jogando-as pro ar.
- Orgulho de ser TAOUSU! - eu disse alto.
A plateia toda começava a chamar pelo nome do nosso time enquanto entrávamos na quadra. Seria fácil acabar com o time rival. Com toda nossa plateia gritando alto nosso time e às vezes meu nome, aquilo desencorajava um pouco eles. Prova disso foi que nem demorou muito e fizemos sete pontos seguidos.
- TAOUSU! TAOUSU! TAOUSU! TAOUSU! TAOUSU! - elas gritavam, enlouquecidas.
Goten e eu éramos os mais chamados pela torcida feminina. Elas piravam cada vez que eu fazia um coração para elas com as mãos e Goten batia duas vezes no peito e apontava para elas, enquanto corria festejando o ponto que ele havia feito para o nosso time.
Após algumas horas de jogo, o juiz achou melhor dar um tempo para que nós pudéssemos descansar. Sentei-me no banco com Goten, enquanto os outros se alongavam e corriam sem querer perder o pique.
- Vai ter comemoração hoje à noite? Feliz um mês de namoro? - Goten perguntava, enquanto eu bebia uma garrafa d?água.
- Vai. - disse insatisfeito.
- E a Ângela hoje? Eu vi... Fui o único. Fiquei vigiando por você. - ele começou a molhar o rosto e o cabelo com a água.
- Valeu ai, cara! - dei dois tapas no seu ombro.
Ele sacudiu o rosto de um lado para o outro, espirrando os pingos d?água que caiam de seu cabelo em mim.
- Car*&@*
- O tempo acabou, voltem ao jogo. Boa sorte! Quero que esse final seja melhor. Mais pontos, mais pontos! - o treinador me interrompeu.
Mais uma vez nos unimos, pusemos as mãos uma em cima das outras e jogamos pra cima gritando "TAOUSU!" e voltamos para nossas posições.
O fim do jogo foi óbvio: vitória nossa. 46 a 37. A metade do time rival saiu da arquibancada de cabeça baixa enquanto ouviam o grito de torcida.
Mais uma vez o repórter sem perguntas veio na minha direção.
- Vim dar os parabéns pelo jogo! - Ele dizia, com o gravador.
- Obrigado. Prometi, cumpri!
Ele foi até Goten, entrevistou-o e depois fez o mesmo com os outros jogadores. Antes que alguém desse falta de mim, saí e fui pro vestiário tomar um banho, trocar de roupa o mais rápido possível e sair dali para poder encontrar com Maron. Por sorte, consegui sair rápido, entrar no carro e ir até a casa dela.
- Woow! - disse surpreso, quando ela abriu a porta do carro e entrou. Estava linda. Com um vestido preto, não tão curto, mas, também não tão comprido, acima do joelho para ser mais específico. Ele valorizava bem seu corpo. Gostei daquilo. Gostei tanto que às vezes até esquecia que estava dirigindo e olhava para os seios dela.
- Trunks, cuidado! - Maron disse assustada.
- Culpa sua. - eu brincava.
- Bobo.
Aquela noite já estava garantida pra nós dois. Mais um ataque. Fomos até um restaurante, um dos melhores da cidade, por sinal. Pedimos um jantar para nós dois e depois decidimos ir pro meu apartamento.
- Feliz um mês, amor. - ela dizia pressionando nossos lábios enquanto, na pressa, tirava minha camisa.
Gosto de aniversários de namoro por isso. A festinha é sempre boa.