Nos próximos mese, eu e Louise passamos por coisas maravilhosas. Ela avisou aos pais que se mudaria para minha casa, mesmo ela não sendo grande coisa, serviria até acharmos uma melhor.
Meu pai, ficará muito feliz em saber de meu namoro com Louise, já que não namoro ninguém desde a morte de minha mãe há anos atrás.
Todos os dias, íamos até a ponte, onde nos encontramos pela primeira vez, para contemplar a Lua.Seja ela cheia, nova, crescente ou minguante. Tudo ia muito bem conosco. Havia conhecido os pais dela, são pessoas muito gentis.
Lembro, claramente, da noite mais feliz de minha vida. Estávamos eu e Louise naquela ponte, havia se passado seis meses exatos do dia quando conhecemos-nos. Eu vestia umterno e ela o mesmo vestido prata.
Seis meses, nossa! Como o tempo passa rápido! Não haviámos conversado nada em nosso tempo naquela ponte em tal dia.
Eu ajoelhei-me em frente à Louise. Lembro que ela corou nesse momento. Olhou-me com uma cara que dizia: "Tu, realmente, pretendes fazer isso?". Retirei do bolso uma caixinha toda preta, abri-a. Dentro dela continha um anel todo prata.
- Não é muita coisa, mas é o que consegui economizar desde do dia em que conheci-te.
- Já é o suficiente para mim.
Coloquei o ane em seu dedo anulador esquerdo.
- Casa comigo?
- Sim.
Casamo-nos em dois meses. Um casamento simples com os familiares e amigos mais próximos. Vivemos felizes para o resto de nossas vidas. Ou, pelo menos, era isso que desejávamos.
De fato, vivemos felizes nos próximos três anos. Tivemos uma filha, Mary, como ela é linda! Igual a mãe. Desde o nascimento dela ,Louise agia estranho. Insistia em saber o que era, e ela, em dizer que estava feliz.
Após alguns meses, aprendi a conviver com uma falsa felicidade. Não gostava, mas conseguia aturar. Um dia, cheguei em casa e não encontrei ninguém. Mary estava com meu pai, o dia era para ser, apenas, meu e de Louise.
Eu fui, como de costume, à geladeira assim que cheguei em casa. Havia um bilhete na porta dela.
"Boa tarde, amor. Eu sei que hoje era para termos um dia feliz, mas já não aguentava mais. Tenho algo a confessar. Lembra que, um pouco antes de ficar grávida, eu tinha viajado a casa de meus pais? Eu estava muito triste, pois acabara de descobrir que minha mãe havia morrido.
E para consolar-me, lá estava ele, um amigo meu de infância. Sinto-lhe dizer que...Tivemos algo mais que uma amizade naquele momento. Não espero que perdoe-me, aliás, não espero que ninguém perdoe-me. E por isso, estou a matar-me."