Roubo.

"Já era madrugada, duas ou três da manhã, e eu estava mais vivo como nunca, pelo caminho estavam jogados três dos potinhos das "drogas".

Avistei uma casa, uma casa pequena, a beira da longa estrada, meus olhos ardiam, de cor vermelha estavam, bati na porta."

- Quem será a essa hora ? - "Ouvi de dentro"

- Olha mamãe, um menino ! - "Disse uma garotinha"

- O que deseja menino ? - "Perguntou uma mulher, que surgira atrás da menininha"

- Minha familia de volta. - "Disse, e cai no chão, dormi."

"Acordei de manhã numa rede, me virei e cai de cara no chão."

- Já acordou ?

- Hã ? Onde estou ?

- Essa é minha familia - "Disse a mulher." - Como se chama garoto ?

- Me chamo Corey.

- Ótimo Corey, me chamo Thália, essa é minha filhinha Sakura e esse é meu marido Bart.

"Bart."

- Prazer garoto. - "Disse o homem"

- Hã ! Muito prazer - "Respondi com um sorriso de lado"

- Vamos brincar ? - "Disse a garotinha com um sorriso feliz no rosto."

- Não incomode o garoto querida.

- Não será incomodo algum.

- Corey, você anda por ai sozinho ?

- Sim, minha familia morreu.

- Oh ! Sinto muito.

"Sai com a menininha me puxando pelas mãos e sentamos num banquinho."

- Por que sua familia morreu ?

- Por que sim.

- Como ? - "Perguntou a garotinha curiosa"

- Sabe, no mundo as pessoas estão divididas em duas classes: as do bem, e as do mal.O homem que matou minha familia era da classe má, ele nasceu debaixo da terra, num lugar chamado "Inferno".Sua face real é de um monstro com quatro chifres em sua cabeça, um rabo pontudo, pernas de bode e ele sempre carrega um garfo para espetar as pessoas, e quando ele espeta as pessoas, elas carregam uma maldição.E depois morrem.

-Sabe - "Completou a menininha" - Também existe um homem, superior a esse aí, ele nasceu no céu, ele é bom, foi ele quem nos criou.Quando precisamos, ele está lá, nos ajudando, quando caímos, ele nos levanta, quando chove, ele faz o sol brilhar mais forte, e quando tudo parece ter fim, ele abre uma porta no seu coração.

"Suas palavras, fortes como o vento que batia em meu rosto."

- Vamos voltar ?

- Jááááááááá ? Mais a gente nem brincou !

- Outra hora, outra hora.

"Voltamos para dentro, quando abri a porta, vi um pequeno pote em cima da mesa, nele havia ouro.Muito ouro."

- Querido, nós vamos ao mercado da vila anterior, se importa de ficar e tomar conta da casa ?

"Vila anterior ? Mais não havia passado por nenhuma antes."

- Claro que não, podem ir.

"Eles saíram e não levaram o pote de ouro.Tolos."

- Vila anterior ? Como ? Eu nã passei por nenhuma, e aquela esta sem ninguém por lá.

"Pouco tempo depois, peguei um lápis em cima da mesa e comecei a pintar meu rosto, uma caveira, pelo menos.Peguei o pote em cima da mesa e com uma faquinha, cortei meu dedo, e escrevi no espelho: BART'OLLOMEU MATOU MINHA FAMILIA.

E com o ouro, parti."