O Valor de Um Sentimento

  • Finalizada
  • Dudathayde
  • Capitulos 37
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    10
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Dois Dias

    Linguagem Imprópria

    Voltei pra casa pra relaxar meus dois dias, sem escola, sem estudos, sem enxessão de saco, sem nada. Vou aproveitar esses dois dias, como nunca.

    Ultimamente venho trabalhando numa música. Sabe, não é nada demais mas eu me sinto bem compondo ela. O nome por enquanto You Make Me Feel... Mas caso eu queira mudar... A letra simples, e sinceramente, um passa-tempo fazer isso.

    Queria cantar ela para meu primeiro amor, mas ainda não aconteceu, então vou caprichar nela, até ele aparecer.

    Fiquei no meu quarto praticamente a tarde toda. Sem fazer nada. Desci para o almoço, comi lámen, pelo menos foi o que encontrei um Noodle sobrando pelo menos. Esquentei e comi tudo.Quando terminei subi novamente para o meu quarto, e li um pouco meus mangás velhos, escrevi mais uns dois versos da música, só, por que estava sem inspiração, e dormi de tarde.

    Minha me me acordou eram umas cinco da tarde, então eu dormi umas seis horas só. Minha mãe não disse nada, até achei que não tinha conseguido o emprego, mas nem perguntei, tava sonolenta, não passou pela minha cabeça na hora.

    Levantei que quase cai da cama, mas me segurei no cobertor, e mesmo assim baguncei a cama toda. Eu só.. Ignorei. Desci para a cozinha, e minha mãe e meu pai estavam ali conversando sentados no chão já comendo seu jantar.

    Sakura: Oi. - Disse coçando meu cabelo.

    Sra. Haruno: Oi filha, sente-se aqui. - Disse com a mão no meu lugar.

    Fui até lá, e sentei.

    Sakura: Oi pai.

    Sr. Haruno: Oi. Então... - Ele desviou o olhar para minha mãe. - Eu consegui o emprego. - Disse sorrindo.

    Sra. Haruno: Não consegui, mas achei outro lugar, e vou fazer a entrevista semana que vem. Vou ficar com você essa semana Sakura. - Disse sorrindo.

    Sakura: Ah que bom mãe. - Falei sorrindo.

    Peguei então o hashi.

    Sakura: Itadakimasu. - Falei desanimada.

    E comi. Nem demorou tanto. Sei que dei boa noite para meus pais, e subi. E assim, era seis horas, por ai e eu dei boa noite, quer dizer que hoje, eu não os veria mais.

    Subi para o meu quarto e tentei desenhar alguma coisa, mas no deu. Isso no minha especialidade.Então sentei na minha cama, perto da parede e comecei a pensar, no primeiro dia de aula. As coisas novas, os professores novos, amigos novos - Se eu conseguir algum.

    Lembrei ento vagamente de quando aquele menino loiro me deu Oi. Quando me toquei que existia, olhei para a parede automaticamente, e olhei pra minha mão. E soquei a parede. Não senti tamanha dor, mas o barulho foi alto, e a parede de madeira.

    Sra. Haruno: SAKURA! O QUE HOUVE? - Ouvi minha mãe gritar lá de baixo.

    Sakura: Err... NADA! - Respondi.

    Nem sei o que estava pensando. Mas ela nem disse nada. Respirei fundo, e fui ouvir The Offspring - You're gonna go far, kid, que atualmente minha musica favorita. E deitei na cama. Joguei minhas coisas que estavam em cima dela no chão, e estiquei os braços para os lados. Ouvi a mesma música umas três vezes até cair num sono.

    No dia seguinte eu abri os olhos e vi minha me vagando pelo meu quarto.

    Sakura: Mãe...? - Murmurei.

    Minha mãe veio para perto.

    Sra. Haruno: Bom dia Sakura. Levanta dai.

    Sakura: Hugh? - Disse ainda sonolenta.

    Foi só depois de uns instantes que eu me toquei que estava no chão. E abri os olhos, e me levantei devagar.

    Sakura: Eu no dormi no...

    Sra. Haruno: Deve ter se mexido tanto que caiu.

    Eu sorri fraco, e ergui meu corpo.

    Me espreguicei, que até ouvi estralar.

    Sra. Haruno: Então Sakura. Hoje você vai me ajudar a tirar as caixas da mudana, e deixar a casa limpa, que amanhã sua vida começa aqui.

    Sakura: Hmm... - No estava afim. - Ta bom mãe.

    Olhei em volta e vi que minhas coisas estavam mais ou menos arrumadas.

    Sakura: Me você...

    Sra. Haruno: Sim. Se tirar as caixas, e arrumar suas roupas.

    Sakura: Ta bem.

    Esfreguei meus olhos, e sai do quarto deixando ela sozinha. Desci em direto cozinha e encontrei meu pai áj com a roupa de trabalho, tomando alguma coisa que no vi o que era. Já pronto pra sair.

    Sakura: Oi pai.

    Sr. Haruno: Oi Sakura.

    Depois disso foi silêncio total, no falamos mais nada. Ele terminou de tomar o que estava tomando, passou do meu lado e passou a mão na minha cabeça. Andou até a porta e saiu.

    Eu arfei. Minha mãe desceu para a cozinha, e se sentou à minha frente.

    Sra. Haruno: Aqui dentro não é melhor lugar pra você agora né?! - Ela tinhya razão. - Pode sair, para ver a cidade. Eu arrumo as coisas.

    Sakura: Não mãe. Eu te ajudo.

    Sra. Haruno: Não. Nem tem muita coisa pra fazer. Pode sair e se divertir por ai. Faça algum amigo.

    Sakura: Ta bom então mãe.

    Ela assentiu sorrindo, e se levantou indo para o corredor, e saindo do meu campo de visão.

    Tomei meu café, e subi para o meu quarto. Lá, já estava tudo arrumado, cama, coisas, tudo em seu devido lugar. Troque de roupa, e sai pra andar por ai.

    O lugar era imenso. Conforme andava tinha mais coias novas. Tinham pessoas na rua, mas não tantas, provavelmente estavam trabalhando ou estudando.

    Não andei muito, andei só algumas esquinas. E sem querer esbarrei num moço, pálido de cabelo escuro, ele caiu no chão, e seus cadernos foram para longe. Achei já o tinha visto, mas nem me recordei.

    Sakura: Me desculpe... - Falei coçando a cabeça.

    ???: Que nada, esta tudo bem.

    Ele se levantou, e me olhou. Era bem bonito fisicamente, estava sorrindo.

    ???: Sou Sai.

    Sakura: Sakura. Prazer. - Estendi a mão.

    Sai: Oi Sakura. Tudo bem? - Ele pegou.

    Sakura: Sim. Eu já te vi?

    Sai: Acho que sim. Na escola, ontem.

    Sakura: Entendi. Do grupo grande?!

    Sai: É. O pessoal não fica tudo junto, geralmente em grupos. Quando começa?

    Sakura: Ah, amanhã.

    Sai: Entendo... Então você me procura quando chegar lá.

    Sakura: Err.... Ta bem.

    Sai: Vai fazer muitos amigos.. - Ele sorriu.

    'Dificil....' - Pensei.

    Sakura: Claro... - Sorri também.

    Percebi então, que ainda estavamos de mão dadas. E percebi também que ele percebeu, e eu corei.

    Bom, desgrudamos as mãos.

    Sai: Seremos bons amigos.

    Sakura: Sim.

    Ele pegou os cadernos do chão.

    Sai: Eu vou indo então, a gente se vê amanhã?

    Sakura: Sim.

    Sai: Não se esqueça de me procurar.

    Sakura: Pode deixar.

    Ele foi saindo.

    Sai: Tchau.

    Sakura: Tchau. - Me virei para trás e fui andando.

    O garoto foi bem simpático de primeira. Pelo menos já tinha com quem conversar.

    Depois disso, continuei andando e observando o lugar. Logo senti fome, e fui voltar pra casa. Nisso só tinha passado uma hora e tantas. Devia ser umas onze horas.

    Andei até em casa. Por um momento achei que estava perdida, mas me achei. Só tinha entrado na rua errada.

    Quando cheguei em casa, tirei os calçados, e dei Oi pra minha mãe. Ela perguntou como foi, disse que foi normal, legal, e que o lugar era bacana, mas nem falei do Sai. Ela disse que logo almoçariamos, então eu subi para o meu quarto.

    Automaticamente sentei na minha cama, e comecei a pensar no dia de amanhã. - Fala sério, quem não ia ficar ansiosa um dia antes do seu primeiro dia de aula, numa escola desconhecida, com gente desconhecida, num lugar desconhecido. - Pensei no que provavelmente faria, mas não conseguia pensar direito, eu tinha que tentar na hora. - Mas o problema 'é' tentar na hora, se fizer alguma cagada já era. Pensei ali uma meia hora. Então ouço minha mãe me chamar.

    Sra. Haruno: SAKURA! ALMOÇO!

    Sakura: Já vou. - Respondi, não tão alto quanto ela.

    Levantei da cama, e desci até a cozinha. Minha mãe tinha deixado ali meu almoço. Eu comi junto dela. Ela não estava muito animada pelo que vi. Acho que era por causa do emprego, que não tinha conseguido. Tentei anima-la então.

    Sakura: Relaxa mãe. logo você consegue um emprego.

    Ela sorriu, mas nem disse nada. Ficamos em silencio. Até pensei em contar do Sai pra ela, mas não estava a fim de ficar ouvindo as frescuras da minha mãe, de ficar longe dos meninos, e tal. Nem toquei no assunto.

    Nos almoçamos, e minha mãe foi terminar as coisas na casa. Eu fiquei ali sentada um tempo, olhando para os detalhes da cozinha. O chão era de madeira, e as paredes eram... Hmm.. Como posso dizer, uma textura fofa, amarela bem clara, quase branca. A porta rola para o lado, e esta sempre aberta. As portas da casa são todas iguais, dos quartos, entrada, cozinha. Menos a do banheiro, que é uma nomal, não rola.

    Passei a mão no meu cabelo, e fechei os olhos.

    Vago Pensamento On.

    Quando abri a porta, fui barrada por um garoto alto e moreno, o cabelo dele tava mais pra azul arrepiado atras, olhos escuros, ele estava sério e com as mãos nos bolsos. Eu só olhei pra cara dele, e ele me deu licença, só desviou. Eu entrei, e quando passei por ele, senti seu cheiro, e não vou dizer que não gostei, por que era bom, mas ignorei tudo.

    ***

    E um deles falou 'Iai menina' pra mim, acho que foi o loiro, mas eu olhei para todos e sorri, todos me olhando, tenso.

    Vago Pensamento Off

    Decidi então tomar banho. Estranho eu não gosto muito de banhos. Gosto de ficar cheirosa, não de fazer ficar cheirosa. Será que me entende? Mesmo assim, subi para o segundo andar e fui para o banheiro.

    Tomei banho.

    Quando sai do banheiro já era uma e meia. Quer dizer que gastei muita água. Mas o que eu podia fazer. Já passou agora. Fui para o meu quarto, e passei umas duas horas lendo mangás que eu já tinha lido.

    Quando era quatro horas decidi comer alguma coisa. Desci, e comi uns biscoitos que achei no armário.

    Quando voltei para o meu quarto, deitei-me na cama e fechei os olhos. Imaginem se eu não ia dormir. Sei que um dia sozinha, na minha casa nova, sem ninguém - Amigos, e pessoas da minha idade. - Era uma chatisse, nem absolutamente nada pra fazer. E eu ainda estava sem rede então imagina minha solidão.

    Eu dormi sim. E quer saber, queria ter dormido até o dia seguinte. Mas mal passou o tempo e já ouvi minha mãe gritar. Abri os olhos. E vi que horas eram no meu rélógio, e era seis e quarenta, ainda. E mal dormi.

    Desci até lá embaixo, e o jantar já estava na mesa. Achei estranho, que cedo pra jantar. Mesmo assim eu comi, comemos lámen.

    Sakura: Itadakimasu. - Falei.

    Minha mãe não falou nada de novo. Fiquei então, em silêncio também.

    Quando terminei subi novamente para o meu quarto, e abri a janela para observar a linda noite que estava se tornando o lugar.

    A brisa do fim da tarde tocava meu rosto, eu fechei os olhos e senti o vento. Pensei e algumas coisas, mas nada demais.

    Fiquei ali uma meia hora, até cansar. Ouvi meu pai chegar, e desci para cumprimentá-lo depois de seu primeiro dia de trabalho. Ele estava um pouco cansado mais feliz. Subimos todos juntos, eu, mãe e pai, eu fui para o meu quarto e meus pais para o deles.

    Quando deu oito horas, fiquei cansada de não fazer nada. E simplesmente deitei e dormi, por que amanhã o dia será cheio.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!