O resto da festa percorreu naturalmente, Sarah não saia mais de perto do marido. Mais tarde todos se retiraram e o casal desceu para as masmorras. Severus deu passagem pra ele, entrou logo atrás e falou.
- Sarah, lamento, mas teremos que ficar em Hogwarts, pois logo começaram os N.O.M.s e N.I.E.M.s e não poderemos nos afastar da escola.
- Tudo bem, amanhã a minha primeira aula é de porção.
- Em relação a isso Sarah... lamento, mas não serei mais seu professor de poções.
- Por que?- Sarah não gostou nada disso.
- Por que você agora é minha esposa, e não quero que pensem que estou lhe favorecendo por isso. A partir de amanhã sua nova professora de poções será a Profª. Sibila Trelawney.
Sarah gostou menos ainda, mas não falou nada. Ela foi ao banheiro, fez sua higiene pessoal, pois suas coisas já haviam sido trazidas para as masmorras; vestiu uma camisola de algodão, simples, se olhou no espelho e pensou que não estava muito sexy para uma noiva na noite de núpcias. Sorriu com o pensamento. Quando ela se deu conta do que estava acontecendo, ela iria se deitar e fazer amor com Severus, um homem experiente e ela uma jovem virgem que tudo que sabia sobre sexo aprenderá nas aulas E.S (Educação Sexual). Um medo se apoderou de Sarah, mas ele falou que só fariam quando ela estivesse pronta; mas ele era seu marido, tinha direito de tê-la quando quisesse. Ela respirou fundo. Severus nunca a machucaria. Ele prometeu cuidar dela, não lhe faria mal. Ela saiu do banheiro envergonhada, e foi em direção do quarto. Havia uma mesa no centro entre duais poltronas de couro preto, uma lareira grande, um armário para as roupas, tapeçaria verde ?tipicamente Sanserino?, uma cama de casal com dossel de cortinas azuis que lhe fez lembrar seu dormitório da corvinal, ela sorriu ao pensar que ele mandou colocar para agradá-la. Quando virou-se quase caiu dura, Severus, estava sentado em outra poltrona perto da cama, estava sem a casaca, o terno, gravata, sapatos, em outras palavras ele estava só de calças e a camisa branca social.
- É melhor se deitar, vou fazer minha higiene pessoal. - ele falou, entrando no banheiro.
Sarah foi para a cama, se deitou devagar e ficou se lembrando de tudo que havia acontecido. No mesmo dia enterrou seu pai e se casou com seu Prfº. Ela estava concentrada com seus pensamentos que nem o viu sair do banheiro. Ele estava de pijama cinza de ceda, se deitou e viu que ela estava bem na beirinha da cama.
- Você está muito na beira da cama Sarah, é melhor vir mais pra o meio. - a voz dele era suave, mas mesmo assim a assustou.
- Não, eu estou bem aqui.
- Ora Sarah, eu não vou violentá-la em sua noite de núncias. Se está com tanto medo assim de mim vou dormir no sofá. - a voz dele saiu mais dura do que ele planejou.
- Não! - Sarah se sentou, sobressaltada. - Não, por favor... eu só... eu não quer... - ela se desesperou e começou a chorar.
Vendo sua reação, Severus a puxou e a colou ao seu peito em um abraço protetor, que ela aceitou prontamente.
- Me desculpe Severus, por favor.
- Tudo bem Sarah, pode chorar o quanto quiser. ? Severus sabia que a qualquer hora ela iria extravasar toda a tristeza, e a acomodou mais em seu peito, ficou acariciando suas costas até ela adormecer.
Sarah não conseguia para de chorar, se abraçou forte a ele e chorou copiosamente, até cair num sono suave, embalada pelos carinhos dele, ela adormeceu e sonhou com o seu pai lhe abraçando e parabenizando, pelo seu casamento. Sarah acordou se sentindo estranhamente confortável e protegida, uma doce fragrância de ervas a envolveu. Ela se acomodou mais nessa proteção; ouviu algo, e logo percebeu ser a batida de um coração, mas de quem era? Sarah aos poucos se lembrou de tudo que havia lhe acontecido... da morte do seu pai, o intero, a alternativa achada por Dumbledore para evitar que o ministério roubasse seus bens, seu casamento com Severus Snape. ?Severus? achava o nome soar tão agradável em sua mente ?Severus?, ele gostava de chamá-lo assim, mas de repente ela se levantou rápido e olhou para ele, que com o gesto dela abriu os olhos e a olhou sem entender.
- Desculpe... Eu... não... - Sarah começou a gaguejar.
- Tudo bem Sarah? - a voz dele era suave.
- Tive um sonho com meu pai. Ele estava-me parabenizando, pelo casamento.
- Pode ser só um reflexo do agitamento de ontem.
Os dois se olharam por alguns segundos. Logo ele se levantou e falou encabulada.
- Vou me arrumar para a aula.
- Tudo bem, fique a vontade.
Sarah se limpou, se arrumou e saiu já fardada. Severus também se arrumou em suas habituais vestes negras e os dois se encaminharam ao salão principal. Quando entraram, todos os olhares se viraram para eles. Sarah quase morreu de vergonha. Severus tocou-lhe nas costas de leve, fazendo com que ela andasse até seu lugar na mesa da Corvinal, e ele se acomodou em seu lugar na mesa dos professores. Sarah se sentou ao lado de Luna.
- Bom dia Srª. Snape! - Luna falou, fazendo uma pompa exagerada. - Como a Srª. Está?
- Muito bem Srta. Lovegood. ? Sarah fez uma cara igual a dela. - E a Srta, como tem passado?
- Oh! Bem. ? as duais começaram a rir.
- Você tá bem mesmo Sarah? Ele te tratou bem? Não te estuprou ou coisa parecida não é? ? Luna perguntou, preocupada.
- Luna! ? Sarah sorriu da amiga. ? Estou ótima, ele me tratou muito bem.
- Que bom, eu estava preocupada, mas agora vamos ter aula dele.
- Eu não. Ele não vai mais ser meu professor. Agora será a professora Trelawney. - Sarah não escondeu seu descontentamento.
- Nossa! Que legal! ? Luna parecia animada.
As duais ficaram conversando por algum tempo. De vez em quanto ela olhava para o marido e sorria de leve pra ele. Severus, que conversava com o Diretor e a Profª. McGonagall, mas estava sempre de olho em Sarah e ficava cada vez mais encantado por ela.
Depois do café cada um foi para o seu lugar, depois almoçaram juntos no salão principal. Sarah ficou aborrecida com as perguntas indiscretas das outras alunas sobre Snape: se ele tomava banho, como era o... dele, e outras coisa que faziam Sarah ficar vermelha. Depois do almoço ela foi até as masmorras e o encontrou debruçado sobre vários pergaminhos, assim que a porta abriu ele lhe olhou, mas voltou a atenção aos pergaminho sobre a mesa.
- O que está fazendo? - ela perguntou, se aproximando dele.
- Corrigindo alguns exercícios do 1ºano... e você, por que não esta com suas colegas?
- Elas estão me enchendo de perguntas idiotas. - o rosto de Sarah ficou vermelho, e ela encarava os pés com muito interesse. Severus a achou ainda mais adorável.
-Isso é normal, elas estão curiosas... você é a primeira colega que elas vêem casada. ? ela parecia ainda mais envergonhada e mais linda. - Gostaria de me ajudar a corrigir os deveres? Aqui tem as respostas certas. - ele lhe entregou uma lista com as correções.
-Tá. ? Sarah se sentou perto dele e começou a corrigir os exercícios; vez ou outra perguntava algo pra ele. Mas tarde eles voltaram para as aulas e se juntaram a noite para jantar, depois os alunos todos começaram a se recolher. Severus conversava com o diretor quando olho para a mesa da corvina e viu que Sarah estava praticamente sozinha, estava lhe esperando. Ele se despediu dos colegas e fez um aceno, ela se levantou e foi até ele, que abriu a porta e deixou-a passar, os dois seguiram para as masmorras. Chegando lá Sarah foi se arrumar para dormir, quando saiu se deitou, Severus também se arrumou e se juntou a ela. Assim que ele se deitou ela virou-se pra ele com os olhos marejados e perguntou.
- Posso ficar pertinho de você?
- Claro. - ela deitou a cabeça em seu peito e começou a chorar. - O que houve Sarah? ? ele perguntou, suave.
- Não sei. É que quando anoitece eu sinto um aperto no peito tão grande... - e ela chorou baixo.
- Você passou por um trauma muito grande. ? ele fazia carinho nas costas dela. - Vai demora muito para superar isso, mas eu estarei do seu lado sempre que você precisar.
- Obrigada Severus! ? ele se abraçou mais a ele e chorou até adormecer.
- Durma minha menina... ? ele sussurrou e beijou sua cabeça.
No dia seguinte, Sara acordou novamente com aquela sensação de proteção e bem estar, o delicioso cheiro de ervas e o pulsar do coração, mas agora ela já sabia a quem pertencia aquele conjunto tão inebriante, e apenas se aconchegou mais. Levantou a cabeça e viu o rosto sereno do seu marido dormindo, o seu semblante era calmo e ele parecia mais jovem. Ela se levantou devagar e foi se preparar para mais um dia de aula. Severus, que já estava acordado, abriu os olhos e sentiu falta da quentura do corpo da esposa ,e percebeu que seu corpo estava totalmente desperto com a lembrança do corpo de Sarah. Ele se acalmou o máximo possível, e quando Sarah saiu do banheiro já arrumada, ele a cumprimentou e entrou. Tirou a roupa e entrou no chuveiro frio para tentar acalmar o fogo que lhe consumia, mas a lembrança do corpo de Sarah encostado no seu, da quentura dela, da sua maciez, do cheiro de canela que ela exalava... Severus se obrigado a fazer algo que ele achava abominável.
Fechou os olhos, desceu a mão e apertou o seu pênis duro e ávido, flexionando com força,.Não estava feliz em fazer isso, mas precisava acalmar seu corpo, só queria gozar e pronto. Só que sua mente não estava ajudando em nada, começou a lembrar da boca de Sarah, imaginou-a de joelhos em sua frente, boquinha pequena e bem feita dela envolta em seu pênis... como seria quente e úmido dentro dela, começou a se mover mais rápido, se imaginava entre as coxas roliça dela, ela arfando e gemendo com seus movimentos... ele começou tremer, estava muito perto, só mais um pouco... a imaginou sentada sobre ele, movendo-se freneticamente... um formigamento forte se afligiu no começo no pênis e ele mordeu os lábios com força para abafar o grito de prazer quando derramou sua semente no chão do banheiro. Agora estava se acalmando... se banhou, se arrumou e saiu do banheiro. Viu Sarah do lado da cama lhe esperando. Um gostoso arrepio percorreu seu corpo, mas nada aconteceu, agradeceu a Merlin
Continua...