Alérgico ao Amor

  • Melly
  • Capitulos 3
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 35 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Um velho conhecido e esquecido retorna.

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Mutilação, Nudez, Sexo

    "Agora vejo e entendo que só poderia terminar assim. O que diz a Bíblia? 'Todo aquele que derramar o sangue humano terá seu próprio sangue derramado pelo homem'. Será o fim?"

    Senti seu medo ao longe, gritos e logo meu sonho se tornou uma baderna de pensamentos, sangue, mais sangue... Percebi que eram os meus gritos que cortavam o silêncio da noite e eram minhas mãos sujas de sangue que não eram meu, e mais pessoas e pessoas sem vida, e logo em um mar de rostos, pude ver o rosto conhecido enfim uma esperança no mar de desespero, mas depois tudo desaparece e fogo começa a tomar conta da escuridão, começando a iluminar as coisas.

    O despertado tocou me acordou e quebrou (acordei muito estressada). Acordei com longas mechas de cor rosa, grudadas no meu rosto por causa do suor.

    - Primeiro dia de aula.. ? murmurei, caminhei pelo apartamento, teria que ter alguém acordado. Espreguicei-me e bocejei, logo em seguida abri o quarto de Ino que estaria no décimo terceiro sono ? Acorda, Ino!

    - Estou acordada, só criando coragem para levantar. - respondeu com uma voz abafada pelo lençol.

    - Fiz minha parte. - caminhei até o quarto do Naruto - Acorda, Naruto! ? minha reação foi que não teve reação, ele não estava no quarto à cama estava perfeitamente arrumada havia duas opções: ou ele tinha mudado de personalidade e ficado com vontade de arrumar as coisas ou não tinha passado a noite em casa... Fico com a segunda opção.

    Após nos arrumarmos, fomos para cozinha para tomar café da amanhã, a cozinha era toda com objetos de cores cinza, branco e preto, uma mesa de vidro ficava no centro com quatro cadeiras de aço, o armário branco estava em baixo da enorme geladeira cinza e logo ao seu lado o balcão com mármore preto, com liquidificador e os outros acessórios de cozinha, abrimos a geladeira e preparamos nosso café da manhã.

    - O que devemos fazer? - comecei a comer uma torrada, estava me referindo à escola.

    - Agir como pessoas normais! - disse tomando um pouco do suco. ? A grande maioria esqueceu do que fizemos.

    - Foi esse ponto que não entendi, agir como uma pessoa normal? - soltei um suspiro pesado ? O conselho não esqueceu. O peregrino das camas não dormiu em casa!

    - Ele faz jus ao seu apelido, peregrino das camas conhece todos os caminhos de vinda e ida à cama das mulheres - ela disse revirando os olhos ? Ele não vai aprender nunca.

    - Eu sei. - e odiava admitir, Naruto estava se destruindo e nem estava percebendo, na verdade todos estavam fazendo isso, porém cada qual da sua forma. Apenas disfarçando melhor, mas todos nós estávamos nos destruindo.

    Descemos todas aquelas escadas e atravessamos o campus que agora estava vazio, procuramos a diretoria para pegarmos o nossos horários, em todo o percurso ficamos em silêncio o que era estranho porque Ino sempre falava, mas não era algo desconfortável. A secretária da diretora Tsunade nos levou até sua sala e perguntou a ausência do peregrino das camas e só dissemos que estava dormindo o que era verdade só não sabíamos aonde, pegamos os horários e atravessamos o campus para procurar o Naruto.

    O campus já estava a borratado de alunos e nem sinal do loiro. O mais estranho é que todos estavam olhando e atenção redobrou quando um loiro veio andando em nossa direção como se nada tivesse acontecido.

    - Peregrino das camas onde passou a noite?- perguntou Ino parando de andar e fizermos o mesmo.

    - Por algumas camas. - disse com um sorriso presunçoso, ele estava de tênis branco com cadarços pretos, calça de lavagem escura e uma camisa regata preta deixando seus músculos amostra e um casaco cinza amarrado na cintura.

    - Você está cada vez mais gostoso. ? disse olhando pro meu irmão.

    - Eu sei. - disse com um sorriso presunçoso ? Um belo dia, não acha?

    - Toda beleza tem um defeito que a supera. - disse por fim - E o seu defeito é ser você, desde de quando você acorda de bom humor?

    - Você também está ficando gostosa, mas eu tenho respeito pela minha irmã. - disse passando o braço pelo meu ombro e voltamos a andar. ? Desde que tenho uma boa noite de sono.

    - Imagine se não tivesse... - mas novamente todos os olhos se voltaram para nós Ino, eu e Naruto. Olhei para Ino e ela entendeu perfeitamente.

    - Bom esquece do que eu falei sobre eles terem esquecido da nossa fuga, devem estar se perguntando porquê nós voltamos.

    - Entendi. - fechei a cara que tédio, ninguém tem mais o que fazer não? ? Estou com tédio. - geralmente quando estou com tédio fico estressada e fico com vontade de matar alguém.

    - O colégio não é tão ruim assim. - Naruto falava enquanto olhava as garotas.

    - Naruto, o peregrino das camas volta em ação. - Ino revirou os olhos após dizer isso. - E tire suas mãos daqui, ninguém sabe onde você as colocou.

    Após virarmos um corredor, Ino encontrou a última pessoa que desejava encontrar no últimos 20 anos e não estou exagerando.

    - Isso é perseguição, só pode! - ela olhava desolada para o garoto que estava a sua frente, mas ele não percebeu sua presença, ainda - Nós somos pessoas tão ruins assim?

    - Somos, Ino. - passei meu braço pelo seu ombro - Ele veio rápido.

    - Para me irritar, parece ser o esporte preferido pelos paladinos. - suspirou irritada, andamos atrás do Naruto e a conversa toda ele permaneceu calado e estava indo na direção do Gaara, ou melhor Sabaku no Gaara.

    Ele devia andar com uma placa: "cuidado Inflamável." Ele tem jeito de menino mal, com um corpo bem trabalhado, belo olho cor azul-esverdeado que não demonstram nada, frio, mas nem por isso as garotas deixam de persegui-lo literalmente, o tipo de garoto errado, aquele garoto que sua mãe não aconselharia se envolver: Sabaku no Gaara. Ele era poderoso e sempre tinha uma espada com ele, ele nunca se separava dela.

    - Gaara. - Naruto perguntou cumprimentando Gaara com aperto de mão.

    - Tenho uma missão com uma agente de outro clã e vim trazer as informações. - disse olhando para Ino e a mesma só faltava bater a cabeça na parede e sussurrou para que apenas eu pudesse escutar - 'Se eu sair dessa intacta, Tsunade, vamos acertar as contas por você ter me colocado nessa'.

    Os olhares de Ino para Gaara e vice-versa estavam deixando a atmosfera pesada, porque eles não se resolviam. Eu vou trancar eles em uma jaula até se resolverem?

    - Precisamos conversar, Ino. - após dizer isso saiu e Ino logo o seguiu.

    (Ino e Gaara)

    Fomos para o lugar mais distante, fiquei em uma frecha onde estavam os extintores e ficou de frente para mim, havia mudado um pouco ganhado mais músculos, mas nos últimos 7 meses, não havia mudado o jeito frio dele, a personalidade não estava nada alterada. E Ino odiava por isso, odiava o jeito dele.

    - Ainda com raiva de mim? - falou arqueando uma sobrancelha. Odiava o modo dele me olhar porque nunca sabia o que significava e aquele algo a mais no olhar que sempre me intrigava.

    - Não, fico apenas incomodada com sua presença. - minha voz expressava puro tédio, créditos ao Naruto que me ensinou: 'se algo te incomoda, finja não ligar, fica mais fácil de suporta sempre por cima e para ser um bom ator, sempre mantenha a máscara'. Odiava o modo como ele me fazia agir.

    - São negócios, Ino. ? falou dando de ombros; ele tinha conseguido tirar minha paciência, mas minha voz saiu perfeitamente controlada. Odeio o que VOCÊ me faz fazer e como consegue me machucar com uma incrível facilidade.

    - Não sabia que transar comigo e depois tentar me matar, e claro, foi na mesma noite que me declarei para você, era só negócios. - odiava sua falta de capacidade de demonstrar sentimentos.

    - Sinto muito. - ele realmente quer que eu perca minha paciência. Odiava suas mentiras.

    - Poupe-me de suas palavras para quem acredita. - ele apenas deu um meio sorriso. Odeio seu sorriso corrosivo.

    - Não me importo. - olhou fixamente nos meus olhos, aquilo tinha mais do que um significado, ele não se importava e não ia mudar, ele era o típico paladino frio, o garoto 'cuidado inflamável'. Todas as células do meu corpo reagem em protesto dizendo isso não vai dar certo, mas eu não ligo e soube que seria assim garota tola, acho que sou masoquista. Odeio por não poder me afastar de você.

    - Espero que tenha feito bom uso pela informação que me tirou naquela noite. ? tenho esse direito, fui usada pela pessoa que julgava confiável e que gostava. Sabe aquele cara que fala "nem tudo é o que parece"? Pois é, vou matar ele após acabar essa conversa ? Quanto ganhou?

    - Deu para pagar a conta de luz do meu apartamento. - porque a cada palavra dele, aquele órgão estupido bombeador de sangue doí?

    - Fico feliz de ser útil. - podia ver nos olhos dele que a conversa tinha se encerrado, aquele cara que diz que a janela da alma é os olhos, o Naruto o matou.

    - Negócios.

    - Tchau! ? já tinha sido humilhada demais, só precisava de tempo, tudo ao seu tempo. Apoiei-me em algo errado e alguém simplesmente tirou o meu apoio, e aí você cai, só preciso levantar.

    Após a loira se afastar bastante, ele pronunciou palavras inaudíveis.

    - Desculpa, só estou tentando te proteger. - inconsciente segurou forte a katana que sempre estava com ele.

    (narração)

    Saiu em direção oposta, eles eram opostos e por mais que digam que opostos se atraem, ela acreditava que não, porque eram pensamentos diferentes, mundos diferentes não daria certo, ele apenas queria protegê-la.

    Após sair dali, ela entrou na primeira porta que viu, era a sala de roupas do teatro, encostou-se à porta e foi descendo até ficar sentada e começou a chorar. Odiava sentir algo por ele, porque não podia jogar os anos de amizade fora e as lembranças não iria desaparecer assim como sua traição, e não iria ignorar a amizade não resolvida, a relação não resolvida, que droga ele seria sempre seu caso não resolvido.

    "Por que Sabaku no Gaara você sempre será meu caso não resolvido?"


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