Missão Secreta em Rosa

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 11

    Parte 11: Primeira Noite

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Aviso: Conteúdo explícito, R18.

    Sede da Passione ? 03h12

    A porta estava trancada.

    A luz do abajur, apenas um fio dourado.

    O ar, pesado de respiração e expectativa.

    Mista segurava Giorno pela cintura, as mãos grandes deslizando sob a seda preta da camisola, sentindo a pele quente, macia, quase febril.

    Giorno tremia ? não de medo, mas de algo que nunca havia sentido.

    Ele era passivo, completamente entregue, os olhos verdes semicerrados, os lábios entreabertos, esperando.

    ? Respira ? sussurrou Mista, a voz rouca, controlada.

    Ele beijou o pescoço do loiro, devagar, descendo até a clavícula, mordiscando levemente.

    Giorno arqueou o corpo, um gemido baixo escapando.

    Mista o guiou até a cama.

    Deitou-o com cuidado, como se Giorno fosse feito de vidro.

    A camisola subiu, revelando a coxa pálida, a curva do quadril.

    Mista tirou a própria camiseta, jogando-a no chão.

    O corpo dele ? marcado por cicatrizes de missões, músculos definidos ? contrastava com a suavidade de Giorno.

    ? Você é lindo ? murmurou Mista, beijando o peito do loiro, descendo até o umbigo.

    Giorno agarrou os lençóis, os dedos brancos de tensão.

    Mista abriu o botão da calça, tirando-a devagar.

    Giorno, agora apenas de cueca preta, corou violentamente.

    ? Eu nunca... ? começou, a voz falhando.

    ? Eu sei ? respondeu Mista, beijando a testa dele. ? Vou devagar. Prometo.

    Ele se posicionou entre as pernas de Giorno, abrindo-as com cuidado.

    Usou os dedos primeiro ? lubrificante frio, movimentos lentos, circulares.

    Giorno mordeu o lábio, os olhos marejados, mas não de dor.

    ? Guido... ? gemeu, o nome saindo como uma súplica.

    Mista se controlava.

    Queria entrar de uma vez, queria se perder, mas não faria isso.

    Não com Giorno.

    Não na primeira vez.

    Ele se inclinou, beijando os lábios do loiro enquanto um dedo, depois dois, preparavam o caminho.

    Giorno se contorcia, o corpo se abrindo, se rendendo.

    ? Tá tudo bem? ? perguntou Mista, a voz trêmula de desejo contido.

    ? Sim... continua ? sussurrou Giorno, as mãos agora nos cabelos de Mista, puxando-o para mais perto.

    Mista se alinhou.

    A ponta roçando, quente, pulsante.

    Ele entrou devagar.

    Centímetro por centímetro.

    Giorno arqueou as costas, um gemido abafado contra o ombro de Mista.

    ? Respira, amor ? murmurou Mista, parando quando sentiu resistência.

    Esperou.

    Beijou o pescoço, o ouvido, a testa.

    Quando Giorno relaxou, ele avançou mais.

    Devagar.

    Sempre devagar.

    Até estar completamente dentro.

    Os dois pararam, ofegantes, frente a frente.

    Mista segurava o rosto de Giorno, os polegares limpando uma lágrima que escorreu.

    ? Você tá bem? ? perguntou, a voz quase quebrada.

    Giorno assentiu, os olhos brilhando.

    ? Move... por favor.

    Mista começou a se mover.

    Lento.

    Profundo.

    Cada estocada era um sussurro de nome, um beijo, uma promessa.

    Giorno se entregava totalmente ? pernas ao redor da cintura de Mista, mãos nas costas, unhas marcando a pele.

    O ritmo aumentou, mas nunca perdeu o controle.

    Mista segurava os quadris de Giorno, guiando, protegendo.

    Giorno gemia baixo, o som abafado contra o pescoço do pistoleiro.

    ? Guido... eu... ? Giorno não terminou.

    Seu corpo tremeu, o orgasmo vindo em ondas silenciosas, os olhos fechados, o nome de Mista nos lábios.

    Mista o seguiu segundos depois, enterrando o rosto no ombro do loiro, um gemido rouco escapando enquanto se derramava dentro dele.

    Eles ficaram assim ? colados, suados, ofegantes.

    Mista saiu devagar, deitando-se ao lado, puxando Giorno para o peito.

    A camisola preta estava no chão, esquecida.

    ? Foi... ? começou Giorno, a voz rouca.

    ? Perfeito ? completou Mista, beijando a testa dele. ? Você foi perfeito.

    Giorno sorriu, os olhos pesados.

    ? Fica comigo.

    ? Sempre.

    A luz do abajur se apagou.

    A seda preta ficou no chão.

    E a noite, finalmente, foi só deles.


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