Flowers For You

  • Finalizada
  • Moonfoys
  • Capitulos 6
  • Gêneros Universo Alternativo

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 6

    Minha Rin

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Bom, esse é o ultimo capítulo dessa linda short-fic, confesso que não queria acabar com essa linda história que se tornou o meu xodozinho. Dá uma dor no coração ao ter que terminar a história. É aquilo né, alegria de pobre dura pouco HAHAHAH. Mas virão mais fanfics Sessrin.Me emocionei escrevendo o capítulo em algumas partes, espero que eu consiga passar o que eu escrevi pra vocês. Sem mais delongas vamos ao capítulo.

    considerações finais: Não seja um leitor fantasma, comente e favorite esta fanfic, pois a autora aqui agradece e isso motiva ainda mais a escrever.

     ☾ Flowers For You ☽

    {Minha Rin}

    Eles continuaram se beijando e passando a mão no corpo um do outro sem pressa, cada um deles exploravam o máximo que podiam causando gemidos de satisfação um no outro, Sesshoumaru que estava com Rin em seus braços levando-a para cama fechando a janela atrás de si. Os beijos e as passadas de mãos continuaram com uma certa pressa e os gemidos dela só atiçavam ainda mais ele, os dois estavam conectados de uma forma que nem mesmo eles saberiam explicar o porquê. Ansiavam pelo toque um do outro que lhes causavam arrepios e ao mesmo tempo os deixavam quentes. Eles continuavam se olhando vendo as sensações que um causava no outro.

    Sesshoumaru parou de beijá-la nos lábios para atacar o pescoço com beijos, mordidas e chupões enquanto suas mãos passeavam pelos seios dela a deixando ainda mais excitada e ela gemia. Depois voltou a beijá-la nos lábios enquanto suas mãos iam descendo até a sua intimidade onde ele fazia movimentos circulares em cima do pijama que ela vestia arrancado ainda mais gemidos dela. Ele tirou a parte de cima do pijama dela e beijou e chupou ambos os seios. Rin sentia que estava a ponto de explodir com todas aquelas sensações que ele estava lhe proporcionando, mas ela não tinha tanto tempo para pensar nisso e soltou mais um gemido de sua boca proferindo o nome dele. Após dar prazer a ela na área dos seios, Sesshoumaru foi passando devagar dando-lhe beijos em cada canto de sua barriga, em ambas as costelas até chegar onde queria; na sua intimidade tirando o short do pijama primeiro e logo depois a calcinha que ela vestia. Ficou ali contemplando-a nua exposta para si e deu um sorriso malicioso, os olhares não se desconectavam e com a permissão dela, ele abocanhou a sua intimidade causando altos gemidos de Rin que segurava o lençol com toda força enquanto ele continuava a passar a língua em toda sua intimidade até que ela se desmanchasse em sua boca o seu gozo dando um longo orgasmo. Rin após se recuperar do orgasmo que teve com o oral feito por ele, trocou de posição com Sesshoumaru e começou a beijá-lo e a passar as suas pequeninas mãos em todo corpo do youkai até chegar no seu membro já ereto e duro esperando ser abocanhado por ela. Rin passava a mão nele para deixá-lo excitado arrancando alguns rosnados de satisfação do prateado, o que fazia ela sorrir. Continuou fazendo aquilo por mais algum tempo depois foi descendo com a boca até ali e o abocanhou até onde conseguiu arrancando um rosnado alto dele, começando a chupar no vai e vem frenético até que ele gozasse em sua boca.

    Sesshoumaru trocou novamente de posição com ela e agora se encontrava no meio de suas pernas prestes a penetra-la, a olhou e ela assentiu e ele a penetrou devagar, pois sabia que ela era virgem e ele não deixaria que sua fera tomasse o controle e a machucasse. Ficou um pouco parado para que ela se acostumasse e deu início aos movimentos de vai e vem e foi aumentando o ritmo ao ver que ela não sentia mais dor, só prazer. A conexão que os dois tinham era sem explicação, parecia que já conheciam tudo um do outro, as estocadas continuavam cada vez mais intensas fazendo o casal darem as mãos e assim atingir o clímax, gozando juntos com ele jorrando dentro dela, foi então que ele a marcou com isso prolongando o orgasmo de ambos. Os dois acabaram desabando na cama depois do que fizeram. Sesshoumaru a fez aninhar-se a ele com possessão, suas mãos faziam um carinho leve e lento em seus longos cabelos castanhos quase negros.

    Pela primeira vez Sesshoumaru sorriu e dormiu junto a ela naquela noite belíssima que tiveram. Deixando o orgulho de lado e o preconceito. “Nunca mais me afastarei dela, ela é minha” — disse ele para si mesmo vendo-a dormir junto a si. E caiu no sono logo depois mantendo aquele sorriso.

    Os raios solares passavam pela janela da casa de Rin já que as cortinas estavam abertas, fazendo os dois se remexerem na cama. Ela acordou sentindo um formigamento junto de uma dorzinha suportavel no pescoço, ela levantou da cama toda atrapalhada indo em direção do espelho que ficava no próprio quarto olhando para a região do pescoço e essa movimentação toda acordou Sesshoumaru que a olhava atento a todas as suas reações. Ele levantou da cama e caminhou até ela olhando-a e abraçando-a em seguida.

    — Você me marcou? — perguntou ela olhando para o seu rosto seriamente.

    — Sim, pelo que vejo constatou o óbvio — respondeu ele com um ar de zombaria.

    — Isso não é brincadeira Sesshoumaru, perguntou se ao menos eu queria? — disse ela brava enquanto o olhava.

    — Não, mas depois de ontem não tive mais dúvidas — respondeu ele sério devolvendo o olhar dela.

    — Você pode não ter tido mais dúvidas Sesshoumaru, mas e eu? — questionou ela irritada.

    — Eu não sei o porquê de você estar tão brava Rin, tivemos a melhor noite de nossas vidas. Eu amo você, eu implorei por você. Eu sei de todas as sensações que eu faço você sentir na minha presença. Mas e você, você sabe o que você faz comigo? — disse ele aos berros e profundamente magoado com o rumo daquela conversa.

    — Não, eu não sei o que eu faço você sentir — respondeu ela de cabeça baixa.

    Rin sentia uma profunda sensação de amargura e sabia que aquela sensação não era dela, se sentia triste sim por ele não a perguntar antes de marcar-la, mas não sabia que ele iria ficar profundamente magoado. Realmente na noite de ontem ela viu o youkai implorar pelo seu amor e por ela e ao fazerem sexo, ele foi o mais cuidadoso e respeitador possivel e ela se sentiu nas nuvens com isso; ela sabia que ele errou em nao pergunta-la sobre a marcação, mas ela também sabia que errou ao agir daquela forma; não queria brigar com ele já que os dois tiveram uma noite ótima anteriormente. O silêncio se instalou naquele cômodo de uma forma muito incômoda para ambos, ela ainda se encontrava de cabeça baixa enquanto ele só a olhava sem dizer nada. Aquele silêncio descomunal doía em ambos e ele sabia disso, pois também sentia um pouco das emoções dela pela ligação da marca. 

    O silêncio perdurou ainda por alguns minutos no quarto dela, ela levantou a cabeça e fitou aqueles orbes âmbares do qual gostava tanto e chegando mais perto do prateado pronunciou as seguintes palavras…

    — Desculpa. Minhas emoções estão misturadas, eu sinto as minhas sensações e as suas ao mesmo tempo. Não queria te magoar, Sesshoumaru — disse ela com lágrimas nos olhos — Quer dizer que a ligação deu certo? — completou ela.

    — Sim deu certo. Eu que peço desculpas, deveria perguntá-la sobre a marcação primeiro antes de fazê-la — respondeu ele secando as lágrimas dela calmamente seguido de um beijo casto e cheio de amor.

    Rin devolveu o beijo, mas não de maneira casta e sim aprofundando com uma certa urgência. Passaram vários minutos e eles continuaram se beijando no quarto, ele agarrava a cintura dela com possessão enquanto ela que estava com os seus braços em volta do seu pescoço fazendo carinho atrás de sua nuca e as vezes o arranhava ali mesmo causando gemidos vindos do prateado. Se separaram apenas quando o ar faltou para Rin.

    — Agora sim, é um ótimo jeito para se acordar! Bom dia, minha Rin — disse Sesshoumaru.

    — Bom dia, meu youkai — respondeu ela sorrindo.

    Após se desvencilhar dele, ela foi tomar um banho enquanto ele foi para cozinha fazer o café da manhã de ambos. Ele foi “voando” até a padaria mais próxima para comprar pães bem quentinhos e voltou para a casa dela do mesmo jeito que saiu. Fez a mesa colocando os pães, fez ovos mexidos e torradas com geleia, fez um chá para si e um café bem forte para ela; minutos depois o cheiro já estava por todos os cômodos da casa. Rin desceu as escadas toda animada pelo cheiro do café, ela estava de roupão passando pela sala e sentando-se na cadeira vendo a mesa já feita; o prateado se juntou a ela e ambos comeram em silêncio e cheio de olhares cúmplices entre eles. Após terminarem de comer, Rin subiu rapidamente para escovar os dentes e trocar de roupa para abrir sua loja para trabalhar, já que a tarde teria que cuidar de um jardim de um certo prateado. Desceu devagar novamente as escadas encontrando o youkai a esperando no sofá da sala, ela foi até ele e o beijou; ele segurou possessivamente pela cintura aprofundando mais o beijo fazendo a gemer em seus lábios. Após os beijos que trocaram, eles saíram juntos de mãos dadas da casa dela seguindo para a loja para abri-la. 

    —  Te vejo mais tarde em meu castelo? — perguntou ele dando um sorriso imperceptível. 

    —  Sim, senhor Taisho —  respondeu ela zombeteira.

    Deram mais um beijo e se despediram. Sesshoumaru foi para a empresa trabalhar bem humorado, ao chegar estacionou o carro na garagem e se dirigiu ao elevador apertando o último botão. Minutos depois a porta do elevador se abriu e ele saiu viu que a secretária de seu pai estava em sua mesa como de costume passou por ela…

    —  Bom dia, Kagome —  disse Sesshoumaru e seguiu para sua sala para trabalhar.

    —  Bom dia —  respondeu ela sem entender o porque que o prateado se dirigiu a ela.

    Kagome ainda reparou no sorriso que ele dera ao entrar na sala, “O que será que deu nele pra me dar bom dia?” —  indagou-se Kagome. “Cada louco com a sua loucura” —  completou ela. Depois da estranheza por parte de Sesshoumaru, o dia e a parte da tarde correu bem na empresa; a loja da Rin estava dando muito lucro e isso aumentava mais as ações das empresas Taisho. Já estava perto do horário de almoço quando ele resolveu mandar uma mensagem para ela convidando-a para o almoço e ela mandou a mensagem aceitando o convite. Ele saiu da sala e foi para o elevador e poucos minutos já estava dentro do seu carro rumo em direção à loja dela. Chegou um pouco atrasado devido ao trânsito infernal, estacionou o carro perto da casa dela e andou em direção a loja dela, mas parou um pouco antes ao perceber que o cheiro daquele maldito pivete estava lá. 

    Rin estava no caixa enquanto Kohaku esperava ela terminar de atender um cliente para falar com ela. Quando este foi embora e ela terminou de colocar o dinheiro recebido no caixa e fechá-lo em seguida, o olhou como quem dizia “o que mais você quer aqui, já não basta o que aconteceu ontem?”. Enquanto isso Sesshoumaru ficava observando os dois com uma certa raiva do pivete, se pudesse mataria ele ali mesmo. 

    —  Rin precisamos conversar —  disse ele quase que numa súplica. 

    — O que tem mais para falar Kohaku? A cena de ontem não bastou? —  respondeu ela já irritada.

    — Mas é exatamente sobre isso que vim falar —  disse ele, insistindo no assunto.

    “O que será que aconteceu antes de eu ficar com ela ontem?” —  pensou Sesshoumaru que continuou ouvindo a conversa.

    — Kohaku, você não tem nada de errado, o problema era eu, só isso —  disse ela para encurtar aquele assunto de vez.

    Sesshoumaru estava atento ouvindo tudo.

    — Isso eu entendi Rin. Você tem outro em seu coração, não é? Foi por isso que não conseguiu ir pros finalmente comigo? — perguntou ele temendo a resposta.

    Foi aí que Sesshoumaru entendeu, riu por dentro sarcasticamente do pivete maldito.

    —  Sim Kohaku —  ela respondeu mantendo o seu olhar firme no dele.

    Foi aí que Sesshoumaru pigarreou para que sua presença fosse notada e a conversa interrompida.

    — O que você faz aqui? —  perguntou Kohaku curioso.

    — Acho que não te interessa pivete —  respondeu ele ríspido.

    —  Ora seu… —  

    Kohaku não completou a frase, pois foi segurado por Rin que gentilmente lhe pediu para se retirar da loja e ele prontamente o fez. Sesshoumaru vibrou quando viu que o pivete foi embora.

    —  Vamos almoçar? —  ele disse sorrindo, puxando-a para um beijo demorado.

    —  Vamos —  respondeu ela retribuindo o beijo.

    Rin fechou a loja e eles foram em direção ao carro, a morena sentou no banco da frente e ele foi dirigindo. Sesshoumaru optou por comerem num restaurante italiano que só ele conhecia, o seu amigo Toutousai era o dono e lá eles poderiam comer tranquilamente e sem interrupções. O restaurante era harmonioso e belo com cores em vermelhos que eram muito chamativas aos olhos de Sesshoumaru, o ambiente do restaurante era calmo e acolhedor, eles deixaram o carro com o chofer do restaurante para guardar; entrando assim no restaurante. Toutousai quando os viu, foi logo separando uma mesa discreta para os dois para acomodar os dois. Eles se sentaram na mesa um de frente para o outro, ele ficava a todo instante segurando a mão de Rin dando beijos no dorso desta e isso a deixava ruborizada.

    O garçom veio atendê-los e perguntá-los sobre o pedido, Rin pediu nhoque e ele pediu comida de youkai e um vinho tinto para acompanhar; o garçom anotou os pedidos e se retirou deixando-os sozinhos. Minutos depois voltou trazendo o pedido deles e os dois comeram em silêncio. Vez ou outra Rin quebrava o silêncio proferindo algumas palavras e ele as respondia.

    Quando Sesshoumaru e Rin saíram da loja, não viram que Kohaku ainda estava lá fulo da vida com o que ocorreu dentro da loja mais cedo. Kohaku ligou para Kagura e contou o que aconteceu e mencionou a saída dos dois. Kagura ficou fula e decidiu que iria se vingar do Sesshoumaru e daquela humana, atrapalhando tudo para eles não ficarem juntos. Sesshoumaru e Rin não sabiam o que lhes aguardavam, eles não perdiam por esperar. Kagura não deixaria ele para uma humana, muito menos perderia para ela.

    Enquanto isso no restaurante, os dois tinham acabado de almoçar e Rin pediu uma sobremesa e quando o pedido chegou, ela comeu se sentindo satisfeita. Sesshoumaru só a observava, até que tomou coragem para fazer o pedido, iria fazer isso pela manhã quando acordassem, mas a briga que tiveram interrompeu os seus planos. O garçom chegou e pegou o prato e deixou o casal sozinho novamente.

    — Rin, preciso te dizer algo importante, ou melhor tenho um pedido a lhe fazer — falou ele amável.

    — Diga, estou curiosa Sesshoumaru — respondeu ela, fitando-lhe nos olhos âmbares cheia de expectativas.

    — Rin, você quer… 

    Mas antes de prosseguir com a frase inteira, os dois foram interrompidos por Kagura. O que deixou Rin emburrada e Sesshoumaru ficou do mesmo jeito.

    — Kagura o que faz aqui? — falou ele num tom frio e indiferente.

    — Vim lhe ver, nós não ficamos tem um tempo já — respondeu ela, com sorrisos maliciosos para cima do prateado.

    — Com licença, parece que eu estou sobrando aqui — disse Rin, se levantando da mesa chateada com os olhos marejados.

    — Rin — Sesshoumaru gritou, mas a humana não olhou para trás.

    — Deixa ela Sesshoumaru, você tem a mim — disse Kagura toda convencida.

    Sesshoumaru ficou calado e frustrado por ter sido interrompido novamente e ainda mais por Kagura. Ele estava tão irritado que ia pôr a youkai em seu devido lugar e depois se entenderia com Rin e faria o pedido a ela. Kagura sentou no lugar que Rin ocupava e olhou para o prateado esperando ele falar alguma coisa.

    — Feliz por me atrapalhar Kagura? — disse ele de maneira irônica e sentindo uma certa repulsa.

    — Sim, estou feliz, pois estou com você — respondeu ela devolvendo a ironia.

    — Pois saiba que eu não estou feliz com você e nem quero ficar com você. Terminamos aqui Kagura, você não passa de um mero caso que eu tive. E se eu olhar novamente para você, não hesitarei em te matar — falou ele se levantando da mesa deixando o dinheiro.

    Sesshoumaru saiu do restaurante muito irritado, queria se entender logo com Rin e fazer o pedido, mas Kagura novamente atrapalhou a sua vida. “Maldita youkai” — pensou ele enquanto dirigia até a casa de Rin, já estava aflito. Precisava se entender com ela o mais rápido possível. “Talvez Rin achou que eu tivesse a traido” — pensou ele e seu coração que nem sabia que existia se apertou mais, estava um caco pela primeira vez na sua miserável vida de youkai.

    Rin após pegar um táxi no restaurante não foi para sua casa, mas sim para casa da sua amiga Sango. Precisava pôr a sua cabeça no lugar e a cena que viu no restaurante foi repulsiva, todos os seus sentimentos estavam misturados e ainda tinha sentimentos que não estava sentindo, certamente eram os de Sesshoumaru. Sentiu traída a certo ponto, mas duvidou se Sesshoumaru realmente a trairia. “Ele mesmo implorou pelo meu amor ontem e hoje pela manhã” — pensou ela não sabendo mais o que fazer, estava tudo confuso precisava de um tempo para separar tudo e assim poder conversar com ele novamente.

    Sesshoumaru chegou a casa de Rin, mas não a encontrou e seu coração se apertou mais, o cheiro dela não estava ali. “Pra onde ela foi?” — perguntou ele em voz alta, ele estava amargurado precisava de sua Rin. Sabia que Kagome e Inuyasha eram amigos de Rin e poderiam saber onde ela estava. Entrou no seu veículo novamente indo para a empresa para falar com aqueles dois, iriam dar o paradeiro de Rin por bem ou por mal, disso ele tinha certeza. Minutos depois de pegar um trânsito infernal chegou à empresa, estacionou seu carro e entrou no elevador apertando o último botão. Saiu minutos depois no andar de seu pai onde viu a secretária e o seu meio-irmão conversando.

    — Vocês dois, venham comigo, precisamos conversar — disse ele num tom autoritário e irritado.

    Os dois o seguiram até a sua sala. Assim que fechou a porta ele foi logo falando.

    — Vou direto ao assunto, sei que são amigos de Rin. Saberiam me dizer onde ela está? — perguntou ele aflito esperando por uma resposta positiva vindo deles.

    — Se ela não está em casa e nem na loja, só pode estar na casa de Sango. Ela quando está chateada sempre vai para lá — respondeu Kagome.

    — Era tudo o que eu precisava saber, obrigado. E vocês vão me ajudar mais em uma coisa — disse ele.

    Kagome e Inuyasha estranharam ver o youkai prateado mais velho lhes agradecendo, era até engraçado pelo ponto de vista dos dois. Realmente o amor que Sesshoumaru tem por Rin o mudou totalmente.

    Naquela sala Sesshoumaru declarou o seu amor por Rin para aqueles dois e depois contou do seu plano. Kagome ligou para Sango avisando de tudo e ela concordou em participar do plano. Aos olhos de Sesshoumaru tudo estava dando certo. Foi até a sala de seu pai e o avisou do que tinha em mente e contou tudo sobre o plano. Toga finalmente ficou feliz por Sesshoumaru, seu filho finalmente esqueceu o orgulho e deixou todo o preconceito de lado.

    Enquanto isso na casa de Sango, ela fazia Rin se arrumar para o tal plano dando uma desculpa esfarrapada atrás da outra pelas suas atitudes estranhas. Arranjou até um vestido de última hora para a ocasião. Sango começou a maquiá-la e a deixá-la o mais natural possível, depois ajeitou seus belos cabelos longos acastanhados fazendo uma trança e prendendo o restante do cabelo num coque desleixado deixando alguns fios soltos e uma franja caindo sobre seus olhos achocolatados. Depois a fez colocar o vestido e a prendeu no quarto, esperando os outros chegarem para dar continuidade ao plano.

    Sesshoumaru comprou o melhor smoking para ele e para o Inuyasha e Kagome comprou um vestido para a ocasião. Os três foram no carro do prateado até a casa de Sango para enfim montarem a cerimônia e finalmente concretizar o que Sesshoumaru tanto queria fazer. Toga foi com Izayoi no seu próprio carro seguindo o filho mais velho até a casa da amiga de Rin. Toga chamou o seu amigo Toutousai que também era padre para que concretizasse a cerimônia, ele foi voando em sua vaca de três olhos pelos céus(sem ser visto pelos humanos) até a casa de Sango. 

    Rin berrava para que a sua amiga a tirasse do quarto, queria saber o que estava acontecendo, pois a história estava muito mal contada. 

    — Calma Rin, você já vai sair. Confia em mim, espere só mais um pouquinho — dizia Sango atrás da porta fechada. 

    — Não estou gostando nada disso — disse Rin repreendendo-a. 

    — Você ainda vai me agradecer Rin, estou fazendo isso pelo seu próprio bem — falou ela dando uma risadinha zombeteira. 

    Rin achou estranho a atitude de sua amiga, algo estava acontecendo e ela estava muito curiosa para saber o que era e por isso resolveu esperar como ela havia dito. Ainda pensava em Sesshoumaru, seu amor por ele era forte demais e após a ligação da marca ele só cresceu. Às vezes se perguntava se ele sentia o mesmo que ela. 

    Sesshoumaru e os outros chegaram à casa de Sango e começaram a fazer os preparativos e a organizar a pequena festa que teriam logo após a cerimônia de casamento. Sim o prateado iria pedi-la em casamento, não conseguia mais viver sem ela. Queria acordar com ela todas as manhãs e dormir ao lado dela todas as noites, sentia que só assim teria a sua paz. Iria levá-la para morar em seu castelo ou para onde mais ela quisesse ir. 

    Quando organizaram tudo, Sango foi até a porta do quarto com Inuyasha abrindo para que Rin saísse.

    — Vem, não podemos mais nos atrasar — falava Inuyasha pegando-a em sua mão e a arrastando até o jardim da sua amiga Sango. 

    Sango foi seguindo os dois. 

    Rin não entendia nada do que estava acontecendo, mas iria com ele para ver no que ia dar. A curiosidade dela falava mais alto naquele momento. Logo ela teria suas dúvidas todas sanadas. Assim que chegaram no jardim e Rin viu tudo montado com Sesshoumaru num smoking e ao lado dele familiares e amigos, ela entendeu que ele tinha escolhido ela ao invés de Kagura e que não teria mais nada a temer. Observou que o prateado sorriu para ela e ela sorriu de volta. Ficou encantada com tudo que fizeram em tão pouco tempo. 

    — Pronta? — Inuyasha perguntou. 

    — Sim — ela respondeu com a voz embargada. 

    A música deu início e eles andaram até o pequeno palco que Sesshoumaru estava, Inuyasha entregou-a para ele e voltou para o lado de Kagome. Os dois estavam sorrindo diante de Toutousai que começou a falar sobre o matrimônio e de como era importante e Sesshoumaru já estava impaciente, até que chegou na pergunta que eles queriam…

    — Sesshoumaru, você aceita Rin Hinai como sua legítima esposa? — disse Toutousai.

    — Sim aceito — o prateado respondeu aos sorrisos não desgrudando do olhar de Rin.

    — Rin Hinai, você aceita Sesshoumaru Taisho como seu legítimo marido? — disse ele.

    — Aceito sim — respondeu ela, não contendo as emoções, redirecionando o seu olhar ao dele. 

    — Eu os declaro, marido e mulher. Desse dia em diante Rin Hinai se chamará Rin no Taisho. Pode beijar a noiva, Sesshoumaru — disse Toutousai.

    Sesshoumaru a beijou com urgência e demoradamente, matando a saudades que estava desde aquela hora em que ela saiu do restaurante. Só se afastaram quando o ar faltou para ela. Depois foram desfrutar da festa, dançaram, cortaram o bolo e comeram os docinhos. Ficaram entre conversas e risadas. Estavam felizes e juntos. Sesshoumaru não parava de admirá-la. Pouco tempo depois os dois deixaram a festa e os convidados sozinhos, ele a levou voando para o seu palácio e ficavam aos beijos durante o trajeto.  

    — Seja bem-vinda à sua nova moradia, senhorita Rin Taisho, a dona do meu castelo — disse ele abraçando-a fortemente pela cintura quando a pôs no chão.

    Rin sorriu e o agradeceu com um beijo. Sesshoumaru abriu a porta e os dois juntos adentraram no castelo indo direto para os aposentos do casal, onde fizeram amor mais uma vez.

    Tempos depois…

    Duas jovenzinhas de cinco anos de idade estavam tentando entrar nos aposentos do casal. Elas se chamavam Towa e Setsuna e Rin estava a espera do seu terceiro bebê, este que seria um menino. Ao conseguirem abrir a porta do quarto de seus pais, os encontraram dormindo, é claro que o youkai estava acordado faz tempo, velando o sono da sua pequena esposa e do bebê. As meninas pularam no pai e ele fingiu que acordou, dando um abraço em cada uma, ele amava as filhas e o filho que estava por vir. Amava a sua pequena família que construiu ao longo do tempo com Rin e se sentiu grato por ter feito a escolha certa. Ele sabe que demorou a perder o seu orgulho e o seu preconceito, mas no final valeria a pena por elas.

    Quanto a  Kagura, ficou fula quando soube do casório dos dois, decidiu viajar pelo mundo e se apaixonou por Bankotsu. Quanto a Kohaku ficou triste ao saber que Rin se casou com o Sesshoumaru, ficou irritado e tentou estragar o relacionamento dos dois, mas não obteve sucesso, isso só os fazia ficar juntos. E Kohaku só conseguiu se livrar da obsessão que tinha por Rin quando se apaixonou por Kanna. Inuyasha e Kagome também se casaram e tiveram uma filha chamada Moroha. Sesshoumaru e Rin viveram felizes para sempre com a sua amada família.


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