Flowers For You

  • Finalizada
  • Moonfoys
  • Capitulos 6
  • Gêneros Universo Alternativo

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Engolindo o Orgulho

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    boa noite, vim atualizar a fic com mais um capítulo, o próximo será o ultimo. Espero que gostem.

     ☾ Flowers For You ☽

    {Engolindo o Orgulho}

    Sesshoumaru continuou vendo-a dormir, não queria dar o braço a torcer e admitir que teria que engolir o orgulho(passando por cima dele) se quisesse algo com Rin seriamente. Estava negando há tempos o que já sabia,a verdade era que ele estava arriado de amores(mesmo não conhecendo o termo da palavra amor) pela bela humana que ressonava tranquilamente a sua frente. “ Por Deus, como ela foi me deixar assim?”  — indagou-se em pensamento. É claro que ele já sabia a resposta, Rin era uma bela mulher que era doce e ao mesmo tempo era atrevida com uma personalidade forte, tudo isso encantou demais o daiyoukai. Parecia que algo o chamava para Rin além de sentir uma atração enorme por ela, coisa que não passava despercebido para ele; é que ela sentia a mesma coisa notando todas as vezes como o corpo dela respondia o dele, parecia coisa de outras vidas, com se estivessem conectados de um forma mais que carnal.     Saiu dos seus devaneios passando pelo quarto dela descendo as escadas indo para a cozinha, faria uma coisa inédita jamais vista por qualquer youkai no mundo, o desjejum da bela humana. Fez primeiro o café, depois foi “voando” para padaria comprar uns pães frescos e comprou também umas torradas, fez uns ovos fritos com bacon e ajeitou a mesa para os dois jejuarem.

    O cheiro do café da manhã acordou Rin no segundo andar, ela de fato estranhou porque é ela quem faz o seu próprio desjejum. Curiosa do jeito que era,  levantou-se da cama colocando seu roupão saindo do quarto, em seguida descendo as escadas indo em direção da cozinha dando de cara com o alto youkai prateado terminando de colocar a mesa do café, a cena que ela viu a chocou. O youkai sentiu o cheiro dela e assim que olhou para trás a viu com uma cara de choque com o que estava vendo.

     — Como entrou aqui?  — perguntou ela sendo direta.

     — Pela janela, não devia deixá-la aberta, humana  — respondeu ele.

     — O que você quer?  — questionou ela.

     — Tomar este desjejum tendo a sua companhia para depois conversarmos  — disse ele sendo sincero.

    Para Rin que o olhou desconfiada lhe pareceu sincero o que ele disse, então sentou-se ao seu lado e começaram a comer em silêncio aproveitando a companhia um do outro. Após o término do desjejum, eles seguiram para sala de estar onde sentaram no sofá um de frente para o outro para iniciarem uma conversa que mudaria o rumo da vida dos dois. Sesshoumaru não sabia como iniciaria a conversa com Rin, estava tendo um embate dentro de si. “O que me levou a essa menina humana?”, “ O que me atrai tanto nela a ponto do meu youki muito bem controlado, diga-se de passagem, se descontrolar daquele jeito?”, “Porque minha fera interior a escolheu, o que ela tem que as outras não tem?”  — eram essas as perguntas que ele tinha pairando em sua mente confusa no momento, queria respostas. Mas quanto mais ele se perguntava, mas sem respostas ficava. Ela via a luta interna de Sesshoumaru, se manteve em silêncio esperando o youkai a sua frente se pronunciar. Rin olhando para ele via que o silêncio sepulcral havia se instalado naquele cômodo, percebendo a demora do youkai em se pronunciar, ela resolveu tentar primeiro a iniciar uma conversa civilizada e sem brigas com o prateado.

    — O que foi aquilo no dia do evento, Sesshoumaru? Você estava estranho, alias tudo naquele dia foi estranho.

    — Só não gosto daquele pivete perto de você — falou ele dando de ombros.

    — Por acaso está com ciúmes? — perguntou ela como quem não quer nada, o famoso “ joguei verde, para colher maduro” — pensou ela. 

    — Este Sesshoumaru é um youkai, ciúmes são reações humanas — respondeu ele  perdido na imensidão dos olhos dela.

    — Aham, sei — respondeu ela com desdém encarando os olhos âmbares do prateado. 

    Mas no fundo Rin sabia que o prateado estava com ciúmes e não iria admitir assim tão fácil e com o orgulho que ele tinha iria ficar pior. E ela escolheu não facilitar as coisas para ele. Se ele se fizesse de difícil, ela faria o mesmo. Ela só tinha que saber como não cair em tentação perto do prateado, porque ela sabia que cada vez mais a tensão entre os dois aumentava quando se viam sozinhos.

    — Você tem algo que queira falar de importante, Sesshoumaru? Ou veio assumir algo para mim? — perguntou ela dando ênfase no seu nome antes de proferir a segunda pergunta.

    Sesshoumaru ao escutar as duas perguntas proferidas da boca da humana, ficou ainda mais pensativo tendo mais um embate dentro de si, e a sua fera interior querendo tomar a humana ali mesmo e fazê-la sua logo de uma vez marcando-a para sempre. Mais uma vez Sesshoumaru tentava controlar a sua fera. “É, pelo que eu estou vendo ela não irá facilitar para mim, humana insolente, mas também tão bela, foco Sesshoumaru, foco.” — disse ele para si mesmo em seus pensamentos.

    — Vai ficar calado mesmo? — indagou ela com desdém. No fundo não aguentava o silêncio por parte dele.

    — Só vim mesmo para tomar café e reforçar o que te disse no evento, Kohaku não é o homem que irá lhe satisfazer, humana — respondeu ele desconversando.

    — E ainda por cima é convencido, você não sabe de nada — retrucou ela.

    — Estou há mais tempo nesse mundo que você e mais uma coisa, não deixe a janela do seu quarto aberta, nunca se sabe quem poderá entrar por ela — respondeu ele sério se aproximando dela fazendo um carinho em sua face e enrolando os cabelos castanhos em sua mão sem que suas garras a machucassem.

    Rin ficou perplexa com a atitude do prateado, ele estava enlouquecendo-a. Seu corpo ficou quente com o toque e com a aproximação repentina do prateado e com isso resolveu se afastar, pois se não o fizesse cederia às investidas dele e acabariam se beijando novamente. Sesshoumaru olhou-a curioso com súbito afastamento da humana.

    — Do que tens medo, Rin? — perguntou ele dando ênfase no seu nome soando estranhamente afetuoso.

    — Nada — respondeu ela dando de ombros. Apenas me precavendo — completou.

     — Você não vai facilitar não é? — disse ele encarando-a seriamente.

     — Nenhum pouco  —  disse ela com um sorriso zombeteiro dando de ombros em seguida fitando-o. 

    Sesshoumaru precisava colocar a sua mente em ordem, entender o que estava sentindo, com certeza ela iria fazê-lo implorar por ela, ela o deixava louco e em paz ao mesmo tempo. “Como ela conseguia esse feito?” — ficava se perguntando. Ele controlou a sua fera interior o quanto pôde, para não fazer mal a ela, resolveu sumir sem se despedir. Rin tinha ido pegar mais um copo de café e quando voltou se deu conta que o prateado não estava mais ali, achando indelicado da parte dele ir embora sem se despedir. “Louco, só pode”  — ela falou pensando em voz alta. 

    A quilômetros dali, Sesshoumaru com aquela tensão toda saiu voando diretamente para o seu palácio indo para a sala de treinamento para gastar energia acumulada devido a tensão que ele sentia quando estava com ela e para se esgotar a ponto de não fazer mais nada. “Eu não vou implorar para ela, nunca precisei implorar para nenhuma mulher ou youkai; sempre consegui o que quis  —  disse ele enquanto esmurrava o saco de pancadas. “Ela que fique com aquele pivete maldito, eu aposto que ele nem vai conseguir satisfaze-la”  —  completou dando mais um soco no pobre saco. "Porque eu estou tão incomodado com isso?”  Não sou nada dela, afinal —  se auto questionava.

    Sesshoumaru treinou até a exaustão. 

    Mas o fato era que Rin o atraía muito e isso ele não poderia negar, tudo o puxava para aquela maldita humana. Não iria até seu pai para conversar sobre o assunto, ele já sabia que o pai tinha notado; seu orgulho o impedia de fazer isso. “Não sei até quando irei conseguir suportar, uma reles humana conseguir mexer comigo e me deixar assim desta forma!”  —  dizia ele para si mesmo.

    Após terminar o seu treinamento, ele tomou um longo banho no vestiário e entrou em casa subindo as escadas e indo para os seus aposentos reais, deitou-se em sua cama e por um milagre dormiu num sono pesado como há muito tempo não acontecia.

    Seria um longo fim de semana que estava apenas começando. Após a visita de Sesshoumaru, Rin ligou o som colocando as músicas via bluetooth e começou a fazer sua faxina, isso sempre a acalmava e ajudava a pensar nas coisas com mais clareza. Depois que terminou a faxina na casa toda, convidou sua amiga Kagome para almoçar em sua casa e as duas fofocaram do ocorrido de manhã e sobre o prateado. Kagome contou tudo para o Inuyasha que riu e amaldiçoou o meio-irmão em seguida. À noite Rin se encontrou com Kohaku e os dois saíram para jantar e após o término deste, ele a levou para casa. Os dois estavam no maior amasso na sala de estar da casa dela e quando eles iam para os finalmente, ela achou melhor parar, pois não seria justo transar com um pensando em outro e as palavras do prateado rondavam a sua cabeça “ele nunca irá te satisfazer” e isso fazia com que ela o evitasse. “ Que droga, Sesshoumaru!”  —  pensou ela enquanto se desvencilhou de Kohaku. Ele claro achou aquela atitude estranha por parte dela e percebeu que ela não estava tão na dele quanto ele pensou que estivesse. “Será que era melhor colocar um ponto final no “relacionamento”  que eles tinham?”  — perguntou um tanto quanto frustrado e mega chateado, mas não demonstrava.

    Rin sabia que ele estava chateado, ela só não queria contar o motivo; ele não merecia passar por isso, ela queria ser o mais sincera possível, porém não sabia como, não queria magoá-lo ainda mais e também não poderia dizer o nome de quem atormentava em seus pensamentos.

     —  Tem outro não tem? Vocês já tiveram algo? —  ele perguntou ao vê-la pensativa demais.

     —  Sim e não para outra pergunta  —  respondeu ela um tanto incomodada.

    “Mas que incomodo é esse?”  — pensou ela, porque eu fico assim toda vez pelo Sesshoumaru, “youkai idiota” —  completou.

     —  Então o que nos impede de ir aos finalmente, Rin?  —  perguntou ele curioso.

    “ A tal frase que Sesshoumaru disse”  —  respondeu ela em pensamento ocultando a verdade.

     —  Kohaku acho que está na hora de ir para sua casa  —  disse ela por fim.

     —  Tudo bem, até mais  — disse ele se levantando e abrindo a porta, fechando logo em seguida dando partida em seu veículo rumo a sua casa.

    Rin ficou mais aliviada quando ele se foi, não entendia o que estava acontecendo com ela, o porquê de só pensar no prateado e isso de alguma maneira a perturbava. Após a saída de Kohaku, ela se levantou e caminhou em direção às escadas indo para o seu quarto direto para o seu banheiro tomar um longo e demorado banho, afinal ela estava precisando muito relaxar. Após o término ela colocou o seu pijama, trancou todos os cômodos da casa incluindo as janelas e deitou-se em sua cama onde pegou no sono sonhando com um certo prateado, “ até em sonhos ele vem me perturbar”  —  murmurou ela caindo em um sono profundo.

     ☾

    Horas depois Sesshoumaru acordou, além de ser um youkai poderoso, não precisava dormir sempre. Os youkais são diferentes dos humanos em vários aspectos. Ele não pode conter um sorriso ao pensar na humana petulante, cogitou a ideia de ir até a casa dela novamente, mas com o conselho que deu a ela, ele poderia apostar que ela deve ter trancado tudo na casa dela. Ele não iria para uma viagem perdida. “Quer saber, que se dane uma mera casa trancada não pode contra este Sesshoumaru” — falou em voz alta. E num impulso saiu voando até a casa da humana petulante, não passaria dessa noite; ele a teria em seus braços e faria de tudo para que isso acontecesse.

    Ao chegar na casa de Rin, Sesshoumaru viu que tinha acertado realmente a humana trancou a janela, não queria fazer barulho para acordar-lá queria vê-la ressoando por mais alguns minutos, ela ficava linda de todos os jeitos que ele a via. Ele a queria, queria muito a ponto de não conseguir suportar. Afinal essa era a sina dos Taisho, se envolver com humanas de personalidade forte e intempestivas. Afinal, se ela quisesse, ele imploraria por ela; por uma chance, por qualquer coisa que a fizesse ser dele. Parece que ele estava engolindo o seu orgulho finalmente para tê-la e parecia não se arrepender disto. Bateu um pouco forte no vidro da janela com todo o cuidado para não quebrá-lo para acordá-la, Rin levou um susto saiu da cama e pôs seu roupão e foi abrir a janela em seguida para deixá-lo entrar.

    — Sesshoumaru — disse ela em um tom de surpresa.

    — Rin — respondeu ele no mesmo tom que ela.

    E tendo trocado essas míseras palavrinhas, a beijou como nunca em sua miserável vida, afinal tinha encontrado o seu “lar”. Só se separaram do beijo por falta de ar e Sesshoumaru encostou sua testa na dela, mantendo os olhos fechados assim como os dela. 

    — Eu imploro Rin, meu corpo implora por você e sei que sente o mesmo — disse ele ainda ofegante passando a mão em seu belo rosto fazendo a corar mais ainda.

    — Melhor pararmos por aqui, eu sei que você não gosta de humanos, Sesshoumaru — disse ela em um tom triste retirando a mão dele de seu rosto.

    — Eu provo para você, eu imploro, eu amo você — ele se surpreendeu ao dizer aquilo a ela.

    “Eu nunca precisei implorar por nada e estou aqui diante dessa humana, implorando pelo amor dela, eu sou um patético, mas que se dane. Eu a amo!” — disse ele para si mesmo em pensamento.

    Rin ficou surpresa com as palavras e as ações do orgulhoso e tão temido Sesshoumaru no Taisho. “Ele realmente está implorando” — pensou ela e não pôde conter um sorriso. As palavras dele eram as mais sinceras possíveis. “Ele finalmente deixou o orgulho de lado” — falou ela para si mesma. 

    — Sesshoumaru — ela o chamou fitando aquele orbes âmbares do qual tanto gostava.

    — Rin — ele respondeu se perdendo na imensidão daqueles olhos achocolatados que ela tinha.

    E com isso se beijaram mais uma vez.


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