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O capítulo está enorme, espero que gostem de como Sesshoumaru está enlouquecido pela Rin. Boa leitura.
falem o q acharam do capitulo nos comentários. Nao seja um leitor fantasma.
Vestido que usei como inspiração para Rin: https://pin.it/5dmZ3dK
Os raios solares passavam pela janela aberta do quarto de Rin fazendo-a se remexer em sua cama. Rin sentou-se em sua cama sentindo um cheiro de uma fragrância familiar, “não é possível, ele não pode ter estado aqui”, “ mesmo sonhando com ele a noite inteira, parecia que ele estava mesmo aqui”; “estou ficando doida só pode” — murmurou Rin um pouco em voz alta. “Esse youkai me faz sentir coisas inexplicáveis, o que está acontecendo comigo?” — pensou ela. Depois de tanto enrolar na cama, levantou-se indo em direção ao banheiro para tomar um longo banho para depois fazer o seu desjejum. Após tomar o banho e comer o seu desjejum matinal, Rin escolheu um vestido de alcinhas tomara que caia que ia até o joelho e pôs uma sapatilha nos pés e caminhou em direção ao seu jardim para admirá-lo já que a manhã estava bela e ensolarada com o céu na cor azul celeste cintilante, regou as flores cantarolando uma música inventada de sua mente e assim que acabou foi abrir a loja de arranjos florais. Era o dia da semana que não precisaria ir na casa do prateado, estava livre até a semana que vem, era o que a mesma pensava. Começou o dia já atendendo vários clientes na loja, dando ordens aos motoboys de entregar os carregamentos a domicílio e teve muitas reuniões durante o dia. Só teve o merecido descanso na hora que foi almoçar.
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Longe dali, o daiyoukai acordava de bom humor pelo ocorrido da noite anterior, tomou seu banho como era de costume e foi degustar o seu desjejum no seu belo jardim como era do seu ritual. “Até que essa humana tem feito um excelente trabalho no meu jardim, bem melhor que o outro jardineiro. Foi uma ótima ideia aposentá-lo — disse ele olhando para o jardim satisfeito. “Rin” — murmurou o nome da pequena humana pela boca num tom afetuoso que desconhecia. Adentrou novamente em seu palácio para se arrumar e depois dirigir até a cidade para trabalhar na empresa com o seu pai, era hoje que ele iria dizer sobre o novo negócio que fechou com Rin. Não demorou para chegar na empresa do pai, passou pelo hall indo direto para o elevador apertando o botão do décimo andar e minutos depois, Sesshoumaru saiu do elevador dando de cara com o seu meio irmão, Inuyasha.
— Sesshoumaru de bom humor, só pode estar brincando — alfinetou Inuyasha.
— Calado hanyou — respondeu Sesshoumaru irritado.
Sesshoumaru passou pelo hanyou chocando no ombro dele indo direto para a sala do pai, entrou sem avisar e sentou-se na cadeira de frente para ele, fitando-o nos olhos âmbares que eram iguais aos seus. O silêncio predominou no ambiente, que fora quebrado minutos depois com Sesshoumaru se pronunciando.
— Pai, não tive tempo de lhe avisar que fechei novo negócio com uma humana chamada Rin Hinai, ela é uma florista dona do próprio negócio. Ela faz arranjos, decorações e cuida dos jardins dos outros. A parceria que fiz com ela irá aumentar os lucros da nossa empresa. Foi para isso que vim aqui.
— Que ótimo Sesshoumaru, fico muito empolgado em saber disso. Tive uma excelente ideia e acho que é uma ocasião perfeita para isso. Vamos fazer uma festa para comemorar o seu novo negócio e convidamos Rin Hinai para o evento e apresentaremos ela como nossa mais nova sócia — disse Toga todo empolgado, pois pela primeira vez seu primogênito fechou um negócio com uma humana.
— Não é para tanto pai — foi apenas o que Sesshoumaru disse.
— Como não é para tanto Sesshoumaru? Você está mudando, fechou negócio com uma humana! Está finalmente aceitando humanos — disse Toga todo empolgado e sorridente.
— Pai, este Sesshoumaru não mudou em nada, ainda não gosto de humanos — disse Sesshoumaru frio.
Sesshoumaru jamais admitiria para o pai que se interessou por Rin ou que sente algo além de atração por ela, ele ainda está aceitando o fato que se rebaixou dando um beijo naquela humana, “ e que beijo” — disse para si mesmo em pensamento.
— Vamos fazer o evento sim e você irá comparecer, mesmo não gostando — falou Toga dando a sua palavra final.
— Se você diz — foi só o que Sesshoumaru pronunciou, se levantando deixando a sala do pai em seguida.
Toga chamou Kagome até a sua sala lhe contando do grande evento que faria naquela semana, pedindo para avisar a todos os empresários de negócios da empresa Taisho sobre o grande evento. Pediu para a Kagome encomendar convites das gráficas e arranjar uma organizadora de eventos e uma decoradora para a festa. Toga não ia economizar para o evento, pediu para Kagome fazer um convite a parte endereçado para Rin Hinai e nesse convite teria que conter a caligrafia mais bela em dourado. O dia escolhido para o evento seria na sexta-feira depois do horário de trabalho, às onze horas da noite. Ele também pediu para Kagome que conseguisse o telefone de Rin para ligar para ela e falar do evento ele mesmo. Toga não economizaria esforços de ver Sesshoumaru com ela, estava firme na sua posição de fazer o seu filho mudar de ideia e tentar colocar juízo de uma vez nele.
Sesshoumaru foi para a sua sala trabalhar e ficou trancado o dia todo nela, ele almoçou em sua própria sala. Não queria ver ninguém, muito menos escutar sobre o maldito evento sobre a humana, aquilo o irritava de uma maneira que não conseguia entender, também nem fazia questão de entender. Sesshoumaru por fora não deixava nada transparecer, mas por dentro só faltava entrar em combustão ao ouvir sua fera interior se agitar ao ouvir apenas o nome de Rin. E lá se vai todo o trabalho que Sesshoumaru teve de acalmar a sua fera interior. Não aguentando mais, ele precisava extravasar, abriu a janela da sua sala voando para fora do prédio não ligando para as consequências de suas ações. Saiu à procura da única pessoa que poderia acalmar a sua fera interior, mesmo que de longe.
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Rin estava em seu escritório trabalhando em seu computador fazendo novos designers de novos vasos para a sua empresa. Ao longe pela abertura da janela, Sesshoumaru estava tendo um visão dos deuses contemplando-a, até que seu bom humor retornou. Só de vê-la sua fera interior se acalmava, ali ele entendeu que a sua fera tinha escolhido a humana; sabia disso, apenas não queria aceitar e muito menos admitir. Teria que engolir o orgulho e o preconceito que estaria por vir caso fizesse dela a sua fêmea. Resta saber de fato se era isso que ele queria fazer, o beijo que deram, nenhum dos dois se esqueceu e a cada dia que passava Sesshoumaru enlouquecia ainda mais por ela. Só de vê-la ali toda concentrada no seu trabalho, o fazia ter uma paz absurda. Até que seu devaneio fora interrompido por seu pai que adentrava a loja de Rin para lhe entregar o convite do evento pessoalmente e em mãos. Sesshoumaru rosnou irritado saindo dali em seguida para não ser visto e nem sentido pelo pai, o que claramente falhou, mas Toga não o deixaria saber; trataria com Sesshoumaru mais tarde. Ele palpitava que a jovem sem nem mesmo saber mudou o seu filho. Rin conversou aquela tarde toda com Toga e os dois estavam super animados e Rin dissera que compareceria ao evento, ela agradeceu pelo convite. Toga mencionou que Rin poderia ir acompanhada no evento, já que recebeu dois pares de convites.
O que Sesshoumaru não sabia é que seu pai já tinha sentido a sua presença antes de entrar na propriedade de Rin. Se Toga já palpitava se havia algo entre os dois, teve mais certeza ainda ao ver o seu filho ali; sabia que o seu filho não admitiria nada, achou por hora deixá-lo em paz. Toga deixou-a trabalhando e voltou para sua empresa.
O horário de trabalho de Rin já estava acabando, ela já estava fazendo a contagem das notas do caixa e deixando tudo pronto para o dia seguinte. Até que o sino da sua loja se fez presente e na porta surgiu o cliente que viu da última vez. Rin o avistou, ele era bonito, mas não causava a sensação que tinha com o prateado; ele era seu chefe e ela precisava esquecê-lo, aquele beijo que deram não significou nada e ela sabia disso. “Porque não dá uma chance para este rapaz que desde do inicio foi direto com ela” — pensou consigo mesma.
— Boa noite — cumprimentou ele.
— Boa noite — respondeu ela com um sorriso.
— Desculpe-me não me apresentei, sou Kohaku — disse ele pegando em sua mão, beijando o dorso.
— Prazer, sou Rin — respondeu ela corada pelo gesto gentil do rapaz.
— Tá afim de jantar comigo? — perguntou ele sem rodeios.
— Vamos — respondeu ela, dando uma chance ao rapaz.
Os dois foram para um restaurante perto dali, jantaram entre conversas e sorrisos e Rin o chamou para ser seu par no evento que a empresa dos Taisho faria. Kohaku aceitou ser o par dela na festa. Os dois se entendiam muito bem, ela até pensou que com o tempo, os dois poderiam ser algo mais; mesmo que o seu chefe prateado não saísse da sua cabeça. Após terminarem o jantar, Kohaku a levou para casa, despediram-se com um beijo casto. Ele foi embora e Rin entrou em sua casa passando pela sala e indo direto para o banheiro tomar um longo e demorado banho, após o término deste foi colocar o seu pijama junto com o seu roupão em tom pastel. Deitou-se na cama, achando que sonharia com Kohaku, mas parece que a cabeça dela adora lhe pregar peças; ao invés disso sonhou com o prateado.
☾
A semana passou rápido e logo o dia do evento chegou. No dia anterior Rin saiu com Kagome para escolher o seu vestido que usaria no evento dos Taisho. O evento seria um baile de gala e todos teriam que estar em seus devidos trajes, os homens de smoking e as mulheres de vestido longo. Rin então com ajuda de sua amiga estava tentando encontrar o vestido perfeito para a ocasião. Entraram em várias lojas e nada de Rin achar o modelito perfeito para a festa da empresa. Ri rodou o shopping inteiro com Kagome atrás do vestido que ela tanto queria. Até que passaram numa loja e Rin olhou atentamente para a vitrine da loja de vestido, avistando o vestido longo perfeito, entrou na loja falando com a atendente e tinha ido pegar o vestido que ela tinha lhe falado. Pouco tempo depois a atendente da loja voltou com o vestido e o entregou e Rin foi para o provador para ver como ficaria em seu corpo.
O vestido que ela escolheu era lindo, o vestido era azul marinho longo sendo de alcinha com o decote mostrando um pouco dos seios, tinha flores lilases em toda parte de baixo do vestido(link do vestido para inspiração nas notas finais do capítulo) e tinha uma fenda para deixar uma das pernas a mostra. O vestido estava no orçamento que Rin poderia pagar. Rin estava elegante e estonteante naquele vestido. Pagou e depois saiu da loja satisfeita. Lancharam no shopping e depois cada uma foi para as suas respectivas casas. Kohaku mandou uma foto para Rin do smoking que ele comprou, era um smoking preto meio azulado o que combinou com o vestido dela. A festa estava para começar às dez horas em ponto.
Após Rin chegar em casa, passou pela sala de estar subindo as escadas indo para o seu quarto entrando direto para o banheiro, tomar um longo banho demorado de banheira. Abriu a torneira enquanto a água ia enchendo, jogou seus sais de banho e quando a água atingiu o seu limite, ela desligou a torneira e adentrou em seguida. Ficou um tempo submersa na água da banheira relaxando e depois saiu vestindo uma calcinha e seu roupão pastel, enxugou seus cabelos longos os prendendo num coque desleixado e começou a se maquiar, fazendo um delineador de gatinho na cor azul marinho, passando um blush e um iluminador no rosto e nos lábios um batom vermelho carmim. Pôs o seu vestido e suas sapatilhas e esperou pelo Kohaku na sala de estar. Pouco tempo passou e Kohaku buzinou, Rin saiu de casa e foi ao seu encontro, elogiando-a.
— Se me permite dizer, está magnífica.
— Você está ótimo também — respondeu Rin corada com o elogio.
Os dois entraram no veículo e partiram para a festa dos Taisho.
Na casa dos Taisho, Toga estava se arrumando com Izayoi e Inuyasha também estava no quarto ao lado se arrumando junto com a sua namorada Kagome. Todos os quatros estavam maravilhosamente lindos. Sesshoumaru estava se arrumando no seu palácio, tomou um longo banho de banheira e assim que saiu, colocou seu smoking italiano e nos pés dois pares de calçados pretos italianos. Já estava pronto, escovou os seus dentes e para não se atrasar, adentrou no seu veículo partindo para o local da festa. Na casa de Toga, todos estavam entrando nos seus respectivos veículos para irem para o evento. Na festa já tinha alguns empresários e funcionários que trabalhavam na empresa, logo anunciou que a família Taisho tinha chegado no evento e feito uma entrada triunfante. Sesshoumaru entrou logo depois ganhando os olhares de todas as mulheres do evento, sejam elas humanas e youkais; Kagura também estava lá. Pouco tempo depois o carro de Kohaku estaciona e ele sai de dentro do veículo indo para a porta do passageiro para abrir a porta para Rin, após a saída dela do carro os olhares dos homens caíram diretamente sobre ela, os olhares dos homens são de pura cobiça para a morena. Sesshoumaru ao se virar para avistá-la ficou embasbacado com a visão que teve dela, ela estava exuberante naquele vestido, era a mulher mais linda daquele evento. Sesshoumaru estava vidrado nela que não conseguia parar de olhar. Mas não gostou nada dela estar acompanhada de um rapaz que ele tinha certeza que não era a companhia perfeita para ela. Sua fera interior começou a se agitar, a voz da fera pairava a todo instante na mente de Sesshoumaru para ele se livrar do rapaz para que o caminho ficasse livre para ele. Ele saiu dali sem ser visto por ninguém, ele teria que acalmar a sua fera interior para voltar pro evento. Rin entrou ao lado de Kohaku fazendo uma entrada triunfal com vários olhares sendo redirecionado para os dois. Toga e a sua família os cumprimentou e os colocou para sentarem perto deles no evento.
Rin conheceu muitos empresários no evento, tendo fechado um monte de negócios lucrativos para a sua loja. De vez em quando Kohaku dava uns beijos castos em Rin que ficava corada com a atitude do moreno. Quando Sesshoumaru conseguiu aquietar a sua fera voltou para mesa encontrando a morena aos beijos, o que o irritou profundamente, ele pigarreou para os dois antes de se sentar na mesa lançando vários olhares nada amigáveis para Kohaku e para Rin. Rin não entendia a atitude do prateado para si e nem para Kohaku, já que eles não fizeram nada. O jantar transcorreu bem, todos foram civilizados e conversaram muito sobre negócios, tendo fechado vários no processo.
Ele controlava bastante seu youki, deixando um pouco da sua energia sinistra escapar algumas vezes fazendo um arrepio de medo em Kohaku. O negócio era que Sesshoumaru estava com ciúmes e queria Rin ao lado dele, mesmo que não admitisse. Vendo os dois juntos trocando carícias e beijos estava incomodando-o. Até que Toga fez um discurso e abriu a pista de dança, os dois foram dançar deixando-o sozinho na mesa. Sesshoumaru não tirava os olhos de Rin e o seu pai estava começando a notar, não iria demorar muito para o seu filho fazer uma cena de ciúmes, sabia o quanto que seu filho estava interessado em Rin. Sesshoumaru estava tramando mil formas de tirar Kohaku do seu caminho e sair desta festa levando Rin consigo.
Na pista de dança, Kohaku e Rin davam um show, todos os olhavam fascinados; a morena sabia dançar bem como ninguém e ele também não ficava para trás. Sesshoumaru tentava se controlar ao máximo, seu youki estava por um fio de se descontrolar, sua fera toda hora falava sem parar em sua cabeça e “tudo por causa da humana, daquela maldita humana e seu cheiro e para piorar a humana é linda” — devaneava Sesshoumaru ao ponto de enlouquecer de ciúmes e tirar a humana dos braços do maldito pivete metido a galã. Faltava muito pouco para isso acontecer. Ele ficava olhando e secando os dois o evento inteiro. Rin já estava se sentindo incomodada porque ele não parava de olhar e Kohaku, o coitado, não estava sabendo de nada; muito menos onde se enfiou. Enquanto isso Toga estava atento a tudo, intercederia caso algo acontecesse. Sabia que o filho estava de todo jeito tentando controlar o seu youki e ao mesmo tempo estava tendo o embate com a sua fera dentro de si que queria assumir o lugar e fazer um escândalo. Ele tomou o restante da bebida que pegou deixando a taça em cima da mesa, levantando-se dela em seguida a passos firmes até onde estava Rin e seu acompanhante Kohaku, “é agora” — Toga pensou que o pior fosse acontecer, mas se surpreendeu ao ver Sesshoumaru desviar deles e sair do evento para tomar um ar.
Minutos depois Rin e Kohaku voltaram à mesa, ele a deixou sozinha para usar o toalete e nisso num piscar de olhos Sesshoumaru apareceu sentando-se no lugar dele iniciando um diálogo.
— O que você acha que está fazendo? Quer me enlouquecer humana? — dizia super bravo num tom frio aparentando serenidade.
— Estou apenas me divertindo — respondeu ela.
— Com aquele maldito pivete metido a galã — retrucou ele.
— Ele não é pivete, mas porque você está tão incomodado? — indagou ela já ficando brava.
— Sabia que você fica linda brava — disse ele ignorando a sua pergunta.
— Por acaso está me cantando? — retrucou sendo irônica revirando os olhos no processo.
— Entenda como quiser, mas ele não é o homem que irá te satisfazer — foi apenas o que ele disse.
— Por acaso é você — respondeu ela feito um tomate de tão corada que estava.
— Acho que já tem a resposta para isso, se quiser me espere lá fora — respondeu ele sério e frio.
— Vai sonhando — devolveu a resposta com deboche.
Sesshoumaru sentiu que o cheiro do pivete estava perto e sumiu num piscar de olhos assim como apareceu para Rin, saindo da festa furioso com a afronta da humana. Ele estava subindo pelas paredes, mas não iria se rebaixar para dormir com ela. A sua fera interior o mandava voltar e tirar ela dos braços do pivete e levá-la até o seu palácio para uma noite de tirar o fôlego, mas como era orgulhoso demais não o fez. Saiu cantando pneu do evento rumo ao seu palácio para se aliviar debaixo do chuveiro gelado. Ele não iria admitir, mas sentia um ciúmes desenfreado ao vê-la com o pivete.
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Depois da pequena “discussão” que teve com o Sesshoumaru, o evento aconteceu sem mais perturbações. Kohaku voltou para mesa e Rin agiu como se nada tivesse acontecido, os dois conversaram mais e trocaram alguns beijos. Em seguida se despediram da família Taisho e Kohaku levou-a de volta para sua casa. A noite havia sido cansativa para ambos. Rin tirou as suas sapatilhas e o vestido deixando no sofá da sala e indo apenas em trajes de lingerie e subiu as escadas indo para o seu quarto direto para um banho de banheira, ali ficou relaxando tentando entender as atitudes do prateado para consigo, “será que ele queria algo a mais com ela?”, “ será que beijo significou algo para ele também?”; “ céus os beijos de Sesshoumaru me “acendem” de um jeito que os beijos de Kohaku não fazem” — fez uma expressão “o” com a boca e se arrependendo de comparar os dois, deu um leve tapa na testa com uma das mãos em um tom de reprovação. “ Céus o que estou pensando” — murmurou para si. Saiu da banheira e se enxugou.
Saiu do banheiro com os dentes escovados e pôs o seu pijama deitando direto na sua cama macia, sorrindo no processo. Aquela noite foi de fato maravilhosa com acontecimentos e atitudes estranhas, mas ela estava feliz, pois fechou vários negócios vantajosos para sua floricultura. Ela seria ainda mais reconhecida no mercado de trabalho graças a empresa Taisho. Rin sentia-se nas nuvens por tudo que estava acontecendo na sua vida. Pegou no sono profundamente, sendo observada de longe pelo Sesshoumaru que se encontrava escondido.