Flowers For You

  • Finalizada
  • Moonfoys
  • Capitulos 6
  • Gêneros Universo Alternativo

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Súbita Atração

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    voltei com mais um capítulo dessa linda short-fic.

    ☾ Flowers For You ☽

    {Súbita Atração}

    Depois daquela briga com Kagura, a humana Rin veio mais dois dias na casa do prateado para cuidar do jardim e Sesshoumaru se controlava o máximo para não pegar a humana e fazer o que queria com ela em sua cama. Era sempre o mesmo ritual, se levantava pela manhã e tomava o desjejum avistando o seu jardim e a bela e doce humana que cuidava dele. Sesshoumaru sentia que a presença da humana causava uma certa calmaria e por vezes sentia que ficaria maluco se cedesse aos seus maiores impulsos que tinha para com ela, sentia novamente a sua fera interior despertar e querer tomar a humana para si e então marcá-la de uma vez por todas. Mas quando a presença de Rin se ausentava sua fera interior se aquietava e voltava a dormir como se nunca tivesse despertado.

    Quando Rin voltou no terceiro dia para trabalhar, como sempre Sesshoumaru já estava sentado na mesa que ficava no seu jardim, tomando o seu desjejum acompanhado de Jaken que foi abrir a porta para ela que foi direto para o jardim sem olhar para Sesshoumaru, que estranhou a atitude. “Quem ela pensa que é para ignorar este Sesshoumaru?” —  murmurava em pensamentos. Jaken voltou para casa para terminar as suas tarefas. Sesshoumaru, percebendo que ficou sozinho no jardim, foi atrás da humana que estava fazendo o seu trabalho; observou-a de longe se contendo para não assustá-la com nenhum movimento brusco, mas a atração que sentia por ela estava mais difícil de controlar. Rin sentia-se observada, mas continuava fazendo o seu trabalho. Até que Sesshoumaru não aguentando mais se conter e os com seus poderes de youkai, prensou Rin numa das primeiras árvores que achou em em seu jardim, tomando cuidado para não machucá-la quando a prensou.

    Rin se assustou de imediato, tentava de todos os jeitos sair dos braços do youkai prateado, mas sem sucesso; ambos estavam ofegantes. Rin batia nele para que ele a pusesse no chão, porém continuou sem sucesso, pois a força que ela tinha não deu em nada contra o daiyoukai. Ele ria por dentro, mas por fora se mantinha com uma expressão difícil de ser decifrada. Ficaram assim por algum tempo, até ela se cansar e parar de bater nele. Ficaram se olhando, ambos se perdiam nos olhares um do outro. Sesshoumaru intensificou o aperto e ela gemeu e a sua fera despertou abruptamente, querendo tomar a humana para si. Os olhos de Sesshoumaru ora âmbares, ficou num vermelho escarlate e ele tentava a todo custo se controlar e Rin via que o prateado lutava para retomar o controle até que os olhos âmbares que ela tanto gostava voltou e com isso ele a beijou e Rin ficou surpresa, cedeu ao beijo. O beijo começou lento e depois foi se intensificando com isso Rin colocou seus braços no pescoço do prateado e ele segurava sua cintura com muita possessividade apertando-a o que fez sair um gemido de Rin. Aqueles gemidos que saiam da boca dela enlouqueciam o prateado, pararam o beijo para recuperar o fôlego sem se separar.

    —  O que você fez comigo? — questionou o daiyoukai olhando-a, mas se controlando para não tomá-la para si ali mesmo.

    — Não sei do que está falando — respondeu ela tentando entender o que aconteceu ali.

    Jaken saiu da casa para o jardim novamente, pois achou que tudo estava quieto demais. Sesshoumaru ao sentir Jaken se aproximando afastou-se rapidamente de Rin que se manteve de pé perto da árvore já que suas pernas estavam tremendo devido ao que aconteceu minutos atrás. Jaken achou que algo havia acontecido, mas nada falou. O silêncio permaneceu por mais algum tempo, este que fora logo quebrado pela fala de Rin.

    —  Já terminei aqui. Volto na próxima semana.

    Sesshoumaru saiu do jardim sem falar nada, como se nada tivesse acontecido ali. Ele foi direto para seu quarto e não teve cabeça para ir na empresa do pai. “ Só com um beijo, com um beijo ela aquietou a minha fera interior”, “ Que poder é esse que ela tem sobre mim?” — falou Sesshoumaru para si mesmo. Depois do que aconteceu, Rin foi embora, ela estava confusa. Nunca se sentiu assim antes por ninguém.

    Rin chegou em casa naquele final de tarde atordoada, queria ligar para Kagome sua melhor amiga, mas achou que não seria o correto já que ela namora o meio irmão do seu chefe. Sem ter com quem falar sobre o assunto, decidiu abrir a loja para espairecer sobre o ocorrido e tentar não mais pensar sobre o assunto. Minutos depois que abriu a loja, fez alguns arranjos de flores e os enviou para os motoboys entregarem ao seu destino. Minutos antes de fechar a sua loja um novo cliente passa pela porta e entra no estabelecimento dela surpreendendo-a já que ela estava distraidamente arrumando alguns arranjos de flores para vendê-los amanhã.

    —  Você me assustou —  falou ela deixando de lado o que estava fazendo para atendê-lo.

    — Desculpe-me não foi a intenção. É que a senhorita estava distraída — respondeu ele com um sorriso.

    —  Já escolheu o que vai levar, já estava fechando a loja — disse ela nervosa de como o rapaz a encarava.

    — Sim, esse arranjo de flores de cerejeiras — respondeu ele sem desviar o olhar.

    Rin então pegou o arranjo e fez um belo embrulho o entregando falando o valor em seguida.

    — O arranjo custa 86 ienes.

    — Ok, aqui está —  respondeu ele tirando o seu dinheiro da carteira e entregando-o nas mãos dela.

    Rin pegou o dinheiro e devolveu o troco para o cliente. Ele já ia se retirar da loja, estava perto da porta de entrada quando se virou e novamente olhou-a nos olhos dela e quebrou o silêncio que se encontrava no recinto.

    — Espero te ver mais vezes, quem sabe te chamar para sair.

    Rin ficou pasma com o que acabou de ouvir e sem esperar pela resposta dela, saiu da loja adentrando o seu veículo indo em direção da sua residência. Rin estranhou a atitude direta do rapaz, mas agradeceu aos céus por ele já ter ido embora. Estava um pouco desconfortável com o rapaz e o dia que teve foi deveras estranho, lembrou-se do episódio na casa do seu chefe e ficou extremamente excitada e quente, “como ele consegue mexer comigo assim?” — se indagou falando sozinha.

    Deixando de lado esses pensamentos com o prateado,  abriu o caixa contando o dinheiro e depois guardou no cofre, deixou dinheiro suficiente no caixa para trabalhar amanhã e com isso fechou a loja indo para sua casa em seguida. Adentrou em sua residência indo direto para o seu quarto e depois para o seu banheiro e tomar um longo banho demorado de banheira, pois era o que mais precisava no momento. Minutos depois de ter terminado o banho, colocou seu pijama e depois colocou o seu robe de tom pastel por cima e foi em direção a cozinha fazer algo para jantar, resolveu fazer um yakissoba de carne que era mais prático acompanhado de um belo refrigerante. Após comer, lavou a louça e depois foi escovar os dentes. Deitou-se em sua cama e os seus pensamentos foram parar num certo youkai prateado e novamente se sentiu quente ao lembrar do beijo que deram, o gosto dele ainda se encontrava em sua boca. Rin cada vez mais não entendia a força que aquele youkai tinha sobre ela, encontrava-se confusa com as atitudes; uma hora ele a beija e na outra age como se nada tivesse acontecido, “o que ele queria afinal?” — murmurava para si. Tentando deixar esses pensamentos de lado resolveu dormir, caindo no sono logo em seguida de tão cansada que estava, mas antes colocou seu celular para despertar já que trabalharia normalmente amanhã.

    Já no palácio do prateado, este se encontrava em seu quarto pensando na humana Rin, ainda sentia o gosto doce em sua boca. “Ela beija bem” — admitiu para si mesmo, “no que estou pensando?” — se repreendeu por isso. Mas o fato é que não conseguia tirá-la da sua mente e nem esquecia o seu cheiro, seu doce aroma que tanto gostava, mas que nunca iria admitir. Ele estava na varanda do seu quarto, vestido com o seu robe negro e usando apenas um moletom de seda observando a noite e pensando nela, dado a um rompante de loucura começou a voar a esmo. Não, ele sabia muito bem para onde queria ir, mudou de direção indo para a casa de Rin o que não demorou muito se encontrava de pé na janela dela que estava aberta, andou sutilmente até a cama dela e observou-a atentamente em seu sono profundo. Dado a outro impulso Sesshoumaru alisou suavemente os cabelos castanhos meios negros dela, ela estremeceu com o seu toque e pronunciando o seu nome. “Deve tá sonhando comigo, era o que faltava” — dizia ele em pensamento. Gostou do seu nome ser pronunciado pela boca dela, beijou-a na testa e voltou voando para o seu palácio.


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