Enrolados

  • Moonfoys
  • Capitulos 4
  • Gêneros Universo Alternativo

Tempo estimado de leitura: 36 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    A comemoração

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    e aí pessoal?! beleza? bom sabado pra vcs, espero que gostem do capítulo.

    ☾Enrolados☽

    {A comemoração}

    — Sesshoumaru —  ela sussurrou ao vê-lo.

    Sesshoumaru ficou surpreso ao vê-la ali naquela boate, nunca pensou que ela era de frequentar tal lugar, olhou por cima dos ombros dela e viu que Kagome estava  junto dela. Rin sentiu-se triste por vê-lo acompanhado, mas não demonstrou. Após as poucas palavras trocadas que tiveram, tanto Rin quanto Kagome deixaram Sesshoumaru e a youkai parados lá enquanto procuravam uma mesa para se sentar. A boate estava cheia já que era uma das mais populares que ficava no centro. Kagome deixou Rin na mesa enquanto foi atrás de algumas bebidas e alguns tira gostos para as duas, logo depois voltou para a companhia da amiga trazendo as coisas. As duas comiam, bebiam e conversavam sobre coisas do dia a dia e coisas aleatórias. De longe Sesshoumaru observava a cena junto da youkai que ainda estava abraçada em seu braço junto a si e isso estava incomodando-o.

    — Dá para desgrudar do meu braço — falou ele ríspido com a youkai.

    A youkai muito a contragosto desgrudou de si fitando-o com raiva, porque ela sabia que ele não tirava os olhos daquela humana sem graça que estava a metros de distância deles. Como ele tinha uma bela audição apurada já que era um daiyoukai, de vez em quando se pegava ouvindo um pouco a conversa das duas, sabia que isso era feio, mas não podia se controlar, precisava saber mais da humana que lhe intrigou. Ouviu uma parte da conversa que de fato o intrigou e o deixou preocupado e curioso quanto a saber da vida dela.

    — Sei que está feliz com a casa e com o emprego que arranjou, mas e o seu coração — perguntou Kagome preocupada com a amiga.

    — Dia após dia meu coração está sobrevivendo, mas ainda tenho medo de me envolver com pessoas. Não quero que ele me ache — disse ela apavorada, se segurando para não desabar.

    Sesshoumaru de longe percebeu que o cheiro da humana mudou num misto de tristeza e medo. Queria saber o que a fez ficar assim de uma hora para a outra, “ela esconde muitos mistérios” — pensou ele e faria de tudo para desvendá-los. O pouco que escutou da conversa o preocupou, mas logo elas mudaram de assunto e com isso ela ficou feliz novamente. A youkai ao seu lado estava alheia a tudo, estava com raiva com o modo que fora tratada por ele e ainda tinha aquela humana para lhe atrapalhar, mas esperaria o momento certo para fazer isso. Voltou a fitá-lo de relance se enraivecendo ainda mais por ele não tirar os olhos dela, com isso o deixou sozinho e foi em direção a saída mais próxima da boate. Sesshoumaru não estava nem aí quando notou que a youkai havia ido embora, estava perdido em seus pensamentos com relação a Rin. Levantou-se da onde estava e foi até a mesa delas com o propósito de falar com a humana misteriosa que lhe intrigava tanto.

    — Rin, assim que chegar na segunda de manhã no meu escritório, quero conversar com você muito sério. Não se assuste, não será demitida se é isso que está pensando.

    Por um segundo Rin se deixou respirar novamente, estava curiosa para saber o que ele queria com ela, ainda bem que não iria demiti-la; agradeceu aos céus por isso.

    — Tudo bem, Sesshoumaru-sama estarei na sua sala na segunda de manhã conforme o combinado — respondeu ela tentando não estar nervosa e falhando miseravelmente.

    — Ótimo — falou ele por fim.

    Deixou-as sozinhas novamente e encaminhou-se para a saída da boate onde esperava o seu carro. O chofer lhe trouxe o carro, o daiyoukai entrou sem dizer uma só palavra e foi embora rumo a sua residência. Enquanto isso na boate, Rin e Kagome dançavam na pista até se cansarem, atraindo os olhares dos homens daquele lugar. Rin se encolheu por isso e a amiga não pôde deixar de notar o seu incômodo e com isso foram embora. Ela deixou a amiga em sua casa e seguiu para a sua.

    Rin abriu a porta do seu apartamento e fechou novamente trancando-a, deixou a bolsa em cima da mesa e andou até as escadas subindo-as e indo em direção ao seu quarto tirando suas roupas no processo, entrando no banheiro indo em direção do box abrindo a torneira deixando a água morna cair pelo seu corpo. Após terminar o seu banho, colocou um pijama e deitou-se em sua cama, mas demorou para pegar no sono. A cena do seu chefe com a youkai mais cedo na boate não saia de sua mente, parecia que estava sentindo ciúmes de algo ou de alguém que nem é seu. Se perguntava o porquê de estar tão incomodada com aquilo já que ele nem devia explicações para si. E o que será que ele quer lhe propor — pensou ela, deitada encarando o teto, teria que esperar até segunda para saber e ela odiava esperar, ela era muito curiosa e isso acabava consigo. “Droga Sesshoumaru” — pronunciou, logo caindo no sono pensando nele.

    O que Rin queria era só uma vida normal e conseguir sua independência de volta, era só isso, mas parece que sua estadia em Tokyo estava a propor bem mais do que ela imaginava, muitas coisas ainda estavam por vir que nem ela mesma sabia. A noite inteira teve sonhos eróticos com o seu chefe, ela não podia estar mais confusa consigo mesma.

    Bankotsu por outro lado estava totalmente recuperado, passava dias e nenhuma notícia daquela maldita menina que não saia de sua mente. Foi em todos os lugares e encontrou todas as pessoas que podiam saber do paradeiro de sua ex e de nada adiantou, estava ficando mais mal humorado que o normal. Se satisfez com outras mulheres, mas era ela que ele queria ao seu lado. Esperaria ela escorregar para dar alguma pista de onde está e assim que isso acontecesse, ele a faria sua novamente e não via a hora de isso acontecer.

    Com um sorrisinho macabro em seus lábios, saiu de sua casa à procura de outras mulheres para usar como bem entender e enxotá-las depois.

    Domingo chegou e com eles os raios de sol passavam pela cortina que não estava totalmente fechada, acordando-a. Esfregou os olhos e depois se levantou indo para o banheiro onde fez a sua higiene matinal e desceu para tomar um café da manhã bem reforçado e um comprimido para a dor de cabeça. Passaria o domingo trabalhando, tinha levado alguns papéis para analisar e deixar na mesa do seu chefe na segunda de manhã. E foi assim que passou o domingo, trabalhando e uma vez ou outra comendo porcarias e às vezes mandando mensagens para a Kagome. Após trabalhar tanto, resolveu espairecer andando pelas ruas de onde morava, foi até um parque próximo dali, sentou-se nos num dos bancos do parque e observou o crepúsculo se formar no céu de domingo. Um crepúsculo lindo em tons escuros e tons de rosado. Rin estava feliz como nunca antes esteve. Decidiu ir embora antes que ficasse perigoso, ainda tinha muitos traumas e medo. Chegou em casa indo direto para o banheiro e assim que terminou de se banhar foi para a cozinha fazer lamen e assim que terminou e lavou a louça foi para o seu quarto para deitar-se, ainda estava curiosa com o que o seu chefe queria consigo e adormeceu pensando nisso assim que colocou o horário no seu despertador.

    Amanheceu e Rin só despertou devido ao barulho incessante do despertador, queria muito jogar na parede, mas não teve jeito. Levantou-se cambaleando até o banheiro onde banhou-se para despertar totalmente. Colocou sua roupa de trabalho e desceu as escadas indo para a cozinha para fazer o seu desjejum. Após o término do café, subiu as escadas indo para o seu quarto onde entrou e foi ao banheiro escovar os dentes e colocar os seus sapatos, desceu novamente e saiu de casa fechando a porta atrás de si, chamou um uber e esperou o mesmo chegar, entrou no veículo e depois de alguns minutos estava na frente do prédio onde trabalhava, adentrou no prédio indo para o elevador, saindo no segundo andar minutos depois. Quando passou pela porta o seu chefe já a esperava. O mesmo nem se deu ao trabalho de dormir, pois não precisava, era um daiyoukai e ansioso como estava foi direto para o seu escritório e agora estava frente a frente com a mulher que perturbava-o em sua mente.

    — Rin — falou ele em tom frio.

    — Sesshoumaru — respondeu ela num tom doce.

    O modo que ela lhe respondeu o deixava louco e ela nem sabia. Sesshoumaru estava perdido em seus devaneios quando foi tirado por eles, pela pergunta que ela lhe fez.

    — O que quer falar comigo?

    — Vou direto ao assunto, sem rodeios, você quer ser minha namorada de mentira? — disse ele.

    E Rin abriu e fechou a boca várias e várias vezes sem saber o que dizer. Estava chocada. E o silêncio se instalou no local de trabalho deles.


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