Enrolados

  • Moonfoys
  • Capitulos 4
  • Gêneros Universo Alternativo

Tempo estimado de leitura: 36 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    O tão almejado emprego

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Quero agradecer imensamente e dedicar esse capítulo para as duas maravilhosas pessoas que me ajudaram a termina-lo:

    a Jcette e Lika_Aikyo. Sem elas isso não seria possível. ???

     ☾ Enrolados ☽

    {O tão almejado emprego}

    Quando a pergunta ecoou a mente daiyoukai, ele tremeu, contendo o gemido garganta abaixo por sentir o impacto da doçura da voz da humana. Embaraçado, pigarreou por notar que a jovem ainda estava de pé, esperando o próximo comando, sem calcular suas ações, Sesshoumaru se postou de pé, indicando o assento para a jovem sentar. 

    — B-bem, só queria dizer que a senhorita está contratada.

    — O quê? — Rin esperava que o trabalho desse certo, mas não imaginava chegar a uma empresa de advocacia, conceituada e ganhar o trabalho assim sem nem saber o seu nome direito. 

    Sesshoumaru sentiu um idiota por ter dado o emprego assim de cara, levou a mão na gravata fingindo ajeitar e sentou na poltrona de couro preto, levou a mão até o mouse fingindo clicar em alguma notícia no monitor, tentou corrigir.

    — Você tem algum parentesco com a senhorita Kagome? — perguntou ele, ignorando a pergunta dela.

    — Não, apesar de tê-la como uma irmã, não somos parentes apenas amigas — respondeu ela arqueando a sobrancelha.

    Dando-se satisfeito na resposta, ele prosseguiu a entrevista com ela lhe fazendo mais e mais perguntas e quando terminou ele se pronunciou…

    — Para não deixar em cima da hora, a senhorita passa no RH e deixe seus documentos, mais informações sobre o cargo, Ayame está à disposição. Pode se retirar. — Ele volta a confirmar que o emprego será dela.

    Rin não teve tempo de reagir a seu corpo, ainda encarava para o homem, sentado com sua postura altiva e face séria olhando para o monitor. Não sabe os minutos que ficou igual uma boba por ter certeza que conseguiu o trabalho, só sabe que mudou sua feição para abobalhada, exibindo um lindo sorriso de alegria, esquecendo da figura altiva que estava ali, ela ergueu a mão para cima deixando a bolsa cair e fez um gesto de vitória.

    Com esse movimento alegre e o sorriso, Sesshoumaru se perdeu em olhar a humana, seu coração deu uma leve aquecida, até que viu ela se agachar e pegar a bolsa, ao virar para ele, ficou embaraçado, desviando atenção para a gaveta da mesa.

    Rin sentiu constrangida por ter sido boba em comemorar na frente do seu chefe, o que ele pensará dela? Imediato indireta a postura e faz uma reverência respeitosa antes de agradecer.

    — Obrigado! Honrarei a confiança que me deste, senhor... — Foi interrompida por Sesshoumaru.

    — Sesshoumaru.

    Ela enrubesceu novamente por vergonha, desvia o olhar da figura altiva e sai da sala. Ao fechar a porta, escorrega um pouco na mesma, fechando os olhos não deixando de agradecer mentalmente a Deus pela força recebida. Se lembrou que precisa falar com Kagome. Ajustou a roupa e saiu a passos rápidos para pedir orientação a Ayame antes de ir para casa, ela já previa grande mudança em sua vida, e a começar pelo emprego, agora tudo vai se ajustar.

    Assim que a jovem humana saiu da sala, Sesshoumaru se praguejou mentalmente por ter feito tamanho papelão. O que está acontecendo com ele para se comportar igual um cachorro? Tantas fêmeas atraente e mais bela vivem dando em cima dele, e justo a humana, ele parece abanar o rabo? Não, não vai aceitar, todavia o cheiro dela ainda estava impregnado por todo recinto, sem pensar novamente, o Daiyoukai recostou na poltrona e fecha os olhos deixando as narinas inalar o cheiro delicioso.

    Após sair do prédio de advocacia, Rin resolveu ficar andando pelos arredores, passou por uma sorveteria e saiu de lá com um sorvete nas mãos; depois andou um pouco mais parando em um parque onde havia várias pessoas com suas famílias, casais de namorados e crianças brincando no parque. Rin ficou encantada naquele parque observando as crianças brincando no escorrega, no balanço e brincando entre si sem sair dos olhos atenciosos de seus pais. Ela ficou imaginando quando seria a sua vez de passar por algo assim, terminou o seu sorvete e foi para sua casa fazer o seu almoço, pois já era tarde. Assim que chegou em casa, tomou um banho e pôs o seu roupão indo direto para a cozinha fazer o seu almoço; fez alguns legumes, fritou algumas carnes e fez arroz japonês e um pouco de salmão cru e em poucos minutos depois, ela já estava devorando todo o almoço.

     ☾

    Kagome estacionou o carro na frente do prédio, desceu e seguiu para o andar em que Rin mora. Antes de chegar até a porta, encontrou a amiga segurando uma sacola de compras, o sorriso estava espontâneo para os olhos de Kagome.

    — Pelo visto a novidade é boa?

    — Fui contratada. — Rin grita e corre para abraçar Kagome que aceitou de bom grado a euforia dela.

    — Como foi? 

    — Acredita que foi a entrevista mais esquisita?

    — Como assim?

    — Vamos entrar que te conto.

    Alguns minutos depois, Rin estava sentada no sofá e Kagome rindo do relato.

    — Então foi só tu perguntar, o que tem eu? E bum, o emprego é seu? — Novamente, Rin sorriu confirmando, depois respondeu.

    — Ele se atrapalhou todo, perguntou se era parente tua, depois me fez algumas perguntas, parecia querer ficar longe de mim. Sabe, foi estranho.

    — Tu sabes o nome?

    — Bem, Ayame falou que era senhor Taisho.

    Kagome levou o dedo indicador no queixo, ficando de forma pensativa, logo voltou à realidade.

    — Não tem importância, deve ser o Sesshoumaru Taisho, ele é esquisito.

    — Sabe Kagome, devo te agradecer por tudo que está fazendo comigo, não tenho como te pagar a ajuda, agora tenho um emprego.

    Kagome viu Rin enxugar as lágrimas e se juntou a ela abraçando.

    Enquanto Rin festejava sua vitória no novo emprego, bem longe dali, Bankotsu estava furioso, derrubando tudo na casa em busca de alguma pista sobre o paradeiro de Rin.

     

    A parede estava riscada, o sofá todo destruído, a mesa só tinha as pernas, o piso da casa foi quebrado por martelo no intuito de achar algum piso falso, o banheiro o vidro do boxe estraçalhado em vários pedacinho por ter sido destruído a pontapés. Ele estava com a cabeça enfaixada, usando a trança no cabelo. Lembrou-se que não poderia esquecer do que Rin fez com ele.

    Acordou todo amarrado, com tanto esforço, conseguiu se soltar. Faminto, por ter passado dois dias. Foi em direção da cozinha e olhou na geladeira, e fez cara de nojo ao ver que só tinha legumes, algumas batatas e cebolas; fechou a geladeira na base do ódio e caminhou até um dos armários para pegar algo comestível. Encontrou biscoitos de chocolate e os comeu até ficar satisfeito. Ele não sabia onde começaria a procurar por Rin, mas tinha a plena certeza de que a acharia; saiu da casa dela e caminhou pelas ruas do bairro pensando onde ela se enfiou, sabia que ela tinha uma única amiga só precisava descobrir o paradeiro dela e encontraria Rin tendo assim a sua vingança. Chegou na sua casa indo direto para o banheiro para tomar um banho relaxante e bem demorado, ficar naquela posição por dois dias lhe custou caro sentia dor no pescoço e nas costas precisaria de uma bela massagem, adiaria sua procura por Rin e quando estivesse livre desse outro problema, a caçaria novamente.

    Agora ali, saindo das lembranças horríveis, ele já arquitetava um castigo para quando encontrá-la.

    — Ah! Ah, Rin, você irá se ver comigo e pagará pelo que me fez, irei te encontrar —  dizia Bankotsu calmamente com um sorriso maligno olhando para o espaço vazio. Ele vestia uma polo preta, calça jeans rasgada, calçando o tênis preto, saiu do quarto voltando a sala, sentou no chão, não deixando de esmurrar antes a parede por não ter achado nada. O grito furioso sai rasgando garganta fora.

    — Tu me paga, pode se esconder no inferno que te acho. Você é minha, minha Rin!

     ☾

             O barulho do talher era os únicos sons presentes na sala de jantar da casa Taisho. Izayoi servia uma generosa fatia de lasanha, enquanto Inuyasha se empanturrava de arroz de forno. Sesshoumaru apenas beliscava uma salada. Ele não era dotado a comer muito, mas ali, durante o jantar em família, se encontrava apenas seu corpo, pois a mente estava nela; a humana que ele teve o favor de empregá-la.

    — Sesshoumaru, estamos pensando aqui, quando terá a honra de nos presentear com netinhos? O pai faz a pergunta, arrancando uma gargalhada de Inuyasha.

    Sesshoumaru fez de conta que não ouviu, continuou a mastigar a salada, novamente escuta a fala de Izayoi.

    — Queria tanto ver a casa cheia de netos. 

    Ele sabia muito bem a indireta para quem é. Depositou o talher no prato e pegou o guardanapo para limpar os lábios. 

    — Estão animados assim, adote então.

    Ele sabia que Izayoi fazia cara de choro e Inutaisho ( Toga)  iria culpá-lo por magoá-la.

    — Sesshoumaru, sabe que desejamos que se case logo, queremos vê-lo cuidando de uma família, todos tem seu par, só falta você encontrar.

    Novamente Inuyasha voltou a sorrir, irritado, decidiu se levantar e sair de casa, quem sabe uma saidinha com youkai ajude a pensar melhor.

     ☾

    Enquanto isso, Rin, depois de ter bebido uns dois copos de água e sentado em seu sofá para aí dá se acalmar da maravilhosa notícia que teve, decide aceitar o convite de mais cedo feito por Kagome. Pegou o telefone e discou o número dela, no terceiro toque é atendida. 

    — Alô 

    — Kagome, o convite está de pé? Aceito, você está certa, vamos nos divertir.

    — Rin que notícia maravilhosa, eu sabia que você iria mudar de ideia. Pensei em nós irmos naquele mesmo restaurante, gostei bastante de lá 

    — Eu também gostei, mas vamos para um lugar diferente, que tal irmos para uma boate?

    — Conheço uma que é super legal e ainda é cheia de homens lindos. — Kagome fala toda animada. 

    — Ok! Mas não estou indo atrás de homens, já basta o que aconteceu comigo. — Rin suspira, tentando não se lembrar da tristeza.

    — Sim amiga eu sei, mas hoje vamos apenas comemorar o seu novo emprego e esquecer das coisas ruins...

    As duas continuaram a conversar sobre algumas informações bobas de garotas, como roupas e maquiagem, por último marcaram o horário de se encontrar. Após finalizar o contato, Rin vai ao seu quarto e começa a procurar uma roupa e um sapato para ir. Ela escolheu um vestido azul escuro justo que ia até em cima dos joelhos, e um salto alto preto, os seus cabelos ela decidiu deixar solto, escolheu também passar pouca maquiagem e os lábios pincelar por um batom vermelho. A finalização optou em completar com dois brincos que ela mais gostava, tinha um formato de uma lua crescente.

    Passado duas horas, Rin estava pronta de frente para o espelho, olhando seu reflexo e se precisava de algum ajuste. Ouviu o barulho da buzina do carro, sabia quem era, então pegou seu celular e saiu em direção a Kagome que tinha entrado em casa de braços cruzados fingindo impaciência. 

    — Nossa, que linda.  — Kagome fala olhando para Rin corada.  

    — Ah para, você também está lindíssima. — Rin elogia olhando para ela que estava com um vestido da cor esmeralda e um salto alto preto, os cabelos estavam amarrado em um rabo de cabelo e seus lábios estava vermelho igual o dela 

    — Vamos? — Kagome pergunta.

    — Vamos! — Rin responde com um sorriso no rosto.

    As duas foram para uma boate bem popular da região. Ao chegar, suas beleza chamaram atenção de todos que estavam ali presente, principalmente uma pessoa que estava um pouco distante observando. Sesshoumaru não conseguia acreditar de como o destino amava lhe pregar uma peça. Tinha saído de casa justamente para espairecer a mente e tentar esquecer daquela que para sua mente é o ser mais lindo que seus olhos apreciavam.

    — Não pode ser, o que ela faz aqui? — Sesshoumaru estava ao lado de uma youkai, ele demorou muito olhando em direção da sua futura secretária.

    A youkai que estava ao seu lado começa a chamá-lo, mas Sesshoumaru nem se quer percebe, pois sua atenção tinha sido roubado pela bela mulher de vestido azul escuro e olhos castanhos.

    — Rin — Sesshoumaru fala sussurrando  o nome dela. Entretanto, seus pés passaram a se mover em direção a ela, fazendo a Youkai segurar o braço do homem e ser arrastada junto em direção a mente fera desejava.


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