Enrolados

  • Moonfoys
  • Capitulos 4
  • Gêneros Universo Alternativo

Tempo estimado de leitura: 36 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Vida nova, cidade nova

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    a estória irá girar com esses personagens: Ayame, Bankotsu, Inuyasha, Kagome Higurashi, Kagura, Kikyou, Kouga, Miroku, Naraku, Rin, Sango, Sesshoumaru. Espero que gostem da fanfic.

     ☾ Enrolados ☽

    {Vida nova, cidade nova}

    —  Para Bankotsu eu não quero — dizia ela ao tentar se livrar das mãos dele em seu minúsculo corpo.

    — Porque Rin? Está tão bom ficar assim com você — dizia Bankotsu passando ainda as mãos por todo o corpo de Rin.

    — Mas eu não quero — gritou ela, um grito de sofrimento e dor ao mesmo tempo era um grito excruciante o que fez Bankotsu retesar e a largar.

    Rin aproveitou que Bankotsu a largou e viu que em cima da mesa estava um jarro de flores, foi até ele o pegando e deu com o jarro na cabeça dele que se quebrou e o homem caiu desmaiado. Ela aproveitou e ligou para Kagome e lhe contou do ocorrido e do que fez, a amiga falou para ela fazer as malas e vir para Tokyo e pegar o trem na estação da cidade em que ela vivia. Rin ouviu tudo atentamente pelo telefone e assim que a sua amiga terminou de falar, se despediram e ela desligou o telefone. Rin tinha uma corda em casa e amarrou as mãos e os pés dele e subiu as escadas indo para o andar de cima fazer a mala com todas as suas coisas, roupas de todas as estações do ano foram postas na mala de qualquer jeito, foi para o banheiro pegando o roupão, a toalha, escova de dentes e a pasta tacando de qualquer jeito na mala. Pegou os sapatos que tinha e separou um para usar e colocou os outros na mala fechando-a em seguida. Não queria dar adeus aquela casa, era de sua família, tinha um apego emocional intenso, mas era preciso. Rin era sozinha no mundo, e só podia contar com a sua melhor amiga Kagome. Foi até a cozinha e pegou alguns sacos de biscoitos e pegou torradas também colocando tudo em uma sacola plástica para poder comer no caminho durante o trajeto e dentro do trem. E esperou até o anoitecer, olhando sempre atenta para o corpo do seu ex-namorado que a olhava irritado por estar amarrado.

    Ao anoitecer deu mais uma olhada na casa e para o babaca que estragou a sua vida e se foi fechando a porta atrás de si. Ela estava chorando por deixar a casa, pensando que um dia talvez voltaria para ela e seguiu para a estação de trem. Foi andando, pois com o que tinha em mãos não dava para ir de táxi. Ao chegar na estação de trem, ela comprou um único ticket só de ida para Tokyo, sem olhar para trás; mandou mensagem para Kagome avisando que já estava no trem a caminho de Tokyo e pediu para que encontrasse-a na estação. E o trem partiu e Rin não olhou para trás, teria uma nova vida e uma nova casa em Tokyo e se sentia tranquila quanto a isso. “Foi a melhor decisão que tomei”—  pensou ela, enquanto via a bela paisagem da janela do trem. Rin pegou no sono a viagem toda, acordou algumas vezes para comer e ir ao toalete e depois voltava a dormir. Quando o trem chegou finalmente na cidade de Tokyo, ela pegou sua mala e desceu a pequena escada que o trem tinha e desembarcou procurando por sua amiga Kagome na plataforma do trem, avistou-a pouco tempo depois e correu em sua direção abraçando-a.

    —  Parece estar muito aliviada, Rin —  disse Kagome quando saiu de seu abraço.

    — Você não sabe o quanto, foi horrível — disse ela já aos prantos.

    — Mas o que aconteceu, Rin? — perguntou ela vendo o desespero da amiga.

    —  Quebrei um vaso na cabeça dele e depois o amarrei e vim para cá — respondeu ela.

    — Nossa Rin, graças a Deus você está bem, agora isso é passado. Você estará salva aqui — falou Kagome consolando a amiga.

    — Obrigada — disse Rin mais leve.

    — Não há de que, minha menina — respondeu ela —  vamos sair daqui, tenho que te mostrar seu novo lar — completou ela.

    — Ok, vamos —  falou Rin seguindo a amiga.

    As duas entraram no carro de Kagome e a morena dá a partida no carro indo em direção do seu novo lar que instalaria a sua amiga. Não demoraram muito para chegar lá, o apartamento era lindo e perfeito para Rin.

    — Aqui estão as chaves — disse ela entregando-as em suas mãos.

    — Obrigado, não sei nem como lhe agradecer por isso — respondeu ela feliz, esquecendo a tristeza de horas atrás.

    — Me agradeça sendo feliz novamente — respondeu Kagome.

    Rin só assentiu e a sua amiga saiu do apartamento para deixá-la à vontade. Após a saída desta, ela passeou pelos cômodos do apartamento para assim conhecer a sua nova moradia; o apartamento era amplo com uma cozinha americana que era ligada a sala de jantar e com a sala de estar, ao lado da cozinha tinha uma porta de correr que dava para lavanderia que ficava na sacada do apartamento. Subindo as escadas havia o quarto de Rin e mais um quarto de hóspedes, cada um tendo os seus banheiros. Ela entrou no seu quarto e desfez as malas pendurando roupa por roupa no seu novo armário, depois colocou as meias e as calcinhas numa gaveta e na outra pôs suas blusas, shorts, pijamas e moletom tudo separadamente. Quando terminou, ela desceu as escadas indo para a cozinha e foi direto olhar na geladeira para ver se tinha algo e ao abrir se espantou com o que tinha lá dentro. Sim, sua amiga fez as compras para ela, agradeceu internamente. Ela começou a fazer o jantar, preparou lamen e quando este ficou pronto, comeu tudo indo assim para o seu quarto descansar devido a viagem; amanhã teria um dia cheio, procuraria emprego. Escovou os seus dentes e pôs o seu pijama indo direto para a sua cama.

    Rin dormiu em paz aquela noite, sem preocupações e sem ninguém para atormentá-la. Finalmente ela estava livre. Podia recomeçar a vida como ela queria.

    Os raios solares adentravam a nova moradia de Rin, ela nunca tinha dormido tão bem, esfregou os olhos e sentou-se na cama se espreguiçando. Levantou-se indo para o banheiro onde tomou um banho demorado, após o término colocou o seu roupão e saiu do quarto descendo as escadas indo para a cozinha fazer o seu desjejum. Optou por fazer um suco de laranja naquela manhã e comeu com torradas cheia de geleias, após o término do café foi para a varanda ver a nova paisagem de sua moradia, ficou contemplando o sol, as nuvens e as pessoas que iam e vinham nas ruas. Resolveu entrar e sentou-se no seu sofá, na mesinha de centro havia um notebook, “cortesia da Kagome" — pensou e o abriu e passou aquela manhã montando currículo e enviando para todas as empresas que achava na internet, precisava de um emprego e rápido. Queria sua independência de volta. Foi quando o seu celular tocou e ela viu no visor que era Kagome atendendo rapidamente. Após o fim da ligação, ela voltou para o notebook e digitou Taisho Advocacia, e viu lá uma aba para deixar o currículo e o foi o que fez, enviou o currículo e agora só esperava ser chamada para qualquer trabalho.

    Não demorou muito e um e-mail chegou para ela, era do lugar que ela tinha acabado de enviar o currículo. Estavam precisando de uma secretária e pelo currículo que Rin mandou, se encaixava adequadamente. Ela ficou tão feliz que eles avisaram que ela começaria na semana que vem no horário da manhã até o fim de tarde e ganharia um bom salário. Ela resolveu sair do apartamento para conhecer essa nova cidade que a acolheu tão bem. Agora ela sabia que tudo daria certo. Não precisava temer por mais nada, só não sabia das coisas que esperariam por ela nessa nova jornada da sua vida.

    Passeou pelo parque e foi a sorveteria e depois a uma pequena cafeteria perto de sua casa,  passou até numa livraria; ficou encantada com a quantidade de livros que tinha ali, voltaria para lê-los depois. Assim que pôs os pés em casa, a campainha tocou, era Kagome a convidando para jantar, ela subiu às pressas para tomar um outro banho e se arrumar; tentando não se atrasar já que a sua amiga a esperava. Se arrumou tão rápido e desceu,  pôs os tênis quando sentou-se no sofá onde sua amiga estava. Saíram as duas para o restaurante mais badalado de Tokyo, onde tinha música ao vivo e uma boa comida. O restaurante ficava no centro de Tokyo na parte rica da cidade, altas pessoas de renome frequentavam aquele restaurante; assim que chegaram Kagome deixou o carro nas mãos do chofer e junto de  sua amiga adentrou no estabelecimento e foram à procura de uma mesa e logo as duas se sentaram, o garçom veio atendê-las e fizeram o pedido; poucos minutos depois o garçom retornou com o pedido de cada uma e elas começaram a comer. Numa outra mesa, um certo youkai de cabelos prateados as olhavam, até que o mais novo se pronunciou como quem não quer nada…

    — Não é a Kagome ali e pelo visto acompanhada de outra pessoa.

    Sesshoumaru olhou para trás e as viu conversando e dando altas risadas. Quando olhou para a moça de estatura pequena, com longos cabelos castanhos quase negros e os olhos achocolatados que neles se perdeu por varios minutos encarando a menina que estava alheia ao que acontecia ao seu redor. “Mas que mulher linda, só de olhá-la já me sinto excitado” — pensou ele consigo mesmo, tentando se livrar do pensamento libertino que teve com a mulher. Na outra mesa as duas que já tinham terminado o jantar agora bebiam e conversavam alto devido a música que tocava no restaurante.

    — Porque não vai lá cantar Rin?! — perguntou a morena sorridente.

    — Estou com vergonha — respondeu ela com as bochechas coradas.

    — Você canta muito bem, para com isso e suba lá naquele palco de uma vez — disse a amiga mandona.

    Rin deixou a vergonha de lado e como estava um pouco “alta” devido a bebida, aceitou o conselho de sua amiga e subiu no palco para cantar; escolheu a música Say you won´t let go do cantor James Arthur. Assim que ela começou a cantar as orelhas sensíveis do youkai prateado mais velho se encantou com a sua bela e doce voz que não era nada ruim, ela era muito afinada. Após o término da música, muita gente foi falar com ela e a elogiaram muito, o que a fez ficar com leves rubores em seu rosto.

    — Não falei — disse Kagome quando ela voltou para mesa.

    — Convencida — foi o que ela respondeu.

    As duas pediram a conta para o garçom, pouco minutos depois ele já estava com a conta em mãos que foi paga por cartão e as duas saíram do restaurante. Kagome deixou Rin em frente ao seu apartamento e assim que a amiga saiu do seu campo de visão, dirigiu em direção à sua casa para enfim descansar.

    Rin estava cansada, tomou um longo banho demorado, escovou os seus dentes e pôs o seu pijama indo direto para sua cama, onde caiu num sono profundo.

    Enquanto isso no restaurante o prateado mais velho só pensava em vê-la novamente, apesar de não saber o que estava sentindo por ela. Nunca se envolveu com humanas, apenas com youkais; estava se sentindo estranho, mas aquela pequena mulher realmente chamou a sua atenção. Os irmão pagaram a conta e cada um foi para suas casas. “Bobagem, logo essa mulher sai da minha mente,afinal ela é só uma humana” — disse Sesshoumaru para si mesmo, “talvez se eu pegar youkais, eu consiga esquecê-la, acho que farei isso” — falou isso dando de ombro como se não fosse nada demais. Como ele era youkai, não precisou dormir, apenas fechou os olhos enquanto descansava na sua cama.

    A semana passou rápido e chegou o dia em que Rin teria que comparecer na empresa cuja qual marcou a entrevista de emprego. Ela acordou cedo e banhou-se e se secou em seguida, saindo do banheiro indo direto procurar uma blusa social branca de manga longa para compor o seu look; depois procurou por uma saia não muito comprida, mas também não tão curta na cor preta e nos pés sua mule de salto quadrado na cor preta. A maquiagem que ela fez foi leve, marcou bem os seus olhos achocolatados com lápis preto, colocou um pouco de base e blush e um batom na cor vermelha nos lábios; orou para que tudo desse certo antes de sair de casa e chamou um uber para ir até o local da entrevista de emprego. Chegou um pouco cedo no prédio de advocacia para entrevista e por sorte ao lado deste tinha uma cafeteria, entrou e esperou a sua vez na fila que depois de duas pessoas à sua frente, chegou a sua vez.

    — Um chocolate quente com um pouco de canela, por favor — disse ela para a atendente.

    — Ok, só esperar no balcão ao seu lado — falou ela e começou a atender outro cliente.

    Rin pegou seu chocolate quente e saiu da cafeteria entrando no prédio ao lado, apertou o botão para que viesse o elevador e logo adentrou apertando o botão do oitavo andar. Pouco minutos depois e ela já estava no andar correspondente, passou por um longo corredor e bateu na porta de número oito zero oito, uma ruiva chamada Ayame abriu a porta e a mandou esperar que o chefe já ia chamá-la para a entrevista. O chefe que na verdade era Sesshoumaru estava numa reunião junto com o seu meio-irmão e com o chefe do financeiro chamado Miroku. O telefone da sala dele tocou e era sua secretária informando que a Rin Hinai tinha chegado para a entrevista. Tratou logo de despachar os dois de sua sala para atendê-la, os dois saíram às pressas indo para os seus respectivos departamentos.

    — Pode entrar — disse a ruiva para a morena.

    Assim que Rin entrou na sala e Sesshoumaru a olhou surpreso por ter reconhecido daquele dia do restaurante, que não pode deixar de pronunciar…

    — Você.

    — O que tem eu? — Rin questionou.


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