A different massage

☾Fairy Hands☽

{Sweet different massage}

Sesshoumaru acordou antes mesmo do seu despertador tocar, levantou e seguiu para o banheiro fazer suas necessidades fisiológicas e foi tomar um longo banho gelado e logo após o término deste, se enxugou voltando para o seu quarto para se vestir, pôs uma blusa de manga comprida social branca e estendeu as mangas da camisa até ficar no meio do antebraço, repetindo o processo com o lado esquerdo, depois colocou sua calça preta social e pôs os sapatos pretos armani. Saiu de seu quarto e desceu as escadas indo direto para a cozinha tomar o café, cujo qual já se encontrava sobre a mesa, posta por sua cozinheira Kaede. Tomou o café e saiu da casa indo em direção a garagem entrando na sua ferrari e partindo para a empresa de seu pai, a qual ajudava a comandar.

Não havia tanto trânsito pela manhã, já que o daiyoukai saiu muito cedo de casa. Não demorou muito para chegar na empresa, estacionou o seu carro na garagem do prédio onde apertou o botão para chamar o elevador e este, assim que abriu entrou e apertou o botão do décimo terceiro andar, saindo poucos minutos depois dando de cara com duas secretárias, uma sua e a outra do seu melhor amigo, Kouga. Kagura era a secretária de Sesshoumaru quanto a Yura era a secretária de Kouga, ambas eram youkais perdidamente apaixonadas pelo Sesshoumaru Taisho, só que ele as desprezava. Passou por elas sem dizer absolutamente nada, com o seu rosto indiferente com sua aura fria.

—  Bom dia Sesshoumaru-sama! —  disseram em uníssono, ambas estavam sorridentes e com os olhares brilhando de puro desejo para com um dos donos da empresa.

Elas não obtiveram uma resposta e ele entrou em sua sala para começar a trabalhar, fechando a porta em seguida. Enquanto as duas secretárias ficavam trocando farpas entre si e se gabando de quem pegaria o daiyoukai primeiro. Kouga que já se encontrava na empresa, assistia a briga das duas rindo, conhecia muito bem seu amigo para saber que ele nunca ficaria com elas, a não ser para se satisfazer e deixá-las à míngua depois.

Sesshoumaru mal chegou à empresa e já se encontrava estressado, a dias estava tentando fechar um negócio que seria muito lucrativo para empresa e nada dava certo, o daiyoukai já estava ficando possesso. O homem o qual estava tentando fechar o negócio era Onigumo Naraku, e seu sócio Hakudoushi. Sempre que Sesshoumaru estava prestes a fechar a negociação com esses dois, eles davam para trás e o deixavam na mão e isso já estava irritando o daiyoukai. Kouga já estava sentindo o youki do seu amigo se descontrolar, com isso foi até a sala do seu amigo para lhe dar um conselho.

— Sesshoumaru — disse Kouga entrando na sala, fechando a porta atrás de si.

— Kouga — disse ele friamente.

— Sei que anda estressado com o negócio de Naraku e Hakudoushi, mas tenho um local ideal para você relaxar. Irá sair novinho em folha de lá — disse ele como quem não quer nada.

— O que você sugere, Kouga? — pergunta o daiyoukai curioso sem dar muita importância, mas ainda permanecia frio em seu tom habitual.

— Que você vá fazer uma massagem para esse stress passar, conheço um lugar chamado Sweet Massage, e aí o que me diz? — perguntou Kouga para o amigo que estava sentado em sua frente.

— Me mande o endereço e o número de telefone de lá. Acho que estou precisando — deu-se por vencido Sesshoumaru.

— Aqui está o cartão — entregou Kouga nas mãos dele e saiu da sala, deixando-o a sós.

O que Sesshoumaru não sabia é que as donas do centro de massagem são  humanas que empregavam algumas massagistas mulheres que eram youkais, e ele ainda tinha o seu orgulho. 

☾

No centro do condado de Sakoma, três mulheres comandavam uma casa particular de massagem para youkais. As donas eram Rin Hinai, Kagome Higurashi e Sango Takahashi, e suas massagistas de confiança eram Ayame e Kanna. Lá trabalhavam algumas massagistas que eram humanas também. Humanos e youkais conviviam pacificamente em Sakoma. Alguns youkais ainda tinham preconceito, mas não faziam nada e até frequentavam o local sendo apenas atendidos por massagistas youkais, alguns deles gostavam das massagistas humanas, muitos meio-youkais iam lá. A casa de massagem era muito requisitada e ficava cheia de clientes ricos com muita frequência, a maioria deles daiyoukais e meio-youkais. Tendo que marcar a massagem com muito antecedência. A massagista mais requisitada era Rin, pois todos os clientes a elogiavam e diziam que ela tinha mãos de fadas para fazer massagem, sua agenda era muito cheia. O apelido de Rin era “ fada da massagem ou mãos de fada”. Até daiyoukais que não gostavam de humanos, faziam massagem com ela por sua fama iminente. A casa de massagem de Rin, ficou conhecida mundialmente, tendo pessoas que vinham de vários países do mundo.

Ayame foi almoçar e recebeu uma ligação de Kouga, avisando que o melhor amigo dele iria para lá e pediu para ela marcar a massagem dele com a Rin, pois isso ia fazer o amigo dar uma boa relaxada para tirar o estresse, ela terminou de almoçar primeiro para depois avisar a sua chefe do homem que estava para chegar.

— Rin, Kouga me ligou avisando para você atender o melhor amigo dele que está para chegar — dizia ela.

— Esse melhor amigo dele tem nome? — perguntou Rin curiosa e com um sorriso no rosto.

— Sesshoumaru Taisho — respondeu ela, dando risinho.

Rin já tinha ouvido falar nesse nome, sabia que ele era rico e que tinha preconceito com humanos, por isso ela ia fazer nele a melhor massagem para que ele saísse satisfeito e voltasse sempre que precisasse, ela sabia que ele era um daiyoukai teimoso, frio e um tanto orgulhoso, lia muitas matérias que saia sobre ele nas revistas de fofocas ou quando a namorada de Kouga falava algo sobre ele. Rin não deixava por menos e era mais teimosa que todos aqueles daiyoukais juntos. Por isso que muitos deles a respeitavam. 

Rin preparou a melhor sala de massagem para receber o grande inu daiyoukai, separou as toalhas, cremes e sais de banho para quando terminar a massagem e preparou alguns quitutes de comida de youkai caso ele se sentisse com fome. Em seguida, colocou o seu uniforme sexy de massagem e pediu para Ayame avisá-la assim que ele chegasse.

Quando Sesshoumaru chegou no centro do condado de Sakoma, viu a casa do centro de massagem, a acharia fantástica se não fosse pelo seu olfato aguçado detectar humanos. Mataria Kouga depois por isso, mas antes iria relaxar, foi para isso que ele veio. Saiu do carro e deu a chave para o chofer do estacionamento e se encaminhou para o hall da casa onde foi recebido por Ayame.

— Sesshoumaru — disse Ayame.

Sesshoumaru nada respondeu, só deu um leve aceno de cabeça para ela.

— Venha por aqui, sua massagista a espera na sala — disse ela, fazendo um sinal para que ele a seguisse.

E ele a seguiu até a sala onde Rin estava, o cheiro que ele sentiu vindo daquela sala fez o seu youki se descontrolar e sua fera se agitar como nunca fez antes, teve que parar um pouco para controlar o seu youki e entrar na sala. Ayame soube na hora o que aconteceu, mas nada falou. Faria fofoca para o Kouga depois. Ele entrou na sala e viu que ela ainda estava terminando de organizar as coisas. As salas de massagem eram a prova de som.

— Olá Sesshoumaru, estava à sua espera. Por favor, tire sua roupa atrás do biombo e leve essa toalha com você — disse Rin olhando-o e se perdendo naqueles orbes âmbares dele, oferecendo em seguida a toalha para ele que estava em suas mãos.

Ele nada disse e a encarou sem desviar do olhar dela, aqueles orbes achocolatados mexeram com ele de um jeito bizarro, ele nunca tinha sentido isso antes. Pegou a toalha das mãos dela e um longo arrepio subiu pelas pontas do seu pé até a raiz dos seus cabelos prateados e fez o que ela pediu. Tirou sua roupa e pôs a toalha enrolada na sua cintura saindo detrás do biombo em seguida. Rin ficou sem graça ao vê-lo só de toalha, corou na hora, Sesshoumaru percebeu dando um discreto sorriso de lado.

— Deite-se aqui de barriga para baixo que irei começar a massagem — disse ela com a voz trêmula, mas logo tratou de se recuperar. 

Rin sabia que ele mexia com ela como nenhuma pessoa fez. E isso a atiçava para ser ainda mais ousada.

Ele fez o que ela pediu, deitou na maca e apenas relaxou,  esperando que ela fizesse o seu trabalho. Rin passou um dos seus cremes na palma das mãos e começou a massagear as suas costas, indo para os ombros, onde se localizava a maior tensão que o daiyoukai sentia. Depois começou a fazer a massagem nos pés, subindo para os membros inferiores e logo subiu mais, indo para a coxa, e fazendo todo o processo do lado direito, percebendo que o “amiguinho” que ficava entre as pernas do daiyoukai, se animando aos poucos. Riu internamente e continuou fazendo a massagem como se nada tivesse acontecido.

Sesshoumaru estava pela primeira vez na sua vida relaxado, realmente a humana era boa no que fazia, boa não, ótima. Nenhuma outra teve o dom de deixá-lo “domado” e relaxado desse jeito, não entendia qual o poder que essa simples humana tinha sobre ele, só sabia que queria as mãos delas sempre sobre si e que essa mera humana não saísse do seu lado, até pensou em contratá-la como sua massagista particular. 

— Peço para que vire de barriga para cima agora, Sesshoumaru-sama — disse ela fazendo a voz mais sexy que conseguiu no momento.

Até a voz dela, mexia sinistramente com ele, e ele adorava isso. Mas não deixava nada transparecer para ninguém. E fez o que ela pediu ficando de barriga para cima, deitado sobre a maca onde fazia a massagem. Ela passou mais um pouco de creme em ambas as mãos e começou a fazer massagem em sua barriga e foi subindo até chegar rente ao seu pescoço massageando todo o seu corpo musculoso e viril, Sesshoumaru que estava de olhos fechados, olhos estes que estavam vermelhos por conta do seu youki estar totalmente descontrolado, sabendo muito bem que era por causa de Rin, a sua fera a escolheu e ele não podia fazer nada quanto a isso.

Sesshoumaru tentava recuperar o fôlego por causa do descontrole do seu youki, ela notou, mas não sabia o porquê já que ainda não havia feito nada demais. Rin mesmo com medo ousou e devagar retirou a toalha da cintura do daiyoukai. O membro dele estava ereto e era grande e grosso, a boca dela salivou. Ele riu internamente.

— O que pensa que está fazendo? — perguntou Sesshoumaru, curiosamente observando atentamente a ousadia da humana, mantendo o seu tom frio.

— Uma coisinha que vai fazer você relaxar ainda mais, Sesshoumaru-sama. Somente aprecie e relaxe — respondeu ela, sorrindo maliciosamente.

Sesshoumaru nada falou, muito menos a impediu, se fosse outra já teria matado naquele exato momento ou teria desprezado. Porém o jeito sexy que ela falou o seu nome, fez ele se retesar, por mais que a ficha dele caísse a todo momento que estava completamente à mercê dela naquela maca de massagem,ele estava aproveitando a todo momento. Então deixou-se ser guiado e relaxado por aquelas habilidosas e pequenas mãos humanas. 

Rin mesmo inexperiente, passou um dos cremes exóticos em ambas as mãos e começou a acariciar as bolas e depois a mão dela foi para o membro ereto dele onde ela começou um movimento lento de vai e vem, subindo e descendo, indo devagar e às vezes rápido enquanto isso Sesshoumaru arfava com os toques dela, mas o que mais lhe surpreendeu foi que ela parou os movimentos com as mãos e colocou o seu membro ereto na boca e foi descendo todo ele até onde a boca dela alcançava e o que não conseguiu, pôs as mãos para ajudá-la no processo. Fez um ritmo lento que ia devagar com a boca e as vezes rápido deixando-o maluco e gemendo, por mais que se esforçasse para não fazê-lo. Mas aquela mulher estava levando-o à beira da loucura e os gemidos escapavam com uma facilidade, ele fez um rabo de cavalo nos seus longos cabelos castanhos segurando-o com as mãos ditando o ritmo enquanto estocava com tudo na boca dela, até que ele gozou e se tremeu todinho enquanto ela tomou tudo, esperando ele se recuperar do que havia feito.

— Além de ser boa com as mãos, é boa com a boca também —  disse Sesshoumaru, elogiando-a.

Rin apenas sorriu.

— Faz isso com todos que vem aqui? — perguntou ele intrigado.

— Não, só com você — respondeu ela, sendo sincera.

Sesshoumaru sabia que ela não estava mentindo,pois farejava mentiras a distância. Nunca foi tão bem chupado dessa maneira por ninguém e pela primeira vez quis retribuir, precisava senti-la e provar do seu gosto. Tomada pela surpresa, ele arrancou seu uniforme todo de uma vez e a boca dela fez uma expressão de “O” nos lábios. Colocou ela deitada na maca de massagem e foi beijando-a, descobrindo cada pedacinho daquele corpo que tanto o instigou. O corpo dela respondia a cada toque dado por ele, ela arfava, se arrepiava e se perdia em cada toque, ele sabia onde tocá-la e ela estava aproveitando cada segundo disso. Após beijar a barriga dela, ele chegou onde queria, tirou a calcinha de Rin  e sem ela esperar, abocanhou a sua intimidade e começou a chupa-la levando-a à loucura. Rin estava com a mente nublada de prazer e gemia sem pudor algum, após chupa-la por um tempo, colocou os seus dois dedos e ela gemia e ele ia cada vez mais rápido e quando soube que ela estava perto de gozar, retirou as mãos e pôs a boca levando-a a ter um grande orgasmo, se tremendo toda. 

Ambos estavam suados e ofegantes pelo ato praticado. Tomaram banho juntos na sala de massagem e depois colocaram suas roupas, nenhum dos dois se atreveu a dizer nada muito menos desviavam olhares.

— Volte sempre Sesshoumaru-sama, espero que tenha gostado da massagem — disse ela, com a cara mais descarada possível.

— Voltarei, e espero que você seja a minha massagista novamente — disse ele, sem nem mesmo acreditar que essas palavras saiam de sua boca.

— Com maior prazer — respondeu ela rindo.

Quando ela iria abrir a porta da sala para sair, ele a segurou delicadamente em sua mão puxando-a para si e dando um beijo de lhe arrancar o fôlego. Não deram só um beijo, mas vários de tirar o fôlego. Ainda ficaram por alguns minutos naquela sala se beijando.

Com certeza Sesshoumaru voltaria naquela casa de massagem, voltaria todas as vezes pra ela, porque ele finalmente tinha achado a sua fêmea, ainda não tinha marcado-a, mas faria assim que a visse novamente. Lembraria de agradecer Kouga por ter jogado-a em seus braços. Não perderia essa chance. Ele não voltou à empresa depois daquilo, seguiu direto para sua mansão pensando apenas em Rin.