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espero que gostem da two-shot.
☾ Por uma noite apenas ☽
{Paixão Arrebatadora}
Rin Hanai estava cansada da vida pacata que levava morando com os pais. Ela tinha vinte e cinco anos e trabalhava na empresa da família. O ramo da família Hanai era de floricultura e estava em alta no mercado. Eles fechavam muitos contratos empresariais que lhes rendiam muitos lucros. Era mais um desses dias normais em que Rin estava na loja trabalhando quando a sua melhor amiga Kagome passou lá para vê-la e para contar as fofocas.
— Já soube? — indagou Kagome.
— Do que? — devolveu Rin no mesmo tom.
— Abriram uma nova boate aqui no centro de Tokyo — respondeu ela animada.
— Sério? Quem são os donos, você sabe? — perguntou curiosa.
— Não, não os conheço. Mas pelo que dizem são dois homens ricos e conhecidos por Tokyo inteira.
— Bom para eles — respondeu Rin como não quer nada.
— Vamos a esta boate hoje a noite, amiga? — pergunta Kagome como quem não quer nada.
— Só se for escondido dos nossos pais, né?! — disse a morena com um sorriso de quem iria aprontar todas.
— Claro — respondeu Kagome.
— Mais tarde a gente se fala por mensagem para arquitetar tudo — diz Rin contente.
— Combinado. Agora preciso ir — respondeu Kagome saindo da loja.
Os pais de Rin e os pais de Kagome, eram muito rígidos na criação das meninas, por isso as duas viviam se rebelando. Estavam cansadas de sempre acatar todas as ordem dos pais, queriam viver e ser independentes coisas que os pais não queriam, mesmo sendo as duas maiores de idade. A Kagome tinha vinte e quatro anos e os pais dela eram tão rígidos quanto os de Rin, as duas cresceram juntas e frequentaram o mesmo colégio e a mesma faculdade apesar dos cursos serem diferentes. Os pais são amigos desde os tempos de escola e por isso as duas foram criadas juntas. Kagome e Rin eram mais que melhores amigas, as duas se sentiam como irmãs de almas e de vidas passadas. Enfrentaram muitas coisas juntas ao longo do caminho tanto boas quanto ruins. As duas viam de uma família de classe média e não abaixavam a cabeça para ninguém e muito menos levavam desaforo para casa. As duas quando se juntavam eram impossíveis. As duas tinham pulso firme e eram teimosas. Rin largava do trabalho às dezoito horas. Já a sua amiga ficava em casa sem fazer nada. Assim que chegasse em casa Rin ficou de avisá-la para poderem planejar a saída de mais tarde para a boate. Rin já tinha algumas coisas em mente de como faria para dar a “volta” nos seus pais. Estava animada, não via a hora de ser livre e se divertir como se não existisse o amanhã. Ela se sentia muito presa por seus pais, mas dessa vez nada atrapalharia a sua saída.
☾
Os irmãos Taisho viviam na parte nobre da cidade de Tokyo, eram conhecidos por muitos e donos da maior parte de Tokyo, pois a família Taisho era muito influente e donos de vários ramos empresariais e isso fazia aumentar cada vez mais os lucros das empresas que tinham sobre o seu poder. Um dos membros da família Taisho não gostava muito de exposição, por isso pouco se sabia sobre um deles. O irmão mais novo por outro lado não cansava de sair na mídia, tirando fotos com mulheres diferentes. Sobre a família Taisho o irmão mais velho chamado Sesshoumaru era do primeiro casamento sua mãe era Satori Inu-kimi, o filho mais novo, Inuyasha era do segundo casamento que teve com uma humana de nome Izayoi. Inu no Taishou não era muito feliz com a primeira esposa, só se casou por conveniência e para ter um herdeiro, mas depois se divorciou da Satori para se casar novamente com a mulher de sua vida com o nome de Izayoi.
Foi um escândalo que vazou na imprensa, mas logo depois o escândalo foi apagado e esquecido.
Hoje vai ser um bom dia para os irmãos Taisho, eles vão inaugurar a boate no centro da cidade de Tokyo o que vai lhe render mais lucros. A inauguração da boate vai ser à noite e eles esperam que com a divulgação que está sendo feita sobre o lugar fique completamente lotado de pessoas. Sesshoumaru cursou na faculdade de administração de empresas e o seu irmão Inuyasha cursou Marketing e Produção Cultural. Os irmãos eram solteiros, o que deixava as mulheres loucas por atenção deles. Sesshoumaru era frio e orgulhoso em vários âmbitos da sua vida, já Inuyasha era mais movido pela emoção e a compaixão pelas pessoas e não tinha nenhum tipo de preconceito diferente do irmão. Sesshoumaru tinha vinte e nove anos, enquanto Inuyasha tinha apenas vinte e três. Era meio-dia e a governanta preparava o almoço da família Taisho, a família já estava sentada na mesa esperando o almoço. Após o almoço ser servido e a família toda comer, os irmãos saíram de casa cada um em carros separados para irem à boate resolver tudo o que faltava para ter uma bela inauguração, ambos estavam animados.
Sesshoumaru foi o primeiro a chegar na boate que se chamava Demons of Hell, o nome se deve pela sua natureza de ser um youkai e a do seu irmão um meio youkai. No caso de Sesshoumaru ele era um youkai completo, um daiyoukai de sangue puro. Já que nesta era os youkais e humanos conviviam pacificamente graças ao Inu no Taisho que fez um acordo para beneficiar ambos os lados. Sesshoumaru foi para a parte de cima da boate onde ficava o escritório pegar os documentos restantes para serem lavrados em cartório, ele deu esta tarefa para o seu irmão mais novo executar, enquanto isso ele ficava na parte de administrar a boate e ver os últimos preparativos para inauguração que seria a noite. De muito mau humor, Inuyasha foi executar a tarefa que o irmão mais velho lhe tinha ordenado. Tudo na boate estava preparado para receber tanto youkais quanto humanos.
Inuyasha adentrou no veículo dando partida indo direto para o cartório. Após um trânsito infernal, ele passou pelas portas abertas do cartório e entrou no recinto onde viu uma pequena fila se formar. Após chegar a sua vez, o senhor do cartório lavrou os documentos que seu irmão pediu e voltou para a boate em seguida chegando em tempo recorde, sem atrasos o que fez a felicidade do irmão mais velho. Inuyasha entregou os documentos lavrados para Sesshoumaru que guardou no cofre. Os dois foram embora do estabelecimento sendo que voltariam à noite para inauguração, já tinham deixado tudo pronto na boate. Eles contrataram um barman chamado Miroku para ficar no bar da boate e contrataram umas garçonetes e umas dançarinas.
☾
Eram seis horas da tarde e Rin estava fechando o caixa da floricultura deixando tudo preparado para o dia seguinte. Falou com os seus pais e saiu da loja caminhando para casa que era apenas duas quadras dali. Já tinha o plano perfeito em sua mente para encontrar a Kagome logo mais. Como seu quarto era no segundo andar, ela iria amarrar vários lençóis até chegar no chão do prédio de onde morava; iria deixar a porta do quarto trancada e se precavendo ainda mais iria botar travesseiros na cama para os pais acharem que ela estava ali dormindo, levaria a chave da casa e do seu quarto para ter como entrar quando voltasse da boate já que não poderia subir pelos lençóis novamente. Kagome era a única que dirigia, Rin ainda não tinha tirado a carteira de motorista, tiraria em breve. Ela chegou em casa indo direto para o banho, depois foi para a cozinha fazer o jantar para ela e seus pais. Kagome avisou a Rin que a hora marcada para a saída eram as onze horas da noite, ela avisou por mensagem. A noite para duas prometia e muito, mal sabiam elas o que iria acontecer e quem iriam encontrar.
Os pais de Rin chegaram em casa e já sentiram o cheiro do jantar assim que pisaram no apartamento, foram direto tomar um bom e belo banho demorado para assim se juntar a sua amada filha para enfim jantarem juntos. Passado alguns minutos a família Hinai se encontrava jantando na pequena sala de jantar do apartamento. Já na casa de Kagome a mãe dela fazia o jantar, a filha se encontrava em seu quarto colocando tudo em ordem para a fuga de mais tarde. Desceu antes que dessem por sua falta para jantar com o restante da família. Na casa de Rin o pai estava vendo televisão na sala enquanto ela e a mãe estavam lavando a louça do jantar na cozinha, depois guardaram toda a louça nos armários.
— Mãe, já que terminamos aqui irei me retirar e subir para o meu quarto — disse ela dando um abraço nela.
— Tudo bem, pode ir minha filha. Estarei na sala com o seu pai — respondeu ela devolvendo o abraço apertado.
Rin saiu da cozinha passando pela sala e indo em direção das escadas subindo em direção ao seu quarto onde trancou a porta e tomou outro banho para se arrumar para a boate. Saiu do banheiro com o seu roupão rosa pastel e voltou para o quarto sentando em frente a penteadeira de maquiagem, colocou rímel nos olhos e um batom vermelho nos seus lábios carnudos e um blush no rosto para parecer o mais natural possível; foi até o guarda roupa abrindo e olhando para as roupas que tinha dentro do armário até que avistou o vestido perfeito, ele era vermelho com uma fenda na coxa que deixava amostra e os sapatos escolheu um preto de salto quadrado e colocou brincos na orelha e tratou de passar um perfume de rosas e pegou uma bolsa preta onde pôs suas chaves de casa e do quarto finalizando assim sua arrumação. Agora era só esperar a Kagome passar em sua casa para buscá-la. Rin pegou seu celular mandando uma mensagem para sua melhor amiga.
Kagome e os seus familiares jantaram e depois ela foi ajudar a sua mãe com a louça, recebeu uma mensagem de Rin dizendo que já estava pronta. Tratou logo de arrumar toda louça da cozinha o mais rápido possível para poder se arrumar e buscar a sua amiga. Subiu correndo as escadas indo em direção ao seu quarto com a toalha em mãos indo direto para o banheiro tomando um bom e longo banho de banheira. Saiu dela antes que ficasse toda enrrugada se secando em seguida. Kagome foi até o guarda roupa se vestir e avistou um lindo vestido preto de alcinha que batia exatamente nos joelhos e o vestiu, depois foi passar uma maquiagem em seu rosto para melhorar um pouco a aparência já que estava com olheiras fora isso a Kagome se achava perfeita. Trancou a porta do quarto sem antes pegar uma cópia da chave da porta a frente de sua casa e a do seu quarto colocando na bolsa preta e pegando o lençol que fez como se fosse uma “corda” jogando pela janela saindo logo em seguida para o carro dando partida para casa de Rin.
Kagome ao chegar na casa de Rin mandou uma mensagem pedindo para ela descer e recebeu um “Ok” como resposta. Rin jogou o lençol para fora da janela e desceu por ele até chegar no chão mesmo morrendo de medo de altura. Avistou o carro da amiga entrando pela porta do passageiro sentando e colocando o cinto enquanto a amiga dava a partida rumo à boate dos Taishou. Não demoraram muito a chegar já que a noite quase não tem trânsito devido ao horário tardio. Estacionaram o carro num estacionamento vinte e quatro horas e foram andando para a fila da boate que estava lotada.
Os irmãos Taishou já se encontravam no lado de dentro da boate junto com o barman Miroku. Assim que os seguranças abriram a porta e as pessoas começaram a entrar na boate se amontoando logo no bar para pedir bebidas. Quando Kagome e Rin adentraram na boate, os olhares dos irmãos Taishou recaiam sobre elas que se sentiam levemente observadas, as duas procuraram os donos dos olhares que atentamente eram redirecionados para elas. Quando Rin pôs os olhos no platinado de um metro e noventa o corpo dela se arrepiou, algo chamava a sua atenção para aquele homem dono dos olhos âmbares que lembravam muito o sol da manhã. Ela achava que o conhecia de outras vidas e nenhum dos dois se atreveu a desviar o olhar. Já Kagome não conseguia desviar o olhar de Inuyasha o que mais chamou atenção foi as suas orelhas pontudas, pensava se as orelhas dele eram verdadeiras ou não decidiu ir andando até ele averiguar por si mesma. Rin fez a mesma coisa, andou até Sesshoumaru sem desviar dos intensos olhares que davam, não precisavam de palavras.
— Senhoritas — falaram os dois em uníssono.
— Boa noite — responderam as duas juntas.
Sesshoumaru estendeu a sua mão para Rin que prontamente correspondeu ao gesto pegando na mão do prateado causando arrepios em ambos, o mesmo aconteceu com Inuyasha e Kagome ao darem as mãos. Os dois a levaram para onde o barman estava.
— O que as senhoritas bebem? — perguntou Sesshoumaru.
— Eu quero um drink de morango com vodka — respondeu Rin.
— E eu vou querer um caipirinha de limão — respondeu Kagome.
— Miroku façam os drinks que elas pedirem, nós iremos querer dois copos de Whiskey duplo — falou Inuyasha.
Miroku fez os drinks e entregou para as duas mulheres e depois fez os drinks dos dois prateados e os entregou. Todos os quatro estavam bebendo e se divertindo, Rin às vezes arriscava a dar passos de dança arrancando suspiros de Sesshoumaru enquanto isso Inuyasha estava dançando com Kagome agarradinhos.
Sesshoumaru não dançava, ficava de olho em Rin que estava se divertindo dançando sozinha. Após beber o seu Whiskey, ele foi até ela segurando-a pela cintura e instantaneamente Rin pôs os braços no pescoço do prateado ambos se arrepiaram com o contato. Sesshoumaru não era dado a festas muito menos lugares cheios, não aguentando ficar ali falou suavemente no ouvido de Rin somente para ela escutar:
— Vamos sair daqui?
— Vamos. — respondeu ela.
Então os dois saíram da boate entrando no carro de luxo do prateado que dirigia em direção ao seu apartamento que não ficava longe dali. Entrou pela garagem do prédio apertando o botão da chave que fechava automaticamente o seu carro e se encaminhou com Rin para o elevador apertando o botão que levava a sua cobertura. Andavam pelo corredor até chegar numa porta onde o prateado abriu dando passagem para ela entrar, logo depois fechou a porta atrás de si. Enquanto isso na boate Inuyasha dançava mais uma música com Kagome que estava perdidamente apaixonada e encantada por ele, decidiram sair dali. Kagome preferiu que fossem no carro dela com o prateado dirigindo, fez isso pensando que teria que voltar para casa depois. Inuyasha a levou até a casa onde morava com os pais, foram direto para o quarto do prateado, todos os quartos eram a prova de som para manterem sua privacidade, isso ele explicou para ela e contou que era um meio youkai e ela não teve medo se entregou completamente para ele. Já com Rin e Sesshoumaru os dois estavam na varanda da cobertura do prateado apreciando a maravilhosa vista da cidade, Sesshoumaru ofereceu um vinho para Rin que aceitou bebericando em seguida.
— Parece que te conheço a mais tempo que posso imaginar, isso porque nos conhecemos hoje — disse ela deixando a taça vazia em cima da mesa.
— Concordo com você, Rin — foi só o que o prateado respondeu.
— Você é dono da boate, não é? — perguntou curiosa.
— Sim, o meu irmão também — respondeu ele.
Sesshoumaru não aguentando mais a atração que sentia por ela, já que o cheiro dela lhe agradava tanto foi se aproximando dela devagar pegando-a de surpresa ao passar os seus braços musculosos ao redor da cintura dela virando-a de frente para si sem parar de olhar nos olhos dela e finalmente fez o que queria fazer, beijou os lábios carnudos da morena. O beijo foi se aprofundando mais e mais se tornando mais urgente a cada minuto que passava, Rin não sabia ao certo quando saíram da varanda indo direto para cama do prateado. As coisas cada vez mais esquentando entre eles, eles já estavam nus. Sesshoumaru estava por cima dela beijando-a hora nos lábios, hora no pescoço ou abocanhando os seus seios tirando gemidos dela que instigava mais o prateado a continuar, desceu seus beijos até a sua intimidade arrancando gemidos mais altos da morena que se desfazia na boca do prateado que bebeu tudo não deixando sobrar nada. Ele estava se preparando para entrar em Rin quando a olhou como se pedisse permissão e a morena assentiu, ele foi entrando na intimidade dela que era apertada arrancando um grito de dor dela quando o hímen foi rompido e ele parou de se mexer para ela se acostumar a ele e depois iniciou os movimentos de vai e vem saindo e entrando na intimidade dela até que ambos gozaram juntos. Ela não sabia, mas Sesshoumaru também era virgem.
Na manhã seguinte, ela acordou antes do prateado e mandou uma mensagem para Kagome mandando a sua localização para ir buscá-la, se arrumou deixando um bilhete para ele. Foi saindo de fininho da casa do prateado se encaminhando para o elevador e em poucos minutos estava no hall do prédio vendo o carro da Kagome do lado de fora. Saiu do prédio entrando no carro, ela levou Rin para casa e depois foi para a sua. As duas não tiveram problemas para entrar, já que todos os seus familiares estavam dormindo. Foram para o quarto onde sonharam com os seus prateados.