|
Tempo estimado de leitura: 3 horas
16 |
Oi! Primeiro agradeço os comentários, os favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada.
Esse capítulo contém Lemon. Se não gosta, por favor, não leia. Se ler, espero que aproveite. Bjs
Depois da conversa, ambos os casais decidiram sair da sala. Sirius e Remus se abraçavam pelos quadris, enquanto James e Severus entrelaçavam suas mãos, um contraste exótico da cor pálida com a cor chocolate.
Severus se sentia um pouco desconfortável com o momento íntimo que tinha presenciado. James, no entanto, que já estava mais habituado e já se tinha esquecido.
– Eu e Sirius vamos até nosso Salão Comunal buscar nossos materiais e vamos para a biblioteca fazer a redação de Transfiguração. – Comentou Remus, que queria que Snape se sentisse o mais cômodo na presença dos Marotos, e seu namorado o olhou, chocado – Vocês querem nos acompanhar?
– Eu gostaria. – Respondeu Severus, de imediato, não se apercebendo da expressão admirada de James – Vou só buscar meus materiais e já nos encontramos.
– Tá bom. – Respondeu Lupin, e se afastaram, com Sirius tentando persuadir seu namorado de realizarem atividades mais prazerosas, mas sem sucesso.
– Mas, Severus… – Começou James, caminhando ao lado do Slytherin – Eu gostaria de passar um dia inteiro só com você, namorando.
– Teremos tempo amanhã. – Repreendeu Snape, olhando um pouco aborrecido para ele – Hoje tenho de finalizar a redação e já poderei aproveitar minhas férias.
– Você tem estudado durante todo esse tempo? – Perguntou o Gryffindor, chocado. Ele nunca tinha passado suas férias no meio de livros, só pensava em se divertir, e lhe custava imenso perceber como alguém o conseguia fazer.
– Sim. – Respondeu Severus, falando com naturalidade, ignorando o olhar horrorizado de seu namorado. Desciam as escadas a passos apressados e passaram por alguns colegas, que olharam para eles com espanto, não entendendo porque um Slytherin e um Gryffindor estavam juntos. Snape se apercebeu dos olhares confusos e, quando virou uma esquina, olhou em redor. Vendo que estavam sozinhos, se virou para seu namorado:
– Está todo o mundo olhando para a gente. – Comentou, pensativo. – Você não pode vir comigo.
James sorriu, comprometido, antes de responder:
– Posso, sim. – Tirou de dentro do bolso do uniforme a capa da invisibilidade. Estendeu a à sua frente, mostrando ao admirado Slytherin. Severus hesitou, ele já tinha visto muitas vezes, pois James adorava se gabar dela a seus amigos, mas nunca tinha tocado em uma e desejava imenso.
– Posso tocá-la? – Perguntou, sua voz rouca de excitação, e estendeu os braços – Por favor.
James lhe entregou a capa e Severus tocou nela. Era um pano brilhante e prateado. Tinha uma textura estranha, parecia tecida com fios de água. Se sentiu poderoso, imaginando que poderia andar pelos corredores do castelo sem ninguém o importunando, mas logo se repreendeu. Entregou-a, não querendo ser tentado a andar invisível, e comentou:
– É muito antiga.
– Está em minha família há muitas gerações. – Falou Potter, orgulho impregnado em sua voz. Vestiu a capa da invisibilidade e caminharam em direção ao Salão Comunal de Slytherin. Mais colegas passaram pelo Slytherin, mas ninguém olhou para ele. E James percebeu que Severus era invisível aos olhos de toda a escola e sentiu um aperto em seu coração. Desceram as Grandes Escadarias do castelo e entraram no corredor das masmorras. Tochas pregadas na parede criavam fogo, produzindo formas fantasmagóricas nas paredes. Escutou o queixume de James:
– Que frio… – Caminharam apressadamente, querendo sair o mais rapidamente possível daquele frio gelado e pararam em frente ao retrato.
– É melhor você ficar encostado nessa parede. – Falou Severus, um pouco receoso e James o observou, percebendo que ele sabia que estava quebrando uma regra da escola. Nunca se deveria levar colegas de outras casas para os Salões Comunais. – Não quero que seja apanhado.
– Tá bom. – Respondeu ele, vendo seu namorado sussurrar a senha e a porta se abrir. Não querendo ficar sozinho nos corredores gelados, entrou sorrateiramente antes que a porta se fechasse. Soltou um suspiro de alívio ao ver-se dentro do Salão Comunal das serpentes, nunca pensando que alguma vez se sentiria assim.
Entrou para dentro de uma longa sala luxuosa, onde as janelas davam para as profundezas do lago de Hogwarts, permitindo escutar a água batendo contra elas. Arregalou os olhos, espantado, ao ver a lula gigante nadando calmamente pelas águas escuras, com seus enormes tentáculos se agitando suavemente em seu redor.
O Salão Comunal estava com alguns alunos sentados em cadeiras, rodeados de livros, acabando os trabalhos. Outros jogavam Snap Explosivo, resmungando entre eles quando o colega vencia. A lareira estava acesa, o fogo crepitando, seu calor aquecendo as frias paredes. Viu Severus entrando por uma porta e, com receio de se perder, correu atrás dele. Entrou em um corredor com várias portas de mogno e percebeu que a ultima estava aberta, luz saindo de seu interior.
Caminhou apressado, mas tentando não fazer barulho. Olhou atentamente para as outras portas, para ver se elas se abriram e se saia algum colega. Parou na porta, observando seu namorado de costas para ele, observando uns livros que tinha na mão. Entrou e fechou a porta silenciosamente. Severus continuava observando os livros, absorto. Avançou calmamente e o abraçou pelos quadris, o puxando para si. Snape sufocou um grito, estremecendo em seus braços. Vendo que ele estava pegando na varinha, sussurrou em seu ouvido:
– Sou eu… - Severus se desvencilhou do agarre e deu um tapa em seu ombro. James viu sua respiração descompassada e seu rosto estava branco como o de um fantasma.
– Me desculpe… – Falou, verdadeiramente arrependido ao ver o estado de seu namorado – Não queria assustar você.
– Você não deveria estar aqui! - Repreendeu Severus, furioso – E se alguém tocasse em você? Já pensou no pânico que seria?
– Não aconteceu nada. – Disse James, tentando acalmar seu companheiro, mas sem sucesso. Os olhos de Severus brilhavam de raiva em sua direção e se recordou dos olhares que ele lhe dirigia quando tinha sido alvo de uma brincadeira dos Marotos. Olhou tristemente para ele e, baixando o olhar, pediu:
– Me desculpe. – Severus bufou em resposta, acariciando seus cabelos com uma mão, tentando se acalmar. Deveria ter pensado que Potter teria uma atitude dessas. Não querendo falar nada que se pudesse arrepender mais tarde, pousou os livros em cima do criado mudo e se abaixou em direção à mochila, continuando sua procura. O Maroto observou o traseiro redondo de seu namorado e engoliu em seco, sentindo uma ereção se formando. Olhou em volta e percebeu que as restantes camas estavam muito arrumadas e os criados mudos vazios.
– Você está sozinho? – Perguntou, curioso.
– Sim. – Respondeu Severus, não desviando o olhar – Todos foram passar as férias de Natal em casa.
– Porque você não foi? – Continuou com as perguntas, querendo saber mais sobre a vida de seu namorado. Percebeu a tensão de seu corpo ao proferir as palavras. Severus se ergueu, enquanto organizava sua mochila, respondeu:
– Não gosto de estar em casa. – James percebeu que algo não estava bem nas relações familiares do Slytherin, mas decidiu não insistir. Severus poderia ficar muito chateado com ele. Mas iria perguntar, mais tarde. Observando a tensão no corpo de seu namorado, pensou em uma forma de o acalmar e uma ideia lhe surgiu. Se colocou por detrás dele e o agarrou pelos quadris, roçando sua ereção no traseiro redondo. Severus estremeceu ao sentir as mãos do Gryffindor passeando por seu corpo e resmungou, virando o rosto:
– James, pare com isso.
– Mas, porquê? – Ronronou ele, se roçando contra ele e escutando um gemido estrangulado em resposta. – Não é bom?
Severus queria repreende-lo, mas não conseguia falar. Os toques de James o acalmavam, seus pensamentos se dissolvendo como fumaça. Soltou um gemido rouco, sentindo a respiração de seu namorado contra seu pescoço, os lábios carnudos beijando sua extensão. Estremeceu ao sentir as mãos dele em seu corpo, o erguendo:
– James… – Se sentiu sendo virado e observou o rosto ruborizado de seu namorado, os olhos cor de avelã o olhando com luxúria. James o puxou para si e o beijou apaixonadamente, sentindo como ele relaxava em seus braços.
Severus acariciou os cabelos rebeldes, sentindo seu membro endurecendo, ficando apertado em suas calças. Um sentimento desconhecido aflorou dentro de seu ser, se sentia amado, desejado. Os lábios de James eram doces e carnudos, dava vontade de mordê-los. Envolveu a cintura de seu namorado com os braços e o puxou para si. Andou uns passos para trás e caiu de costas na cama fofa, sentindo o corpo do Gryffindor o pressionando em cima de si. O beijo se tornou urgente, a excitação de seu namorado acariciava sua coxa. Uma mão desapertou sua gravata com maestria, a atirando para o chão revelando seu pescoço pálido. Gemeu de frustração ao sentir os lábios de seu namorado explorando os seus, um arrepio de prazer percorreu seu corpo excitado. Se lembrou de Black e Lupin e sussurrou no ouvido de seu namorado:
– James, e seus amigos? – O Gryffindor sorriu maliciosamente e respondeu:
– Eles vão ficar bem, não se preocupe. – Atacou seu pescoço, com o objetivo de fazê-lo esquecer desses pormenores. Severus sentia os dentes marcando sua pele, a língua marota brincando com seu pescoço. Soltou um gemido rouco a deslizou as mãos até suas nádegas firmes, pressionando e apertando o corpo dele contra o seu. James rosnou, deixando seu pescoço, e sussurrou:
- Se não quer ser castigado por sua impertinência, pare. – Severus o observou maliciosamente e perguntou, inocentemente:
– E se eu não quiser? – Em resposta, o Gryffindor levantou a varinha e, antes que Snape pudesse esboçar uma reação, lançou um feitiço não verbal, os despindo. Severus sentiu sua pele se arrepiando em contato com o frio e colocou as mãos em frente de seu corpo, se encolhendo. Lágrimas de frustração desciam por seu rosto ruborizado, mordendo os lábios inchados para que não deixasse escapar nenhum som. James o observava chocado, as horríveis cicatrizes que percorriam o corpo do Slytherin, marcas brancas e profundas.
– Quem fez isso com você? – Perguntou, horrorizado. Severus desviou o olhar, fechando os olhos. Suas bochechas estavam mochadas, pequenas gotas deslizando suavemente por sua pele.
– Severus? – Insistiu James, com voz suave, mas tensa, querendo saber o que tinha acontecido com seu namorado, temendo ter sido o culpado de grande parte delas. Observava suas reações, vendo seus cabelos lhe cobrindo parte do rosto.
– Meu pai. – Escutou a voz baixa, sofrida do Slytherin – Foi meu pai…
– Mas, porquê? – Perguntou, se sentindo tentado a tocar cada marca, beijá-las com carinho. Queria fazê-las desaparecer com um passe de mágica, mas sabia que não era assim tão simples. Mesmo que curasse as cicatrizes físicas, as psicológicas ficariam para sempre marcadas em sua vida.
– Porque ele é um maldito trouxa! – Gritou Severus, olhando para ele. Seu rosto estava banhado de lágrimas, seus olhos negros brilhavam com uma intensidade assustadora. Seus cabelos estavam espalhados ao longo dos travesseiros e seu corpo tremia com um misto de receio e frustração. – Um maldito bêbado abusador que me espancava, e à minha mãe por termos magia…
Sua voz fraquejou e tentou empurrar seu namorado. Queria se esconder no banheiro, chorar suas mágoas, tapar seu corpo, mas James o impediu. Tocou em seu rosto, o obrigando a olhá-lo nos olhos.
– Severus… – Começou, com voz serena, mas firme. Ele já desconfiava que a vida familiar do Slytherin não era fácil, mas tinha sido um choque descobrir que ele maltratado em casa só por ser mágico. Olhando para a tensão no corpo de seu namorado, tentou arranjar palavras para que se acalmasse, falando com o coração – Não me interessa se você tem essas marcas em seu corpo. Você é uma pessoa especial, com uma beleza fora do comum. É uma pessoa inteligente, embora reservada. Usa o sarcasmo para se defender, é um duelista brilhante. Um pocionista fora de série, com umas mãos delicadas, ideais para manusear os ingredientes na perfeição. Não gosta de ser incomodado quando está lendo, ou trabalhando. Tem qualidades maravilhosas, muitas que ainda desconheço. Mas sabe que mais. Eu farei de tudo para descobrir uma por uma, descascar cada camada que o envolve, porque eu te amo. Muito. Desde há muito tempo. Não tenho palavras para descrever meus sentimentos por você, só sei que são demasiado intensos para caberem em meu peito. – Severus o observava, os lábios entreabertos, em espanto – E se pensa que vou deixá-lo por esse pequeno…pormenor, se vou repudiá-lo, está muito enganado. Esperei demasiado para ter você em seus braços e não o deixarei por nada desse mundo.
Snape sufocou um soluço, seu corpo tremendo imperceptivalmente. Não conseguia acreditar que James lhe tinha declarado palavras tão belas. Deixou que ele o abraçasse, chorando toda sua dor. Não teve vergonha de demostrar que estava desolado, que precisava de carinho, de ser cuidado com todo o amor. Durante anos desejara alguém que cuidasse dele, que escutasse seus receios, suas dúvidas, e percebeu que tinha encontrado todas essas qualidades em James Potter.
– Eu….eu também te amo. - Revelou, em voz baixa, sentindo os lábios de seu namorado atacando com seus apaixonadamente. O Gryffindor sentia o odor suave a ervas entrando em suas narinas, o inebriando. Seus lábios se tocavam com paixão e luxúria, antes de descer ao longo do pescoço, adorando sentir cada centímetro de pele sob seus lábios. Os gemidos de Severus ressoavam pela habitação, excitado com a língua marota de James, que mordia e acariciava seus mamilos, descendo por seu peito magro. Beijava cada cicatriz, como uma reverência, querendo lhe mostrar que não se importava com seu corpo machucado, que o amava do mesmo jeito. Não via as lágrimas voltando a deslizar pelo rosto de Severus, que estava agradecido pela amostra de amor que ele lhe presenteava.
Seus lábios tocaram na ereção pulsante e colocou-a toda em sua boca, iniciando movimentos de vai e vem sucessivos, desde a glande até à base, arrancando um gemido alto e rouco. Sentiu Severus se remexendo por baixo de si, sussurrando para que não parasse, seus quadris se movendo contra sua boca. Com a varinha, não interrompendo o que estava fazendo, realizou um feitiço não verbal de lubrificação.
Seguindo seus instintos, afastou as nádegas e inseriu um dedo no interior lubrificado, escutando um novo gemido que escapou dos lábios de seu namorado. Snape afastou automaticamente suas pernas, desejando mais contato, entregue àquelas sensações prazerosas. James sentia seu membro doendo pela excitação, seus cabelos rebeldes eram acariciados pelas mãos finas. Fazia movimentos suaves, inserindo um segundo dedo, desejoso por entrar. Sentia seu membro intumescido doendo cada vez mais.
– James...por favor...quero você! - Ouvindo as súplicas do Slytherin e sentindo que não aguentava mais sua excitação, o Gryffindor retirou os dedos, escutando um gemido de protesto. Se colocou em cima dele e impulsionou seu corpo para a frente.
Entrou lentamente dentro de Severus, experimentando a maravilhosa sensação de ter o corpo do Slytherin o apertando deliciosamente. Enquanto o penetrava, percebeu que o corpo de seu namorado estava enrigecendo, e soube que estava com dor. Ficou um pouco surpreso ao perceber que Snape nunca tinha experimentado a arte do amor com mais nenhum garoto e se sentiu orgulhoso em ser o primeiro. Mas logo esse sentimento foi substituido pela insegurança. Não sabia se deveria continuar mas, se parasse, ele sentiria mais dor. Uma ideia lhe surgiu e fechou uma mão no membro do Slytherin, realizando movimentos de vai e vem. Observou o rosto tenso de seu namorado se suavizando aos poucos, gemidos baixos de prazer escapando de seus lábios:
– James... – Sussurrou e o Gryffindor entrou completamente em seu corpo. Esperou um pouco para que ele relaxasse. Suas mãos acariciavam a pele pálida, sentindo os olhos ónix brilhando, o observando com desejo. Beijou seu queixo, de seguida a testa, passando para a ponta de seu nariz e, por fim, os lábios. O toque de Severus era tímido, mas incendiava seu corpo. Queria que a primeira vez de seu namorado fosse inesquecível. As mãos de Snape acariciavam seu corpo, o arrepiando. Os beijos que trocavam eram calmos, sem pressa. Suas bocasse movimentando, suas línguas se roçavam com carinho.
Severus, se sentindo mais relaxado, impulsionou seus quadris para a frente, escutando o gemido abafado de seu namorado contra sua boca. Queria senti-lo mais fundo dentro de si, desejava que Potter o levasse à loucura. James, percebendo que Severus estava pronto, começou a se mover lentamente, o sentindo cada vez mais excitado. Aos poucos aumentava o ritmo das estocadas, vendo como o Slytherin já estava completamente entregue, arqueando suas costas e atirando a cabeça para trás, se movimentando com ele. O Gryffindor nunca sentira nada parecido com outra pessoa, sempre que tivera alguém em seus braços e só se importara com seu prazer, mas ninguém lhe dava tanto como Severus. E estava pensando em si, estava mais preocupado com as sensações do Slytherin.
– James... – Escutou sua voz rouca. Severus sentiu uma onda de calor avassaladora percorrendo seu baixo ventre, e ele aumentou o ritmo das estocadas, entrando e saindo violentamente, até senti-lo arqueando seu corpo, soltando um grito rouco e libertando sua essência. Sentindo o corpo dele relaxando, as unhas de Severus deslizando por sua pele, estocou mais algumas vezes e ejaculou em seu interior com um grunhido. Respirou fundo algumas vezes, descontraindo aos poucos e saiu suavemente de seu interior, escutando um resmungo. Se deitou ao lado de seu namorado e o puxou para si. Snape deitou a cabeça no peito do Gryffindor, se sentindo cansado, e escutou os batimentos imprecisos. Sentiu um beijo em seus cabelos e a voz rouca de James:
– Eu te amo, Severus. – Se remexeu, ficando mais confortável, e respirou fundo. Respondeu, antes de adormecer profundamente em seus braços:
–Eu também te amo, James...
Continua...