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Depois de alguns minutos o taxi chegou à casa de Goku. Chichi desceu e Goku fez o mesmo logo em seguida.
- Vegeta, peça a Bulma pra mandar umas roupas para mim, e avise aos meus tios que eu estou aqui. - ela gesticulou pela janela da porta do taxi.
- Humpf. - foi à resposta dele, vendo o taxi andar.
Eles adentraram a casa só os dois. Goku caminhou à frente olhando tudo. A casa estava triste e silenciosa.
Goku se sentou no sofá olhando o chão. Chichi sentou-se ao lado dele.
- Goku, eu sei que não é fácil, mais você vai superar tudo isso, você vai ver.
Ele a abraçou e chorou como uma criança nos braços dela.
- Goku... Ela acariciava seus cabelos negros e espetados.
Já em casa, Vegeta encontra com Bulma na escada.
- Você demorou lá no enterro.
- Kakaroto estava com crise de frescura.- ele estava imponente.
- E a Chichi não veio?
- Vai passar a noite na casa de Kakaroto, o verme não queria ficar lá sozinho. Ela pediu para mandar umas coisas para ela.
- Tudo bem, eu mando. - ele o acompanhou, subindo as escadas.
Bulma foi para o quarto de Chichi, e Vegeta para o quarto deles.
Bulma arrumou uma pequena maleta e mandou seu chover levar a Chichi, depois foi para seu quarto.
Ela encontrou Vegeta pensativo, deitado na cama.
- O que foi Vegge? - ela se deita ao seu lado.
- Nada que te importa. - ele manteve-se imponente.
- Vegge, eu já te conheço, pode começar a falar.
- Kakaroto pode ter uma recaída, com a morte do velho... - ele pausa.
- Recaída de que?
- Depressão Bulma, medos, tudo isso. Kakaroto tinha antes da cafona vir para cá. Também sentirei falta do velho, afinal vivemos muito junto.
- O orgulhoso Vegeta sentirá falta de alguém?! Interessante!
- Não brinque Bulma. - ele permaneceu sério e imponente.
- Você realmente está preocupado com o Goku?
- Sim. - ele respondeu a ela, pois estavam a sós.
Ela o beijou delicadamente e prosseguiu.
- Ele vai ficar bem, a Chichi estará com ele, ela o ama.
Vegeta sorriu de canto e a beijou ardentemente, começou a mover seus braços e ela correspondeu à altura. Logo eles já estavam se amando loucamente.
O chofer levou as roupas para Chichi e entregou a ela na casa de Goku.
- Goku, vamos subir, o chover já chegou com as minhas coisas. - ela o viu deitado no sofá, muito triste.
Chichi caminhou até ele, acariciou seus cabelos e prosseguiu.
- Goku, eu sei o quanto é difícil para você, mas temos que seguir em frente. Agora vamos Goku, você precisa descansar. - ela olhou bem fundo nos olhos dele.
- Está bem Chi... - ele se levantou meio automático e começou a caminhar até seu quarto, sendo seguido por Chichi.
Ele pegou uma toalha, meio inerte, e adentrou o banheiro. Depois de alguns minutos voltou apenas com um calção. Chichi arrumava suas coisas para tomar um banho também; logo que ele saiu, ela adentrou o banheiro. Alguns minutos depois ela saiu vestida com seu baby doll.
- Goku, quer comer alguma coisa? Eu preparo para você. - Ela o olha, deitado e com o olhar perdido.
- Estou sem fome. - foi à única resposta que ele conseguiu dar.
- Goku, olha para mim... - ela sentou-se ao seu lado e ele a olhou. - Anime-se, vamos! Eu sei que não é fácil, também vi meus pais mortos, mas eles não iam ficar feliz se eu ficasse triste pelos cantos... o mesmo vale para seu avô, ele não ia ficar feliz se te visse assim. - ela acariciava seus cabelos negros, e deu um leve sorriso a ele.
- Chi... Obrigada por ficar aqui comigo hoje... - ele agradeceu, meio automático e ingênuo.
- Bobo, não precisa agradecer, agora eu sou sua namorada. - ela deu um beijo nele, tentando amenizar a dor. Goku correspondeu meio inerte; eles foram aprofundando cada vez mais e sem perceber, Goku já estava amando-a, ali mesmo em seu quarto, até eles chegarem ao clímax e adormecerem.
Na manhã seguinte na casa dos Briefs.
- Vegge, eu vou fazer o pré-natal hoje, gostaria de ir comigo? - perguntou Bulma, comendo jabuticaba com creme de leite.
- Que seja. - ele tomava café.
- Bom dia Vegeta, bom dia Bulma.
- Oi pai. - ela o cumprimentou.
- Humpf. - ele já estava mal-humorado.
Bulma sorriu levemente, e se levantou para se arrumar.
- Vegetazinho, vão ver o sexo do bebe?
- Não é da sua conta. - ele saiu nervoso para a sala e pegou o telefone.
- Casa dos Sons! - exclamou Sandra, ao atender ao telefone.
- Chame o Kakaroto.
- Bom dia a você também Vegeta, mas o Goku ainda não se levantou.
- Grsss... maldito. Eu ligo mais tarde, até mais. - ele desliga o telefone, sem ao menos esperar resposta.
- Esse Vegeta... pode ser mal-humorado, mas sempre se preocupa, apesar de fingir muito bem que não. - Sandra sorri sozinha.
- Vegeta, vamos. - disse Bulma, já descendo as escadas.
- Hump... que seja. - ele a acompanhou até o carro com o chofer que ia dirigir.
No quarto de Goku, Chichi acorda lentamente o e olha ainda dormindo. Ela o acaricia lentamente, se levanta bem devagar para não acordá-lo, se veste e desce as escadas.
- Bom dia Sandra. - Chichi já chega à cozinha.
- Oi Chichi, dormiu aqui?
- Sim, Goku não quis ficar sozinho. - ela sorriu levemente.
- Venha tomar café. - falou Sandra, a vendo sentar-se.
- Eu quero sim, dormi sem comer nada. - ela a olhou.
- Goku deve estar arrasado.
- Sim... muito. Sandra aproveite e prepare uma bandeja com café da manhã para ele.
- Sim, claro.
Já no hospital, Bulma entra na sala de ultrason junto com Vegeta, e o médico passa o gel e começa a passar o aparelho no ventre dela.
Vegeta apenas olhava a tela com seu jeito imponente e mal-humorado.
- Aqui e o coraçãozinho batendo. - mostrava o médico a eles.
Bulma olhava muito emocionada, e Vegeta não demonstrava nada.
- Aqui é seu bebê. - o médico mostrava a forma do bebê e prosseguiu. ? Olha só... é um rapazinho... - o médico sorriu.
Vegeta sorriu de canto, imperceptível. Depois de alguns minutos eles saíram da sala e entraram no carro.
- Então Vegge, já podemos escolher um nome para ele.
- Eu deixo isso com você, mulher. - ele colocou a mão imperceptivelmente em seu ventre, levemente avantajado.
- O que acha de Trunks?
- Que seja. - ele sorriu a ela de lado, sem o chofer perceber.
Na casa de Goku, Chichi já subia com a bandeja para o quarto. Ela adentra o mesmo e deixa a bandeja em cima do criado mudo.
- Goku... - ela diz, sentada ao lado dele e acariciando para acordá-lo.
Ele se virou na cama, e continuou dormindo.
- Goku! - ela o chamou novamente, e deu um beijo em seu rosto.
- Hum...! - ele abriu os olhos lentamente, e logo em seguida a olhou.
- Bom dia, meu lindo! Como você está?
- Bom dia Chi. O que aconteceu?
- De novo Goku, esse crise de amnésia? - perguntou ela, o olhando.
- Eu não me lembro muito de ontem Chi, me desculpe. - ele se olhou. - O que?! Nós... Bem...
- Sim, Goku. Foi maravilhoso. - ela sorriu de leve a ele.
- Mais eu não me lembro muito, Chi, me desculpe... além do mais, a falta do meu avô... - nesse momento, ele parou e abaixou a cabeça.
- Não fique assim Goku... vamos, coma alguma coisa. - ela pega a bandeja e põem sobre o colo dele.
- Eu não estou com fome Chi.
- Eu não estou reconhecendo você Goku. Você adora comida, sempre tem fome de sobra... - ela acaricia o rosto dele.
- Eu não quero Chichi. - ele retira a mão dela e desvia, o olhar meio perdido.
- Mais você tem que comer, se não vai ficar doente, e se você ficar doente eu vou ficar triste.
- Está bem, eu como. - ele sorriu de leve e começou a comer.
- Goku!
- Oi Chi. - ele comia lentamente e triste.
- Sei que é tudo muito recente Goku, mas eu estou com você.
- Obrigada Chi. - ele terminou de comer e prosseguiu. ? Chi, eu vou me trocar, pode chamar a Sandra aqui um minuto?
- Claro Goku. - ela o beijou e depois desceu as escadas.
Passou alguns minutos e ela voltou com a Sandra.
- Bom dia Goku.
- Bom dia Sandra.
- Goku, eu irei na minha casa, mais tarde eu volto.
- Está bem Chi. - ele olha triste pra ela e a vê beijar seu rosto.
- Até mais tarde a vocês.
- Até. - disseram uníssonos.
- Goku, não fica com essa carinha triste, seu avô não ia ficar feliz.
- Eu sei Sandra, mas ele me faz muita falta.
- Eu sei Goku, e como eu sei...! - ela o olhou. - Mas o que queria falar comigo?
- Sandra, me ajude com tudo... eu sou menor e não posso resolver nada sozinho, além do mais, nem sei com quem vai ficar a minha guarda até eu ter dezoito anos. - ele mantinha a tristeza.
- Te ajudarei no que for preciso filho.
- Obrigada Sandra. - nesse momento a campainha tocou.
- Vou atender.
- Eu vou descer com você Sandra. - Goku desceu junto com ela e logo em seguida foi nadar, enquanto Sandra abriu a porta.
- Olá bela jovem. - babava o velhinho.
- Quem é o senhor?
- Muito prazer, mestre Kame ao seu dispor. - ele babava ao vê-la. - Como você é bonita! - ele passou a mão no quadril de Sandra.
- Em que posso ajudar senhor Kame?! - ela o olhou, brava.
- É aqui que mora o Goku?
- Sim.
- Ele está? - ele perguntou, ainda babando.
- Sim, nadando. Pode ir até lá. - ela o observou caminhando. ?Esse velho tem maior cara de safado?. - ela pensou, voltando a cozinha.
- Oi Goku. - o velhinho o olhou na piscina.
- Mestre Kame! - ele saiu da piscina na mesma hora. - Quanto tempo não via o senhor!
- Pois é, mais fiquei sabendo do seu avô, só não deu tempo de chegar para o velório. Meus sentimentos meu rapaz.
- Obrigado mestre. - ele ficou triste novamente.
- Vamos rapaz, seu avô viveu muito, ele te amava, não fique triste; de agora em diante morarei aqui com você, então não faça essa cara mais.
- O que? - ele perguntou surpreso.
- Sim... seu avô foi até a minha casa com um advogado e passou a sua tutela para mim, e deixou eu montar a minha academia de luta junto com a de natação.
- Mestre, o senhor não podia ser melhor pessoa. - ele sorriu. - Ah, pode vir quando quiser! - Goku se animou um pouco.
- Só estou terminando de organizar umas coisas, e logo estarei aqui morando com você, mas até lá vai ter que ficar sozinho à noite, ainda vou demorar uns três dias para ajeitar tudo.
- Ah, claro. - ele ficou triste novamente.
- Nos vemos em breve meu rapaz.
- Claro mestre. - ele se despediu e viu seu mestre sair.
?A vovô... que falta o senhor faz...! Mas será bem animado com o mestre aqui". - pensou Goku, se jogando na piscina e mais animado um pouquinho.
Continua...